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Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2023
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Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2023
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Índice
1.Introdução ................................................................................................................................ 3
2.Tema ........................................................................................................................................ 4
2.1.Delimitação da Pesquisa ....................................................................................................... 4
3.Problema de Investigação ........................................................................................................ 4
4.Justificativa .............................................................................................................................. 5
5.Objectivos ................................................................................................................................ 6
5.1.Objectivos geral .................................................................................................................... 6
5.2.Objectivo Especifico............................................................................................................. 6
6.Tese.......................................................................................................................................... 6
6.1.Argumentos .......................................................................................................................... 6
7.Fundamentação Teórica ........................................................................................................... 7
7.1.Filosofia africana, em relação a Etnofilosofia ...................................................................... 7
7.2. O Eu-africano no Paradigma da Intersubjectivação a Partir de Castiano ............................ 8
7.3. Etnofilosofia ....................................................................................................................... 9
7.4. Corrente da Filosofia Profissional ou Académica ............................................................. 10
7.4.1.As Principais críticas à Etnofilosofia .............................................................................. 10
7.5.Corrente Ideológica ou Filosofia Política Africana ............................................................ 10
7.6. Negritude ........................................................................................................................... 11
7.8. Pan-africanismo versus negritude ...................................................................................... 11
8.Metodologias ......................................................................................................................... 12
8.1.Classificação da pesquisa ................................................................................................... 12
8.1.1.Quanto à natureza ............................................................................................................ 12
8.1.2.Quanto a abordagem do problema ................................................................................... 12
8.1.3.Quanto aos objectivos...................................................................................................... 12
8.1.4.Quanto aos procedimentos técnicos ................................................................................ 12
9.Referencias Bibliográficas ..................................................................................................... 13
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1.Introdução
Este projecto enquadra-se na Filosofia Africana que tem como tema: Contribuição de
alguns pensadores no debate sobre a filosofia africana, em relação a Etnofilosofia segundo
José P. Castiano. Este projecto de pesquisa visa compreender em relação contribuição de
alguns pensadores no debate sobre a filosofia Moçambicana.
Ainda por cima a filosofia é tomada como uma disciplina que, em sentido estrito,
emprega o método de investigação crítica, reflexiva e lógica. Não é esperado, então, que a
filosofia africana seja uma exceção a esse significado da filosofia. Portanto, a discussão de um
quadro conceitual exclusivo ou estilo de pensamento singularmente africano (mentalidade
africana) com respeito, pelo menos, à disciplina da filosofia não é cogitado.
Nesta linha de pesquisa seguem ideias reflexivas sobre como deve ser encarada a
Etnofilosofia como corrente ideológica, académica em Moçambicana
2.Tema
2.1.Delimitação da Pesquisa
3.Problema de Investigação
Vale a pena no sentido de uma problemática ressaltar que se todos os estados, países e
reinos africanos optassem pela intersubjectivação proposto por Castiano há 10 anos muitos
conflitos entre os africanos como é o caso do terrorismo, xenofobias e outras manifestações
que têm acontecido no mundo africano não iriam acontecer. E também poderia se reconhecer
o africano como sendo um povo igual ao europeu, americano e asiático. E como consequência
deste descrição que se levanta a seguinte questão : Qual seria a Contribuição de alguns
pensadores no debate sobre a filosofia africana, em relação a Etnofilosofia segundo José P.
Castiano?
4.Justificativa
Para justificar o problema a cima mencionado, nota-se numa época e num mundo em
que povo procura se reconhecer como um povo autónomo, livre e independente. A África não
se distancia desta realidade, por isso, muitos dos pensadores africanos procuram a todo custo
mostrar e incutir a ideia de que a África é continente livre e autónomo. E outros pensadores
como é o caso de Castiano – um pensador moçambicano, historiador, filósofo e sociólogo –
procuram dar directrizes para que este continente os habitantes do mesmo optem pela
intersubjectividade como forma de contribuir para a edificação de uma África livre não só
politicamente, mas sim, socialmente, economicamente e intelectualmente.
Este projecto tem lugar pelo facto de alguns estudiosos africanos e não africanos terem
apresentado ao mundo estudos sobre etnias africanas, denominando-os «Filosofia africana».
Este grupo é composto por Anyanw, Placide Iémpels, Alexis Kagame, Mbiti, entre outros.
fundamental do debate é mais o objecto de estudo do que a designação em si. Até certo ponto,
os críticos abrem a possibilidade da existência da Filosofia africana, apresentando em que
moldes tal Filosofia deverá ser concebida para que possa ser designada Filosofia africana.
5.Objectivos
5.1.Objectivos geral
5.2.Objectivo Especifico
6.Tese
6.1.Argumentos
Argumento 1.
A fim de ajudar entender melhor como se configura alguns dos principais campos que
compõe o universo da Filosofia Africana separei uma pequena colectânea para descobrimos
um pouco mais sobre este tema tão vasto.
Os principais representantes desta corrente são: Alexis Kagame, John Mbiti, Placide
Tempels Segundo Paulin Hountondji, o pai da Etnofilosofia africana é Alexis Kagame,
Placide Tempels dizia “que existe uma filosofia do negro só que essa é diferente na forma e
no conteúdo da filosofia africana.
Argumento 2.
Um dos mais básicos motivos de discussão sobre a filosofia africana gira em torno da
aplicação do termo “africano”, ou seja, se o termo se refere ao conteúdo da filosofia ou à
identidade dos filósofos.
Os etnofilosofos são assim apelidados por terem feito estudos sobre etnias africanas e
defendem que toda Filosofia é uma Filosofia cultural, pois ninguém faz filosofia sem se
basear em alguma cultura.
As suas pesquisas foram alvo de críticas principalmente pelas seguintes razões: as suas
abordagens descreviam na sua maioria práticas habituais dos africanos e afirmando-se
filosofia africana. Estes estudos quando eram feitos por africanistas não africanos, denegriam
o africano. Uma simples catalogação de mitos, crenças e provérbios considerava-se filosofia
africana.
7.Fundamentação Teórica
A Filosofia africana centra-se demasiadamente no Eu, mas Castiano adverte que essa
Filosofia precisa descentralizar-se do Sujeito e concentra-se no Outro que argumenta a
partir de uma posição culturalmente diferente, esta centralização no Outro deve partir
por meio daquilo que Habermas chama de “Diálogo Comunicativo”, ou como o que
Castiano nos Referencias denomina de “Diálogo Intersubjectivo”, onde – como
veremos no próximo item – o Outro já não é mais um objecto, mas parte do Eu. A
libertação da própria filosofia africana de acordo com Castiano precisa ser concluída
pela abertura conceptual que ela deve fazer em relação às culturas locais, Castiano
(2010).
obra XXX. Mas como ponto de partida deste item ter-se-á que contextualizar de uma forma
sucinta o mundo africano quanto a opressão e a libertação.
O mundo africano é muito jovem quanto a sua libertação política, isto é, foram mais
de 500 anos de colonização e de muita opressão, seja ela política, económica e
conceptual. Das opressões mais destacadas fala-se da colonização do mundo Árabe e
do mundo Europeu, este último é a mais conhecida e a mais difundida. Uma outra
opressão foi a conceptual difundida pelo Ocidente sobretudo pelos chamados
“Filósofos das Luzes”
7.3.Etnofilosofia
Geque & Biriate (2010),sublinham ainda que é uma Filosofia cultural, onde o papel
do filósofo é de compreender e explicar os princípios sobre os quais se baseia cada uma das
culturas africanas. Por exemplo Africanidade, que consiste no objecto de reflexão, que deve
ser a cultura africana ou uma das culturas africanas ou um dos aspectos dela e da relação com
o mito e a religião tradicional como o caso de Arquivista, perpetuação, protectora e
conservadora desse passado popular. Os Principais representantes (Africanos e africanistas)
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Bzik Anyanw, Placide Tempels (A Filosofia Bantu), Alexis Kagame (A Filosofia Bantu
Ruandesa de Ser) e John Mbiti (Religião Tradicional Africana).
Segundo Geque & Biriate (2010), a relação com o mito e a religião tradicional é uma
relação de continuidade, transformação consciente, crítica e contínua da tradição do povo face
aos desafios do que o povo tem de presente e do futuro.
africano, entre outros, e busca, por meio da libertação mental, um regresso ao verdadeiro
humanismo e socialismo africano, uma verdadeira e significativa liberdade para o africano.
7.6. Negritude
De acordo com Geque & Biriate (2010), Os movimentos que deram origem a
Negritude foram: Black to Movement/regresso à África, de Marcus Garvey; Desenvolvimento
segregado de Booker T. Washington e Black Renaissance/renascimento negro de William E.
Du Bois. O marco inicial do Movimento da Negritude foi a publicação da revista Légitime
Défense, em 1932, por um grupo de estudantes africanos, em Paris.
O termo “Negritude” aparece pela primeira vez escrito no livro de poemas de Aimé Cesaire,
―Cahier d´un Retour au Pays Natal”.
pela emancipação política de todos africanos, a Negritude lutava pela unidade dos
negros sob o ponto de vista cultural.
8.Metodologias
8.1.Classificação da pesquisa
8.1.1.Quanto à natureza
A pesquisa será básica, pôs este tipo de estudo, o investigador actua meramente
como espectador de fenómenos ou fatos, sem, no entanto, realizar qualquer intervenção
que possa interferir no curso natural e/ou no desfecho dos mesmos, embora possa, neste
meio tempo, analisar a Contribuição de alguns pensadores no debate sobre a filosofia
africana, em relação a Etnofilosofia segundo José P. Castiano.
De acordo com o tema, a pesquisa será do tipo explicativa, porque procura, explicar a
Contribuição de alguns pensadores no debate sobre a filosofia africana, em relação a
Etnofilosofia segundo José P. Castiano.
Será bibliográfica, porque ira trazer evidencias dos autores que defendem a
Contribuição de alguns pensadores no debate sobre a filosofia africana, em relação a
Etnofilosofia segundo José P. Castiano.
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9.Referencias Bibliográficas