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b) o reconhecimento do papel determinante da Coroa no c) a confirmação dos relatos bíblicos, que podiam ser
estímulo às navegações e no apoio financeiro aos constatados com as navegações.
familiares dos navegadores. d) a correspondência entre as crenças europeias e os mitos
c) a crença religiosa como principal motor das navegações, indígenas do Novo Mundo.
o que justifica o reconhecimento da grandeza da alma e) o uso da justificativa religiosa para o financiamento das
dos portugueses. navegações pelas Coroas Ibéricas.
d) a percepção das perdas e dos ganhos individuais e
coletivos provocados pelas navegações e pelos riscos que
elas comportavam. 7. (UNICAMP) Leia o texto.
e) a dificuldade dos navegadores de reconhecer as Colombo fala dos homens que vê unicamente
diferenças entre os oceanos, que os levou a confundir a porque estes, afinal, também fazem parte da paisagem. Suas
América com as Índias. menções aos habitantes das ilhas aparecem sempre no meio
de anotações sobre a Natureza, em algum lugar entre os
5. (FAC. ALBERT EINSTEIN - MEDICINA - pássaros e as árvores.
ADAPTADA) “Mas Colombo não estava tão longe de
(TODOROV, Tzvetan. "A conquista da América: a questão do
certas concepções correntes durante a Idade Média acerca outro". São Paulo: Martins Fontes, 1993. p. 33.)
da realidade física do Éden, que descresse de sua existência
em algum lugar do globo. E nada o desprendia da ideia,
verdadeiramente obsessiva em seus escritos, de que A passagem acima ressalta que a atitude de Colombo
precisamente as novas Índias, para onde o guiara a mão da decorre de seu olhar em relação ao outro. Essa posição,
Providência, se situavam na orla do Paraíso Terreal.” expressa nas crônicas da Conquista, pode ser traduzida pela
Sergio Buarque de Holanda. Visão do Paraíso. São Paulo: Editora a) interpretação positiva do outro, associando-a à
Nacional, 1985, p. 15.
preservação da Natureza.
b) identificação com o outro, possibilitando uma atitude de
A partir do texto, é possível afirmar que Colombo reconhecimento e inclusão.
a) simbolizava o conquistador moderno, marcado pela c) universalização dos valores ocidentais, hierarquizando as
valorização da razão, da aventura e do sucesso formas de relação com o outro.
individual. d) compreensão do universo de significações do outro,
b) demonstrava a persistência, durante o período da permitindo suas manifestações religiosas.
expansão marítima, de traços de uma mentalidade mística
e fabulosa.
c) representava o conquistador moderno, movido pela 8. (FUVEST) Deve-se notar que a ênfase dada à faceta
ganância financeira e pela busca incessante de novos cruzadística da expansão portuguesa não implica, de modo
mercados. algum, que os interesses comerciais estivessem dela
d) demonstrava a persistência, em meio à conquista ausentes – como tampouco o haviam estado das cruzadas do
europeia do Atlântico, da lógica maniqueísta do Levante, em boa parte manejadas e financiadas pela
pensamento medieval. burguesia das repúblicas marítimas da Itália. Tão mesclados
e) vinculava o ideal de exploração de novas terrras ao andavam os desejos de dilatar o território cristão com as
nacionalismo, buscando a exaltação do Estado Nacional aspirações por lucro mercantil que, na sua oração de
Espanhol obediência ao pontífice romano, D. João II não hesitava em
mencionar entre os serviços prestados por Portugal à
6.(UEPA) As crenças de navegadores portugueses e cristandade o trato do ouro da Mina, “comércio tão santo,
espanhóis dos séculos XV e XVI, inspiradas na teologia tão seguro e tão ativo” que o nome do Salvador, “nunca
medieval, de que o Paraíso estava ao alcance dos homens, antes nem de ouvir dizer conhecido”, ressoava agora nas
embora em lugar ainda desconhecido, estimularam as plagas africanas…
viagens de “descobertas” que incorporaram o Novo Mundo Luiz Felipe Thomaz, “D. Manuel, a Índia e o Brasil”. Revista de
ao espaço geográfico das terras conhecidas pelos europeus. História (USP), 161, 2º Semestre de 2009, p.16-17. Adaptado.
As pistas desta mentalidade estão em obras filosóficas e Com base na afirmação do autor, pode-se dizer que a
literárias da Antiguidade Greco-Romana e de autores expansão portuguesa dos séculos XV e XVI foi um
humanistas, além de novelas de cavalaria. O conteúdo empreendimento
destas obras fazia parte do patrimônio intelectual europeu a) essencialmente religioso, bem diferente das cruzadas dos
de fins da Idade Média e forneceu o quadro mental a partir séculos anteriores, já que essas eram, na realidade,
do qual foram escritas as obras de viajantes europeus que grandes empresas comerciais financiadas pela burguesia
vieram à América no século XVI. A busca do paraíso italiana.
terrestre, quando da expansão marítima europeia voltada b) ao mesmo tempo religioso e comercial, já que era
para a descoberta de novas rotas de comércio com o comum, à época, a concepção de que a expansão da
Oriente, significou: cristandade servia à expansão econômica e vice-versa.
a) a ruptura entre a mentalidade medieval e aquela do c) por meio do qual os desejos por expansão territorial
Renascimento. portuguesa, dilatação da fé cristã e conquista de novos
b) a permanência de elementos da mentalidade medieval no mercados para a economia europeia mostrar-se-iam
período inicial do Renascimento. incompatíveis.
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d) militar, assim como as cruzadas dos séculos anteriores, e a) estimulou o comércio de escravos, promovendo
no qual objetivos econômicos e religiosos surgiriam alterações culturais e econômicas significativas em
como complemento apenas ocasional. sociedades africanas.
e) que visava, exclusivamente, lucrar com o comércio b) era limitada pelas decisões e pela vontade dos
intercontinental, a despeito de, oficialmente, autoridades governantes locais, que não aceitavam quaisquer
políticas e religiosas afirmarem que seu único objetivo interferências externas.
era a expansão da fé cristã. c) aproveitou-se da tradicional prática africana de vender
escravos para outras regiões do mundo, o que gerava
lucros bastante altos.
d) resumia-se ao fornecimento de produtos industrializados,
9. (FGV ) Leia o texto. evitando estabelecer outros tipos de relação mercantil
Após os primeiros contatos particularmente violentos com governantes africanos.
com a África negra, os portugueses viram-se obrigados a e) ocorreu dentro de um contexto de ocupação territorial e
mudar de política, diante da firme resistência das domínio político, que determinaram a hegemonia
populações costeiras. Assim, empenharam-se, europeia no continente.
principalmente, em ganhar a confiança dos soberanos
locais. Os reis de Portugal enviaram numerosas missões
diplomáticas a seus homólogos da África ocidental. Assim, 11. (FGVRJ) Navegamos pelo espaço de quatro dias, até
entre 1481 e 1495, D. João II de Portugal enviou que, a dez de novembro, encontramos a barra de um grande
embaixadas ao rei do Futa, ao koi de Tombuctu e ao mansa rio chamado de Guanabara, pelos nativos (devido à sua
do Mali. semelhança com um lago) e de Rio de Janeiro pelos
Duas missões diplomáticas foram enviadas ao Mali, primeiros descobridores do local. [...] o Senhor de
mostrando a importância que o soberano português atribuía Villegagnon, para se garantir contra possíveis ataques
a esse país. A primeira partiu pelo Gâmbia, a segunda partiu selvagens, que se ofendem com extrema facilidade, e
do forte de Elmina. O mansa que as recebeu, era também contra os portugueses, se estes alguma vez
filho do mansa Ule (Wule) e neto do mansa (...). quisessem aparecer por ali, fortificou o lugar da melhor
Madina Ly-Tall, O declínio do Império do Mali. In Djibril Tamsir maneira que pôde. Os víveres eram-nos fornecidos pelos
(editor), História geral da África, IV: África do século XII ao XVI. selvagens e constituídos dos alimentos do país, a saber,
peixes e veação diversa, constante de carne de animais
No contexto apresentado, o Império português selvagens (pois eles, diferentemente de nós, não criam
mudou a sua estratégia política, pois gado), além de farinha feita de raízes [...] Pão e vinho não
a) encontrou um povo que desconhecia o uso da moeda na havia. Em troca destes víveres, recebiam de nós alguns
prática comercial. objetos de pequeno valor, como facas, podões e anzóis.
b) descobriu tribos que não passaram pelas etapas do
desenvolvimento histórico, como o feudalismo. THEVET, André. As singularidades da França Antártica. Belo
c) reconheceu a presença de um Estado marcado por sólidas Horizonte/São Paulo, Itatia/Edusp. 1978, p. 93-94.
estruturas políticas.
d) identificou a tendência africana em refutar todas as O frei franciscano André Thevet esteve em terras
influências externas ao continente. brasileiras entre 1555 e 1556, junto com outros franceses
e) percebeu na África, em geral, a produção voltada apenas comandados por Nicolas de Villegagnon. A leitura do
para as trocas ritualísticas. trecho do relato dessa expedição permite
a) constatar a aceitação, pelo reino francês, da partilha do
10. (PUCSP) "Do século XVI ao XIX o comércio de Novo Mundo realizada por portugueses e espanhóis.
escravos na costa atlântica da África foi negócio entre b) identificar as diferenças entre as práticas coloniais e o
comerciantes europeus e africanos, ou representantes dos tratamento dispensado aos indígenas pelos portugueses e
reis africanos, pois na maioria das vezes eram estes os franceses.
grandes fornecedores de escravos para os navios negreiros. c) perceber as diferenças culturais entre os povos indígenas
As trocas eram feitas em alguns pontos da costa, seguindo e os conquistadores europeus.
regras estabelecidas principalmente pelas sociedades d) reconhecer a necessidade da escravidão africana como
africanas. Os comerciantes europeus agiam conforme era base para a montagem das estruturas produtoras
determinado nos locais de comércio; apesar disso, coloniais.
conseguiam ter alguma influência sobre os chefes locais, e) diferenciar as orientações religiosas dos protestantes
que passaram a depender cada vez mais das mercadorias franceses das referências católicas ibéricas.
estrangeiras."
Marina de Mello e Souza. África e Brasil africano. 12. (FUVEST) - [...] Deveriam afastar-se do litoral
São Paulo: Ática, 2007, p. 60. africano e, auxiliados pelas correntes e pelos ventos, realizar
uma grande curva para fugir das correntes contrárias do
golfo da Guiné. Ao alongar mais para oeste a “volta do
A partir do texto, pode-se afirmar que a ação mar”, Vasco da Gama aproximou-se das costas do Brasil em
europeia na África 1497. Três anos depois, seguindo a mesma indicação do
próprio Gama, Cabral aportou na Bahia.
BUENO. Eduardo. A viagem do descobrimento. Rio de Janeiro:
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QUESTÃO 2
A sociedade portuguesa tinha interesse na
exploração da costa africana para a obtenção de
produtos como marfim, ouro e escravos para ter a
oportunidade de expansão do cristianismo.
Quanto à importância da exploração da costa
africana para o estabelecimento português na
Ásia, as feitorias serviam como pontos de apoio
para o avanço dos navios lusitanos que faziam a
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