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02. (UNESP) Mensagem (1934) foi o único livro que o poeta português Fernando Pessoa
publicou em vida, em língua portuguesa (o autor era perfeitamente bilíngue e já havia
publicado em língua inglesa). Ele pensou, a princípio, dar-lhe o título de “Portugal”,
considerando que os poemas tratavam da história do esplendor e da decadência do antigo
reino lusitano. O poema transcrito exprime com lirismo e boa dose de tristeza
(Fernando Pessoa, Mensagem – poemas esotéricos. Madri: ALLCA XX, 1997, p. 49.)
Nestes versos identificamos uma comparação entre dois processos históricos. É válido afirmar
que o poema compara
05. As três citações de Fernando Pessoa pertencem à mesma obra, apesar de serem de
poemas distintos, e referem-se à mesma personagem histórica de Portugal cujo mito, como se
vê, o poeta associa à figura lendária do rei Artur. Assinalar a alternativa em que, ao título da
obra, segue-se o da personagem histórica que virou mito e alimentou o sonho do chamado
“Quinto Império”:
a) “Cancioneiro” – D. Dinis;
b) “Mensagem” – D. Sebastião;
c) “O guardador de rebanhos” – Pe. Vieira;
d) “Cancioneiro” – D. João I, o mestre de Avis;
e) “Mensagem” – D. Dinis
Texto II:
Eis aqui quase cume da cabeça
De Europa toda, o reino Lusitano,
Onde a terra se acaba e o mar começa.
Texto III:
A Europa jaz, posta nos cotovelos:
De Oriente a Ocidente jaz fitando,
E toldam-lhe românticos cabelos
Olhos gregos lembrando.
R: Camões ___________________________________________________________________.
Pessoa ___________________________________________________________________.
07. (FUVEST) De que recurso estético ou figura de linguagem comum aos textos se valem os
autores para elaborar a descrição da Europa?
R: ________________________________________________________________________ .
08. (UNESP) A leitura atenta dos dois textos promove uma intertextualidade d’ Os lusíadas
com o Mensagem, livros do Classicismo e do Modernismo português, respectivamente. As
estrofes acima transcritas descrevem um ente mítico que representa os perigos do mar
desconhecido. De que ente se trata?
R: _______________________________________________________________________ .
Ó mar salgado, quanto do teu sal Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
São lágrimas de Portugal! Define com perfil e ser
Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Este fulgor baço da terra
Quantos filhos em vão rezaram! Que é Portugal a entristecer –
Brilho sem luz e sem arder,
Quantas noivas ficaram por casar Como o que o fogo-fátuo encerra.
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena Ninguém sabe que coisa quer.
Se a alma não é pequena. Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
Quem quer passar além do Bojador (Que ânsia distante perto chora?)
Tem que passar além da dor. Tudo é incerto e derradeiro.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Tudo é disperso, nada é inteiro.
Mas nele é que espelhou o céu. Ó Portugal, hoje és nevoeiro…
É a Hora!
09. (UNIFESP) Qual a relação semântica (de sentido) entre os dois primeiros versos do poema
“Mar português”, isto é, qual a ligação lógica que existe entre “mar” e “lágrimas”?
R: __________________________________________________________________________ .
10. (UNIFESP) O livro de Fernando Pessoa apresenta um “nacionalismo místico”, contando não
a história ocorrida, mas a que talvez poderia acontecer – daí o título escolhido pelo poeta, uma
“mensagem” aos portugueses: “É a hora!”. É a força e a esperança da realização do “Quinto
Império”. Quem é o rei cultuado nessa crença tipicamente portuguesa?
R: _______________________________________________________________________ .