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Filosofia – Marcio Santos

DISCUSSÕES FILOSÓFICAS DA SOCIEDADE

Emanuel Bryan – 2° MB
1- Ética

Um subcampo da filosofia conhecido como ética estuda os padrões morais e éticos que
orientam as ações das pessoas e as interações interpessoais. É um exame crítico da
moralidade, ou o que é justo ou injusto em várias situações sociais, culturais e históricas.
conhecer a ética implica saber como os indivíduos devem se comportar e tomar
decisões, levando em consideração conceitos como responsabilidade, liberdade, respeito,
dignidade, justiça e solidariedade. Ele também está interessado nos efeitos do comportamento
humano sobre si mesmo, outras pessoas e o meio ambiente.
Assim, a ética busca direcionar o comportamento humano, oferecendo padrões para a
tomada de decisões e seleção de ações que contribuam para a construção de uma sociedade
mais igualitária e justa. É crucial sublinhar que a moralidade é um processo de reflexão e
comunicação contínua entre a pessoa e a sociedade, não apenas uma coleção de regras ou
convenções.

2- Ética X Moral

Ética e moralidade têm vários significados, apesar de serem palavras relacionadas. A


moralidade é a coleção de leis e expectativas de comportamento que são reconhecidas em
uma determinada cultura, enquanto a ética é um exame filosófico dos valores e princípios que
regem o comportamento humano.
Compreender as raízes e os princípios da moralidade é fundamental para o estudo da
ética, que também visa fornecer padrões para julgar a moralidade das ações humanas. Por
outro lado, a moralidade refere-se aos padrões de comportamento que são estabelecidos por
uma determinada sociedade ou grupo social e que devem servir de guia para o comportamento
das pessoas em vários contextos.
A moralidade é um conjunto de leis e valores que os indivíduos absorvem e que
orientam seu comportamento, enquanto a ética é um processo crítico e reflexivo que visa
estudar e questionar a moralidade.
Em conclusão, a moralidade é o conjunto de normas e leis que uma determinada
comunidade aceita e internaliza, enquanto a ética é o exame crítico dos ideais e princípios
morais que fundamentam a moralidade.

3- O livre-arbítrio

O conceito de livre arbítrio sustenta que as pessoas têm o poder de escolher seu
comportamento e escolher seu próprio destino, independentemente de influências externas.
Embora essa noção seja amplamente aceita, existem vários problemas potenciais com o livre-
arbítrio.
A questão da causalidade é uma das questões mais prevalentes. Como pode haver livre
arbítrio se tudo no cosmos é predeterminado por causas anteriores? Parece que não podemos
ser totalmente responsáveis por nossos atos se eles forem o resultado de eventos anteriores.
A conexão entre responsabilidade moral e livre escolha é outra questão. Como
podemos ser responsabilizados por nossas decisões se elas são influenciadas por forças
externas? Parece injusto responsabilizar alguém por sua conduta se somos incapazes de tomar
nossas próprias decisões.
Além disso, como nossas decisões são influenciadas por uma variedade de elementos,
incluindo nossas experiências anteriores, crenças, cultura, ambiente social e genética, o livre-
arbítrio pode ser considerado uma ilusão. Nesta abordagem, podemos afirmar que nossas
decisões não são verdadeiramente livres, mas sim o resultado de uma série de circunstâncias
que influenciam a forma como nos comportamos.
Por último, mas não menos importante, o livre-arbítrio também resulta em uma
variedade de enigmas morais e sociais, incluindo os problemas de determinismo social e
igualdade de oportunidades. Como podemos garantir que todos tenham acesso igual às
oportunidades na vida se nossas decisões são influenciadas por fatores externos? Quando o
comportamento de alguém é influenciado por circunstâncias sociais e culturais, como
podemos responsabilizá-lo por suas ações?
No resumo, mesmo que o conceito de livre arbítrio seja amplamente aceito, ele pode
levar a questões éticas, sociais e filosóficas.

4- Dilemas Morais

Nos dilemas morais, uma pessoa deve tomar uma decisão difícil entre duas ou mais
opções, cada uma das quais pode ter profundas repercussões éticas ou morais. Quando valores
conflitantes e conceitos orientadores estão presentes, essas decisões podem ser muito difíceis.
Por exemplo, o chamado "dilema do trem" é um típico enigma moral. Uma pessoa
deve decidir se deve deixar um trem descarrilar, o que resultaria na morte de várias pessoas,
ou redirecionar o trem para outro trilho, o que resultaria na morte de uma pessoa. A vida dos
envolvidos é seriamente afetada em ambas as situações, dificultando a decisão.
A tensão entre obrigação moral e lealdade pessoal é outra ilustração de um dilema
moral. Imagine que um médico lhe diga que seu melhor amigo tem uma doença fatal com
uma possibilidade muito pequena de recuperação. O paciente quer que o médico lhe dê
informações falsas sobre sua saúde, mas o médico está ciente de que isso iria contra sua
obrigação moral de fornecer informações verdadeiras e precisas aos pacientes. O médico pode
estar dividido nessa situação entre a obrigação moral e a devoção pessoal ao amigo.
Concluindo, os dilemas morais podem ser circunstâncias complicadas e difíceis nas
quais as pessoas devem tomar decisões difíceis entre dois ou mais princípios ou ideais éticos.
Essas decisões podem exigir uma reflexão séria e crítica sobre os valores e princípios que
regem nossas atividades, pois podem ter grandes efeitos na vida das pessoas envolvidas.

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