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ERGONOMIA

Técnico em Segurança do Trabalho


2º período

Prof. Luciano de Paula Modesto


E-mail: luciano.modesto@ifmg.edu.br
Ergonomia – Prof. Luciano de Paula Modesto

A ERGONOMIA NO BRASIL

 Vinculada às áreas de Engenharia de Produção e Desenho Industrial;

 Abrangência: medidas humanas e a produção de normas e padrões


para os brasileiros;

 Estudos avançaram a partir de pesquisadores de Psicologia da USP;

 Estudos sociotécnicos realizados pela FGV do Rio de Janeiro.

ABRAHÃO, Júlia; Sznelwar, Laerte; Silvino, Alexandre; Sarmet, Maurício; Pinho, Diana. Introdução à ergonomia: da prática à teoria. Editora 2
Blucher 241 ISBN 9788521214403.
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A ERGONOMIA NO BRASIL

 Ampliação após diálogo entre pesquisadores brasileiros e europeus.

 Patrono da Ergonomia Brasileira: Professor Alain Wisner.

 Crescimento do acesso à literatura européia.

 A princípio, o Brasil conviveu com duas “ergonomias”: uma de matriz


“anglo-saxônica” e outra de matriz “francofônica”.

 Atualmente, as duas matrizes são consideradas como


complementares.
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ERGONOMIA ANGLO-SAXÔNICA X
FRANCOFÔNICA
ANGLO-SAXÔNICA FRANCOFÔNICA

 Mais antiga, também é conhecida  Nova abordagem da ergonomia


como ergonomia anglófona, por ser surge na França, como um serviço
praticada em países de língua especializado dentro das
inglesa, como Inglaterra e EUA. indústrias, realizando estudos de
situações reais.
 Enfoque para os métodos e as
tecnologias. O que importa são  Objetivava adaptar o trabalho ao
os aspectos físicos da relação homem, tendo como foco o estudo
homem-máquina, os quais serão específico do trabalho humano.
dimensionados, discriminados e Portanto, uma análise voltada para
controlados. A necessidade de a atividade realizada, centrando-
adaptação da máquina ao se no estudo da inter-relação
homem é o centro desta corrente entre o homem e o ambiente de
ergonômica produção no qual está inserido.

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A ERGONOMIA E LEGISLAÇÃO NO BRASIL

 Norma Regulamentadora no Brasil: NR 17 – Ergonomia. Resultado da


articulação entre sindicatos e ergonomistas.

 NR 17 – Criada após inúmeros adoecimentos no trabalho.


Produtividade X Saúde.

 Fundação da Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO), em


1983. Divulgação da produção de conhecimento, destaque para o
Congresso Brasileiro de Ergonomia.

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PRINCIPAIS FUNDAMENTOS DA
ERGONOMIA

Participação de
Sujeitos

Análise de Caráter
situações reais Interdisciplinar

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INTERDISCIPLINARIDADE
 Baseia-se na ideia de analisar o fenômeno trabalho humano de
diferentes perspectivas.

 É um diálogo entre disciplinas.

 Processo contínuo de desenvolvimento e reconstrução do


conhecimento de diversas áreas envolvidas.

 Necessidade de compor equipes para atendimento às demandas.

“A ergonomia é uma disciplina autônoma, mas que não vive sem se


nutrir das aquisições de várias disciplinas, aquisições dinâmicas e
assimiladas em um espírito interdisciplinar” (Wisner, 2004).
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ANÁLISE DAS SITUAÇÕES REAIS:


 Nas atividades de trabalho: efetivamente o que é feito pelo
trabalhador.

 Permite desvelar e dar valor à variabilidade das situações de trabalho


e à variabilidade biológica e psicológica do trabalhador.

 Garantia de conforto das pessoas e segurança dos seres humanos e


equipamentos.

É a reconstituição da lógica dos trabalhadores em seu próprio curso


da ação, a partir de observações objetivas, que permitam aprender o
subjetivo e explicitar as razões de um determinado comportamento.
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ANÁLISE DAS SITUAÇÕES REAIS:

O TRABALHO REAL, OU ATIVIDADE, DESIGNA A MANEIRA DO


SER HUMANO MOBILIZAR AS CAPACIDADES PARA ATINGIR OS
OBJETIVOS DA PRODUÇÃO.

ASSIM, A PREMISSA É QUE O TRABALHO DEMANDA UM


INVESTIMENTO COGNITIVO E FÍSICO PARA RESOLVER O QUE
NÃO É DADO PELA ORGANIZAÇÃO E PELA SITUAÇÃO DE
TRABALHO O QUE É, DE ACORDO COM ASSUNÇÃO (1998),
DETERMINANTE NA CONSTRUÇÃO E DESCONSTRUÇÃO DA
SAÚDE.

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ENVOLVIMENTO DOS SUJEITOS:

 Refere-se a importância do envolvimento dos trabalhadores no


processo de análise, recomendações e concepção de soluções.

 Indivíduos envolvidos na situação de trabalho não são idênticos.


Necessidade observar a variabilidade nas equipes.

É o indivíduo quem detém as competências sobre o próprio trabalho e


possibilita a compreensão da atividade em profundidade e amplitude.

 Fim!
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