Metodologias Ativas para
da mais variada em tempo real.
Aprendizagem Individual
Introdução à Metodologias Ativas
Vamos começar retomando alguns pontos
importantes da história da educação, como forma
de entender a chegada das Metodologias Ativas
na educação atual.
A princípio, o conhecimento era armazenado em
livros que não eram acessíveis a todas às pessoas.
Aqueles que possuíam melhores condições
financeiras, contratavam tutores, pessoas que
haviam adquirido conhecimento através da
leitura incansável de livros. Os tutores atendiam
de forma particular, ensinando, baseados no seu
ponto de vista, aquilo que achavam relevante a
partir do que tinham aprendido nos livros.
 
No século XVIII, essa forma de ensino já não
atendia mais às necessidades da sociedade
naquela época. A Revolução Industrial
impulsionou a urbanização e a necessidade de
mão de obra especializada para trabalhar nas
fábricas. Era preciso formar mais pessoas em
menos tempo.
Surge então a massificação do ensino com a
criação das escolas. Assim, um único professor
poderia transmitir seu conhecimento para mais
alunos de uma única vez. O ensino era centrado
no professor e o aluno era considerado uma
tábula rasa, sem conhecimento nenhum
adquirido até começar a frequentar a escola.
 
Em meados do século XIX, esse modelo
autoritário de ensino começa a ser questionado
por alguns teóricos da época. Esses
questionamentos continuaram a crescer,
baseados em estudos mais aprofundados em
relação a como as crianças aprendem em
diferentes fases do desenvolvimento. Isso fez
com que, aos poucos, a educação tomasse outros
rumos, assim como a sociedade vem mudando
com o passar dos tempos.
Não só a educação mudou, mas o professor
também, deixando de ser o detentor do saber. O
conhecimento tornou- se muito mais acessível,
não só através dos livros, mas de vários outros
meios como a internet, que oferece informação
 
O professor atualmente, não é mais aquele que
ensina, mas aquele que conduz o aprendizado
baseado nas necessidades atuais e futuras de
seus alunos. O professor precisa aprender a
conhecer e se relacionar de forma mais adequada
com seu aluno, dando espaço para que ele
desenvolva sua curiosidade.
O aluno também não é mais aquele de
antigamente. Está mais curioso e com tempo de
concentração menor. Precisa e quer ser desafiado
a todo momento. Sua postura também deve ser
outra. Ele deve ser o protagonista do seu
aprendizado, ter participação ativa e consciente,
sabendo se comunicar através das várias
linguagens e desenvolver seus próprios
interesses, além dos conhecimentos cobrados
pela escola. 
 
A sociedade está em constante mudança,
necessitando de indivíduos pensantes, que
saibam resolver problemas de forma proativa,
que busquem conhecimento constantemente e
que estejam preparados para as mudanças
futuras.
Para que todas essas necessidades consigam ser
atendidas, a educação busca constantemente
novas metodologias de ensino. Surgem então às
Metodologias Ativas, práticas pedagógicas
alternativas ao ensino tradicional. Nessa
metodologia, o aluno assume uma postura mais
participativa, resolvendo problemas e
desenvolvendo projetos, criando novas
oportunidades para a construção do
conhecimento. O ensino passa a ser centrado no
aluno e não mais no professor.
 
As Metodologias Ativas desenvolvem a
autonomia e a confiança no aluno, seu
protagonismo e senso crítico, empatia,
responsabilidade e participação. O aluno se
apropria de todo o processo da construção do
seu próprio conhecimento.
Existem várias metodologias ativas. Em nossas
aulas, vamos destacar as metodologias centradas
na aprendizagem individual do aluno.
 Atividade extra
Assista ao vídeo  “Metodologias Ativas para educar”
https://www.youtube.com/watch?v=z0Y3BzUWnMI 1. Aquele que conduz o aluno no percurso do seu
(28 de junho de 2018) e identifique os benefícios do uso aprendizado
das Metodologias Ativas a partir dos exemplos citados
no vídeo. 
 
2. Compreensivo com o aluno
Referência Bibliográfica
CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo:
UNESP, 1999. 
MORAN, José ; BACICH, Lilian (org.). METODOLOGIAS
ATIVAS PARA UMA EDUCAÇÃO INOVADORA. 1. ed. São
Paulo: PENSO - ARTMED, 2017. 260 p. ISBN 3. O detentor do saber
8584291156.
Ir para questão
01 Com o aumento da urbanização e a necessidade de 4. Aquele que adquire o conhecimento somente
mão de obra especializada para trabalhar nas fábricas, o
ensino: através de livros

1. Continuou de forma individualizada, já que isso

atendia a necessidade da época 5. Curioso em relação a novas metodologias de

ensino

03 Com o uso das Metodologias Ativas, o aluno

2. Tornou-se massificado com a criação das desenvolve:

escolas. Assim, um único professor conseguia 1. A escuta do conhecimento transmitido pelo

ensinar vários alunos ao mesmo tempo professor

3. Deixou de ser centrado no professor e passou a 2. A passividade em relação ao processo de

ser centrado no aluno aprendizagem

4. Tornou-se algo desnecessário, já que não era 3. A aquisição de conhecimento somente através

necessário ter conhecimento algum para de livros

trabalhar nas fábricas

5. As crianças passaram a estudar sozinhas através 4. O protagonismo em relação ao seu processo de

de livros, graças ao seu maior acesso aprendizagem

02 A educação evoluiu e o conhecimento não está mais

somente dentro das escolas. Com isso, o professor deixou 5. A espera da transmissão de conhecimentos pelo
de ser:
professor
 desenvolvendo o protagonismo em relação ao seu
Flipped Classroom processo de aprendizagem.
Ao indicar a leitura de textos, por exemplo, para
que essa atividade se torne uma atividade ativa, é
A Metodologia Ativa Flipped Classroom, mais
preciso amarrá-la a outras, como por exemplo,
conhecida no Brasil como Sala de Aula Invertida,
responder a um questionário on-line, participar de
é uma ótima forma de introduzir as Metodologias
um tópico específico em um fórum de discussão,
Ativas em sala de aula. A Sala de Aula Invertida é
ou até mesmo produzir um mapa mental. A
um método que inverte a forma de ensino
realização da leitura por si só, não se diferencia
tradicional, ao transferir o primeiro contato com o
muito da aula teórica expositiva em sala de aula.
conteúdo para fora da sala de aula, priorizando
Por isso a importância do professor ter claro o
para que os momentos práticos aconteçam dentro
objetivo das Metodologias Ativas e as melhores
da sala de aula.
formas de obter ao máximo todos os seus
No modelo tradicional, geralmente boa parte do
benefícios. No caso do uso de vídeos, o aluno terá
tempo em sala de aula é ocupado pela exposição
como vantagem a possibilidade de assistir quantas
do conteúdo para o aluno, restando pouquíssimo
vezes for necessário, ou retroceder para uma parte
tempo para a prática e momentos para o
específica do vídeo, regulando seu ritmo de
esclarecimento de dúvidas. Fora da escola, em sua
aprendizagem. Essa possibilidade não está
residência ou em outros ambientes, é que o aluno
presente no modelo tradicional, já que o professor
se dedicará às atividades práticas, que devem ser
acaba seguindo um ritmo único para apresentação
entregues ao professor normalmente na aula
do conteúdo.
seguinte.
Em sala de aula, o professor poderá dar maior
No modelo de Sala de Aula Invertida, acontece
atenção ao aluno, já que a apresentação teórica do
exatamente o que o nome sugere. Em casa, o
conteúdo ao aluno foi realizada com antecedência
aluno estuda a teoria no formato on-line e na sala
fora da escola. Sendo assim, o professor estará
de aula, são realizadas atividades práticas, como
disponível para auxiliar aqueles alunos que
discussões em grupo e resolução de atividades.
encontraram maior dificuldade para compreender
Em sala de aula, o professor ficará disponível para
o conteúdo. A personalização do atendimento ao
esclarecimentos sobre o conteúdo e orientações
aluno é um grande diferencial proporcionado pela
individuais em relação ao conteúdo,
Sala de Aula Invertida. Esse atendimento
proporcionando um aprendizado personalizado.
personalizado também poderá acontecer de forma
Sendo assim, as atividades que eram realizadas em
on-line, através da correção de um questionário ou
sala de aula, passam a ser feitas em casa. E as
do acompanhamento das discussões de um fórum,
atividades que eram realizadas em casa, passam a
por exemplo.
ser feitas em sala de aula. É realmente uma
Solicitar ao aluno que ele se prepare em casa para
inversão dos momentos em que as atividades são
o conteúdo da próxima aula não é novidade, isso
realizadas, com o objetivo de melhorar a
já é feito a muito tempo. Pensadores como John
qualidade do tempo em que o aluno está em sala
Dewey, Vygotsky, Papert, Piaget, Paulo Freire e
de aula com o professor e seus colegas.
outros, enfatizam a muito tempo a necessidade de
Mas, o contato do aluno com o professor continua
se focar mais em atividades práticas e a resolução
sendo somente dentro da sala de aula? Não
de problemas reais, tornando o aprendizado cada
necessariamente, isso vai depender da atividade
vez mais significativo e centrado no aluno.
on-line que o professor propor para seus alunos. O
Nos últimos anos, o que facilitou a aplicação da
acesso a internet facilita que aluno e professor
Sala de Aula Invertida, foi o acesso a novas
estejam sempre conectados e em contato. Isso vai
tecnologias e internet de melhor qualidade. Com
depender dos combinados e das regras da
as tecnologias, o professor encontra muitas formas
instituição escolar. Com regras bem claras e
de solicitar atividades on-line para que os alunos
definidas, a interação entre aluno e professor pode
realizem em casa. Os professores encontram hoje
acontecer a qualquer hora e em qualquer lugar.
muitas formas para entregar o conteúdo ao aluno,
Esse não é um modelo engessado, podendo ser
e também, muitas formas de receber o retorno da
aprimorado pelo professor. O ideal é oferecer ao
realização dessas atividades por parte do aluno.
aluno atividades de descoberta e experimentação
Vemos aqui a importância dos professores de se
do objeto a ser estudado. Atividades como leitura,
atualizarem em relação ao uso das tecnologias na
vídeos e jogos são as mais indicadas. Além disso,
educação. É preciso conhecer as opções que estão
o aluno também poderá buscar conteúdos
disponíveis e como utilizá-las da melhor forma,
complementares aqueles indicados pelo professor,
aproveitando todos os benefícios, de acordo com
seu contexto educacional. 2. indicar vídeos em uma língua que não seja
 
conhecida pelo aluno
Atividade extra
Acesse http://blackboard.grupoa.com.br/sala-de-
aula-invertida/infografico-explica-a-sala-de-aula-
invertida/e veja um infográfico que ilustra o
método Sala de Aula Invertida.
  3. solicitar a realização de atividades
Referência Bibliográfica
complementares, como responder questionários
BACICH, Lilian ; NETO, Adolfo Tanzi; TREVISANI,
Fernando de Mello. Ensino Híbrido: Personalização e on-line ou participar de discussões em fóruns,
Tecnologia na Educação. Porto Alegre: Penso, 2015.
HORN, Michael B.; STAKER, Heather. Blended: por exemplo
Usando a Inovação Disruptiva para Aprimorar a
Educação. 1. ed. Porto Alegre: Penso, 2015.
Ir para questão
01 A Sala de Aula Invertida: 4. oferecer qualquer atividade

1. mantém prioriza às características do modelo

tradicional de ensino 5. solicitar que o aluno realize as atividades

somente em grupo e em locais públicos

2. possibilita ao aluno aprender sem necessidade

03 No método de Sala de Aula Invertida o professor
nenhuma do professor deverá:

3. deixou de ser usada graças ao avanço das 1. atender aos alunos de forma personalizada

tecnologias conforme suas necessidades

4. possibilita que o professor trabalhe cada vez 2. retransmitir o mesmo conteúdo visto pelo aluno
menos em casa

3. não precisará fazer nada, pois o aluno já terá

5. é um método que inverte a forma de ensino dominado o conteúdo

tradicional, ao transferir o primeiro contato com

o conteúdo para fora da sala de aula, priorizando 4. cada vez menos oferecer aulas presenciais

os momentos práticos para dentro da sala de aula

5. somente aplicar às avaliações finais
02 Para que as atividades introdutórias sejam realizadas
em casa pelo aluno de forma mais ativa é preciso:

1. indicar leituras de alta complexidade

 aprendizagem, enquanto o professor necessita dar
Rotação Individual condições para que esse aluno realize as
atividades de forma condizente a atender às suas
necessidades.
A Rotação Individual é uma Metodologia Ativa
Se faz necessária também a mudança na postura
considerada disruptiva, onde os alunos recebem
da escola como um todo, já que é necessária a
roteiros individuais preparados por seus
colaboração de outros atores para que essa
professores, que indicam por quais estação eles
metodologia seja eficiente. As estações não
deverão passar. Inicialmente, é necessário que seja
precisam ser necessariamente todas na mesma sala
feita uma avaliação diagnóstica para levantar as
de aula, principalmente por uma questão de
necessidades iniciais dos alunos. Após a avaliação
espaço. Nesse caso, será necessário fazer uso de
diagnóstica inicial, as estações às quais o aluno
outros ambientes da escola, como biblioteca,
deve passar, poderão ser definidas pelo professor
laboratório de informática, sala de estudos e até
ou por algum software baseado na alimentação de
mesmo as mesas do refeitório. Sendo assim, os
dados referentes aos resultados das atividades
responsáveis por esse espaço precisam
realizadas pelos alunos. Há também a
compreender a importância da utilização deste
possibilidade do roteiro ser criado na parceria
espaço para que a metodologia possa ser bem
entre professor e aluno, possibilitando o
aplicada.
desenvolvimento do protagonismo do aluno em
Os mobiliários da instituição educacional também
relação ao seu aprendizado. A essência dessa
precisam estar de acordo com a metodologia ativa
metodologia é trabalhar a personalização do
que está sendo aplicada. O aluno precisa ter
ensino, desenvolvendo habilidades e trabalhando
disponível não só as tradicionais carteiras
dificuldades específicas de cada aluno. 
escolares. Ele também precisa de uma mesa mais
O aluno não passará por todas as estações
ampla e até mesmo puffs para que possa realizar
disponíveis, somente por aquelas listadas em seu
as atividades da forma que lhe for mais
roteiro individual. Não há necessariamente uma
confortável.
ordem para que os alunos passem pelas estações,
O apoio da gestão escolar é muito importante para
mas todas as que estiverem em sua lista, precisam
a implementação desse tipo de metodologia, pois
ser cumpridas no tempo determinado pelo seu
como foi dito anteriormente, várias mudanças são
roteiro, que pode ser de uma aula, um dia ou uma
necessárias para o seu sucesso. A implementação
semana por exemplo. A forma de aplicação
não é impossível, mas precisa de uma boa
depende de vários fatores. Há escolas onde toda a
compreensão do que é e como funciona essa
rotina escolar se baseia totalmente na metodologia
metodologia, além de um bom planejamento para
de Rotação Individual.
que todas as etapas aconteçam da forma esperada.
Em relação a construção das estações, o professor
O professor pode começar com pequenos
deve procurar oferecer ao aluno várias formas de
protótipos, conquistando a confiança de todos os
visitar o mesmo conteúdo. Podem ser oferecidos
sujeitos da comunidade escolar, ampliando depois
aos alunos textos, podcasts, vídeos, jogos, ou seja,
aos poucos o uso dessa metodologia.
atividades em que possibilitem a interação do
Esse tipo de metodologia só foi possível de ser
aluno com o conteúdo a ser estudado, da forma
implementado graças ao advento das tecnologias.
mais ativa possível.
Seria inviável o professor conseguir acompanhar
Ao planejar a aula, o professor precisa levar em
as necessidades de cada aluno somente através de
consideração:
anotações feitas em papel. Atualmente, o
As atividades que devem ser realizadas pelos
professor tem como ferramentas auxiliares
alunos: atividades de pesquisa, teórica ou prática,
planilhas eletrônicas, plataformas educacionais,
de forma online ou off-line.
jogos, atividades on-line e sistemas gerenciais dos
O que o professor fará enquanto os alunos
mais variados, que não só auxiliam no
estiverem realizando suas atividades nas estações:
acompanhamento do aluno, mas que também
se ficará em alguma estação específica, se estará
oferecem sugestões do caminho a seguir.
circulando pelas estações, se atenderá os alunos de
Os professores precisam estar cada vez mais
forma on-line).
alinhados às tecnologias disponíveis no mercado,
O funcionamento da aula como um todo.
buscando formas de se apropriar dos seus
Para que esse modelo funcione de forma
benefícios baseado no seu contexto educacional.
adequada, é preciso uma mudança de postura de
A personalização do aprendizado é cada vez mais
alunos e professor. O aluno precisa desenvolver a
necessária, sendo possível de ser atendida através
responsabilidade pelo seu processo de
de atividades diferenciadas e no formato on-line,
possibilitando ao aluno que ele tenha o controle 1. o aluno obrigatoriamente passa por todas as
sobre o tempo, ritmo, modo e lugar em que essa
estações.
atividade é realizada. Personalizando às atividades
de seus alunos, o professor expande seu poder de
ação e, acima de tudo, ganha tempo focando todo
seu empenho no que realmente importa. 2. o professor transfere o conteúdo de forma
 
  tradicional e massificada.
Atividade extra
Acesse https://pontodidatica.com.br/plano-de-aula-
ensino-hibrido/ e leia o texto "Como fazer um plano de
aula utilizando o ensino híbrido".
  3. o aluno escolhe por quais estações quer passar.
Referência Bibliográfica
BACICH, Lilian ; NETO, Adolfo Tanzi; TREVISANI,
Fernando de Mello. Ensino Híbrido: Personalização e
Tecnologia na Educação. Porto Alegre: Penso, 2015. 4. o aluno é um sujeito passivo em relação ao seu
HORN, Michael B.; STAKER, Heather. Blended: percurso de aprendizagem.
Usando a Inovação Disruptiva para Aprimorar a
Educação. 1. ed. Porto Alegre: Penso, 2015.
Ir para questão
01 A Rotação Individual é uma metodologia:

1. disruptiva, pois os alunos aprendem através do 5. o aluno participa somente das estações que

método tradicional. constam em seu roteiro pré determinado pelo

professor.

2. formativa, pois prepara os alunos para as

03 O que possibilita a aplicação dessa metodologia de
necessidades atuais da sociedade. forma eficaz?

1. O professor conhecer profundamente essa

metodologia.
3. disruptiva, onde o aluno recebe um roteiro de

estações baseado nas suas necessidades 2. A gestão escolar obrigada o professor a utilizar
individuais. essa metodologia.

4. individualista, já que o aluno não precisa do 3. Os alunos gostarem das estações criadas pelo
professor. professor.

5. individualista, pois o aluno só desenvolve as

habilidades que ele gosta mais. 4. O avanço das tecnologias.

02 Na metodologia de Rotação Individual:

5. Os professores não gostarem de usar tecnologia.
 Determinar a unidade-caso.
Case Study (Estudo de Caso) Coleta de dados.
Seleção, interpretação e análise dos dados.
Elaboração do relatório.
A origem do Estudo de Caso se dá no campo da
Na primeira fase se delimita qual é a unidade-
pesquisa médica e psicológica, estudando um caso
caso, para que se possa perceber quais são os
individual como forma de entender uma doença
dados necessários para se chegar a conclusão do
específica que se manifesta em vários pacientes. 
objeto como um todo.
Sendo assim, o Estudo de Caso tem como
A segunda fase consiste na coleta dos dados que,
aplicação a busca em compreender de forma mais
geralmente, consiste em procedimentos
extensiva e também de validar algo. O Estudo de
qualitativos e quantitativos. A coleta pode ser feita
Caso vem sendo muito utilizado, já que é uma
através de observação do objeto do estudo de
metodologia que pode ser aplicada a diversas
caso, exame de documentos, entrevistas formais
áreas do conhecimento, principalmente na
ou informais, estudo da história de vida,
educação, além de ser uma metodologia que
levantamento de dados, análise de conteúdo,
permite a realização de pesquisas aplicadas a
questionário com perguntas abertas ou fechadas,
casos concretos, problemas sociais e políticas
entre outras. São vários os procedimentos que
públicas.
podem ser utilizados para a coleta de dados. A
Esse método deve ser utilizado quando há
escolha irá depender do objeto do Estudo de Caso,
necessidade de realizar uma aplicação em algo
da disponibilidade de tempo e dos objetivos a
muito amplo e não há condições para isso. Sendo
serem alcançados.
assim, será necessário afunilar até que se chegue a
A terceira fase é dividida entre seleção, análise e
apenas um único objeto ou uma pequena
interpretação dos dados coletados na fase anterior.
comunidade, de forma a conseguir uma pequena
Ao selecionar os dados, é necessário que se avalie
amostra gerenciável para a realização do estudo
quais dados serão úteis ou não. Para isso, devem
desejado.
ser considerados os objetivos de investigação,
Por exemplo, os alunos gostariam de estudar a
limites e sistema de referência. Deve definir
rotina do uso do meio de transporte da população
antecipadamente pelos pesquisados um plano de
da cidade de São Paulo. Realmente, acaba sendo
análise para considerar as limitações dos dados
inviável acompanhar toda a população da cidade
obtidos, sobretudo ao que se refere à qualidade da
de São Paulo. Mesmo sabendo que nem todos os
amostra. Sendo a amostra de boa qualidade, há
moradores da cidade utilizam o transporte público
uma base racional para fazer generalizações a
diariamente, ainda assim se torna impossível
partir dos dados. Caso contrário, deve apresentar
acompanhar todos os habitantes. Sendo assim, é
os resultados em termos de probabilidade. É
preciso chegar a uma amostra da população para
importante também que se utilize as categorias de
que o estudo possa ser realizado. Caso haja a
análise derivadas de teorias que sejam
possibilidade de ampliar a amostra do estudo, ela
reconhecidas no campo do conhecimento. Isso faz
poderá ser feita sem problema algum. Além disso,
com que a interpretação dos dados não envolva
um estudo de caso pode ser utilizado para basear
julgamentos implícitos, preconceitos, opiniões de
outros estudos maiores também.
senso comum, etc.
Os estudo de caso podem ser de 3 tipos:
A quarta e última fase é representada pela
Exploratórios: quando se há necessidade de
elaboração de relatórios parciais ou finais. Vale
encontrar informações introdutórias sobre o
lembrar que deve ser especificado como se deu a
assunto a que se tem o objetivo de estudar.
coleta dos dados, qual ou quais teorias embasam a
Descritivos: cujo objetivo é descrever o Estudo de
categorização dos dados, a demonstração da
Caso.
validade e da fidedignidade dos dados coletados.
Analíticos: quando o objetivo é o de problematizar
O relatório deve ser apresentado de forma breve,
ou produzir novas teorias que irão ser
salvo em alguns casos em que o detalhamento for
confrontadas com teorias já existentes, oferecendo
solicitado.
avanços do conhecimento.
Os Estudos de Casos podem ter as mais diversas
A organização de um Estudo de Caso gira em
aplicações. Sendo assim, é mais adequado para
torno de um pequeno número de questões
pesquisadores individuais, dando a oportunidade
referentes ao como e ao porquê da investigação.
para que o estudo seja realizado em sua
O Estudo de Caso não aceita uma estrutura rígida
profundidade em um período curto disponível.
e engessada que o delimite. Mesmo assim, é
Torna-se também apropriado para investigação de
possível definir 4 fases para seu delineamento:
fenômenos que ofereçam uma grande variedade de
fatores e relacionamentos que podem ser 3. exploratórios, relativos e descritivos.
diretamente observados, não havendo leis básicas
que determinem quais são importantes. As
pesquisas exploratórias revelam uma grande
utilidade dos estudos de caso.
Em situações em que o objeto de estudo é 4. exploratórios, descritivos e analíticos.
suficientemente conhecido, também se aplica com
pertinência, a ponto de ser enquadrado em
determinado tipo ideal.
  5. analíticos, discriminantes e analíticos.
 
Atividade extra 03 As 4 fases do Estudo de Caso são:
Acesse
http://publicacoes.fcc.org.br/ojs/index.php/cp/article/view
/1427/1425 e leia o artigo "Estudo de Caso: seu potencial
na educação." 1. determinar a unidade-caso - coleta de dados -
 
Referência Bibliográfica seleção, interpretação e análise de dados -
YIN, Robert K. Estudo de Caso: Planejamento e
elaboração dos relatórios.
Métodos. Porto Alegre: Bookman, 2015.
Ir para questão
01 Aplica-se o Estudo de Caso quando:
2. determinar a unidade-caso - coleta de dados -
1. é necessário diminuir a quantidade de
resolução de problemas - elaboração dos
informações referentes a um objeto.
relatórios.

3. coleta de dados - determinar a unidade-caso -

2. busca-se compreender de forma mais extensiva
seleção, votação e análise de dados - elaboração
e também de validar algo.
dos relatórios.

3. quando é necessário saber a quantidade

4. determinar a unidade-caso - coleta de dados -
disponível de um determinado objeto.
seleção, interpretação e exclusão de dados -

elaboração dos relatórios.

4. na busca de provar que não há mais nada a ser

estudado sobre aquele objeto.

5. determinar a unidade-caso - coleta de dados -

seleção, interpretação e análise de dados -

5. não há outras formas disponíveis de estudo.
elaboração dos certificados.

02 Os Estudos de Caso podem ser de 3 tipos:

1. exploratórios, analíticos e exploratórios Daily Journal

Conhecemos diário como um caderno particular e
2. descritivos, relativos e analíticos. secreto, contendo narrativas escritas que contam
nossos sentimentos, acontecimentos do dia a dia,
nossos desejos, enfim, nosso confidente. A
alimentação do diário normalmente acontece
todos os dias, ou seja, de forma diária, daí vem o
nome. Diário de bordo é uma expressão que se
refere a um relatório onde ficam registrados os
acontecimentos mais importantes durante um
determinado percurso.
O diário de bordo surgiu na época das grandes
navegações, onde eram utilizados como registro e
consulta de informações que auxiliavam nas
decisões tomadas por navegantes e comandantes
das expedições. Atualmente, o diário de bordo
continua tendo essa mesma função, sendo
utilizado nos mais diversos contextos, incluindo o
educacional.
No campo pedagógico, o diário de bordo é
conhecido como uma forma utilizada para
registrar todo o desenvolvimento de um
determinado projeto, indicando todas as
informações que forem necessários ao processo,
como datas, locais, descobertas, pesquisas
realizadas e seus resultados, fatos, iniciativas,
intervenções, sentimentos, dúvidas, inquietações,
enfim. As principais características de um diário
de bordo escolar são:
Detalhes sobre os fatos.
Processos.
Descobertas e indagações.
Locais e datas das investigações.
Registro sobre as entrevistas realizadas.
Testes e resultados obtidos.
E outras informações que forem consideradas
relevantes.
A ação de realizar registros dos acontecimentos
diários, proporciona a reflexão
consequentemente, auxilia na tomada de decisão.
Sendo assim, o diário de bordo pode ser utilizado
pelo professor para reflexão da sua prática
pedagógica. Podem ser feitos registros de ideias,
detalhamento de projetos, acontecimentos em sala
de aula e várias outras variáveis do seu dia a dia.
Esse tipo de registro pode ser iniciado a partir de
duas perguntas básicas: o que é que se fez? por
quê? são perguntas simples mas que geram uma
reflexão complexa sobre os acontecimentos
registrados. É uma forma de revisar os
acontecimentos ao mesmo tempo que se planejam
as soluções, os próximos passos, os retrocessos ou
avanços.
Em alguns casos, para que essa reflexão aconteça
de forma adequada, será preciso de um pouco de
tempo e aprimoramento da forma como os
registros são feitos, de forma a ir de encontro ao
contexto educacional em que esse profissional se
encontra. O questionamento da própria prática de
forma aberta não é uma tarefa fácil, mas
necessária principalmente no contexto atual, onde
o professor precisa estar atento a tantas mudanças,
não só de metodologias e ferramentas, mas
também de toda uma evolução da sociedade que
acontece de forma constante. O diário se tornará
naturalmente um guia de reflexão sobre a sua
prática, beneficiando o apoderamento da
consciência do professor sobre o seu processo de
evolução e de suas referências.
No início, o diário parecerá algo com informações
que não se conectam ou que não fazem sentido
algum. Através da prática do registro é que essas
informações passaram a fazer sentido, não só no
local onde foram registradas, mas principalmente
na reflexão que se aprimora. Vale também a
criação de um diário de bordo onde o professor
registre fatos específicos ocorridos com seus
alunos, caso os mesmo não o possam fazer.
Os alunos também podem se apropriar da prática
do registro do diário de bordo, já que a reflexão de
atitudes deve ser feita por qualquer ser humano
em qualquer faixa etária. O aluno poderá começar
criando um diário de bordo pessoal, mas de
encontro aos diários tradicionais. Com o tempo,
esse tipo de registro pode ser utilizado para seu
acompanhamento escolar, das atividades que
realizou naquele dia, acontecimentos, sensações,
enfim.
A forma mais utilizada do diário de bordo por
estudantes é para o registros de projetos. Nesse
caso, o aluno criará um diário específico para
aquele projeto, definindo as datas de início e fim,
além das datas de etapas específicas do projeto,
e, como entrevistas e visitas, por exemplo. O diário
de bordo de um projeto proporcionará a reflexão
da realização das etapas, possibilitando ajustes
necessários durante a execução do projeto,
otimizando tempo e recursos.
Os diários de bordo ainda costumam ser criados
em simples cadernos mas, com o avanço das
tecnologias, também podem ser criados utilizando
editores de texto, softwares para apresentações,
softwares de design, ou até mesmo serem feitos
por registro de voz. O importante é que a
construção do diário de bordo atenda às
necessidades não só pessoais, mas do projeto que
está em execução, sempre em busca de alcançar
um objetivo pré definido.
 
 
Atividade extra
Leia o texto “Diário de bordo: uma ferramenta
metodológica para o desenvolvimento da alfabetização
científica” para melhor compreensão do assunto
estudado. 2. proporciona a reflexão somente do que acontece
 
na sua vida particular.
Referência Bibliográfica
PERRENOUD, Philippe. Práticas pedagógicas, profissão
docente e formação: perspectivas sociológicas. Lisboa:
Dom Quixote, 1993. 3. é uma forma que comprovar a direção da escola
Revista Tempos e Espaços em Educação, São Cristóvão,
Sergipe, Brasil, v. 10, n. 22, p. 119-132, mai./ago. 2017. o trabalho que vem sendo realizado.
http://dx.doi.org/10.20952/revtee.v10i22.6429 | ISSN:
1983-6597 (versão impressa); 2358-1425 (versão
online). 4. é uma forma de ter registradas as atividades para
Ir para questão
01 Os diários de bordo: replicar no ano seguinte.

1. são registros de materiais que serão necessários

para projetos futuros. 5. proporciona a reflexão somente das atitudes dos

alunos em sala de aula.

03 O diário de bordo de um projeto:

2. são registros de algo que foi realizado, a
1. separá-los em grupos distintos; resolução dos
sucessão do que acontece todos os dias, em um
problemas em etapas; encerrar a atividade.
período determinado ou não.

2. resolução de problemas em etapas; encerrar a

3. são registros de acontecimentos que
atividade; reorganizar os grupos.
aconteceram somente dentro de um contexto

que não seja escolar.

3. atribuir papéis aos alunos; resolução dos
problemas em etapas; autogestão do grupo.
4. são registros de fatos aleatórios.

4. atribuir papéis aos alunos; encerrar a atividade;

5. são registros de algo que foi realizado, de forma
autogestão do grupo.
semanal e somente em períodos determinados.

02 A utilização do diário de bordo por professores:

5. proporcionará a reflexão da realização das

1. proporciona a reflexão da sua prática pedagógica etapas, possibilitando ajustes necessários durante

e, consequentemente, auxilia na tomada de a execução do projeto, otimizando tempo e

decisão. recursos.

Writing Across the Curriculum
Criado na década de 1970 e conhecido como
movimento de reforma do Ensino Superior, o
Writing Across the Curriculum (escrita por meio
do currículo) tem como processo a escrita como
meio norteador para a interdisciplinaridade. Esse
método surgiu da necessidade de inserir
componentes curriculares de escrita nos semestres
iniciais dos cursos de graduação, de forma a
melhorar a habilidade de alunos que chegavam ao
ensino superior pouco preparados. A primeira
iniciativa foi através da oferta de programas de
escrita nas disciplinas dos cursos de engenharias e
sua área de atuação, tendo em vista atender às
necessidades relatadas por empregadores desses
profissionais às suas respectivas universidades.
Nesse método, a escrita é considerada um
processo de produção que se aprimora com a
prática. Para que esse aprimoramento aconteça, é
necessário que haja acompanhamento constante,
avaliando e mediando. O aprendizado acontece na
prática, quando o texto do aluno é avaliado por um
educador, que aponta quais as melhorias
necessárias. O aluno não só aprimora o texto que
foi avaliado, do qual ele precisa ter a oportunidade
de reescrevê-lo, mas também de antemão às
escritas futuras, aplicando o que aprendeu através
da prática. A escrita é uma forma do aluno
transformar a sua representação mental em uma
linguagem verbal compreensível por todos e por
ele mesmo, pois quando escrevemos temos a
oportunidade de refletir melhor sobre nossos
pensamentos, proporcionando maior reflexão
sobre os fatos, exigindo maior grau de explanação
e organização de suas ideias. Com isso, a escrita
deixa de ser vista apenas como ferramenta da
avaliação da aprendizagem, mas como meio que
auxilia a construção do conhecimento do sujeito.
Devemos também lembrar que a escrita é uma das
principais habilidades que pode e deve ser
desenvolvida ao longo da vida. Os benefícios do
método Writing Across the Curriculum são
percebidos pelo rompimento da passividade dos
alunos, que através da escrita e da reescrita de
seus textos, aperfeiçoam sua mobilidade
cognitiva.
A escrita não deve ser ensinada de forma genérica,
ou seja, da mesma forma para todos os indivíduos.
A personalização pode e deve acontecer para que
seja possível sanar as necessidades diferenciadas
de cada uma. Se faz necessário considerar os
contextos específicos de formação em que esses
sujeitos se encontram, além das suas necessidades
individuais e disciplinares. É necessário que o
professor esteja ciente da necessidade de
desenvolver um olhar diferenciado em relação às
necessidades de seus alunos em se tratando do
desenvolvimento da escrita, independente da
matéria que esteja lecionando. Quanto mais o
professor conhece o conteúdo a ser trabalhado,
mais fácil será desenvolver no aluno a prática
textual, criando relações sociais.
A prática da escrita poderá ser trabalhada em
todas as disciplinas, cada uma procurando atender
a diferentes questões:
História: importância do domínio do tratamento da
informação, mencionando sempre as fontes,
desenvolvendo a necessidade de equacionar os
textos, seus tipos de registro e características
específicas.
Ciências: importância do uso da linguagem
científica, baseado na interpretação de fontes e
informações diversas, distinguindo o essencial e o
necessário, utilizando diferentes formas de
representar essa informação.
Matemática: comunicação escrita ligada ao
desenvolvimento de pequenos relatórios ligados
à realização de tarefas e de pequenos textos sobre
assuntos matemáticos.
Isso mostra que os professores das mais diversas
disciplinas podem e devem usar a escrita como
ferramenta de ensino-aprendizagem do conteúdo,
refletindo no sentido de que escrevemos para
aprender e aprendemos com o que escrevemos,
desenvolvendo o conhecimento autoral.
O desenvolvimento da escrita pode acontecer
dentro ou fora da escola, de várias maneiras
diferentes, através da escrita de diários, artigos,
blogs pessoais, discussões em fóruns ou até
mesmo de postagens nas redes sociais. Assim, o
estudante encontra formas de planejar e refletir
sobre suas ideias, construindo seu conhecimento,
por meio do planejamento, elaboração, revisão e
edição de seu texto. A escrita é uma ótima forma
para se desenvolver o protagonismo do sujeito em
relação ao seu aprendizado, preparando-o para as
necessidades profissionais futuras.
O método Writing Across the Curriculum baseia-
se duas teorias principais:
Writing to Learn (WTL) - Escrevendo para
aprender
Também mencionado como modo expressivo e
cognitivo do WAC. Assume-se que os alunos
podem realizar a experiência de explicar e
expressar com suas próprias palavras, através da
escrita, desenvolvendo assim a construção do seu
próprio conhecimento. Dessa forma, a escrita atua
como ferramenta de auxílio não só no registro,
mas na formação e na descoberta do 1. que o aprendizado se mostra efetivo quando o
conhecimento.
aluno é exposto a situações de embates entre os
Writing in the Disciplines (WID) - Escrevendo
nas disciplinas colegas.
Tem como objetivo principal auxiliar os alunos a
desenvolver seus conhecimentos, simulando
atuações profissionais em suas respectivas áreas
de atuação. Desse modo, estimula os alunos a 2. um processo de desconstrução do conhecimento
pensar como profissionais, tendo uma melhor que foi adquirido de forma errada.
compreensão e sendo melhor preparados para as
questões que serão enfrentadas em seu futuro
profissional.
  3. uma ferramenta exclusiva para avaliação.
 
Atividade extra
Assista ao vídeo“Writing Across the Curriculum” 4. uma metodologia de ensino.
disponível em https://www.youtube.com/watch?
v=4NlAwqqwHaE&t=49se identifique os benefícios do
uso desse método.
 
Referência Bibliográfica
CARVALHO, José António Brandão. A escrita na 5. um processo de produção que se aprimora com a
escola: uma visão integradora. Revista Interações,
prática.
Lisboa, 2014. Disponível
em: https://revistas.rcaap.pt/interaccoes/article/vie
w/3408.  Acesso em: 22 jun. 2019. 02 A escrita é uma habilidade:
IX SEMINÁRIO NACIONAL SOBRE ENSINO
DA LÍNGUA MATERNA E ESTRANGEIRA E
DE LITERATURA, 2015, Rio Grande do Norte.
A Escrita como Ferramenta no Ensino- 1. que pode e deve ser desenvolvida ao longo da
Aprendizagem de Linguística. Anais Eletrônicos.
Rio Grande do Norte: SELIMEL, 2015. vida, dentro ou fora da escola.
Disponível
em: https://plataforma9.com/congresso/paraiba-ix-
seminario-nacional-sobre-ensino-de-lingua- 2. que pode e deve ser desenvolvida ao longo da
materna-e-estrangeira-e-de-literatura/.  Acesso
em: 22 jun. 2019. vida, mas somente dentro da escola.
SILVA, Elizabeth Maria da; REINALDO, Maria
Augusta Gonçalves de Macedo. Escrita
disciplinar: contribuições para o ensino de língua 3. que deve ser desenvolvida somente dentro da
portuguesa na graduação. Ilha do Desterro A
Journal of English Language, Literatures in escola.
English and Cultural Studies, Florianópolis, v. 69,
n. 3, p. 141-156, set. 2016. ISSN 2175-8026.
Disponível
em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/desterro/a 4. que pode e deve ser desenvolvida ao longo da
rticle/view/2175-8026.2016v69n3p141. Acesso vida, mas somente através da leitura de livros
em: 22 jun. 2019.
doi:https://doi.org/10.5007/2175- específicos.
8026.2016v69n3p141.
Ir para questão

01 No método Writing Across the Curriculum (WAC), a 5. que deve ser desenvolvida somente na disciplina
escrita é considerada: da língua mãe.
03 O método Writing Across the Curriculum baseia-se
duas teorias principais:
1. separá-los em grupos distintos; resolução dos
problemas em etapas; encerrar a atividade.
2. escrever para Aprender e Escrevendo nas
Disciplinas.
3. atribuir papéis aos alunos; resolução dos
problemas em etapas; autogestão do grupo.
4. atribuir papéis aos alunos; encerrar a atividade;
autogestão do grupo.
5. entender as habilidades dos alunos; encerrar a
atividade; resolução dos problemas em etapas.
Modelo Flex
As tecnologias estão cada vez mais presentes em
nosso dia a dia, provocando pequenas mudanças
na nossa forma de comunicação, de agir ou de nos
locomovermos. As mudanças percebidas podem
ser pequenas ou grandiosas. Na educação não é
diferente. Graças ao avanço das tecnologias,
estamos deixando de lado cada vez mais o modelo
tradicional, passivo, bancário e que não atende
mais às necessidades atuais da sociedade,
passando a utilizar cada vez mais metodologias
ativas, que colocam o aluno no centro do
aprendizado.
Não, o professor não está perdendo seu lugar, ele
apenas está assumindo um novo papel, o de
mediador, aquele que proporciona condições para
que o aluno se torne o protagonista do seu
aprendizado, desenvolvendo seus interesses e
habilidades. Para desenvolver esse novo papel, o
professor conta com o auxílio de uma nova
ferramenta, as tecnologias educacionais, que se
apresentam de várias formas, podendo ser
adequadas às necessidades não só do professor,
mas também do aluno.
As Metodologias Ativas estão cada vez mais
presentes em sala de aula e de forma muito
otimista, pois se aproximam cada vez mais de uma
posição centrada no aluno e que atende às
necessidades atuais e também as futuras. Essa
presença se dá não só pelo maior conhecimento
dos professores em relação ao assunto, mas
principalmente, pelo desenvolvimento das
tecnologias, que auxiliam e garantem com que
alguns modelos possam ser implementados de
forma eficaz, assim como o Modelo Flex que dá
ênfase em atividades on-line como ponto de
partida. Estamos participando da nova era da
educação.
O Modelo Flex tem sido utilizado de forma
adequada e eficaz graças ao advento das
tecnologias. Nesse modelo, o aluno recebe de seu
professor um cronograma, uma agenda
personalizada, com ênfase no ensino on-line. Cada
aluno executa as atividades propostas baseados no
seu próprio ritmo de aprendizagem, enquanto o
professor fica à disposição para orientações e
esclarecimento de dúvidas. Os professores não são
responsáveis por uma turma ou disciplina
específica. Caso o aluno procure um dos
professores e esse não consiga atender o aluno da
forma adequada, encaminha-o para um
especialista sobre o assunto. Nesse momento,
vemos como o professor deixou de transmitir a
imagem de detentor do saber, demonstrando
abertamente que não domina todos os assuntos,
mas que está disposto a ajudar seu aluno da
melhor forma possível.
Ter o ensino on-line como espinha dorsal do
aprendizado do aluno é uma grande vantagem,
pois proporciona aos alunos a possibilidade de
desenvolver sua tragetória, no seu próprio ritmo,
empenhando um pouco mais de tempo nos
assuntos que encontrar maior dificuldade, como
também a possibilidade de se aprofundar em
assuntos que tenha mais interesse.
Esse não é só um modelo metodológico, mas um
método considerado como disruptivo, ou seja,
provoca o rompimento dos padrões tradicionais de
ensino, propondo uma organização escolar que
não é comum no Brasil. Muitas pessoas ainda
confundem o modelo de Rotação Individual com o
Modelo Flex, já que os dois modelos têm em
comum a personalização de um roteiro individual
que deve ser seguido pelo aluno. 
O Modelo Flex, tem como iniciativa o ensino on-
line, inserindo algumas atividades tradicionais.
Outra diferença é em relação a divisão dos alunos,
que são organizados não por séries ou anos,
dividindo o espaço de estudo com alunos de 2. dá ênfase às atividades guiadas pelos
idades diferentes. Essa organização diferenciada,
professores.
proporciona ao aluno o contato com outros alunos
que podem contribuir com as mais diversificadas
experiências. Os alunos seguem e trabalham as
atividades de seu roteiro de forma individual, o 3. dá ênfase às atividades organizadas pela equipe
que não impede de que tenham momentos de
trabalho em duplas ou em grupos. gestora.
Esse é um modelo que necessita de uma abertura
ao novo vinda de todos os personagens
envolvidos. Não falamos só de professores e
alunos, mas também da equipe gestora e
principalmente dos responsáveis pelos alunos. A 4. dá ênfase às atividades on-line como ponto de
compreensão em relação ao que está sendo feito e
o apoio em fazer precisa vir também da partida.
comunidade externa do colégio.
No Brasil, o Projeto Âncora é um exemplo do uso
do Modelo Flex. Nessa escola não há salas de 5. dá ênfase às atividades que acontecem na
aulas, e sim ambientes de aprendizagem. O aluno
escolhe o local que lhe oferece maior conforto residência do aluno.
para a realização daquela tarefa em específico. O
termo aula não é utilizado, e sim momentos de
encontro entre educadores e educandos, 02 O Modelo Flex é considerado:
proporcionando uma via de mão dupla para o
1. disruptivo, provocando a necessidade de mais de
aprendizado. Em momentos de dúvidas, os alunos
podem recorrer também aos seus pares, que não um professor na mesma sala de aula.
necessariamente precisam estar no mesmo nível
ou ter a mesma idade. Essa abertura de
oportunidades é o que enriquece esse tipo de
método educacional. 2. tradicional, já que não oferece nenhum tipo de
 
mudança.
 
Atividade extra
Assista ao vídeo “Projeto Âncora (Brasil) | Destino:
Educação - Escolas Inovadoras” disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=kE6MlnwML8Y
para que você possa compreender melhor como funciona 3. disruptivo, provocando o rompimento dos
a disrupção na educação
  padrões tradicionais de ensino.
Referência Bibliográfica
BACICH, Lilian ; NETO, Adolfo Tanzi; TREVISANI,
Fernando de Mello. Ensino Híbrido: Personalização e 4. tradicional, já que ainda é necessário a presença
Tecnologia na Educação. Porto Alegre: Penso, 2015.
HORN, Michael B.; STAKER, Heather. Blended: do professor.
Usando a Inovação Disruptiva para Aprimorar a
Educação. 1. ed. Porto Alegre: Penso, 2015.
Ir para questão 5. incremental, pois agrega valor para necessidades
01 O Modelo Flex: mais imediatas.
1. dá ênfase às atividades que acontecem dentro da
03 No Modelo Flex os alunos:
sala de aula.

1. são divididos por séries ou anos, assim como nas
escolas tradicionais.
2. não são divididos por série, convivendo com
alunos de outras idades, experiências e
interesses.
3. são divididos por séries ou anos, somente em
momentos específicos.
4. não precisam frequentar a escola, realizando
somente atividades on-line.
5. não utilizam nenhum tipo de tecnologia.
Mapas Conceituais
Através de várias pesquisas que vêm sendo
realizadas no âmbito educacional, constata-se que,
em geral, os alunos aprendem melhor o que para
eles têm algum significado, que pode ser
relacionado ao seu cotidiano, ou com os
conhecimentos previamente adquiridos. Sabemos
que hoje em dia, decorar informações não condiz
com uma aprendizagem significativa para o aluno
e condizente com as necessidades atuais da
sociedade. É necessário refletirmos sobre as
diversas formas de aquisição do conhecimento.
Os Mapas Conceituais representam, através de
estruturas esquemáticas, conjuntos de conceitos e
ideias, apresentando de forma mais clara a
exposição do conhecimento, organizando
conforme a compreensão cognitiva do seu criador.
São representações gráficas, indicando relação
entre palavras e conceitos, desde os mais amplos
até os menos inclusivos. São utilizados para
facilitar e ordenar a sequência hierarquizada dos
conteúdos a serem abordados, oferecendo
estímulos adequados à aprendizagem. Os Mapas
Conceituais também são considerados um recurso
de auto-aprendizagem, um método para busca e
esclarecimento do significado para os materiais de
estudo, assim como uma estratégia que incentiva a
organização dos materiais de estudo. É uma ótima
ferramenta para significar o processo de
aprendizado aos alunos. 
A teoria dos Mapas Conceituais foi desenvolvida
na década de 70 por Joseph Novak, empresário e
educador americano. Para Novak, os Mapas
Conceituais são o aprimoramento dos conhecidos
organogramas, com o objetivo de serem utilizados
em trabalhos em equipe ou de forma
individualizada e no ambiente escolar.
Originalmente, a ideia dos Mapas Conceituais foi
baseada na teoria da Aprendizagem Significativa
de David Ausubel. Pode ser considerada como
aprendizagem significativa, quando uma nova
informação passa a ter significado para o aprendiz,
como se fosse uma espécie de peças sendo
penduradas umas às outras em um varal, em
aspectos relevantes da estrutura cognitiva já
existente no indivíduo. Há uma interação entre o
novo conhecimento e o já existente, onde ambos
são modificados. Da mesma forma que o 
conhecimento prévio serve de base para a
atribuição de significados à nova informação, ele
também se modifica. A estrutura cognitiva está em
constante reestruturação durante a aprendizagem
significativa de forma dinâmica.
A construção de Mapas Conceituais sugere que as
temáticas sejam apresentadas de forma
diferenciada, progressiva e integrada. Sendo
assim, determinados conceitos são abertos em
outros conceitos que estão contidos em si mesmos,
de forma parcial ou integral. Sua aparência se
assemelha a um fluxograma, incluindo relações
bidirecionais, constituído por círculos onde se
inscrevem os conceitos e ligações, formadas
através de linhas, que criam as relações entre os
conceitos, através de proposições. São
representações, que integram princípios
pedagógicos construtivistas, constituindo uma
direção para a aprendizagem significativa.
Para o professor, os Mapas Conceituais
representam um grande recurso para identificar o
conhecimento já adquirido pelos alunos e que são
proveitosos enquanto suporte ao esquema de
caminhos de aprendizagem. Através do próprio
mapa criado pelo aluno, o professor conseguirá
orientá-lo em relação aos pontos que precisam de
mais atenção para melhorar seu processo de
aprendizado.
Para o aluno, os Mapas Conceituais servem de
ferramenta para visualizar seus pensamentos,
melhorando a compreensão dos conceitos
adquiridos, podendo direcionar melhor em relação Ir para questão
aos próximos passos para um aprendizado mais
significativo. São muito úteis também para a 01 A Aprendizagem Significativa acontece quando:
compreensão da leitura e interpretação de livros,
textos, obras literárias, artigos e jornais, além de 1. velhos conhecimentos são revisados através do
trazer benefícios para:
modelo tradicional.
Fazer anotações.
Resolver problemas.
Planejar o estudo e a escrita de grandes relatórios.
Preparar-se para avaliações. 2. velhos conhecimentos são revisados através de
Identificar a integração dos assuntos.
Planejamento dos estudos. alguma metodologia ativa.
Pesquisas educacionais.
A apropriação de ferramentas como o Mapa
Conceitual é uma forma de potencializar o 3. novos conhecimentos são adquiridos,
significado e a importância do protagonismo do
aluno em relação ao seu aprendizado. Cabe aos substituindo os conhecimentos mais antigos.
professores estimular seus alunos a encontrarem
as estruturas mais adequadas, priorizando a
aprendizagem pela descoberta, levando o
educando a ser cada vez mais ativo.
Através dos Mapas Conceituais, o professor 4. novos conhecimentos adquiridos se relacionam
conseguirá ter várias visões sobre um mesmo
conteúdo, já que cada indivíduo criará sua própria com o conhecimento prévio que o aluno possui.
versão.
Para criar um Mapa Conceitual, você poderá
seguir às seguintes etapas:
5. novos conhecimentos são adquiridos pelos
Busque o máximo de informações possíveis sobre
o assunto a ser trabalhado. alunos através somente de atividades práticas.
Escolher um conjunto de conceitos e disponha-os
no final do espaço onde o mapa será elaborado.
Escolha um conceito central, que será utilizado 02 Os Mapas Conceituais representam:
para criar às outras ligações.
Decidir qual o par e escrever uma frase de ligação 1. conjuntos de conceitos e ideias, apresentando de
para esse par de conceitos escolhido.
forma mais clara a exposição do conhecimento,
A repetição das etapas c) e d) tantas vezes quanto
se fizer necessário (em geral até que todos os organizando conforme a compreensão cognitiva
conceitos escolhidos tenham, ao menos, uma
ligação com outro conceito). somente do professor.
Para desenvolver o uso dessa ferramenta de forma
significativa, é preciso prática e acompanhamento,
como forma de aprimorar cada vez mais o
2. conjuntos de conceitos e ideias, somente de
resultado para uma aprendizagem significativa.
  disciplinas relacionadas a área das exatas.
 
Atividade extra
Leia o artigo “A Utilização de Mapas Conceituais como
Recurso Didático para a Construção e InterRelação de 3. conjuntos de conceitos e ideias, somente de
Conceitos” escrito por Valter Carabetta JúniorI, disciplinas de cursos superiores.
disponível em
http://www.scielo.br/pdf/rbem/v37n3/17.pdf
 
Referência Bibliográfica 4. conjuntos de conceitos e ideias, apresentando de
MOREIRA, Marco Antonio. Mapas Conceituais e
Aprendizagem Significativa. São Paulo: Centauro, 2010. forma mais clara a exposição do conhecimento,
 organizando conforme a visão do professor foi

transmitida para o aluno.

5. conjuntos de conceitos e ideias, apresentando de

forma mais clara a exposição do conhecimento,

organizando conforme a compreensão cognitiva

do seu criador.

03 A apropriação do uso de Mapas Mentais:

1. é uma forma de potencializar o significado e a

importância do protagonismo do aluno em

relação ao seu aprendizado.

2. é uma forma manter o aprendizado em um nível

aceitável.

3. é uma forma de potencializar o significado e a

importância do protagonismo do professor em

relação ao seu ensino.

4. é uma forma de potencializar o significado e a

importância do protagonismo do aluno em

relação ao seu futuro profissional.

5. é uma forma de potencializar o significado e a

importância do protagonismo da equipe gestora

em relação ao trabalho do professor.