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Biografia
Kohlberg foi professor na Universidade de Chicago, bem como na Universidade
Harvard. Especializou-se na investigação sobre educação e argumentação moral, sendo
mais conhecido pela sua teoria dos níveis de desenvolvimento moral. Muito
influenciado pela teoria do desenvolvimento cognitivo de Jean Piaget, o trabalho de
Kohlberg refletiu e desenvolveu as ideias de seu predecessor, ao mesmo tempo criando
um novo campo na psicologia: "desenvolvimento moral".
Em um estudo empírico realizado por Haggbloom et al. utilizando seis critérios, tais
como citações e reconhecimento, Kohlberg foi considerado o trigésimo psicólogo mais
famoso do século XX.[2]
Dentre os seus principais sucessores, estão James Rest e Elliot Turiel, que deram
prosseguimentos às pesquisas de Kohlberg com contribuições relevantes.
Nível 1 (Pré-Convencional)
Nível 2 (Convencional)
(Normas sociais)
Nível 3 (Pós-Convencional)
(Consciência principiada)
Nível pré-convencional
Nível convencional
Nível pós-convencional
O estágio 6 é o dos princípios universais éticos. As leis e acordos sociais só são válidos
na medida em que derivam de tais princípios. Assim, quando a lei viola esses princípios,
é preciso agir de acordo com eles. Os princípios em questão são os da igualdade dos
seres humanos e o respeito por sua dignidade como indivíduos, considerados como fins
e não enquanto meios, como na filosofia de Immanuel Kant.[13][14][15] Existe uma
capacidade de se imaginar no lugar do outro.[16] O ponto de vista é universalista,
transcendendo grupos e sociedades particulares, e se baseia numa ética válida para
todos, da qual derivam arranjos e instituições concretas. Os direitos escritos
formalmente não são necessários, pois os contratos sociais não são essenciais para a
ação moral deôntica. O indivíduo age porque é o correto a ser feito, não porque tal ação
é instrumental, esperada, legal, ou foi previamente acordada. Para Kohlberg, raras
pessoas atingem este estágio.[8][17]
Além das contribuições relevantes de James Rest e Elliot Turiel, a pesquisa de Kohlberg
ganhou também uma continuidade importante em Jürgen Habermas.