Você está na página 1de 3

FREI LUIS DE SOUSA DE ALMEIDA GARRET

Aspetos do romantismo
Valorização do EU – da pessoa enquanto personagem principal da história
Defesa dos ideais de liberdade individual e política. - !!
Adoção de linguagem mais coloquial – mais fácil compreensão
Valorização da pátria

Passa se no final do século 16 – 3 dinastia – Portugal governado pelos espanhóis


Texto dramático – 3 atos (de acordo com o espaço físico) e 13 cenas (de acordo com as
personagens.

Espaços físico da obra

Ato 1 – Palácio de Manuel de Sousa Coutinho


Características: ostentação e elegância.  representa um lugar de conforto, paz e
segurança para a família de Manuel de Sousa Coutinho.
 É destruído por um incêndio no final do ato 1, acabando em tragédia.  dá origem
ao Ato 2.

Ato 2 – Palácio de Dom João de Portugal

 A família decide mudar se para lá devido ao incendio


 Transmite um ambiente escuro, antigo e melancólico
 Enclausura as personagens, obriga as a confrontarem se internamente
Existe simbologia patriótica

Ato 3 – Parte baixa do palácio de Dom João

Espaço amplo e sem quaisquer ornamentos


 Presença religiosa muito acentuada
 A religião incita à morte do destino trágico da família, tentando por um fim a tal
inevitabilidade, porém não consegue

Personagens da obra
 Papel principal – dona Madalena
  tinha casamento legítimo com Dom João de Portugal, mas como este foi dado
como desaparecido, acabou por se casar com Manuel de Sousa Coutinho, com quem
tem uma filha Maria  este casamento parece legitimo, mas Dom João nunca foi dado
como morto  o que leva posteriormente ao final trágico desta família.
 Frei Jorge – irmão de Manuel de Sousa Coutinho
 Telmo – escudeiro de Dom João, grande amigo da família e que a vai acompanhar ao
longo de todo o trajeto.

Resumo dos atos

Ato 1

 Começa com uma cena solitária de Dona Madalena, onde reflete e enuncia os
momentos e histórias trágicas da história de Portugal, tais como a história de Dom
Pedro e Dona Inês ou alguns episódios dos lusíadas.
 sentimento de felicidade do seu casamento atual e da sua filha, porém sempre com
o fantasma presente da dúvida quanto à morte do seu marido (Dom João).  aspeto
muito importante religiosamente, pois um casamento não é legitimo se o seu marido
continua vivo  dura pelo resto da obra.
 Telmo entra em cena – não aprova a 100% a relação de Dona Madalena com
Manuel de Sousa Coutinho, apesar de amar Dona Madalena e Maria, pois é muito leal
a Dom João e devido à falta de confirmação da morte de Dom João, fica sempre de pé
atrás quanto a esta relação.

O conflito deste ato é a decisão dos governantes espanhóis em tomarem o palácio de


Manuel de Sousa Coutinho por fins políticos e estratégicos  algo que Manuel,
bastante patriótico, não aceitava, o que o levou a atear fogo ao seu palácio para que tal
absurdo não acontecesse.  leva a que a família se mude, vêm tal ato como corajoso e
ousado.

Ato 2

 Madalena confessa a Telmo que se sente depressiva e doentia por ter regressado ao
palácio de Dom João  alguns presságios que não indicam nada de bom, como os
quadros dos vários reis, também menciona o facto de se sentir enclausurada ali.

Telmo reconforta a afirmando que o que Manuel fez foi um ato de coragem perante
a ameaça dos governantes espanhóis.

 Os quadros despertam interesse em Maria que questiona a mãe sobre a identidade


das pessoas retratadas, Dona Madalena não queria dizer a filha que um deles era o seu
ex. marido, portanto tenta dissuadi-la, mas Manuel não querendo enganar a filha,
explica que o senhor do meio é Dom João, afirmando que se ele não tivesse
desaparecido, Maria não existiria e Manuel não seria seu pai.
Conflito deste ato prende se na preocupação de Madalena quanto a Maria, que
decide ir a lisboa com Telmo, Maria tem uma saúde bastante débil, apanha doenças
muito facilmente.
Algo ainda mais importante, Dona Madalena confessa a frei Jorge que já amava o
seu irmão, ainda quando era casada e Dom João estava presente, o que torna todo o
casamento e consequentemente Maria, fruto de uma família indigna.
 Depois desta conversa, surge um romeiro, afirmando perante Madalena e frei Jorge
que Dom João estaria vivo  numa conversa mais privada com frei Jorge, este percebe
que o romeiro é sim, Dom João disfarçado, deixando a família às aranhas.

Ato 3

 Manuel apercebe se disto, numa conversa com o seu irmão, causando lhe uma
enorme angústia, culpabilizando se por destruir a família que Dona Madalena tinha
com Dom João.  colocando a sua filha num local de ilegitimidade  destroça Manuel
que apressa se à procura de solução.

 Maria regressa de Lisboa doente, e neste ato nota se muito a fragilidade de Maria,
mas isto desperta um sentimento em Telmo de necessidade de cuidar dela,
percebendo que ama mais Maria do que amava Dom João  causando controvérsia
interna, não se reconhecendo e não sabendo que lado apoiar.

Dom João ao ver o que a sua volta causou, sente se também culpado e questiona se
assim mesmo, tentando mesmo reverter a situação, mas o destino é fatal e nada pode
ser feito para reverter esta situação.

O ato acaba com a conclusão tirada por Manuel e Madalena, que a única solução era
separarem se e irem ambos para conventos, dedicarem a sua vida à religiosidade. 
leva a despedidas, que causam sofrimentos à família.

 Porém a cena mais dolorosa é a morte de Maria nas mãos de Dona Madalena,
enquanto dom João implora a Telmo que faça algo para reverter o que se sucedera,
porém, o destino é mesmo fatal.  destruição completa desta família

Você também pode gostar