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AVALIAÇÃO BIMESTRAL (4º BIMESTRE)

ENSINO FUNDAMENTAL
COMPONENTE CURRICULAR: PROFESSOR/A:
LITERATURA Lucas Sampaio
Ano
ALUNO/A: Nº

Atenção: DATA:
# q u erm u d a rv em p ra cá 1- Leia atentamente as questõ es; 2- As questõ es devem ter respostas apenas com _____/______/2022
caneta azul ou preta;3- Questõ es objetivas rasuradas serã o desconsideradas;4- Nã o NOTA:
será permitido consulta ou comunicaçã o durante a aplicaçã o da prova;5- É vedado
o uso de equipamentos eletrô nicos na sala de aula durante a prova.

DIA A DIA - MARCELO SPALDING ______________________________________________________


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Maria acorda, pega ô nibus cheio, toma chuva,
recebe ordens, lava passa esfrega limpa encera UM JOGO QUE É UMA VERGONHA -
cozinha costura seca estende guarda arruma FERNANDO BONASSI
lava passa esfrega limpa encera cozinha
costura seca estende guarda arruma lava passa Um jogo deste jeito: o campo é de pedra
esfrega limpa encera cozinha costura seca bem pontuda e acontece num dia muito frio.
estende guarda arruma lava passa esfrega Num time, os jogadores têm tênis e camisa de
limpa encera cozinha costura seca estende manga comprida e, no outro, os caras jogam
guarda arruma. descalços e só de calçã o.
Nó s pagamos um salá rio mínimo. O time que tem tênis e camisa ganha
fá cil, dá aquela goleada! O outro fica a maior
1. À primeira vista, o texto “Dia a Dia” parece parte do tempo tomando cuidado pra nã o
ser uma simples enumeraçã o de palavras. cortar os pés ou entã o esfregando o braço
Porém, ao ler mais atentamente, percebe-se arrepiado de frio.
Times iguais.
que uma histó ria está sendo narrada. Que
Pra mim, a diferença da vida entre nó s,
histó ria é essa? que temos escola e casa e as crianças que nã o
______________________________________________________ têm é um jogo assim. Quem nã o tem, perde
______________________________________________________ sempre.
______________________________________________________ Nã o acho que todo mundo que tem as
______________________________________________________ coisas é culpado por causa dos outros que nã o
2. No início do texto, há a presença da vírgula, têm, mas isso nã o quer dizer que a gente nã o
mas, no decorrer da histó ria, ela desaparece. possa fazer nada. Porque pode.
Essa ausência dificultou a compreensã o do Porque, se a gente quiser jogar um jogo
texto? Na sua opiniã o, qual a intençã o do autor justo, pode exigir que os dois times sejam
ao retirá -las? iguais, para começar. Casa e escola.
______________________________________________________ Nã o acredito que as crianças de rua
______________________________________________________ viveriam na rua se tivessem outro lugar melhor
______________________________________________________ pra escolher. Se a gente nã o exigir que todo
______________________________________________________ mundo tenha casa e escola, vai sempre ficar
3. Qual crítica encontra-se no trecho: “nó s jogando esse jogo besta.
pagamos um salá rio mínimo”? Ganhando de dez a zero de um time tã o
______________________________________________________ fá cil, mas tã o fá cil, que nã o vai mais ter o gosto
______________________________________________________ da vitó ria, vai ter só vergonha.
______________________________________________________ Fonte: (In Vida da gente – crônicas
______________________________________________________ publicadas no Suplemento Folhinha de S.
4. Qual a relaçã o entre o título e a histó ria? Paulo) - 07/02/97.
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Transformando a Educaçã o. Inovando com Tradiçã o
5. O texto “Um jogo que é uma vergonha” é uma
crô nica. Com qual objetivo o autor escreveu o 9. O que faz deste texto uma crô nica?
texto? a) O autor descreve o que aconteceu com ele.
a) Para que os leitores aceitem suas ideias sem b) Percebemos que o autor escreve uma
pensar. notícia, fazendo com que o leitor acredite nele.
b) Para que os leitores nã o concordem com c) Podemos percebe que ele conta fatos que
suas ideias. acontecem no cotidiano, dando destaque para
c) Para que os leitores reflitam sobre o assunto. detalhes como a data e o local.
d) Para que os leitores se divirtam com o d) Podemos perceber que o autor conta sobre
assunto. um assunto cotidiano, acrescentando o seu
e) Para que cause dú vida no leitor. ponto de vista, fazendo com que o leitor reflita
sobre o texto escrito.
6. O trecho: “Num time, os jogadores têm tênis e) Nenhumas das alternativas.
e camisa de manga comprida” e, no outro, os
caras jogam descalços e só de calçã o”. Significa 10. Ao ler esta crô nica podemos refletir sobre:
que: a) Os pobres nã o tem nada porque nã o querem.
a) um time toma cuidado para nã o cortar b) Pessoas que tem o que querem e pessoas
os pés, o outro time sente muito calor. que nã o querem nada.
b) um time tem tênis e o outro time tem c) Os ricos podem tudo.
camisa. d) Pessoas que tem muito e pessoas que nã o
c) um time é formado por jogadores bem tem quase nada.
equipados, o outro time por jogadores mal e) Como apenas os ricos merecem o que
equipados. possuem.
d) um time tem jogadores ganhadores, o
outro têm jogadores que usam tênis e camisa
comprida.
e) ambos os times nã o possuem vantagens.

7. Esta crô nica, de fato, compara:


a) a vida de pessoas que têm escola e casa
com a vida de crianças que nã o têm escola e
casa.
b) vida de crianças que têm casa com a vida
de crianças que têm escola.
c) crianças que sã o culpadas com crianças
que sã o inocentes.
d) crianças que podem fazer tudo com
crianças que nã o fazem nada.
e) crianças que cometeram algum tipo de
crime.

8. Quando o autor diz:


“Nós que temos escola e casa” e
“Isto nã o quer dizer que a gente nã o possa
fazer nada”,

As palavras “nó s” e “a gente” ocupam o lugar:


a) do autor e de todos os leitores.
b) dos leitores que sã o conhecidos do
autor.
c) dos ricos.
d) do leitor.
e) de nenhum indivíduo em específico.
Transformando a Educaçã o. Inovando com Tradiçã o

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