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Beatriz Gomes
Português 12.º C
2022/2023
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Índice
Introdução .................................................................................................................................. 3
Intertextualidade ....................................................................................................................... 8
Conclusão ................................................................................................................................ 10
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Introdução
Por fim, na terceira parte, "O Encoberto", Pessoa aborda a figura do mito
do Quinto Império, que representa uma visão messiânica da história portuguesa
e do seu papel no mundo. O poema sugere que Portugal está destinado a liderar
o mundo e a trazer paz e justiça para a humanidade.
1
Regime ditatorial vigorado entre 1933 e 1974 em Portugal
3
Mar Português
2
Cabo a sul da costa africana, onde muitas naus portuguesas naufragaram, e por isso, ficou conhecido
como Cabo das Tormentas
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Análise formal do poema
Métrica
Esquema rímico
Número de versos
12 versos
Estrofes
2 Sextilhas
Ó mar salgado, quanto do teu sal - Ó mar, quanto do sofrimento que tens
em ti
3
Entre 1913 e 1934
5
Por te cruzarmos, quantas mães choraram, - Por te terem cruzado, mães
sofreram a morte dos filhos
Quantas noivas ficaram por casar - Noivas sofreram a morte dos seus
prometidos
Para que fosses nosso, ó mar! - Todo este sofrimento para conquistar o
mar
Como tal, o mar falado neste poema é um mar cheio de algo invisível, mas
que se sente: o sofrimento das mães a chorar, dos filhos a rezar em vão e das
noivas “por casar”. Tudo pela conquista do mar. Pessoa utiliza o sal marítimo
como uma personificação do sofrimento, ou seja, da mesma forma que o sal é
constante na água do mar, também o sofrimento português estará para sempre
presente no mar. A tragédia marítima é uma tragédia humana, não é feita de
heróis, mas é feita daqueles que esperam e sofrem pela causa comum.
Valeu a pena? Tudo vale a pena - Valeu a pena tanto sofrimento, tanta
dor e sacrifício?
Se a alma não é pequena. - Para uma alma que ambiciona o tudo, nenhum
sofrimento é demasiado.
Tem que passar além da dor. - Aceita que tem de passar além da dor, que
tem de aceitar o sacrifício, pela recompensa.
6
Deus ao mar o perigo e o abismo deu, - Deus fez o mar perigoso e como
um abismo.
Mas nele é que espelhou o céu. - Mas também espelhou no mar o céu.
Nos últimos versos estão existe uma antítese entre o negativo “pena”,
“dor”, “perigo”, “abismo” e o positivo “céu”. Quer isto dizer que a dor é sempre o
preço da glória.
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Intertextualidade
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Marinheiros e navegadores
5
Familiares e amigos
6
Neste episódio, Vasco da Gama assume a narração d’Os Lusíadas onde descreve ao rei de Melinde a
partida da armada para a viagem de descoberta do caminho marítimo para a Índia, em analepse.
7
Transcrição d’Os Lusíadas, canto IV, estrofe 89, verso 5
8
Transcrição d’Os Lusíadas, canto IV, estrofe 92, verso 3
8
também provoca dor e sofrimento, é eivada9 de otimismo, porque a dor é
encarada como um meio necessário para alcançar o sonho. Ambas as obras
procuram falar sobre o sofrimento trazido pelos Descobrimentos.
9
Contaminada
9
Conclusão
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Bibliografia/ Web grafia
https://portuguesnalinha.blogs.sapo.pt/os-lusiadas-analise-do-episodio-13453
https://oslusiadas.org/iv/92.html#_
https://bibliotecadigital.ebsqf.pt/
www.esqm.pt
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