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PROJETO DE INTERVENÇÃO
ERGONÔMICA COM FOCO NA
ATIVIDADE
PAULA KARINA HEMBECKER, Dra.
Fisioterapeuta – CREFITO 81.835-9
Ergonomista certificada pela ABERGO
Doutora em Engenharia de Produção – PPGEP/UFSC
PROFESSORA
PAULA KARINA HEMBECKER
Fisioterapeuta (FEPAR - 2005)
Pós-Graduação Latu Sensu em Ergonomia [FEPAR – 2006]
Ergonomista certificada – nível I [ABERGO – 2010]
Mestre em Engenharia de Produção [PPGEP/UFSC – 2010]
Doutora em Engenharia de Produção [PPGEP/UFSC – 2018]
Pós-Doutoranda em Tecnologia em Saúde [PUC/PR – 2019/2020]
paula@phocupacional.com.br
paulahembecker
ESTRUTURAÇÃO DO MÓDULO
1. HISTÓRICO, CONCEITUAÇÃO E
CONTEXTUALIZAÇÃO
[WISNER, 2001]
HISTÓRICO
anos 60/70
[FALZON, 2007]
HISTÓRICO
enfoques da ergonomia
Inglaterra
objetivo ⇢ adaptar a máquina ao homem
baseada em conceitos positivistas e experimentais
França
objetivo ⇢ adaptar a trabalho ao homem
centrada na análise das atividades ⇢ contribuições essenciais
para a organização do trabalho, definição dos postos de
trabalho, formação, transferência de tecnologia...
[WISNER, 2001]
ANÁLISE ERGONÔMICA DO
TRABALHO
▸ A característica essencial da AET é de ser um
método destinado a examinar a complexidade,
sem colocar em prova um modelo escolhido a priori
⇢ abordagem bottom up – ascendente.
▸ médico - fisiologista
HAL W. HENDRICK
[1933-2011]
HISTÓRICO
a implantação da ergonomia no Brasil
[SOARES, 2005]
A AET está prescrita na NR-17
PORTARIA/MTP Nº 423, DE 7 DE OUTUBRO DE 2021
[WISNER, 2001]
TRABALHO ▸ Trabalho é termo um descendente direto do
latim Tripalium ⇢ instrumento de tortura
constituído de três estacas de madeira.
Verbo tripaliare ⇢ torturar
Com o crescimento da
formação em quantidade e em
qualidade da produção
acadêmica da área,
atualmente a Ergonomia
encontra-se em fase de ampla
disseminação.
ERGONOMIA
aplicação e prática
▸ Ammendolia, C., Kerr, M. S., & Bombardier, C. (2005). Back belt use for prevention of occupational low back pain: a systematic
review. Journal of Manipulative and Physiological Therapeutics, 28(2), 128-134. https://doi.org/10.1016/j.jmpt.2005.01.009
▸ Canadian Centre for Occupational Health & Safety. Back Belts [Internet]. Canadian Centre for Occupational Health & Safety,
2005. Disponível em: https://www.ccohs.ca/oshanswers/ergonomics/back_blt.html
▸ Da Silva, T., Mills, K., Brown, B. T., Herbert, R. D., Maher, C. G., & Hancock, M. J. Risk of recurrence of low back pain: a
systematic review. Journal of Orthopaedic & Sports Physical Therapy, 47(5), 305-313,
2017. https://doi.org/10.2519/jospt.2017.7415
▸ Myung, E. et al. Diretriz Técnica da ANAMT (DT 05): prevenção de lombalgia ocupacional por uso de cinta, suporte ou órtese
lombar. Revista Brasileira de Medicina do Trabalho, v. 16, n. 4, p. 524-531, 2018.
▸ National Institute for Occupational Safety and Health. Back Belts: Do They Prevent Injury? [Internet]. National Institute for
Occupational Safety and Health, 1996. Disponível em: https://www.cdc.gov/niosh/docs/94-127/default.html
▸ Steffens, D., Maher, C. G., Pereira, L. S., Stevens, M. L., Oliveira, V. C., Chapple, M., ... & Hancock, M. J. Prevention of low
back pain: a systematic review and meta-analysis. JAMA Internal Medicine, 176(2), 199-20,
2016. https://doi.org/10.1001/jamainternmed.2015.7431
ESTRUTURAÇÃO
1. HISTÓRICO, CONCEITUAÇÃO E
CONTEXTUALIZAÇÃO
[VIDAL, 2009]
O QUE É SISTEMA?
[IIDA, 2005]
ANÁLISE ERGONÔMICA DO
TRABALHO
▸ A AET é uma metodologia, isto é, modo de refletir e abordar a
realidade do trabalho ⇢ e não receituário de métodos ou
técnicas.
▸ O objeto da AET é a compreensão do trabalho e de seus
determinantes para, responder a uma questão precisa e
orientar-se para a proposição de soluções operatórias.
▸ Característica essencial da AET ⇢ examinar a
complexidade, sem colocar em prova um modelo escolhido a
priori.
[WISNER, 2004]
NR 17 - Ergonomia
PORTARIA/MTP Nº 423, DE 7 DE
OUTUBRO DE 2021
2. ANÁLISE DA TAREFA
4. DIAGNÓSTICO E RECOMENDAÇÕES
ANÁLISE DA DEMANDA
▸ É o ponto de partida de toda AET.
▸ Como disciplina de ação, a ergonomia
visa tratar um problema, responder a uma
demanda.
▸ Permite compreender a natureza e o
objetivo da solicitação, para definir o
objeto e as possibilidades de ação de
uma intervenção ergonômica.
[DANIELLOU, 2007]
ANÁLISE DA DEMANDA
[DANIELLOU, 2007]
ANÁLISE DA DEMANDA
▸ identificar a história da demanda e o contexto, os atores envolvidos
além do demandante e as tentativas de resposta já realizadas;
▸ identificar os desafios que a questão abrange (econômica, gestão de
RH, saúde...) e as pessoas capazes de tomar a iniciativa para permitir a
intervenção;
▸ recolher informações permitindo objetivar os problemas levantados,
bem como identificar as representações existentes;
▸ permitir ao ergonomista avaliar a viabilidade e a pertinência da sua
intervenção, propor reformulação dos objetivos e modalidades de ação.
[DANIELLOU, 2007]
A DIVERSIDADE DA ORIGEM
DAS DEMANDAS
▸ Direção da empresa
Ex.: interesse em elaborar um procedimento para integrar dados em cada decisão de investimento de peso.
▸ Trabalhistas
Ex.: advindas de uma injunção dos poderes públicos (DRT, MPT)
DEMANDA GERENCIAL
DEMANDA ERGONÔMICA
[VIDAL, 2003]
A PROPOSTA DA AÇÃO
ERGONÔMICA
▸ Em função da análise da demanda, aceita-se
ou não empreender o estudo:
⇢ Expor os motivos da recusa. Em certas
condições pode até levar a uma nova demanda.
⇢ Se a resposta for positiva deve direcionar a um
contrato.
▸ Esse contrato faz referência às primeiras
hipóteses que condicionam o desenvolvimento
do estudo.
A PROPOSTA DA AÇÃO
ERGONÔMICA
O contrato define em particular:
▸ A demanda reformulada (local/problema/objetivos)
▸ Os prazos
▸ A natureza das contribuições que se esperam do ergonomista e grau de
precisão
▸ As condições de sucesso da intervenção (acesso às situações, documentos
e pessoas) e modalidades de difusão dos resultados dentro e fora da empresa
▸ Os meios financeiros e materiais colocados à disposição do ergonomista.
[DANIELLOU, 2007]
COMEÇANDO O TRABALHO...
▸ É importante captar a percepção dos problemas pela
pessoa de contato.
▸ Estratégia presencial durante a(s) visita(s):
⇢ lembrar de que você está ali para falar pouco;
⇢ anotar nome e cargo das pessoas com quem
conversou;
⇢ se apresentar a cada vez que alguém novo aparece na
cena;
⇢ produzir um relatório após a(s) visita(s).
[VIDAL, 2004]
Perguntas-base para orientar a instrução da demanda:
2. ANÁLISE DA TAREFA
4. DIAGNÓSTICO E RECOMENDAÇÕES
ANÁLISE DA TAREFA
▸ Tarefa é um conjunto de objetivos prescritos que os trabalhadores devem
cumprir ⇢ corresponde a um planejamento do trabalho, documentos formais,
descrição de cargos e funções.
[GUÉRIN, 1997]
ANÁLISE DA TAREFA
▸ É fundamental conhecer como o trabalho é organizado e prescrito
pela organização ⇢ compreensão precisa do processo técnico e das
prescrições formais que regem a organização.
COLETA DE INFORMAÇÕES:
⇢ base em documentos técnicos gerais e internos da empresa:
maior número de informações sobre o trabalho prescrito, permite
identificar os principais aspectos formais do trabalho.
⇢ entrevistas: discussões dirigidas junto a todas as equipes
responsáveis e participantes.
[GUÉRIN, 1997]
ANÁLISE DA TAREFA
coleta de dados
▸ processo técnico e a organização
▸ constrangimentos físicos do trabalho
arranjo e dimensionamento do posto de objetivos, missão, regras e normas, entradas e
trabalho, acessibilidades, ruído, vibrações, saídas do sistema
iluminação, ambiente térmico
▸ procedimentos
▸ coletivo métodos de trabalho, instruções, exigências de
hierarquia, modalidades de comunicação segurança
▸ características sociais do trabalho ▸ constrangimentos de tempo
modo de remuneração, controle, sanção horários, turnos, cadências, sazonalidade,
▸ resultados do trabalho prazos
qualidade, quantidade, modos de controle ▸ os meios postos à disposição
documentação, materiais, máquinas
[FALZON, 2007]
ANÁLISE ERGONÔMICA DO
TRABALHO
1. ANÁLISE DA DEMANDA
2. ANÁLISE DA TAREFA
4. DIAGNÓSTICO E RECOMENDAÇÕES
ANÁLISE DAS ATIVIDADES
▸ É o que o trabalhador efetivamente realiza para executar a
tarefa ⇢ a maneira como o trabalhador procede para alcançar os
objetivos que lhe foram atribuídos.
[GUÉRIN, 1997]
ANÁLISE DAS ATIVIDADES
O trabalho prescrito e a atividade
▸ Os objetivos exigidos
▸ Os meios de trabalho
▸ Os resultados produzidos ou, ao
menos, a informação de que dispõe o
trabalhador sobre eles.
▸O seu estado interno.
[GUÉRIN, 1997]
OS MODOS OPERATÓRIOS
Em situações sem constrangimentos: Em situações de constrangimento:
[DANIELLOU, 2007]
OS PRIMEIROS CONTATOS COM
OS OPERADORES
▸ Os primeiros contatos são essenciais ⇢ esclarecer os objetivos a alcançar e
a maneira como será conduzida a ação ergonômica.
▸Apresentar informações essenciais a todo o grupo de trabalho. A função do
ergonomista nem sempre é bem identificada ⇢ pode-se julgar que vem para
controlar o trabalho ou que só vai se interessar pelo ambiente (iluminação, ruído...).
▸ Uma comunicação oral ou por escrito por parte da direção e/ou dos
representantes dos trabalhadores podem ser úteis.
▸ Se necessário, prever um tempo em que os operadores serão liberados de seu
trabalho e dispor de um local ⇢ definir providências com a supervisão/responsável.
[GUÉRIN, 1997]
ATENÇÃO ESPECIAL AOS
ASPECTOS ÉTICOS
▸ clareza quanto aos objetivos, métodos e ferramentas mobilizados, modalidades
de restituição da intervenção;
▸ concordância dos operadores para toda observação ou medida que os envolva;
▸ ausência da utilização de métodos invasivos ou traumatizantes;
▸ retorno prioritário aos operadores observados das constatações realizadas
sobre sua atividade e sua concordância antes de divulgar na empresa;
▸ discrição quanto às informações de natureza pessoal colhidas;
▸ respeito ao segredo industrial negociado;
▸ obrigação de informar ao SESMET/empregador dos riscos graves para a saúde
identificados no decorrer de uma intervenção.
[DANIELLOU, 2007]
ABORDAGEM
DA SITUAÇÃO
DE TRABALHO
“A característica essencial da
análise do trabalho é a
observação direta e exaustiva
da realidade das atividades
do homem no trabalho.”
A. WISNER, 2004
AS PRIMEIRAS INVESTIGAÇÕES
▸ Funcionamento do processo técnico e organização
do trabalho;
▸ Constrangimentos temporais (horários, cadências,
COLETA DE períodos de afluência diária ou sazonais, efeitos temporais das
INFORMAÇÕES: dependências a montante e a jusante);
entrevistas, observações ▸Constrangimentos físicos (espaços, acessibilidades, ruídos,
livres e consulta de vibrações, tóxicos, poeira, iluminação, ambiente térmico);
documentos. ▸Circulação das informações entre os operadores e com
os outros setores;
▸ O resultado do trabalho (qualidade, quantidade e modos
de controle);
▸ Modalidades de manutenção e reparo do materiais,
máquinas e ferramentas.
[GUÉRIN, 1997]
A OBSERVAÇÃO
COMO TÉCNICA
PRINCIPAL
O QUE, QUANDO E COMO
OBSERVAR?
▸ Análise prévia do problema estudado ⇢ a
demanda guiará a exploração do ergonomista
tendo em vista da formulação de um diagnóstico.
[DANIELLOU, 2007]
OBSERVAÇÕES SISTEMÁTICAS
▸ A partir das hipóteses emitidas no pré-diagnóstico ⇢ focalizar as
observações com o intuito de validá-las.
[DANIELLOU, 2007]
ALGUMAS
CATEGORIAS DE
OBSERVÁVEIS
COMUNICAÇÕES
VERBAIS E
GESTUAIS
O uso da linguagem pode ser
indispensável para compreender bem
as coordenações e o funcionamento
dos ambientes coletivos de trabalho ⇢
cooperação, direção, interação.
[GUÉRIN, 1997]
DESLOCAMENTOS
▸ Meio de avaliar a disposição dos
equipamentos e materiais num local em
função do trabalho a realizar.
[GUÉRIN, 1997]
DIREÇÃO DO OLHAR
▸ Registrar em qual parte do sistema
técnico ou do ambiente de trabalho o
operador retira informações visuais.
[GUÉRIN, 1997]
POSTURAS
▸ Indicador complexo da atividade e dos
constrangimentos que pesam sobre ela.
[GUÉRIN, 1997]
PERGUNTA – CHAVE:
O que o estudo da postura
acrescentará na AET?
A CADEIROLOGIA E O MITO DA
POSTURA CORRETA
▸ A postura assumida por um trabalhador nunca é somente o resultado
de suas características pessoais, mas é determinada pela inter-relação
complexa dos múltiplos fatores constituintes da situação de trabalho.
▸ gráficos do desenvolvimento
temporal das variáveis observadas;
▸ descrições narrativas.
[VILELA, R. A. G. et al. Pressão por produção e produção de riscos: a “maratona” perigosa do corte manual da cana-de-
açúcar. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, v. 40, n. 131, p. 30-48, 2015.]
[SZNELWAR, Laerte Idal et al. Análise do trabalho e serviço de limpeza hospitalar: contribuições da ergonomia e da psicodinâmica do
trabalho. Revista Produção, v. 14, n. 3, p. 45-57, 2004.]
AS
VERBALIZAÇÕES
[GUÉRIN, 1997]
AS MODALIDADES DE
QUESTIONAMENTO
▸ ENTREVISTAS
▸ VERBALIZAÇÕES SIMULTÂNEAS
▸ QUESTIONÁRIOS
ALGUMAS QUESTÕES
GERAIS
▸ O que você está fazendo nesse momento?
▸ Como faz isso?
▸ O que leva a...?
▸ O que você procura fazer?
[GUÉRIN, 1997]
ANÁLISE ERGONÔMICA DO
TRABALHO
1. ANÁLISE DA DEMANDA
2. ANÁLISE DA TAREFA
4. DIAGNÓSTICO E RECOMENDAÇÕES
ESQUEMA
GERAL DA
ABORDAGEM
[GUÉRIN, 1997]
O DIAGNÓSTICO EM ERGONOMIA
[GUÉRIN, 1997]
AS POSSIBILIDADES DE TRANSFORMAÇÃO
▸ concepção dos próprios produtos ⇢ facilitar sua fabricação;
▸ concepção das construções ou de espaços de trabalho;
▸ concepção de máquinas e de ferramentas;
▸ concepção dos sistemas de tratamento de informação;
▸ elaboração de procedimentos de trabalho;
▸ redefinição de serviços de atendimento cliente;
▸ política comercial ⇢ variedade aceita nos pedidos de produtos pelos clientes,
diversidade dos materiais oferecidos pelos fornecedores;
▸ organização geral da empresa ⇢ repartição de missões entre diferentes
departamentos;
▸ organização do trabalho ⇢ distribuição de tarefas;
▸ política de seleção e elaboração de planos de formação.
[GUÉRIN, 1997]
Não é garantido que os
resultados da AET e as
recomendações atinjam
exatamente aqueles que
podem ter um papel
efetivo na transformação
da situação de trabalho.
AS RECOMENDAÇÕES
▸ Toda intervenção ergonômica visa uma transformação ou uma
concepção dos meios de trabalho.
▸ Referem-se às providências que deverão ser tomadas para resolver o
problema diagnosticado;
▸ As recomendações devem ser claramente especificadas,
descrevendo-se todas as etapas necessárias para resolução do
problema;
▸ Devem indicar as responsabilidades e indicação dos respectivos
prazos (ex. imediato, médio e longo prazo).
[GUÉRIN, 1997; IIDA, 2005]
TIPOS DE ESPECIFICAÇÕES
ERGONÔMICAS
▸ relatório da AET: descrição da situação de trabalho com referências
normativas e indicações de mudanças com base em análise global;
▸ projetos de produtos: detalhamento dimensional de elementos de um produto;
▸ projetos de arranjo físico: reorganização espacial da situação de trabalho;
▸ reorganização setorial: reconcepção de um setor de uma unidade produtiva;
▸ treinamentos: concepção de sistemas de simulação para aprendizado de
novos procedimentos.
[VIDAL, 2003]
O MITO DO LAUDO ERGONÔMICO!
Laudo e análise não são a mesma coisa??
Laudo Análise
Substantivo masculino Substantivo feminino
1. Parecer do louvado ou árbitro; louvação, 1. estudo pormenorizado de cada parte de um todo,
louvamento. para conhecer melhor sua natureza, suas funções,
2. Peça escrita, fundamentada, na qual os peritos relações, causas etc.
expõem as observações e estudos que fizeram e 2. avaliação crítica; exame, processo ou método
registram as conclusões da perícia. com que se descreve, caracteriza e compreende
algo (texto, obra de arte etc.).
A NR 17 se refere a análise
ergonômica do trabalho e não a
laudo ergonômico!
RELATÓRIO 1. introdução
FINAL DA AET 2. informações
preliminares
3. resultados
4. encaminhamentos
5. anexos
RELATÓRIO ficha do relatório
▸ título do projeto
▸ nome completo dos integrantes
1. introdução
▸ coordenadas da equipe
▸ supervisão (quando for o caso)
2. informações preliminares
▸ contato na empresa
3. resultados
sumário
4. encaminhamentos ▸ elencar títulos e subtítulos
▸ índice de quadros e figuras
5. anexos ▸ glossário e lista de acrônimos
[VIDAL, 2003]
RELATÓRIO ▸ detalhar os objetivos
▸ frisar a natureza do trabalho
1. introdução ▸ desenvolvimento da análise da
demanda ⇢ passos e entrevistas
realizadas para construir a demanda
2. informações preliminares ergonômica
- porque aquela situação de
3. resultados trabalho foi selecionada?
- quais documentos foram
4. encaminhamentos manuseados?
- que pessoas participaram?
5. anexos
- em que datas foram realizadas?
[VIDAL, 2003]
RELATÓRIO ▸ descrição geral do trabalho
▸caracterização física da situação de
trabalho
1. introdução
▸procedimentos organizacionais
2. informações preliminares ▸ dados e elementos referentes ao
modelo operante:
3. resultados - descrever a atividade e a situação
de trabalho
- caracterizar a carga de trabalho
4. encaminhamentos
- associar a carga de trabalho com
os componentes da situação de
5. anexos
trabalho
[VIDAL, 2003]
ASPECTO DA ATIVIDADE REGISTRO SUGERIDO
Características do posto ▸ denominação do posto
▸descrição da tarefa
▸tempo de trabalho (duração do ciclo, jornada diária, turnos,
pausas, etc)
▸ template do posto
▸ descrição dos materiais, equipamentos e instrumentos
manuseados
▸mapas de risco e outros relatórios de análise global
Registros de análises ▸mensurações fisiológicas
sistematizadas ▸demais relatórios de análises sistemáticas
Estressores ▸repetitividade
(lista de fatores da carga ▸esforços
de trabalho) ▸posturas
▸temperaturas
▸vibrações
Contrantes ▸arranjo físico do local de trabalho
(lista de dificuldades ▸ferramentas manuais
operacionais) ▸interfaces com o equipamento
▸materiais e componentes da tarefa
▸condições ambientais
▸aspectos organizacionais [VIDAL, 2003]
RELATÓRIO
1. introdução
▸ tabular sem interpretar os dados
2. informações preliminares fornecidos pela própria empresa
(ex. estatísticas, estudo da população,
3. resultados resultados anunciados pela empresa).
5. anexos
[VIDAL, 2003]
Uma imagem vale mais
IMAGENS do que mil palavras!
4. encaminhamentos
5. anexos
[VIDAL, 2003]
RELATÓRIO
1. introdução
▸esboços e plantas detalhadas da
solução encaminhada
2. informações preliminares
▸ especificação da aparelhagem e
protocolos de mensuração adotados
3. resultados
4. encaminhamentos
5. anexos
[VIDAL, 2003]
▸ Considere a possibilidade de elaborar dois relatórios