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O consciente - que abarca todos os fenômenos que em determinado momento podem ser
percebidos de maneira consciente pelo indivíduo;
O inconsciente - que diz respeito aos fenômenos e conteúdos que não são conscientes e
somente sob circunstâncias muito especiais podem tornar-se (Pervin, 2005).
Id: O id é a fonte da energia psíquica, a libido. O id é formado pelas pulsões, instintos, impulsos
orgânicos e desejos inconscientes. Ele funciona segundo o princípio do prazer, ou seja, busca
sempre o que produz prazer e evita o desprazer. Não faz planos, não espera, busca uma
solução imediata para as tensões, não aceita frustrações e não conhece inibição. Ele não tem
contato com a realidade e uma satisfação na fantasia pode ter o mesmo efeito de uma atingida
través de uma ação. O id desconhece juízo, lógica, valores, ética ou moral, sendo exigente,
impulsivo, cego, irracional, antissocial e dirigido ao prazer. O id é completamente inconsciente.
Ego: O ego desenvolve-se a partir do id com o objetivo de permitir que seus impulsos sejam
eficientes, ou seja, levando em conta o mundo externo, por intermédio do chamado princípio
da realidade. É esse princípio que introduz a razão, o planeamento e a espera ao
comportamento humano. A satisfação das pulsões é retardada até o momento em que a
realidade permita satisfazê-las com um máximo de prazer e um mínimo de consequências
negativas. A principal função do ego é buscar uma harmonização inicialmente entre os desejos
do id e a supervisão/realidade/repressão do superego.
O ego está constantemente sob tensão, nas suas tentativas de harmonizar os impulsos do id no
mundo exterior e adequando-os à repressão do superego. Quando essa tensão (normalmente
sob a forma de medo) se torna grande demais, ameaça a estabilidade do ego, que pode fazer
uso dos mecanismos de defesa ou ajustamentos. Estas são estratégias do ego para diminuir o
medo através de uma deformação da realidade – dessa forma o ego exclui da consciência
conteúdos indesejados (Freud, 1937).
Projeção - consiste em atribuir a outros as ideias e tendências que o sujeito não pode admitir
como suas;
Identificação - é o processo pelo qual um indivíduo assume uma característica de outro. Uma
forma especial de identificação é a identificação com o agressor;
Fase Oral - A primeira fase do desenvolvimento é a fase oral, que se estende desde o
nascimento até aproximadamente dois anos de vida. Nessa fase a criança vivencia prazer e dor
através da satisfação (ou frustração) de pulsões orais, ou seja, pela boca ( Miller, 1993).
Fase Anal - A segunda fase, segundo Freud, é a fase anal, que vai aproximadamente do
primeiro ao terceiro ano de vida. Nessa fase a satisfação das pulsões se dirige ao ânus, ao
controle da tensão intestinal (Miller, 1993).
Fase Fálica - A fase fálica, que vai dos três aos cinco anos de vida, se caracteriza segundo Freud
pela importância da presença (ou, nas meninas, da ausência) do falo ou pênis; nessa fase
prazer e desprazer estão, assim, centrados na região genital. As dificuldades dessa fase estão
ligadas ao direcionamento da pulsão sexual ou libidinosa ao genitor do sexo oposto e aos
problemas resultantes.
Período de Latência - Depois da agitação dos primeiros anos de vida segue-se uma fase mais
tranquila que se estende até a puberdade. Nessa fase a libido é desinvestida das fantasias e da
sexualidade, tornando-as secundárias.
Fase Genital - A última fase do desenvolvimento psicossocial é a fase genital, que se dá durante
a adolescência. Nessa fase as pulsões sexuais, depois da longa fase de latência e
acompanhando as mudanças corporais, despertam-se novamente, mas desta vez se dirigem a
uma pessoa do sexo oposto (Miller, 1993).
Referências Bibliográficas
Pervin, Lawrence A.; Cervone, Daniel & John, Oliver (2005). Persönlichkeitstheorien. München:
Reinhardt
Carver, Charles S. & Scheier, Michael F. (2000). Perspectives on personality. Boston: Allyn and
Bacon
Freud, Sigmund (1937). Análise Terminável e Interminável. Edição Standard Brasileira das Obras
Psicológicas Completas. Rio de Janeiro: Imago, 1996.