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b) Por que navegadores italianos, como Cristóvão Colombo e Américo Vespúcio, trabalhavam
para os reis da Espanha ou de Portugal?
Valeu a pena?
Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do
Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar ao perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.
PESSOA, Fernando apud SARONI, Fernando. "Registrando a História." Volume 1, São Paulo,
Editora FTD, 1997.
01) A poesia refere-se às navegações portuguesas, entre as quais a viagem de Pedro Álvares
Cabral, em 1500.
02) As navegações portuguesas foram um fato isolado da História da Europa, uma vez que só
os portugueses dispunham, na época, de capitais, tecnologia e motivação para empreendê-
las.
04) Segundo o poeta, as navegações, por seus perigos, causaram grande sofrimento às mães,
filhos e noivas dos marinheiros que se arriscaram para que o mar fosse conquistado pelos
portugueses.
08) A poesia refere-se ao Bojador, primeira conquista portuguesa, uma colônia árabe ao sul da
Península Ibérica, conquistada a mando do rei de Portugal.
16) O sacrifício "valeu a pena" para Portugal. Basta mencionar que as descobertas
portuguesas permitiram a acumulação de capital que, já no século XVII, possibilitou o início
da industrialização em solo português.
32) As navegações portuguesas dos séculos XV e XVI tiveram como objetivo conquistar o
litoral africano e retomar a posse das colônias americanas que tinham sido conquistadas pelos
mouros.
5. (Pucrj) Leia as afirmativas a seguir sobre a expedição de Pedro Álvares Cabral, que saiu de
Lisboa em março de 1500:
7. (Pucmg) O expansionismo marítimo europeu, nos séculos XV-XVI, gerou uma autêntica
"Revolução Comercial", caracterizada por, EXCETO:
a) incorporação de áreas do continente americano e africano às rotas tradicionais do comércio.
b) ascensão das potências mercantis atlânticas, como Portugal e Espanha.
c) afluxo de metais preciosos da América para o Oriente, resultante do escambo de
mercadorias.
d) deslocamento parcial do eixo econômico do Mediterrâneo para o Atlântico.
e) perda do monopólio do comércio de especiarias por parte dos italianos.
8. (Pucmg) Em fins da Idade Média, difícil seria imaginar que os mareantes portugueses e
espanhóis, nas viagens de exploração pelo mundo, pudessem contribuir para a formação do
capitalismo porque, EXCETO:
a) os investimentos nas expedições marítimas eram elevados e de alto risco.
b) a arte de navegação era precária e sofria a influência das interpretações proféticas sobre os
oceanos.
c) as informações sobre a existência de outras civilizações eram confusas e fantasiosas.
d) os tripulantes eram supersticiosos transformando qualquer sinal que surgia em maus
presságios.
e) os ibéricos vinham sofrendo sucessivas derrotas na luta contra os muçulmanos pela posse
da península.
10. (Ufsm) O ano de 1998 marca os quinhentos anos do Descobrimento do Brasil, pois, "Em
1498, D. Manuel ordenava que Duarte Pacheco Pereira navegasse pelo Mar Oceano, a partir
das ilhas de Cabo Verde até o limite de 370 léguas [estipuladas pelo Tratado de Tordesilhas]. É
esta a primeira viagem, efetivamente conhecida pelos portugueses, às costas do litoral norte do
Brasil"
(FRANZEN, Beatriz. A presença portuguesa no Brasil antes de 1500. In: ESTUDOS
LEOPOLDENSES. São Leopoldo: Unisinos, 1997. p. 95.).
A epopeia marítima portuguesa, descrita pelo poeta, foi revestida de ousadias e destemores,
no entanto, ela só foi possível porque Portugal, antes de outros países europeus, reuniu as
necessárias condições para a conquista dos mares.
Cite e explique duas precondições que possibilitaram o pioneirismo português no processo de
expansão marítima.
14. (Unesp) "A conquista de Ceuta foi o primeiro passo na execução de um vasto plano, a um
tempo religioso, político e econômico. A posição de Ceuta facilitava a repressão da pirataria
mourisca nos mares vizinhos; e sua posse, seguida de outras áreas marroquinas, permitiria aos
portugueses desafiar os ataques muçulmanos à cristandade da Península Ibérica."
15. (Pucpr) Em plena Idade Média (1139/1140) nasceu Portugal, originário do Condado
Portucalense. Enquanto o feudalismo era a marca política da Europa Ocidental, em Portugal
mostrava-se frágil: o pequeno reino nascia unificado.
Sobre o tema e evolução posterior, assinale a opção correta:
Com o auxílio das informações do texto, julgue os itens que se seguem, referentes ao processo
histórico de internacionalização da economia.
(1) A expansão marítimo-comercial dos séculos XV e XVI, liderada pelos países ibéricos, abriu
novas perspectivas à exploração econômica europeia, quer ativando áreas de contato no
Oriente, quer incorporando a América, recém-descoberta.
(2) A Revolução Industrial, iniciada pela Inglaterra na segunda metade do século XVIII,
consolidou o capitalismo como sistema dominante, impulsionando sua universalização.
(3) Um ponto em comum entre os três ciclos do processo de internacionalização da economia é
a tendência à superação das desigualdades entre áreas centrais e periféricas.
(4) No estágio atual de uma economia altamente globalizada, as precárias condições de
competitividade apresentadas por muitos países são compensadas pela inexistência de
barreiras protecionistas por parte dos países tecnologicamente mais avançados.
17. (Unb) Julgue os itens que se seguem, relativos às modificações operadas na Europa
Ocidental e, particularmente, em Portugal, no início da Idade Moderna.
(1) A expansão agrícola foi possível graças à abertura de novas regiões cultivadas, com a
derrubada de florestas, a secagem de pântanos e o incentivo da expansão comercial.
(2) Múltiplos fatores - a experiência acumulada no comércio de longa distância, o papel do
Infante Dom Henrique e de sua lendária Escola de Sagres, a atração pelo mar, o interesse das
novas classes sociais e os elementos internos da história política portuguesa - explicam o
pioneirismo luso na expansão ultramarina.
(3) O desenvolvimento das técnicas de navegação - como o aperfeiçoamento do astrolábio, do
quadrante e de uma nova arquitetura naval que levaria à construção da caravela - é fator
relevante para a compreensão da expansão marítima e comercial portuguesa.
(4) A ocupação das costas africanas e das ilhas do Atlântico pelos portugueses alicerçou
incursões mais ao Ocidente e a chegada destes ao Brasil.
18. (Fatec) "Popular e patriótica, a sublevação de 1363 despertaria as tensões mais profundas
da sociedade portuguesa, na luta que se seguiu. De um lado, enfileiravam-se as tropas de
Castela e dos senhorios mais poderosos. De outro, a burguesia mercantil, a pequena nobreza
militar, o populacho das cidades e a 'arraia-miúda' dos campos. Os camponeses atacavam e
saqueavam os castelos, vingando-se da prepotência fidalga e da miséria. Mas a decisão da
luta estaria nas mãos dos ricos burgueses de Lisboa e do Porto. Estimulados por Álvaro Pais,
estes abriram seus cofres: a decisão de quase dois anos de lutas, no campo de batalha,
dependia muito de dinheiro para armar os seguidores do Mestre de Avis de fundos, para
contratar arqueiros ingleses que enfrentassem a poderosa cavalaria castelhana. Durante o ano
de 1384, as forças do 'Mestre', aclamado 'Defensor e Regedor do Reino', alcançaram inúmeras
vitórias, apesar de atacadas por terra e por mar."
(MENDES Jr., Antônio, Brasil - texto e consulta. São Paulo, Brasiliense, s.d. v. 1, p.
47.)
A Revolução de Avis (1383/85), tratada no texto acima, possibilitou que Portugal tivesse uma
posição pioneira na expansão marítima, em virtude:
a) do domínio lusitano sobre as rotas que ligavam o mar Mediterrâneo aos centros comerciais
do Mar do Norte.
b) da influência que a burguesia mercantil passou a ter junto ao poder central.
c) da política seguida por D. Fernando, o Formoso, apoiando as expedições marítimas.
d) da liberalização do processo político, como forma de superar a crise feudal.
e) da perda de controle, pelo Estado centralizado, do capitalismo comercial.
19. (Ufrgs) O processo de formação do Estado Nacional na Península Ibérica está diretamente
ligado à Reconquista, que significou
a) cobrança de impostos efetivada pelas casas reinantes aos invasores turcos.
b) formação de exércitos nacionais para enfrentar o particularismo feudal.
c) luta dos cristãos para recuperar os territórios ocupados pelos muçulmanos.
d) confisco dos bens da Igreja para aumentar o poder feudal.
e) ocupação de territórios invadidos por proprietários rurais e pela burguesia comercial urbana.
20. (Uel) Considere as proposições a seguir.
I. "No Século XIV, as insurreições camponesas e urbanas, o clima de agitação social e a falta
de segurança nas estradas contribuíram para que o setor mercantil transferisse a rota terrestre,
que ligava a cidade de Flandres (...), para a via marítima..."
II. "A conquista de Ceuta significou apropriação de importantes lucros para o Estado e o grupo
mercantil a ele ligado. Ao mesmo tempo, para a nobreza (...) ela foi vista como uma forma de
combater os infiéis e conquistar terras..."
III. "No final do antigo regime, significativos setores da nobreza, enfraquecidos, deixaram de
participar das atividades mercantis, o que fez com que a burguesia e o rei se lançassem ao
comércio marítimo."
IV. "Os portugueses iniciaram a sua aventura expansionista através da pirataria e do saque às
frotas italianas e iniciaram a expansão do seu império com a conquista do litoral africano."
V. "No final do Século XV, Portugal detinha a exclusividade da rota atlântica das especiarias e
dos artigos de luxo - o mais importante setor do comércio internacional na época."
Resposta da questão 1:
a) De acordo com a historiografia tradicional, quando Colombo apresentou suas propostas ao
rei de Portugal, navegadores lusos já haviam alcançado o oceano Índico, estando próximos das
fontes de especiarias. Daí a proposta de Colombo de navegar em direção ao Ocidente ser
desprezada.
Resposta da questão 2:
[A]
Resposta da questão 3:
01 + 04 = 05
Resposta da questão 4:
[B]
Resposta da questão 5:
[D]
Resposta da questão 6:
[A]
Resposta da questão 7:
[C]
Resposta da questão 8:
[E]
Resposta da questão 9:
[A]