Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdução
O presente trabalho o grupo vai discorrer sobre as teorias do Desenvolvimento Moral nas
perspectivas de Lawrence Kohlberg e Jean Piaget que trazem estágios referentes aos
desenvolvimento faseado do ser humano.
O desenvolvimento moral refere-se ao modo como a criança aprende a determinar o que é certo
e o que é errado, que é (principalmente) a base do princípio da justiça.
• Conhecimento da lei
• Origem ou fundamento da lei
• Mutabilidade ou não da lei
Piaget mostrou interesse pelo desenvolvimento moral da criança através da observação de como
é que as crianças interpretavam as regras de jogo dos berlindes. Nas suas observações verificou
que o modo como as regras eram interpretadas variava com a idade da criança.
Segundo Piaget a formação da consciência moral na pessoa segue basicamente quatro etapas:
1. Motor e individual (até os dois anos) – no qual a criança brinca sozinha em função de
seus próprios desejos e hábitos motores. Nesse estágio as crianças simplesmente jogam,
não há nenhuma regra ou lei, é puramente uma actividade motora, sem consciência de
regras.
2. Egocêntrico (dos dois aos cinco anos) – estágio caracterizado pela moralidade de
obrigações, a criança percebe que existem regras que regulam a actividade,
considerando sagradas e invioláveis, fase de respeito absoluto para com os mais velhos,
e as normas são totalmente exteriores entre si.
3. Cooperação (inicia-se por volta dos sete ou oito anos) – verifica-se a moral da
solidariedade entre iguais (adolescentes), o respeito unilateral é substituído pelo respeito
mútuo e começa a desenvolver a noção de igualdade entre todas as normas de conduta
humana, são aplicadas de uma forma rigorosa.
4. Codificação das regras (inicia-se aos onze, doze anos) – a moralidade é de igualdade e
autonomia, com mais destaque para o interesse pelo outro e a compaixão, e a moral
torna-se autónoma. Existe um elevado crescimento de raciocínio abstracto e as regras
são bem assimiladas, discutem muitas vezes quais as regras que vão ser estabelecidas
para uma actividade.
Estágio 2: Individualismo – A ação justa é aquela que satisfaz as minhas necessidades, a que
me gera recompensa e prazer, e, ocasionalmente aos outros. As relações humanas são vistas
como trocas comerciais. Mais ou menos assim “Tu me gratificas e eu te gratifico”. A pessoa
tenta obter recompensas pelas suas ações.
- As acções são justas e correctas quando são um instrumento que permite satisfazer desejos,
interesses e necessidades do próprio e, por ventura de um outro, entendido de um ponto de vista
individualista e concreto;
- A justiça e a moralidade são questões de pura troca, orientadas por preocupações hedonistas
(satisfação de desejos e necessidades concretas e individuais) e pragmáticas.
- Deve-se retribuir o favor ou presente de alguém apenas pelo facto de esse alguém me ter dado
um presente ou feito um favor.
2º Nível Convencional
Nesse nível a manutenção das expectativas da família, do grupo, da nação, da sociedade é vista
como válida em si mesma e sem muitos questionamentos ou porquês. É uma atitude de
conformidade com a ordem social, mas também uma atitude de lealdade e amor á família, ao
grupo, ao social.
3º Nível Pós-Convencional
Há um esforço do indivíduo para definir os valores morais, para definir conscientemente e
livremente o que é certo e o que é errado, e porquê. Prescinde-se muitas vezes da autoridade dos
grupos e das pessoas que mantém a autoridade sobre os princípios morais.