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Introdução
O presente trabalho versa sobre os seguintes pontos: Estádios de raciocínio moral de
Kohlberg; Diferenças individuais; Testes de Inteligência, A importância da memória;
Implicações educacionais da motivação onde vamos tocar nos tipos de motivação, neste
caso Motivação extrínseca e motivação intrínseca; Motivação na sala de aula; Factores e
agentes na socialização; Agentes socializadores do processo de socialização; Papel do
professor na função docente. Para tal o trabalho tem como objetivos:
Objetivo geral:
Analisar o domínio moral no contexto de outros domínios sociais.
Objetivos específicos:
Descrever a importância da memória no PEA;
Identificar o papel do professor na função docente;
Mencionar os principais aspectos das diferenças individuais
Metodologia
Para a realização deste trabalho foi usado o método de consulta bibliografia de manuais
de formato eletrônico e físico que se encontram devidamente citados no trabalho e na
referência bibliográfica.
Uma das influentes teorias sobre o desenvolvimento moral foi apresentada por
Lawrence Kohlberg, um psicólogo estadunidense que viveu entre 1927 e 1987, e
relacionou o desenvolvimento moral ao desenvolvimento cognitivo da criança.
Ele apontou que por meio de um processo maturacional e interativo, todas as pessoas
têm a capacidade de chegar à plena competência moral. Em seu estudo principal,
entrevistou 72 garotos de 10, 13 e 16 anos dos arredores de Chicago. Apresentava-lhes
uma série de dilemas morais e esses o explicavam como chegavam às soluções, sendo
que chegou a acompanhar alguns dos sujeitos por cerca de 20 anos.
Aqui, apenas o respeito pela autoridade faz com as crianças sigam as regras, ou seja,
elas tentam não infringir regras que resultem em punição. A criança não tem em conta
os interesses dos outros e, por isso, não equaciona diferentes formas de encarar as
coisas.
A este nível, há uma orientação egoísta, na medida em que uma acção correta é aquela que
satisfaz as necessidades dele próprio, ou seja, há uma reciprocidade dogmática. Aqui, os
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interesses dos outros já são levados a cabo, mas apenas se satisfizerem as necessidades dele
próprio.
Patente neste estádio, está a obediência pelas leis e pelas figuras de autoridade, ou seja,
as leis existem para serem cumpridas e, por outro lado induzem equilíbrio na sociedade.
Porém, quem não vive de acordo com as regras, isto é, quem as infringe deve ser
punido.
Por outras palavras, o que está correto é cada um cumprir os seus deveres no seio da
sociedade, de modo a manter o bem-estar e a ordem social.
Este estádio é conduzido por uma orientação para o contrato social, para o relativismo
da lei e para o maior bem para o maior número de pessoas. É marcado pela obrigação de
cumprir a lei em função de um contrato social. Aqui, as leis e deveres são baseados em
cálculo do maior bem para o maior número de pessoas. Distingue perspectivas,
coordena-as e começa a hierarquiza-las do ponto de vista de uma terceira pessoa moral,
racional e universal.
O estudo sistemático das diferenças individuais na psicologia teve e passou por uma
porta aberta por Darwin: a noção de que cada membro de uma espécie era diferente dos
outros. Esta ideia é um dos pilares da teoria de Darwin, já que as diferenças individuais
eram fundamentais para a evolução (adaptação).
A tradição da pesquisa das diferenças individuais na psicologia teve como dois de seus
frutos os testes de personalidade e os testes de inteligência (como o teste de QI).
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A maior contribuição para o início do estudo das diferenças individuais foi de Francis
Galton, um primo distante de Charles Darwin. Galton foi o primeiro a utilizar o método
da enquete e o estudo com gêmeos, e foi o inventor do teste de associação de palavras.
Muitos acreditam que a teoria de Hans Eysenck está mais associada ao estudo do
temperamento do que à personalidade. Mesmo assim, entrou para a história como uma
teoria da personalidade. Baseava-se inicialmente na classificação de temperamentos
feitos por Galeno na Grécia antiga: sanguíneo, colérico, fleumático e melancólico
Basicamente, Hans Eysenck propôs que cada ser humano tem características em seu
modo de ser que se mantêm estáveis ao longo do tempo. A configuração do sistema
nervoso de cada um deles é determinante. Isso tem uma genética e uma fisiologia
própria de cada indivíduo e, por sua vez, marca as diferenças individuais.
Hans Eysenck afirmou que existem três dimensões principais da personalidade. Estas
são determinadas pela herança e se manifestam fisiologicamente. Podem ser medidas de
acordo com a reação do sistema nervoso autônomo. Finalmente, chega-se à definição
das três dimensões básicas da personalidade, descrevendo sua estrutura e características.
3.0 Inteligência
Todos os dias recebemos inúmeras informações, as quais são selecionadas (de forma
consciente ou não), para posteriormente serem armazenadas ou eliminadas. É ao
processo de armazenamento das informações que podem ser recuperadas no futuro que
designamos de memória. O termo memória é uma ampla denominação para o elevado
número de processos que formam as pontes entre o passado e o presente.
Sternberg (2000), citado por (ARIAS, 2004) descreve que os psicólogos cognitivos
identificaram três operações comuns da memória: codificação, armazenamento e
recuperação.
A palavra “motivação” é, actualmente, uma das mais usadas pelos professores e outros
responsáveis pela educação, em particular a educação formal, para justificar quer o
insucesso quer o sucesso dos alunos, em particular no ensino e na aprendizagem da
ciência escolar. Muitos professores colocam a alegada “falta de motivação” dos alunos
como primeiro obstáculo à compreensão e aprendizagem dos conteúdos escolares.
Seja qual for a perspectiva que se adopte, o que sempre se verifica é a existência de dois
tipos de motivação: extrínseca e intrínseca.
A motivação extrínseca está assim relacionada, tal como reforça Tapia (1997), “com
metas externas, ou seja, com situações em que a conduta se produz com a finalidade de
apenas se receber uma recompensa ou se evitar qualquer punição ou castigo”. Nessas
situações, o sujeito preocupa-se sobretudo com a sua imagem, com o seu “eu”.
Quando os alunos têm como objectivo pessoal o domínio dos conteúdos, e não apenas a
conclusão de tarefas ou o conseguir nota suficiente:
Do ponto de vista educativo, partilhamos com Neto (1996) a ideia de que o ideal no acto
educativo seria o professor ter em conta a multiplicidade de estilos motivacionais
existentes na sala de aula e ser capaz de adaptar as características dos procedimentos
didácticos a essa multiplicidade. Se existe grande preocupação face à forma como os
conhecimentos prévios dos alunos influem na forma como aprendem e constroem
conhecimento, também devem ser tidos em conta as suas características motivacionais.
Os alunos socialmente motivados, por exemplo, reagem melhor em situações de
aprendizagem em grupo e os curiosos em situações de resolução de problemas. A força
motivadora de determinada estratégia resulta, desse modo, não da estratégia em si, mas
da interacção da mesma com as características individuais dos alunos, nomeadamente
com os seus estilos motivacionais e cognitivos.
Cada indivíduo, ao nascer, segundo Strey (2002, p. 59), “encontra-se num sistema social
criado através de gerações já existentes e que é assimilado por meio de inter-relações
sociais”. O homem, desde seus primórdios, é considerado um ser de relações sociais,
que incorpora normas, valores vigentes na família, em seus pares, na sociedade. Assim, a
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formação da personalidade do ser humano é decorrente, segundo Savoia (1989, p. 54), “de um
processo de socialização, no qual intervêm fatores inatos e adquiridos”. Entende-se, por fatores
inatos, aquilo que herdamos geneticamente dos nossos familiares, e os fatores adquiridos
provém da natureza social e cultural.
O ser humano precisa se relacionar com os outros por diversos motivos: por necessidade de se
comunicar, de aprender, de ensinar, de dizer que ama o seu próximo, de exigir melhores
condições de vida, bem como de melhorar o seu ambiente externo, de expressar seus desejos e
vontades.
Essas relações que vão se efetivando entre indivíduos e indivíduos, indivíduos e grupos, grupos
e grupos, indivíduo e organização, organização-organização, surgem por meio de necessidades
específicas, identificadas por cada um, de acordo com seu interesse.
O indivíduo tem, para si, claras as características que o diferencia dos demais, como seus fatores
biológicos, seu corpo físico, seus traços, sua psiquê que envolve emoções, sentimentos,
volições, temperamento. Todavia, o indivíduo, como objeto de estudo da psicologia social e da
sociologia, é considerado, segundo Ramos (2003, p. 238), da seguinte maneira:
Indivíduo dentro dos seus padrões sociais, vive em sociedade, como membro do grupo,
como “pessoa”, como “socius”. A própria consciência da sua individualidade, ele a
adquire como membro do grupo social, visto que é determinada pelas relações entre o
“eu” e os “outros”, entre o grupo interno e o grupo externo Então, quando estudamos
sobre o indivíduo, percebemos a forma como ele organiza o seu pensamento, seu
comportamento. Assim, iremos concluir que essa construção e organização ocorrem, a
partir do contato que tem com o outro.
Nós fazemos parte de diversos grupos sociais e que é por meio desses grupos que o
nosso processo de socialização ocorre. Temos, então, como agentes socializadores, de
acordo com Savoia (1989), três grupos: a família, a escola (agentes básicos) e os meios
de comunicação em massa.
O primeiro contato que o ser humano tem, ao nascer, é a família: primeiramente, com a
mãe, por meio dos cuidados físicos e afetivos, e, paralelamente, com o pai e os irmãos,
que transmitem atitudes, crenças e valores que influenciarão no seu desenvolvimento
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Socialização terciária: ocorre na velhice. Pela própria fase de vida, o indivíduo pode
sofrer crises pessoais, haja vista que o mundo social do idoso muitas vezes se torna
restrito (deixa de pertencer a alguns grupos sociais) e monótono. Nessa fase, o indivíduo
pode sofrer uma dessocialização, em decorrência das alterações que ocorrem, em
relação a critérios e valores. E, concomitantemente, o indivíduo, nesta fase, começa um
novo processo de aprendizagem social para as possíveis adaptações a nova fase da vida,
o que implica em uma ressocialização.
Todo esse processo de socialização que os seres humanos vivenciam está ligado à
cultura do indivíduo, como também a uma estruturação de comportamentos, à medida
que aprendemos e os internalizamos.
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BORUCHOVITCH, E. (2009). A motivação do aluno (4.ª ed.). Rio de Janeiro: Editora Vozes
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Conclusão
Tendo feito o trabalho cheguei à conclusão que existem três dimensões principais da
personalidade. Estas são determinadas pela herança e se manifestam fisiologicamente.
Podem ser medidas de acordo com a reação do sistema nervoso autônomo. Finalmente,
chega-se à definição das três dimensões básicas da personalidade, descrevendo sua
estrutura e características.
Referências bibliográficas
Índice
Introdução..........................................................................................................................3
3.0 Inteligência..................................................................................................................8
Conclusão........................................................................................................................17
Referências bibliográficas...............................................................................................18
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