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ESCOLA PROFISSIONAL DE CHAVES

Teste de remediação de Português


Módulo 8: TEXTOS DE FERNANDO PESSOA
E OUTROS POETAS DO SÉCULO XX

Lê atentamente o poema de Fernando Pessoa, retirado da Mensagem.

«Mar Português

Ó mar salgado, quanto do teu sal


São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena


Se a alma não é pequena.
Quem passa além do Bojador
Tem de passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu
Mas nele é que espelhou o céu.»

GRUPO I

1. Situa o poema na estrutura da Mensagem, justificando devidamente. (15)


Mensagem 1ª parte 2ª parte 3ª parte
Título das partes Mar portugues O encoberto
Brasão
Assinalar X a parte X
correspondente
Indicar simbologia nascimento vida morte

2. Comenta, partindo do poema “Mar Português”, a seguinte afirmação: «A teoria do


heroísmo é uma teoria do sacrifício.» (15)
Porque o heroi é aquele se sacrifica para salvar o seu povo ou seja tem de haver sempre
uma pessoa destacada que é o heroi e aquele que se sacrifica ou também o herói pode ser
uma nação e que se tem de se sacrificar para conseguir o objetivo.

2.1. Retira do poema de Pessoa os dois versos que melhor justificam a resposta anterior.
(10)

“Se a alma não é pequena” -verso 8


“Quem passa além do Bojador tem de passar além da dor”-verso 9 e 10

1
3. Comenta a importância da pontuação no poema de Pessoa. (10)
·Para reforçar o sentido de sacrifício dos portugueses fernando pessoa recorreu á
pontuação.

4. Mostra que no poema encontras uma invocação e uma personificação, retirando os


exemplos correspondentes. (10)
Invocação- Ó mar salgado, quanto do teu sal-verso 1
personificação- “São lágrimas de Portugal”-verso 2

5. Assinala os deícticos presentes nos dois primeiros versos do poema “Mar Português”. (20)

Vocábulos Tempo Espaço Pessoa


mar X
teu X
são X
Portugal X

GRUPO II

Lê atentamente o excerto do poema “Fala de um viajante de terceira classe”, de Manuel


Alegre.

«Quando veio a madrugada


Eu disse: "Mulher adeus.
Vou-me embora para França".

E quando o dia chegou


Já estava longe de casa.

"Adeus prados e montanhas


rios árvores adeus.
Aqui fica minha vida.
Eu por mim vou seco seco".

E não sei se era saudade


Se eram lágrimas nos olhos
Mas de repente ao olhar
Eu vi os campos em volta
Cheios de espigas vermelhas:
Era o meu sangue florindo
Gota a gota em cada espiga.

Meu nome? Meu nome é terra.


Está escrito na minha mão."»

1. Comenta a justiça do título do poema. (5)


O titulo refere-se a classe social .

2. Diz o que se deve entender no texto pela expressão “seco seco seco”. (5)
Ele ia viajar mas sem levar nada consigo.

2.1. Retira exemplos que justifiquem a tua resposta. (10)

2
“Aqui fica minha vida.”- este verso quer dizer que deixou tudo naquele lugar e que não
levou nada consigo

3. Comenta os versos que se seguem: (10)


“Não perdi nada que nunca/ Tive nada que perder.”

Ele foi uma pessoa que nunca teve nada e por isso ele não tinha nada para perder ou seja
se ele nunca teve nada então não podia perder o que não tinha.

4. Procura justificar a partida do sujeito para França. (10)


Ele era uma pessoa que trabalhava na terra e que ele já estava farto da vida que levava e
que nada era seu e que não o iria levar a lugar nenhum, até que um dia decidiu viajar
atrás de uma vida melhor.

5. Explica as metáforas presente na expressão “espigas vermelhas”. (20)

A metáfora refere-se ao que ele trabalhou naquele lugar ou seja “espigas


vermelhas” ele quer dizer que ele trabalhou tanto que até la ficou a cor do seu
sangue de tanto trabalhar e de tanto lutar pela vida ou seja ele a trabalhar todos
os dias de sol a sol a fazer o trabalho dele para sobreviver ate que ele decide mudar
de vida mas que ficou naquele campo tudo o que ele sofreu e que trabalhou e para
ele é como ficasse na terra o seu sangue e que as espigas ficassem vermelhas do
sangue dele.

O Professor
______________________
(Norberto do Vale Cardoso)

Fábio Peixoto Nº4093 EAC 3ºano

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