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AVALIAÇÃO BIMESTRAL

ENSINO FUNDAMENTAL
COMPONENTE CURRICULAR: PROFESSOR/A:
LITERATURA Lucas Sampaio
Ano
ALUNO/A: Nº

Atenção: DATA:
# q u erm u d a rv em p ra cá 1- Leia atentamente as questõ es; 2- As questõ es devem ter respostas apenas com _____/______/2022
caneta azul ou preta;3- Questõ es objetivas rasuradas serã o desconsideradas;4- Nã o NOTA:
será permitido consulta ou comunicaçã o durante a aplicaçã o da prova;5- É vedado
o uso de equipamentos eletrô nicos na sala de aula durante a prova.

TEXTO I: usa-se o travessã o


INFÂNCIA - CARLOS DRUMMOND DE a) para isolar uma opiniã o do eu poético.
ANDRADE b) para destacar uma intençã o do eu poético.
c) para indicar uma fala da mã e.
Meu pai montava a cavalo, ia para o campo.
Minha mã e ficava sentada cosendo. 3. “No meio-dia branco de luz uma voz que
Meu irmã o pequeno dormia. aprendeu”
Eu sozinho menino entre mangueiras      “Lá longe meu pai campeava”
lia a histó ria de Robinson Crusoé,
comprida histó ria que nã o acaba mais. As expressõ es sublinhadas indicam,
respectivamente, circunstâ ncias de
No meio-dia branco de luz uma voz que a) lugar e modo.
aprendeu b) lugar e tempo.
a ninar nos longes da senzala - e nunca se c) tempo e lugar.
esqueceu
chamava para o café. TEXTO II:
Café preto que nem a preta velha E AGORA, JOSÉ? - CARLOS DRUMMOND DE
café gostoso ANDRADE
café bom.
E agora, José?
Minha mã e ficava sentada cosendo A festa acabou,
olhando para mim: A luz apagou,
- Psiu... Nã o acorde o menino. O povo sumiu
Para o berço onde pousou um mosquito. A noite esfriou,
E dava um suspiro... que fundo! E agora, José?
E agora, você?
Lá longe meu pai campeava Você que é sem nome,
no mato sem fim da fazenda. Que zomba dos outros
Você que faz versos
E eu nã o sabia que minha histó ria Que ama, protesta?
era mais bonita que a de Robinson Crusoé.

1. No texto, o eu poético II
a) descreve os lugares em que viveu durante a E agora, José?
infâ ncia. Está sem mulher
b) narra as açõ es costumeiras daqueles com Está sem discurso,
quem viveu durante a infâ ncia. está sem carinho,
c) questiona os laços afetivos firmados durante já nã o pode beber,
a infâ ncia. já nã o pode fumar,
cuspir já nã o pode,
2. Na frase: “─ Psiu... Nã o acorde o menino”, a noite esfriou,
o dia nã o veio,
Transformando a Educaçã o. Inovando com Tradiçã o
o bonde nã o veio, e) “e agora, José?”
o riso nã o veio,
nã o veio a utopia 5. Para o poeta, José só NÃO é:
e tudo acabou a) alguém realizado e atuante
e tudo fugiu b) um solitá rio
e tudo mofou, c) um joã o-ninguém frustrado
e agora, José?
6. “A noite esfriou” é um verso que é repetido.
III Com isso, o poeta deseja:
E agora, José? a) deixar bem claro que José foi
Sua doce palavra, abandonado porque fazia frio.
Seu instante de febre, b) traduzir a ideia de que José sentiu muito
Sua gula e jejum, frio porque anoiteceu.
Sua biblioteca, c) intensificar o sentimento de abandono,
Sua lavra de ouro, tornando-se um sofrimento quase físico.
Seu terno de vidro,
Sua incoerência, 7. Assinale a afirmativa falsa a respeito do
Seu ó dio – e agora? texto:
Com a chave na mã o a) José é alguém bem individualizado e a
Quer abrir a porta, ele o poeta se dirige com afetividade.
Nã o existe porta; b) O ritmo dos sete primeiros versos da 5a.
Quer morrer no mar, estrofe é dançante.
Mas o mar secou; c) O autor retrata uma situaçã o social de
Quer ir para Minas, abandono
Minas nã o há mais.
FABIANA, (arrepelando-se de raiva) – Hum!
IV Eis aí está para que se casou meu filho, e trouxe
José, e agora? a mulher para minha casa. É isto
Se você gritasse, constantemente. Nã o sabe o senhor meu filho
Se você gemesse, que quem casa quer casa… Já nã o posso, nã o
Se você tocasse posso, nã o posso! (Batendo o pé). Um dia
A valsa vienense,
arrebento e entã o veremos!
Se você dormisse
(PENA, M. Quem casa quer
Se você morresse…
Mas você nã o morre, casa.www.dominiopublico.gov.br.Acesso em
Você é duro, José! 7 dez 2012.)
Sozinho no escuro
Qual bicho-do-mato 8. As rubricas entre parênteses, como as
Sem teogonia, trazidas no trecho de Martins Pena, em uma
Sem parede nua atuaçã o teatral, constituem
Para se encostar a) necessidades, porque o texto teatral
Sem cavalo preto obrigatoriamente possui narrador.
Que fuja a galope, b) possibilidade, porque o texto foi feito pra ser
Você marcha, José! encenado, e para isso os movimentos dos
José, para onde? atores sã o importantes.
c) preciosismo, porque sã o irrelevantes para o
4. Das possibilidades sugeridas pelo poeta para
texto ou a encenaçã o.
que José mudasse seu destino, a mais extrema
está contida no verso:
a) “se você tocasse a valsa vienense” 9. Quais das afirmaçõ es a seguir estã o
b) “se você morresse” CORRETAS em relaçã o ao gênero teatral?
c) “José, para onde?”
d) “quer ir para Minas”
Transformando a Educaçã o. Inovando com Tradiçã o
I) A presença do narrador é obrigató ria, para
que o pú blico possa tomar conhecimento da
histó ria.
II) A peça teatral é uma composiçã o literá ria
destinada à apresentaçã o.
III) O texto teatral é complementado pela
atuaçã o dos atores no espetá culo teatral e
possui uma estrutura específica.
IV) Os personagens nã o devem estar ligados
com ló gica uns aos outros e à açã o, nem
dialogar entre si.
V) O texto cênico pode originar-se dos mais
variados gêneros textuais, como contos, lendas,
romances, poesias, crô nicas, notícias, imagens e
fragmentos textuais, entre outros.

A) correta apenas I
B) corretas II, III e V
C) correta apenas II

10. Levando em conta o seu conhecimento


sobre texto teatral, qual o ú nico elemento do
gênero narrativo que ele nã o costuma possuir?
a) Personagens
b) Narrador
c) Tempo

Transformando a Educaçã o. Inovando com Tradiçã o

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