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Para este psicólogo, nos seus estudos concluiu que a moralidade se dá principalmente
através da actividade de cooperação, do contacto com iguais, da relação com
companheiros e do desenvolvimento da inteligência humana.
Conhecimento da lei
Origem ou fundamento da lei
Mutabilidade ou não da lei
Este psicólogo, encontrou níveis diferentes tanto de consciência das regras como sobre
sua prática, nomeadamente:
Portanto, em vez de se definir a moral com os traços fixos, o carácter moral evolui
segundo uma série de estádios do desenvolvimento, ou seja, enquanto Piaget
identificava os estádios de desenvolvimento cognitivo, Erickson sugeriu estádios de
desenvolvimento psicossocial, e Kohlberg, descreu o estádio de desenvolvimento moral.
É típico de raciocínio moral utilizado pela criança entre os quatros aos dez anos de
idade. As decisões são egocêntricas, o que significa que as decisões são baseadas nos
interesses pessoais. O raciocínio moral da criança difere do adulto porque as crianças
têm menos experiências e maturidade.
Este nível engloba comportamento para evitar punições ou para obter recompensas. A
criança começa a desenvolver a moralidade onde aprende a distinguir entre o bem e o
mal, e também começa a formar o carácter através das escolhas que faz.
As crianças avaliam-se as elas próprias como boas ou más com base nas recompensas e
nos castigos administrados pelos adultos. As regras são percebidas como sendo
absolutas e devem ser cumpridas independentemente das circunstâncias.
As pessoas são percebidas como sendo importantes com base na utilidade que elas têm
para a criança.
O segundo estádio: Orientação instrumental-relativista
A criança inibe-se de ser injusta se os outros não forem injustos com ela.
O raciocínio das crianças maiores e adultas trata-se de agradar aos outros ou cumprir
obrigações sociais. Ou seja: concordância interpessoal e conformidade, concordância
social e manutenção dos sistemas.
Neste estádio a uma grande preocupação para a integração da pessoa dentro do grupo,
uma realização notável de certas actividades (boas acções) para promover a sua
aceitação no grupo. É neste estádio que o sujeito começa a ter em conta, as intenções e
juízos e faz das acções em função das regras estabelecidas no grupo. Os afectos ocupam
um relevo na pessoa.
É aquele em que a pessoa se move com base obediência a autoridade e ordem social. O
correcto é cumprir seu dever na sociedade, preservar a ordem social, e manter o bem-
estar da sociedade ou do grupo. O ponto de vista é do sistema ou do grupo social como
um todo, considera os interesses individuais dentre desse quadro de referência. O
indivíduo recorre a leis, regras ou códigos param se orientar nas situações dilemáticas.
A argumentação moral do estádio quatro está além da aprovação individual exibida no
estádio três; a sociedade deve aprender a transcender necessidades individuais. A acção
afectiva da sociedade e das instituições é governada pelos regulamentos e leis para
serem observadas e obedecidas.
Nível pós-convencional (acima de 15 anos)
A pessoa que opera este nível nem é egocêntrica nem social, mas autónoma no seu
juízo. As pessoas matem princípios que transcendem as leis existentes e as convenções
aceites e, se for o acaso, entra em conflito com o que é entendido como os direitos
básicos de uma pessoa e o que é considerado ser no melhor interesse das pessoas.
Neste estádio é reconhecido que existem situações em que as leis podem ser injustas,
devendo ser alterados. As regras devem envolver acordo mútuo e que devem ter como
objectivo proteger os direitos individuais. As leis são consideradas contratos sociais em
vez de mandamento rígidos. A mudança da lei é compreendida para alterar a
interpretação do que é certo ou errado. Neste estádio nada é considerado absoluto.
A visão do mundo de quem está neste estádio é a de que no mundo existem pessoas de
diferentes opiniões, direitos, e valores. O correcto é apoiar os direitos, valores e
contratos jurídicos de uma sociedade, mesmo quando estão em conflito com as normas
concretas do grupo. Aquelas que não promovem o bem-estar geral devem ser
modificadas quando necessárias para adequar-se ao “bem máximo para o maior número
de pessoas”. Isso é atingido através da decisão da maioria, e do cumprimento inevitável.
As decisões morais baseiam-se num sistema de leis como a constituição, mas, não são
escritas. Significa que não encaramos o problema em termo de uma lei única, mas, em
termos de sistema global.
Este é mais elevado do desenvolvimento moral proposto por Kohlberg e são poucas
pessoas que alcançam, os princípios são baseados na vida humana, a justiça é
estabelecida universalmente; quem opera este estádio tem igualdade com entre pessoas,
a vida tem precedência sobre todas as outras convenções humanas; devem examinar
todos os factores envolvidos e tomar uma decisão adequada.
Na nossa óptica, este estádio é o dos princípios universais éticos. As leis e acordos
sociais só são válidos na medida em que derivam de tais princípios, é preciso agir de
acordo com eles. Os princípios em questão são os da igualdade dos seres humanos e o
respeito por sua dignidade como indivíduos.