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Episódio “Despedida de Tétis e regresso a Portugal” (canto X) – pág.

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2.1. No fim da sua intervenção, e antes de avisar os


Portugueses que já podem partir, Tétis recorda dois factos
fundamentais: que lhes foi concedido o privilégio de
conhecerem os feitos gloriosos que Portugal ainda há de vir a
realizar e que realizaram, eles próprios, grandes feitos que lhes
proporcionaram o contacto com as ninfas.

2.2. A Natureza favorece a partida das naus, pois apenas há


“vento” e “mar tranquilo”.

2.3. Para além das provisões, os Portugueses levam com eles a


memória dos momentos que passaram com as ninfas, que os
acompanhará para sempre.

2.4. Os adjetivos que, na estrofe 144, criam um ambiente de grande quietude são “sereno”,
“manso”, “(nunca) irado” e “ameno”.

2.5. A perífrase que refere Portugal é o “terreno / Em que naceram, sempre desejado.” (vv. 3-4).

2.6. Camões faz terminar, simbolicamente, a viagem na Ilha dos Amores – o prémio conquistado.
Os Portugueses já tinham atingido o seu objetivo e nada mais havia a acrescentar à glória destes
heróis

3.1. O Poeta expressa o seu cansaço por ver que a sua obra não é valorizada pela “gente surda e
endurecida”.

3.2. Camões critica o facto de Portugal não estimular o talento, pois, estando o país mergulhado
na ganância e numa triste e vil mediocridade, não está preparado para premiar aqueles que se
dedicam às artes.

3.3. b.
3.4. O Poeta interpela D. Sebastião no sentido de o alertar para o valor dos seus vassalos, que
são “excelentes”, quando comparados com os povos de outros reinos. Na sequência dos quatro
versos anteriores, estes vêm fazer uma espécie de apelo ao rei para que se orgulhe do seu povo,
para que lhe preste homenagem, pois os Portugueses bem precisam que se lhes levante o ânimo.

4.1. As capacidades referidas são os seus vastos conhecimentos, que lhe advêm do estudo e da
experiência, e o seu talento (versos 5-8 da estância 154).

4.2. Camões põe-se ao serviço de D. Sebastião como soldado e como poeta (est. 155, vv. 1-2).

4.3. Camões profetiza que D. Sebastião irá realizar a grande façanha de conquistar terras do
Norte de África (est. 155, vv. 4-8, e est. 156, vv. 1-4).

4.4. O Poeta promete ao Rei que há de cantar os seus feitos “em todo o mundo”.

4.5. A ordem é a seguinte:

j. insignificante;
l. pequenos;
c. louvores;
d. estudo;
e. livro;
g. dificilmente;
k. pronto;
h. militar;
a. poeta;
b. prevejo;
m. façanha;
i. canto;
f. inveja.

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