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UNIDADE F

Capítulo
Ondas
17
A s ondas do mar “quebram” ao chegar na praia
devido à variação da profundidade da água, pro-
porcionando atividades de lazer e práticas esportivas
Onda é uma perturbação
que se propaga num meio. como o surfe.
Independentemente da
natureza das ondas, todas
apresentam características
comuns. Uma onda transfere
energia de um ponto para outro,
sem transporte de matéria.
17.1 Conceito de onda
As ondas podem ser classificadas
de acordo com a direção de
propagação e com a sua natureza.
17.2 Propagação de um
pulso transversal em meios
unidimensionais
A velocidade de propagação de um
pulso em uma corda depende da
intensidade da força de tração e
da densidade linear da corda.
17.3 Ondas periódicas
Quando um pulso segue o outro em
uma sucessão regular, tem-se uma
onda periódica.
17.4 Função de onda
A posição de um ponto P em uma
onda pode ser obtida por meio de
uma função horária.
17.5 Frente de onda.
Princípio de Huygens
Uma frente de onda é constituída
pelo conjunto de todos os pontos do
meio, atingidos pela mesma fase da
onda, num certo instante.
17.6 Fenômenos ondulatórios
Reflexão, refração, difração e
polarização são fenômenos que
podem ocorrer com as ondas.

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GY€~c%+"% 7cbWY]hcXYcbXU
Objetivos 7cbg]XYfYXiUgdYggcUggY[ifUbXcUgYlhfYa]XUXYgcdcghUgXYiaU
Conceituar ondas. WcfXUZ`Yl…jY`(fig. 1"IaUXY`UggUWcXYVfigWUaYbhYUWcfXUdUfUW]aU
Apresentar Y  Ya gY[i]XU  dUfU VU]lc  dfcjcWUbXc bYggY dcbhc iaU dYfhifVU€~c
as principais ciiaUVU`c"9ggYacj]aYbhcVfigWccf][]bUiaUg]bicg]XUXYeiYgY
características acj]aYbhUUc`cb[cXUWcfXU bcgYbh]XcXUcihfUdYggcU"=ggccWcffY
das ondas. dcfeiYgYhfUhUXYiaaY]cY`zgh]Wc ]ghc iaaY]ceiY gcZfYbXciaU
acX]Z]WU€~c hYbXYUfYhcfbUf{giUdcg]€~c]b]W]U`"5dYggcU UcgUWiX]f
Diferenciar ondas
UYlhfYa]XUXYeiYYghzgY[ifUbXc dfcjcWUiaUacX]Z]WU€~cbUWcfXU"
mecânicas de ondas
AUgWcacYghUhYbXYUfYhcfbUf{giUdcg]€~c]b]W]U` UdYfhifVU€~cgY
eletromagnéticas.
UZUghUXcdcbhccbXYZc]cf][]bUXU"
Classificar as ondas
considerando a direção
de propagação e a
direção de vibração. Figura 1. Origem
e propagação de
Termos e conceitos um pulso numa
corda flexível.
˜dYfhifVU€~c

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


BcYlYad`c UdYfhifVU€~cXYbca]bU!gYdi`gcYcacj]aYbhcXcdi`gc
Wcbgh]hi]iaUcbXU.

8Ybca]bU!gYcbXUiaUdYfhifVU€~ceiYgYdfcdU[UbiaaY]c"

5a~cXUdYggcU Ucacj]aYbhUfUYlhfYa]XUXY Wcbgh]hi]Ufonte 


YUWcfXUcaY]cYaeiYUcbXUgYdfcdU[U" 5WcfXUb~cUdfYgYbhU
acX]Z]WU€~cdYfaUbYbhYdY`UdUggU[YaXcdi`gc/eiUbXciaUdUfhY
Uh]b[]XUdY`cdi`gc Y`UgYXYg`cWUdUfUW]aUY YagY[i]XU dUfUVU]lc"
CVgYfjYbUfigura 2cacj]aYbhcXYiaUdUfh…Wi`UPXUWcfXU UcgYf
Uh]b[]XUdY`UcbXU"9`UgYacj]aYbhUdUfUW]aUYdUfUVU]lcbiaUX]fY!
€~cdYfdYbX]Wi`Uf{XYdfcdU[U€~cXUcbXU"CZUhcXYUdUfh…Wi`UPgY
acj]aYbhUf]bX]WUeiYY`UfYWYVYiYbYf[]UXUcbXU"BchY hUaVa eiY
UdUfh…Wi`UPb~cUWcadUb\UUdfcdU[U€~cXUcbXU acghfUbXceiYb~c
\zhfUbgdcfhYXYaUhf]U"
CeiYXYgWfYjYacgWcbgh]hi]iaUWUfUWhYf…gh]WUZibXUaYbhU`XYhcXUg
UgcbXUgeiYcWcffYabUbUhifYnU"

P
Unidade F˜CbXUg

P Figura 2.
A partícula P
oscila com a
passagem da
P onda. A onda
cede energia à
partícula P.

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7cbg]XYfYYghYcihfcYlYad`c.gYXY]lUacgWU]fiaUdYXf]b\UgcVfYUgidYfZ…W]YXYiaU
d]gW]bUXYz[iUdUfUXU UdYfhifVU€~cdfcXin]XUgYdfcdU[UbUZcfaUXYiaUcbXUW]fWi`Uf 
WcaWYbhfcbcdcbhcdYfhifVUXc(fig. 3"EiUbXcgYWc`cWU dcfYlYad`c iaUfc`\UXYWcfh]€U
Z`ihiUbXcbUgidYfZ…W]YXUz[iU Y`Ub~cgYfzhfUbgdcfhUXUXifUbhYUdUggU[YaXUcbXU"JYf]Z]WU!
!gYeiYUfc`\UgYacj]aYbhUdUfUW]aUYdUfUVU]lcY UcaYgachYadc gcZfYiadYeiYbc
XYg`cWUaYbhcdUfUUZfYbhYYdUfUhfzg fYjY`UbXceiYY`UfYWYVYiYbYf[]UXUcbXU"

Figura 3. Origem
e propagação de
ondas na superfície
da água. A rolha de
cortiça flutuante
recebe energia da
onda circular que
se propaga.

DcXYacg Ybh~c YbibW]Uf.

IaUcbXUhfUbgZYfYYbYf[]UXYiadcbhcUcihfc
gYachfUbgdcfhYXYaUhf]UYbhfYcgdcbhcg"
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

9afY`U€~c{X]fY€~cXYdfcdU[U€~cXUYbYf[]UbcgaY]cgaUhYf]U]gY`zgh]Wcg UgcbXUg
g~cW`Ugg]Z]WUXUgYa.
˜ unidimensionais:eiUbXcgYdfcdU[UabiaUgŠX]fY€~c WcacbiaUWcfXU/
˜ bidimensionais:eiUbXcgYdfcdU[UaUc`cb[cXYiad`Ubc WcacbUgidYfZ…W]YXUz[iU/
˜ tridimensionais:eiUbXcgYdfcdU[UaYahcXUgUgX]fY€ŽYg WcaccWcffYWcaUgcbXUg
gcbcfUgbcUfUhacgZf]Wc"

1 Natureza das ondas


EiUbhc{giUbUhifYnU UgcbXUggYW`Ugg]Z]WUaYamecânicasYeletromagnéticas.
Ondas mecânicasg~cUeiY`Ugcf][]bUXUgdY`UXYZcfaU€~cXYiaUfY[]~cXYiaaY]c
Y`zgh]WcYeiY dUfUgYdfcdU[UfYa bYWYgg]hUaXYiaaY]caUhYf]U`"GYbXcUgg]a dcXY!
acgUZ]faUf.

5gcbXUgaYW|b]WUgb~cgYdfcdU[UabcjzWic"

5gcbXUgbiaUWcfXUYbUgidYfZ…W]YXUz[iU eiYj]acgbc]hYaUbhYf]cf g~cYlYad`cg


XYcbXUgaYW|b]WUg"CihfcYlYad`cai]hc]adcfhUbhYXYcbXUgXYggUbUhifYnUg~cUgondas
sonorasUgYfYaYghiXUXUgbc7Ud…hi`c%-XYghYjc`iaY eiYgYdfcdU[Uabcg[UgYgWcac
cUf bcg`…ei]XcgYbcggŠ`]Xcg(fig. 4).
Capítulo 17˜CbXUg

Figura 4. As ondas sonoras se propagam nos sólidos, nos líquidos e nos gases.

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Ondas eletromagnéticasg~cUeiY`Ugcf][]bUXUgdcfcargas elétricas oscilantes Wcac 
dcfYlYad`c Y`hfcbgcgW]`UbXcbUUbhYbUhfUbga]ggcfUXYiaUYghU€~cXYfzX]cciHJ"9`Ug
b~cbYWYgg]hUacVf][Uhcf]UaYbhYXYiaaY]caUhYf]U`dUfUgYdfcdU[UfYa"5gg]a.

5gcbXUgY`YhfcaU[bh]WUgdfcdU[Ua!gYbcjzWicYYaWYfhcgaY]cgaUhYf]U]g"

5`inYa]h]XUdcfiaU`UbhYfbU UgcbXUgXYfzX]c Uga]Wfc!cbXUg cgfU]cgLYcgfU]cgD


g~cYlYad`cgXYcbXUgY`YhfcaU[bh]WUg"
5gcbXUgY`YhfcaU[bh]WUggYf~cYghiXUXUgbcjc`iaY'"

Micro-ondas

Radar
Luz de lanterna Raios X
Figura 5. A luz, os raios X e as micro-ondas são exemplos de ondas eletromagnéticas.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


2 Tipos de onda
5ac`U\Y`]Wc]XU`XUfigura 6dcXYgYfigUXUdUfUXYacbghfUfUYl]ghƒbW]UXY dY`caYbcg 
Xc]gh]dcgX]ZYfYbhYgXYcbXU"
GYUYlhfYa]XUXYXUac`UZcfacj]aYbhUXUdUfUW]aUYdUfUVU]lc WcacbUfigura 6A iaU
cbXUgYdfcdU[UfzUc`cb[cXUac`U"GYUYlhfYa]XUXYXUac`UZcfacj]aYbhUXUdUfUUZfYbhY
YdUfUhfzg WcacbUfigura 6B iaUcbXUXYWcadfYgg~cgYdfcdU[UfzUc`cb[cXUac`U"

A Direção de Propagação B Direção de


vibração vibração Propagação

Figura 6. Com a mola helicoidal, verificamos a existência de dois tipos de ondas: (A) transversais
e (B) longitudinais.

8Ybca]bUa!gYondas transversaisUeiY`UgYaeiYUX]fY€~cXYdfcdU[U€~cXUcbXU
dYfdYbX]Wi`Uf { X]fY€~c XY j]VfU€~c (fig. 6A" CbXUg eiY gY dfcdU[Ua biaU WcfXU Y cbXUg
Y`YhfcaU[bh]WUg g~c YlYad`cg XY cbXUg
hfUbgjYfgU]g" Propagação
8Ybca]bUa!gYondas longitudinaisUeiY!
`UgYaeiYUX]fY€~cXYdfcdU[U€~cXUcbXU
Wc]bW]XYWcaUX]fY€~cXYj]VfU€~c(fig. 6B"C
gcagYdfcdU[Ubcg[UgYgYbcg`…ei]Xcgdcf
aY]cXYcbXUg`cb[]hiX]bU]g"
8Ybca]bUa!gYondas mistasUeiY`UgYa
eiYUgdUfh…Wi`UgXcaY]cj]VfUahfUbgjYfgU`Y
`cb[]hiX]bU`aYbhY UcaYgachYadc"5gcbXUg
eiYgYdfcdU[UabUgidYfZ…W]YXYia`…ei]Xc
Unidade F˜CbXUg

g~ccbXUga]ghUg(fig. 7).

Figura 7. A rolha de cortiça flutuante,


ao ser atingida pela onda, vibra
transversal e longitudinalmente.

Entre na rede No endereço eletrônico http://www.phy.ntnu.edu.tw/oldjava/portuguese/ondas/waveType/waveType.html


(acesso em agosto/2009) existem animações a respeito de ondas transversais e longitudinais.

410

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Seção 17.2 Propagação de um pulso transversal
em meios unidimensionais
Objetivos 7cbg]XYfY iaU WcfXU \cac[ƒbYU  XY gY€~c hfUbgjYfgU` WcbghUbhY 
Analisar a propagação XYaUggUmYWcadf]aYbhcL"7\UaU!gYdensidade linear (jXUWcfXU
de um pulso de onda U[fUbXYnU.
em cordas. m
j 5 __
Relacionar a velocidade L
de propagação com a
intensidade da força de 5XYbg]XUXY`]bYUffYdfYgYbhUUaUggUXUWcfXUdcfib]XUXYXYWca!
tração na corda e sua df]aYbhc"GiUib]XUXYbcG=XUXUYaquilograma por metro_[#a"
densidade linear.
7cacj]acg UcYZYhiUfacgiaacj]aYbhcVfigWcbiaUXUgYlhfY!
Compreender os a]XUXYg XY iaU WcfXU aUbh]XU fYhU  YghU  dYfWcff]XU dcf ia di`gc"
fenômenos de reflexão GYbXc U WcfXU \cac[ƒbYU Y Z`Yl…jY`  c di`gc aUbha dfUh]WUaYbhY U
e de refração dos pulsos aYgaU ZcfaU  { aYX]XU eiY gY dfcdU[U" JYf]Z]WU!gY eiY U jY`cW]XUXY
de ondas em uma corda. XYdfcdU[U€~cvXcdi`gcb~cXYdYbXYXUgiUZcfaUbYaXYWcacY`Y
Zc]cf][]bUXc"
Termos e conceitos
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

5jY`cW]XUXYXYdfcdU[U€~cXcdi`gcbUWcfXUXYdYbXYUdYbUgXU
˜XYbg]XUXY`]bYUf
intensidade da força de tração (TYXUdensidade linear (jXUWcfXU
(fig. 8 gYbXcXUXUdcf.

d
ll
T
v 5 __
j

m
L
T T
Figura 8. A intensidade da força de tração e a densidade
linear são fatores que influem na velocidade de propagação
de um pulso em uma corda.

CVgYfjY eiY  eiUbhc aU]cf Zcf U ]bhYbg]XUXY


XUZcf€UeiYhfUW]cbUUWcfXU ]ghc eiUbhcaU]g
Ygh]WUXU Ygh]jYf U WcfXU  aU]cf gYfz U jY`cW]XUXY
XYdfcdU[U€~c"Dcfcihfc`UXc eiUbhcaU]cfUXYb!
g]XUXY`]bYUfXUWcfXU aYbcfgYfzUjY`cW]XUXYXY
dfcdU[U€~cXcdi`gc"
5YbYf[]UeiYgYdfcdU[UWcacdi`gcYadUf!
hYW]bh]WUYYadUfhYdchYbW]U`Y`zgh]WU"­aYX]XU
eiYcdi`gcgYdfcdU[U giUdUfhYX]UbhY]fUYghzgY
acjYbXcdUfUW]aU YgiUdUfhYhfUgY]fU dUfUVU]lc
Pulso transversal propagando-se numa mola. (fig. 9"7cbg]XYfUbXcUaUggUXUWcfXU iaUYbYf[]U
W]bh]WUUggcW]UXUUYggYgacj]aYbhcg"Dcfcihfc
`UXc  U dUfhY XU WcfXU eiY gY XYZcfaU UfaUnYbU
Capítulo 17˜CbXUg

YbYf[]UdchYbW]U`Y`zgh]WU"
Propagação

Figura 9. A energia que se propaga com o pulso é em parte


Pulso longitudinal propagando-se numa mola. cinética e em parte potencial elástica.

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EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
R. 118 Um arame de aço, com 1 m de comprimento e R. 120 Um pulso transversal propaga-se numa corda tra-
10 g de massa, é esticado com uma força de tração cionada com força de intensidade constante. As
de 100 N. Determine a velocidade de propagação figuras I e II representam os pulsos nos instantes
de um pulso transversal nesse arame. t1 e t2. Represente as velocidades dos pontos A e B
Solução: no instante t2.
No comprimento L 5 1 m do arame, tem-se a massa
m 5 10 g 5 10 3 1023 kg 5 1022 kg. v
Logo, a densidade linear vale:
A B
m 1022
j 5 __ ] j 5 _____ ] j 5 1022 kg/m
L 1 (t1)
Como a tração no arame é T 5 100 N 5 102 N, a Figura I.
velocidade de propagação do pulso será:
v
d
lllll
102
d
ll
T
v 5 __ _____ dlll4
j ] v 5 1022 ] v 5 10 ] A B

] v 5 100 m/s (t2)


Figura II.
Resposta: 100 m/s
Solução:

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


R. 119 Calcule a veloctidade de propagação de um pulso Cada ponto da corda atingido pelo pulso vibra numa
transversal num fio em função da intensidade T da direção perpendicular à direção de propagação
força que traciona o fio, da área A da seção trans- (pulso transversal). Na figura III representamos o
versal e da densidade volumétrica d do material pulso no instante t2 (linha cheia) e num instante
que constitui o fio. imediatamente posterior (linha tracejada). Observe
que a parte dianteira do pulso está se movendo
Solução:
para cima e a traseira, para baixo. Assim, as veloci-
A dades dos pontos A e B são representadas conforme
L a figura IV.
T T

v
A densidade volumétrica do material é dada por:
A
m
d 5 __ B
V
m j Figura III.
Sendo V 5 AL, vem: d 5 ___ ] d 5 __ ] j 5 dA
AL A
Logo:
v
vB
d
lll
d
ll
T T
v 5 __ ] v 5 ___ A
j dA
vA B
d
lll
T
Resposta: v 5 ___
dA Figura IV.

EXERCÍCIOS PROPOSTOS
P. 421 Determine a velocidade de propagação de um pulso transversal numa corda de 3 m de compri-
mento, 600 g de massa e sob tração de 500 N.

P. 422 Um fio tem área de seção transversal 10 mm2 e densidade 9 g/cm3. A velocidade de propagação
de pulsos transversais no fio é 100 m/s. Determine a intensidade da força que traciona o fio.
Unidade F˜CbXUg

P. 423 (Unicamp-SP) A figura I representa um pulso transversal propagando-se da esquerda para a


direita numa corda ideal, longa e esticada. Num dado instante t0, os pontos A, B e C da corda
encontram-se nas posições indicadas na figura II. Quais devem ser a direção e o sentido da
velocidade de cada um dos pontos A, B e C no instante t0?
Figura I. v Figura II.
B
A C
A B C

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Reflexão e refração de pulsos
EiUbXciadi`gcUh]b[YUYlhfYa]XUXYXYiaUWcfXU jYf]Z]WU!gYeiYY`YfYhcfbU dfcdU[Ub!
Xc!gYXYjc`hUdUfUUZcbhY"9ggYZYbŒaYbcXYbca]bUXcreflexão do pulsoYcWcffYeiYfU
YlhfYa]XUXYXUWcfXUgY^UZ]lUci`]jfY"
7cbg]XYfYeiYUYlhfYa]XUXYXUWcfXUgY^Ufixa (fig. 10)"EiUbXccdi`gcW\Y[U{YlhfY!
a]XUXYZ]lU UWcfXUYlYfWYiaUZcf€UdUfUW]aUbcgidcfhY"DY`cdf]bW…d]cXUU€~c Y fYU€~c 
cgidcfhYYlYfWYbUWcfXUiaUZcf€UXYfYU€~cXYgYbh]XcWcbhfzf]cbcWUgc dUfUVU]lc"C
YZY]hcXYggUZcf€Ucf][]bUfU]bjYfg~cXcdi`gc]bW]XYbhY"8]n!gYeiYo pulso sofreu uma
reflexão com inversão de fase.
GYUYlhfYa]XUXYXUWcfXUnão for fixa cdi`gcfYZ`Yh]Xcb~cgYfz]bjYfh]Xc"5figura 11
acghfUUYlhfYa]XUXYXUWcfXU`][UXUUiaUbY`eiYgYacj]aYbhU`]jfYaYbhYYaiaY]lc
jYfh]WU`gYaUhf]hc"EiUbXccdi`gcUh]b[YcUbY` UWcfXUgYacj]aYbhUdUfUW]aUUheiYhcXU
giUYbYf[]UW]bh]WUgY^UhfUbgZcfaUXUYaYbYf[]UdchYbW]U`Y`zgh]WU"5cgYacj]aYbhUfdUfU
VU]lc UYlhfYa]XUXYXUWcfXUYbj]Uiadi`gcYagYbh]Xccdcghc YlUhUaYbhY][iU`Ucdi`gc
]bW]XYbhY"8]n!gYeiYo pulso sofreu uma reflexão sem inversão de fase.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Figura 10. Num extremo fixo ocorre reflexão com Figura 11. Quando a reflexão ocorre num extremo
inversão de fase. livre, não há inversão de fase.

7cbg]XYfYU[cfUiag]ghYaUZcfaUXcdcfXiUgWcfXUgX]ZYfYbhYg iaUXY`UgXYdYeiYbUXYbg]!
XUXY`]bYUf ]ghc WcadYeiYbUaUggUdcfib]XUXYXYWcadf]aYbhc YcihfUXY[fUbXYXYbg]XUXY
`]bYUf cigY^U Wca[fUbXYaUggUdcfib]XUXYXYWcadf]aYbhcfigs. 12 e 13)"IaUYlhfYa]XUXY
XYggYg]ghYaUZ]lUY bUcihfU ZUn!gYiaacj]aYbhcVfigWc cf][]bUbXciadi`gc"EiUbXcc
Capítulo 17˜CbXUg

di`gcUh]b[YcdcbhcXY^ib€~cXUgWcfXUgJ cVgYfjU!gYeiYY`YgYhfUbga]hYXYiaUWcfXUdUfU
UcihfU"9ggYZYbŒaYbcXYbca]bU!gYrefração do pulso"5caYgachYadc cVgYfjU!gYeiYia
di`gcfYZ`Yh]XcUdUfYWYbU^ib€~c acj]aYbhUbXc!gYYagYbh]XccdcghcUcdi`gc]bW]XYbhY"

Entre na rede No endereço eletrônico http://www.glenbrook.k12.il.us/gbssci/phys/mmedia/waves/fix.html (acesso


em agosto/2009) você encontra animações e textos sobre a reflexão de um pulso que se propaga em uma corda com
uma extremidade fixa. No mesmo site, em http://www.glenbrook.k12.il.us/gbssci/phys/mmedia/waves/free.html, você
pode fazer um estudo análogo, mas em uma corda com a extremidade livre.

413

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EiUbXcUdf]aY]fUWcfXUZcfXYaYbcfXYbg]-
J
XUXY `]bYUf  c di`gc fYZ`Yh]Xc gYfz ]bjYfh]Xc Ya
fY`U€~c Uc di`gc ]bW]XYbhY fig. 12)" =ggc cWcffY Corda “leve” Corda “pesada”
dcfeiYUWcfXUXYaU]cfXYbg]XUXY`]bYUfhYbXY J
U aUbhYf c dcbhc XY ^ib€~c Z]lc  XY acXc Ubz-
`c[c { fYZ`Yl~c Ya iaU WcfXU Wca ia YlhfYac
Z]lc"5YbYf[]UXcdi`gc]bW]XYbhYX]j]X]XUYbhfY
cgdi`gcgfYZ`Yh]XcYfYZfUhUXc"7cacUgWcfXUg
Ygh~c giVaYh]XUg { aYgaU Zcf€U XY hfU€~c  c J

di`gcgYdfcdU[UWcaaYbcfjY`cW]XUXYbUWcfXU
aU]gXYbgU" Pulso refletido Pulso refratado
Dcf cihfc `UXc  gY U df]aY]fU WcfXU Zcf U Figura 12. Refração de um pulso passando
aU]gXYbgU cdi`gcfYZ`Yh]Xcb~cgYfz]bjYfh]Xc de uma corda de menor densidade (“leve”) para
uma de maior densidade (“pesada”).
fig. 13)"5aYbcf]bfW]UXUWcfXUaYbcgXYbgU
dYfa]hY eiY Y`U UWcadUb\Y ]aYX]UhUaYbhY cg
acj]aYbhcg XU WcfXU aU]g XYbgU  gYbXc eiY U
g]hiU€~cUbz`c[U{XUfYZ`Yl~cYaiaUWcfXU J
Wca ia YlhfYac `]jfY" 5 jY`cW]XUXY Xc di`gc 
Corda “pesada” Corda “leve”
aU]cfbUWcfXUaYbcgXYbgU"
J
9a UaVcg cg WUgcg figs. 12 e 13)  o pulso

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


refratado não sofre inversão de fase.
BcWUgcXUgcbXUg`ia]bcgUg gUVYacggYU
fYZ`Yl~ccWcffYWcacigYa]bjYfg~cXYZUgYdcf
aY]cXcg…bX]WYgXYfYZfU€~c.eiUbXcUcbXUgY J
dfcdU[UbcgYbh]XcXcmeio menos refringente
para o meio mais refringente \zreflexão com
Pulso refletido Pulso refratado
inversão de fase/dfcdU[UbXc!gYUcbXUbcgYbh]-
Figura 13. Refração de um pulso passando
XcXcmeio mais refringente para o meio menos de uma corda de maior densidade (“pesada”)
refringente \zreflexão sem inversão de fase. para uma corda de menor densidade (“leve”).

Entre na rede No endereço eletrônico http://www.glenbrook.k12.il.us/gbssci/phys/mmedia/waves/ltm.html (acesso


em agosto/2009) você encontra animações e textos sobre a refração de um pulso ao passar de um meio para outro,
sendo o segundo mais denso que o primeiro.

EXERCÍCIOS PROPOSTOS
P. 424 Um pulso se propaga numa corda AB no sentido de P. 425 Considere um sistema formado por duas cordas
A para B. Represente o pulso após sua reflexão na diferentes, sendo que a corda 1 tem maior densi-
extremidade B. Considere os casos: dade linear do que a 2. Um pulso P propagando-se
a) B é uma extremidade fixa. na corda 1 atinge o ponto de junção J das cordas e
origina dois pulsos, um refletido e outro refratado.
A
B
P J
Unidade F˜CbXUg

1 2
b) B é uma extremidade livre.

A B Represente o aspecto que o sistema de cordas


apresenta logo após a incidência do pulso P no
ponto J.

Conteúdo digital Moderna PLUS \hhd.##kkk"acXYfbUd`ig"Wca"Vf


5h]j]XUXYYldYf]aYbhU`. Observando fenômenos andulatórios
5b]aU€~c. Ondas - Reflexão e refração

414

V2_P3_UN_F_CAP_17a.indd 414 05.09.09 08:33:05


Seção 17.3 Ondas periódicas
Objetivos 5h Uei]YghiXUacgdi`gcgfYdYbh]bcgYXYWifhUXifU€~c"EiUbXc
Conceituar onda iadi`gcgY[iYccihfcYaiaUgiWYgg~c cVha!gYiahfYaXYcbXUg"
periódica. DUfh]Wi`UfaYbhYgYYggUgiWYgg~cZcffY[i`Uf ]ghc gYcgdi`gcgZcfYa
Compreender que uma dfcXin]XcggYadfYbcaYgac]bhYfjU`cXYhYadc hYf!gY!ziaUonda pe-
onda cossenoidal pode riódica"BUgcbXUgdYf]ŠX]WUgcZcfaUhcXUgcbXUg]bX]j]XiU]ggYfYdYhY
ser formada a partir Ya]bhYfjU`cgXYhYadc][iU]g"
de uma fonte que Iah]dcg]ad`YgYai]hc]adcfhUbhYXYcbXUdYf]ŠX]WUhYaUZcfaUXY
realiza MHS. iaUonda cossenoidal dcXYbXcgYfcf][]bUXcdcfiaUZcbhYeiYfYU`]nU
Nomear os principais iamovimento harmônico simples (MHS).
elementos das ondas GYiaU`|a]bUj]VfUbhYZcfdcghUUj]VfUf giUYlhfYa]XUXYYlYWihUfz
cossenoidais. iaacj]aYbhcdYf]ŠX]WceiY dUfUUad`]hiXYgdYeiYbUg dcXYgYfWcbg]!
Relacionar a frequência XYfUXciaA<G"GYiaUWcfXUZ`Yl…jY`ZcfZ]lUXUUYggUYlhfYa]XUXYXU
da onda emitida com `|a]bUYYgh]WUXU cVgYfjUf!gY!zUdfcdU[U€~cXYiaUcbXUUc`cb[cXU
a da fonte emissora. WcfXU WcaUZcfaUXYiaUcbXUWcggYbc]XU`(fig. 14"5ZcbhYYlYWihU
iaA<GXYUad`]hiXYa dYf…cXcTYZfYeiƒbW]Uf"­aYX]XUeiYUcbXU
Termos e conceitos gYdfcdU[U WUXUdcbhcXUWcfXUYlYWihU WcaUhfUgc caYgacacj]!
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

˜hfYaXYcbXUg aYbhcXUZcbhY ]ghc iaA<GXYUad`]hiXYa dYf…cXcTYZfYeiƒbW]Uf.


9ggYgjU`cfYgWcbgh]hiYa fYgdYWh]jUaYbhY UUad`]hiXY cdYf…cXcYU
˜Wf]ghU
ZfYeiƒbW]UXUcbXUYadfcdU[U€~c"
˜jU`Y
Crista


Lâmina 
vibrante Vale

Figura 14. Produção de ondas cossenoidais por uma lâmina em vibração, ao longo
de uma corda tensa.

BUgcbXUgeiYgYdfcdU[UaUc`cb[cXUWcfXU cgdcbhcgaU]gU`hcg
WcghiaUagYfXYbca]bUXcgcristas YcgdcbhcgaU]gVU]lcg vales.
5X]gh|bW]UYbhfYXiUgWf]ghUgUX^UWYbhYgYYbhfYXc]gjU`YgUX^UWYbhYg
dYfaUbYWYWcbghUbhYUc`cb[cXUWcfXU Wcbgh]hi]bXcccomprimento
de ondaXUgcbXUgeiYgYdfcdU[Ua gYbXcfYdfYgYbhUXU(fig. 14dY`U
`YhfU[fY[UH`UaVXU"

Ccomprimento de onda HXUgcbXUgWcggYbc]XU]geiYgYdfcdU[Ua


biaaY]cY`zgh]Wc][iU`{X]gh|bW]UYbhfYXiUgWf]ghUgciXc]g
jU`YgWcbgYWih]jcg"

Direção de
Capítulo 17˜CbXUg

vibração Propagação

 
Onda periódica longitudinal propagando-se em uma mola.

415

V2_P3_UN_F_CAP_17a.indd 415 31.08.09 11:57:40


BUfigura 15fYdfYgYbhU!gYUdfcXi€~cYUdfcdU[U! 
€~cXYcbXUgdYf]ŠX]WUgeiYgYacjYadUfUUX]fY]hU  x y z
t=0
T
fYdfYgYbhUXUgUWUXU]bhYfjU`cXYhYadc __ .CVgYfjY
4
eiY {aYX]XUeiYUZcbhYfYdfYgYbhUXUdY`cdcbhcx T
t=—
4
fYU`]nU gYi A<G  cg XYaU]g dcbhcg XU WcfXU y Y z)
fYdYhYaYggYacj]aYbhcUdUfh]fXc]bghUbhYYaeiY T
t=—
g~cUh]b[]XcgdY`UdYfhifVU€~cY dcfhUbhc WcaUhfUgc 2
YafY`U€~c{ZcbhY"
T
5X]gh|bW]UYbhfYcgdcbhcgxYzcWcadf]aYbhc t=3—
4
XYcbXUH"BchYeiYYggUX]gh|bW]UdYfWcff]XUdY`U
cbXUYbhfYc]bghUbhYt 5$Yc]bghUbhYt 5 T eiUb!
t=T
XccdcbhczUh]b[]Xc"DcfhUbhco comprimento de
onda H é percorrido pela onda no período T"5gg]a 
hYacgeiY.Ss 5 HYaSt 5 T"9bh~cUjY`cW]XUXYXY T
t=T+—
4
dfcdU[U€~cXUcbXUdcXYgYfYgWf]hUWcac.
T
t=T+—
Ss H 2
v 5 ___ ] v 5 __
St T
T
t=T+3—

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


4
%
GYbXcUZfYeiƒbW]U f 5 __ dcXYacghYfU]bXU.
T t = 2T

v5Hf Figura 15. Uma onda percorre o


comprimento de onda H no período T.

9ghUg XiUg `h]aUg ZŠfai`Ug g~c ZibXUaYbhU]g bc YghiXc XUg cbXUg dYf]ŠX]WUg  gYbXc
]adcfhUbhY`YaVfUfeiYa frequência de uma onda é sempre igual à frequência da fonte
que a emitiu"5jY`cW]XUXYXUgcbXUgaYW|b]WUg WcacUgeiYgYdfcdU[UaUc`cb[cXYiaU
WcfXUhYbgU b~cXYdYbXYXUZfYeiƒbW]UXUgcbXUgeiYgYdfcdU[Ua"8YdYbXYUdYbUgXUg
WUfUWhYf…gh]WUgXcaY]c"

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
R. 121 A figura representa a forma de uma corda, num de-
terminado instante, por onde se propaga uma onda.
Sabendo que a velocidade dessa onda é de 6 cm/s,
determine:
1 cm

a) o comprimento de onda; b) a frequência.


1 cm
Solução:
a) Como cada divisão do gráfico é de 1 cm, a distância entre duas cristas adjacentes (comprimento
de onda) vale:
H 5 12 divisões 3 1 cm ] H 5 12 cm
Unidade F˜CbXUg

b) Sendo a velocidade dessa onda v 5 6 cm/s e v 5 Hf, tem-se a frequência:


v 6
f 5 __ ] f 5 ___ ] f 5 0,5 Hz
H 12
Respostas: a) 12 cm; b) 0,5 Hz

416

V2_P3_UN_F_CAP_17a.indd 416 31.08.09 11:57:41


R. 122 Um oscilador é ligado a uma corda tensa e em 6 s produz ondas que assumem o aspecto indicado
abaixo:

Oscilador

A distância entre duas cristas sucessivas é de 20 cm. Determine:


a) a frequência da onda;
b) a velocidade de propagação da onda na corda.
Solução:
a) Pelo esquema são produzidas três vibrações em 6 s. Assim, a frequência pode ser calculada
por regra de três simples e direta:

6s 3 vibrações
] f 5 0,5 Hz
1s f

b) A distância entre duas cristas sucessivas é o comprimento de onda H.


Portanto: H 5 20 cm
Assim, a velocidade de propagação da onda na corda é dada por:

v 5 Hf ] v 5 20 3 0,5 ] f 5 10 cm/s

Respostas: a) 0,5 Hz; b) 10 cm/s

EXERCÍCIOS PROPOSTOS
P. 426 A figura representa a forma de uma corda, num P. 429 Em 2 s, um oscilador produz ondas numa corda,
determinado instante, por onde se propaga uma apresentada na figura abaixo, entre os pontos P e Q.
onda. A velocidade de propagação da onda é de
8 cm/s. Cada divisão do gráfico é de 1 cm. v

Oscilador
P Q

1 cm
a) Qual é a frequência dessa onda?
1 cm b) Sendo a velocidade de propagação da onda igual
a 0,5 m/s, qual o seu comprimento de onda?
Determine:
a) a amplitude e o comprimento de onda;
b) a frequência da onda.
P. 430 (UFV-MG) A figura mostra uma onda transver-
sal periódica, que se propaga com velocidade
P. 427 O aspecto instantâneo de uma corda por onde se v1 5 12 m/s, numa corda AB cuja densidade linear
propaga uma onda é indicado abaixo. Cada ponto é j1. Essa corda está ligada a uma outra, BC, cuja
da corda executa uma vibração completa em 2 s. densidade linear é j2, sendo a velocidade de pro-
Qual é a velocidade de propagação da onda na pagação da onda v2 5 8 m/s. Calcule:
corda? a) o comprimento da onda quando se propaga na
corda BC;
b) a frequência da onda.

1,5 m
μ1 μ2
Capítulo 17˜CbXUg

20 cm
v1
Fonte
A B C
P. 428 Uma fonte produz ondas periódicas na superfície
de um lago. Essas ondas percorrem 250 cm em 2 s.
A distância entre duas cristas sucessivas de onda
é 25 cm. Determine: P. 431 Uma estação de rádio transmite em FM na frequên-
a) a velocidade de propagação da onda; cia de 100 MHz. A velocidade de propagação das
b) o comprimento de onda; ondas de rádio é de 3,0 3 108 m/s. Em qual compri-
c) a frequência. mento de onda a estação está transmitindo?

417

V2_P3_UN_F_CAP_17a.indd 417 31.08.09 11:57:43


Seção 17.4 Função de onda
Objetivo GY^UQUYlhfYa]XUXYXUWcfXU`][UXU{`|a]bUj]VfUbhY WcbZcfaYj]acg
Analisar, a partir da bUgY€~c%+"' figura 14.
função de onda, as 7cbg]XYfYiag]ghYaUXYWccfXYbUXUgOxy (fig. 16)"CdcbhcQfYU`]nU
características de uma A<GXYZib€~c\cfzf]UyQ 5 a 3Wcght 1 A0 YaeiYA0UZUgY]b]W]U`
onda que se propaga em XUYlhfYa]XUXYQ ]ghc XUZcbhYeiYfYU`]nUA<G"7cb\YW]XUUZib€~c
uma corda. \cfzf]UXYQ dcXYacgcVhYfUZib€~c\cfzf]UXYcihfcdcbhc P XUWcfXU
XYWccfXYbUXUgxYy.
Termos e conceitos
5g cbXUg dfcXin]XUg Ya Q Uh]b[Ya c dcbhc P UdŠg c ]bhYfjU`c XY
˜cbXUgYa x
concordância de fase hYadcSt 5 __ gYbXcvUjY`cW]XUXYXYdfcdU[U€~cXUcbXU"
v
˜cbXUgYacdcg]€~c
y
de fase
Q
P(x,y) Figura 16.
O ponto Q realiza MHS
de função horária
0 x yQ 5 a 3 cos (ht 1 A0).

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


CdcbhcPfYU`]nUA<GWcaUhfUgcYafY`U€~cUcdcbhcQ"5Zib€~c
\cfzf]UXcacj]aYbhcXYPgYfz.
2s
T
x
E @
y 5 a 3WcgOh 3 (t 2 St) 1 A0] ] y 5 a 3Wcg ___ 3 t 2 __ 1 A0
v # R
E @ t x
y 5 a 3Wcg 2s 3 __ 2 __ 1 A0
T H # R
:]lUXccjU`cfXYx UYldfYgg~cUW]aUZcfbYWYUZib€~c\cfzf]UXc
acj]aYbhcXcdcbhcXYUVgW]ggUx":]lUXccjU`cfXYt UYldfYgg~cUW]aU
]bX]WU bc[fzZ]WcOxy UWcbZ][ifU€~cXUWcfXUbc]bghUbhYt"9ggUZib€~c
XYXiUgjUf]zjY]gxYtXYbca]bUXUfunção de onda.
9l]ghYacbXUgdYf]ŠX]WUgb~c WcggYbc]XU]g WcacUcbXUeiUXfUXU
YUcbXUXYbhY XY gYffUXUfigura 17"CgWcbWY]hcgXYZfYeiƒbW]UYWca!
df]aYbhcXYcbXUg~cUd`]WzjY]gUhcXUgUgcbXUgdYf]ŠX]WUg"

A B

 

Figura 17. Outros tipos de ondas periódicas: (A) onda quadrada; (B) onda
dente de serra.

EXERCÍCIO RESOLVIDO
s
E R
R. 123 Uma onda se propaga de acordo com a função y 5 4 3 cos 2s 3 (10t 2 2x) 1 __ , para x e y em cm e t
2
em segundos. Determine:
a) a amplitude da onda; c) o período da onda;
b) o comprimento de onda; d) a velocidade de propagação.

418

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Solução:

E @ t x
#
A função de onda é dada por: y 5 a 3 cos 2s 3 __ 2 __ 1 A0
T H R
s
E R
Comparando-a com a função: y 5 4 3 cos 2s 3 (10t 2 2x) 1 __ , resulta:
2
1
a) a 5 4 cm c) __ 5 10 ] T 5 0,1 s
T

1 H 0,5
b) __ 5 2 ] H 5 0,5 cm d) v 5 __ ] v 5 ___ ] v 5 5 cm/s
H T 0,1

Respostas: a) 4 cm; b) 0,5 cm; c) 0,1 s; d) 5 cm/s

EXERCÍCIOS PROPOSTOS
P. 432 (Faap-SP) Uma onda mecânica se propaga de acordo com a função: y 5 3 3 cos [2s 3 (20t 2 4x)],
com x e y em centímetros e t em segundos. Determine, para essa onda:
a) a amplitude; c) o período da onda;
b) o comprimento de onda; d) a velocidade de propagação.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

P. 433 Uma onda transversal se propaga, obedecendo à função: y 5 4 3 cos [s 3 (10t 2 2x) 1 s], com x
e y em centímetros e t em segundos. Determine a velocidade de propagação da onda.

Concordância e oposição de fase



BUfigura 18XYghUWUacgX]jYfgcgdcbhcgXYiaU 2
C'
C
cbXUdfcdU[UbXc!gYYaiaUWcfXUbiaXYhYfa]bUXc P P'
P"
]bghUbhY"CgdcbhcgXYWf]ghUCYCeYgh~cYadcg]!
€ŽYgXYY`cb[U€~cazl]aUYagiUgcgW]`U€ŽYgdUfU
W]aU"CgdcbhcgXYjU`YVYVeYgh~cYadcg]€ŽYgXY V V'
aYgaUY`cb[U€~ceiYCYCe dcfadUfUVU]lc"Cg 
dcbhcgCYCeYcgdcbhcgVYVeZcfUaXYghUWUXcg 
dcfeiYgiUgcgW]`U€ŽYgg~c]Xƒbh]WUgYaeiU`eiYf Figura 18. Pontos que oscilam em
]bghUbhY"5X]gh|bW]UCCe][iU`UcWcadf]aYbhcXY concordância de fase e em oposição de fase
numa onda propagando-se numa corda.
cbXU H  Ugg]a Wcac U X]gh|bW]U VVe" 8]n!gY eiY cg
dcbhcgCYCecgW]`UaYaconcordância de fase caYgacgiWYXYbXcWcacgdcbhcgVYV’.
5c`cb[cXUWcfXUdcXYacgYbWcbhfUfai]hcgdcbhcgeiYcgW]`UaYaWcbWcfX|bW]UXYZUgY"
5gg]a cgdcbhcgP PeYPEXUfigura 18Ygh~cYaWcbWcfX|bW]UXYZUgY jU`YbXcPPe 5 HY
PPE 5 2H"8YacXc[YfU` dcXYacgX]nYf.

DcbhcgXYiaUcbXUgYdUfUXcgdcfiaUX]gh|bW]UH &H 'H """ nHgYbXcn


iabaYfc]bhY]fc ]ghc n 5% & ' """cgW]`UaYaWcbWcfX|bW]UXYZUgY"

7cbg]XYfUbXcUWf]ghUCYcjU`YV bchUacgeiYCU`WUb€UgiUY`cb[U€~cazl]aUdUfUW]aU
bcaYgac]bghUbhYYaeiYVU`WUb€UgiUY`cb[U€~cazl]aUdUfUVU]lc"EiUbXcCWcaY€UU
XYgWYf VWcaY€UUgiV]f"CgdcbhcgCYV Ugg]aWcacCYVe cgW]`UaYacdcg]€~cXYZUgY 
Capítulo 17˜CbXUg

H H H
gYbXcCV 5 __ YCVe 5 __ 1 H 5'__"5c`cb[cXUWcfXUdcXYacgYbWcbhfUfai]hcgdcbhcgeiY
2 2 2
cgW]`UaYaoposição de fase"8YacXc[YfU` dcXYacgX]nYf.

H H H H
DcbhcgXYiaUcbXUgYdUfUXcgdcfiaUX]gh|bW]U __ '__ )__ """&n 2%__gYbXcnia
2 2 2 2
baYfc]bhY]fc ]ghc n 5% & ' """cgW]`UaYacdcg]€~cXYZUgY"

419

V2_P3_UN_F_CAP_17a.indd 419 31.08.09 11:57:45


Concordância e oposição de fase

CgXc]gYbibW]UXcgeiYUWUVUacgXYUdfYgYbhUf fYZYfYbhYg{WcbWcfX|bW]UY{cdcg]€~cXY
fase, podem ser demonstrados a partir da função de onda:

E @
t x
y 5 a 3 cos 2s 3 __ 2 __ 1 A0
T H # R
t
@ x
#
NessaZŠfai`U c|b[i`cA 5 2s 3 __ 2 __ 1 A0 é a fase da onda em um ponto P (x, y) de corda em
T H
um instante t.
Expressando a diferença de fase entre dois pontos P1 e P2 (de abscissas x1 e x2, respectiva-
mente) em um dado instante por SA 5 A1 5 A2, obtemos:

@
t x1
T H # t x2
T E @
H # x2 2 x1
H R Sx
SA 5 2s 3 __ 2 __ 1 A0 2 2s 3 __ 2 ___ 1 A0 5 2s 3 _______ ] SA 5 2s 3 ___
H
Para SA 5 2ns rad, os pontos P1 e P2 estão em concordância de fase:

Sx
2s 3 ___ 5 2ns ] Sx 5 n 3 H (sendo n um número inteiro)
H

Para SA 5 (2n 2 1) 3 s, os pontos P1 e P2 estão em oposição de fase:

SA H
2s 3 ___ 5 (2n 2 1) 3 s ] Sx 5 (2n 2 1) 3 __ (sendo n um número inteiro)
H 2

Seção 17.5 :fYbhYXYcbXU"


Df]bW…d]cXY<im[Ybg
Objetivos Para as ondas bi e tridimensionais define-se ZfYbhYXYcbXU como o
Analisar as frentes de conjunto de todos os pontos do meio que, em determinado instante, são
onda nas propagações atingidos pela mesma fase da onda que se propaga. A primeira frente de
bidimensionais e onda separa a região perturbada da região que ela ainda não perturbou.
tridimensionais. Na propagação bidimensional em meios homogêneos e isótropos (que
Conhecer o princípio de apresentam as mesmas propriedades em todas as direções), as frentes
Huygens. de onda podem ser fYhUg ou W]fWi`UfYg(fig. 19). As ondas são chamadas,
respectivamente, cbXUgfYhUg ou cbXUgW]fWi`UfYg.
Termos e conceitos
˜cbXUgfYhUg Fonte de
ondas
˜cbXUgW]fWi`UfYg
   Frente de
˜cbXUgd`UbUg
Unidade F˜CbXUg

onda reta  Frente de


˜cbXUgYgZf]WUg onda circular



Figura 19. Frentes de onda em propagação bidimensional.

420

V2_P3_UN_F_CAP_17a.indd 420 02.09.09 09:47:21


BUdfcdU[U€~chf]X]aYbg]cbU`YaaY]cg\cac[ƒbYcgY]gŠhfcdcg UgZfYbhYgXYcbXUdc!
XYagYfplanasciesféricas (fig. 20)"BYghYWUgc UgcbXUgg~cW\UaUXUg fYgdYWh]jUaYbhY 
ondas planasciondas esféricas.

 


Frente de Frente de
onda plana onda esférica
Figura 20. Frentes de onda em propagação tridimensional.

BUfYdfYgYbhU€~c[fzZ]WUXYiaUcbXUYadfcdU[U€~c WcghiaYfYhfUhUfUZfYbhYXY
cbXUYgiUgdcg]€ŽYgUbhYf]cfYgXYZUgUXUgXYiadYf…cXcTY dcfhUbhc X]ghUbhYgHiaU
XUcihfUfigs. 19 Y 20)"CgdcbhcgXYggUgZfYbhYgYgh~cgYadfYj]VfUbXcYaWcbWcfX|bW]U
XYZUgY"
C princípio de Huygens dcgg]V]`]hU XYhYfa]bUf U dcg]€~c XY iaU ZfYbhY XY cbXU bia
]bghUbhY t  Wcb \YWYbXc!gY U dcg]€~c XYggU ZfYbhY Ya ia ]bghUbhY UbhYf]cf  eiY gY
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

WcbjYbW]cbUt0 5 0.

7UXUdcbhcXYiaUZfYbhYXYcbXU bc]bghUbhYt0 5$ dcXYgYfWcbg]XYfUXciaUZcbhY


XYcbXUggYWibXzf]Ug dfcXin]XUgbcgYbh]XcXYdfcdU[U€~cYWcaUaYgaUjY`cW]XUXY
bcaY]c"Bc]bghUbhYdcghYf]cft UbcjUZfYbhYXYcbXUUgidYfZ…W]YeiYhUb[YbW]U
YggUgcbXUggYWibXzf]Ug"

5figura 21fYdfYgYbhUUdcg]€~cXYXiUgZfYbhYgXYcbXU bc]bghUbhYt0 5$ iaUfYhUY


cihfUW]fWi`Uf"DUfUXYhYfa]bUfUdcg]€~cXUZfYbhYXYcbXUbc]bghUbhYt ih]`]nU!gYcdf]bW…d]c
XY<im[Ybg.Yat0 5$ WUXUdcbhcPXUZfYbhYXYcbXUWcbg]XYfUXciaUZcbhYXYcbXUgY!
WibXzf]U/bc]bghUbhYt cfU]cXYggUgcbXUgr 5 vt gYbXcvUjY`cW]XUXYXUgcbXUgbcaY]c
\cac[ƒbYcY]gŠhfcdc"5ZfYbhYXYcbXUbYggY]bghUbhYUgidYfZ…W]YeiYhUb[YbW]UYggUg
cbXUggYWibXzf]Ug"

Frente de onda
Frente de onda no instante t
Frente de onda no instante t
em t 0 = 0 Frente de
r = vt onda em Localização da
t0=0 P onda secundária
emitida pelo
Localização da r = vt ponto P, no
P onda secundária Fontes instante t
emitida pelo de ondas
Fontes ponto P, no secundárias
de ondas instante t
secundárias
Capítulo 17˜CbXUg

Figura 21. O princípio de Huygens aplicado à propagação de uma onda reta e de uma onda circular.

Conteúdo digital Moderna PLUS \hhd.##kkk"acXYfbUd`ig"Wca"Vf


5:…g]WUYabcggcAibXc.O Sol: fonte de energia

* DQUCAJO(?dneope]j$-2.5)-251%(bŽoe_k(ca•iapn]a]opn•jkikdkh]j`Œo*=hŠi`klnej_Žlekmqahar]koaqjkia(o‡k
aola_e]hiajpa_Šha^naooaqopn]^]hdkoaiêlpe_]*

421

V2_P3_UN_F_CAP_17a.indd 421 31.08.09 11:57:47


Seção 17.6 Fenômenos ondulatórios
Objetivos 1 Reflexão de ondas
Conhecer alguns
7cbg]XYfYcbXUgfYhUgdfcdU[UbXc!gYbUgidYfZ…W]YXUz[iUYaX]fY€~c
fenômenos ondulatórios.
UiaUbhYdUfcd`UbcfYZ`Yhcf"EiUbXcUdf]aY]fUZfYbhYXYcbXUUh]b[Yc
Analisar quais os tipos UbhYdUfc bc]bghUbhYt0 5$ cdcbhcPXcUbhYdUfchcfbU!gYZcbhYXYiaU
de ondas que podem cbXUgYWibXzf]U WcbZcfaYcdf]bW…d]cXY<im[Ybgfig. 22A)"CVgYfjYeiY
ser polarizadas. UZfYbhYXYcbXU]bW]XYbcUbhYdUfc gY[ibXccângulo de incidência i"­
aYX]XUeiYY`UjU]Uh]b[]bXccihfcgdcbhcgXcUbhYdUfc YghYghUaVa
Termos e conceitos hcfbUa!gYZcbhYgXYcbXUggYWibXzf]Ugfigs. 22B e 22C)"Bc]bghUbhYt o
˜fU]cXYcbXU dcbhcQXUdf]aY]fUZfYbhYXYcbXU]bW]XYbhYUh]b[YcUbhYdUfcYaQe"
˜cbXUdc`Uf]nUXU
˜laser A B C
Q

t0 = 0
i
P P P

D E

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


P' P' Q

t
r i r
P Q' P Q'
Figura 22. Reflexão de uma frente de onda reta na superfície da água num anteparo
refletor plano. O ângulo de incidência i é igual ao ângulo de reflexão r.

5]bXUbUfigura 22 UgcbXUggYWibXzf]UgYa]h]XUgdY`cgdcbhcgeiY
^zUh]b[]fUacUbhYdUfcWcbgh]hiYaUZfYbhYXYcbXUfYZ`Yh]XU gY[ibXc
o ângulo de reflexão r  Ya fY`U€~c Uc UbhYdUfc fig. 22D)" BU figura
22E  XYghUWUacg U ZfYbhY XY cbXU ]bW]XYbhY  bc ]bghUbhY t0 5 $  Y U
ZfYbhYXYcbXUfYZ`Yh]XU bc]bghUbhYt"Cghf]|b[i`cgPQQeYPPeQeg~c
Wcb[fiYbhYg dc]gg~cfYh|b[i`cg hƒa\]dchYbigU PQe WcaiaY`UXcg
QQe YPPe Wcb[fiYbhYgbchYeiYQQe 5 vtYPPe 5 vt gYbXcvUjY`cW]XUXY
XYdfcdU[U€~cXUcbXUbcaY]c"9bh~c WcbW`i…acgeiY. o ângulo de
reflexão r é igual ao ângulo de incidência i"
BUfigura 23 UZ]aXY]bX]WUfUX]fY€~cYcgYbh]XcXYdfcdU[U€~cXU
cbXU XYgYb\ci!gY YaUni` iaU`]b\UdYfdYbX]Wi`Uf{ZfYbhYXYcbXU 
XYbca]bUXUraio de onda"HfUhU!gYXYiaY`YaYbhcdifUaYbhY[Yca!
hf]Wc eiYZfYeiYbhYaYbhYh]`dUfUfYdfYgYbhUfUX]fY€~cYcgYbh]Xc
XYdfcdU[U€~cXYiaUcbXU"7cac|b[i`cgXY`UXcgdYfdYbX]Wi`UfYgg~c
][iU]g cYgeiYaUXUfigura 23XYghUWUcfU]cfYdfYgYbhUh]jcXUcbXU]bW]!
XYbhY ZcfaUbXc|b[i`ciWcaUbcfaU`NNe{gidYfZ…W]YfYZ`YhcfU YcfU]c
fYdfYgYbhUh]jcXUcbXUfYZ`Yh]XU ZcfaUbXc|b[i`crWcaUbcfaU`NNe"
5][iU`XUXYYbhfYcg|b[i`cgXYfYZ`Yl~cYXY]bW]XƒbW]Ujz`]XUdUfU
eiU`eiYfh]dcXYcbXU Wcac dcfYlYad`c dUfUUgcbXUggcbcfUgYUg
cbXUg`ia]bcgUg"
Unidade F˜CbXUg

N' N' Raio


Raio
de onda de onda
incidente refletido
 

i r
i r
N N
Figura 23. Raio incidente e raio refletido de uma onda plana na superfície da água.

422

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2 Refração de ondas
1
7cbg]XYfYiaUcbXUfYhUdUggUbXcXYiaUfY[]~cdUfU
cihfU bUeiU`UjY`cW]XUXYXYdfcdU[U€~cgY^UX]ZYfYbhY"
7cacYlYad`c dcXYacgW]hUfcbXUgbUgidYfZ…W]YXUz[iU
dfcdU[UbXc!gYYafY[]ŽYgXYdfcZibX]XUXYgX]ZYfYbhYg" i1
9ldYf]ƒbW]UgacghfUaeiYUonda se propaga com maior 2
Vista de topo
velocidade na região mais profunda" i2
EiUbXc iaU cbXU fYhU bU gidYfZ…W]Y XU z[iU ]bW]XY Água rasa
Água
gY[ibXcia|b[i`ci1biaUUVfidhUaiXUb€UXYdfcZib! profunda
X]XUXY WcacbUfigura 24 UaiXUb€UbUjY`cW]XUXYZUn
WcaeiYUZfYbhYXYcbXUaiXYUX]fY€~cXYdfcdU[U€~c  Vista de perfil
dUggUbXcUZcfaUf|b[i`ci2" Figura 24. Refração de ondas na água.

9ggYZYbŒaYbcUrefração das ondas"GYbXcv1UjY`cW]XUXYbUdUfhYaU]gdfcZibXU H1


cWcadf]aYbhcXUcbXU]bW]XYbhY v2UjY`cW]XUXYbUdUfhYaU]gfUgUYH2cWcadf]aYbhcXU
cbXUfYZfUhUXU hYa!gYv1 5 H1fYv2 5 H2f"7cacUZfYeiƒbW]UfUaYgaU dc]gXYdYbXYUdYbUg
XUZcbhY Yv1 . v2 cWcadf]aYbhcXYcbXUbUz[iUdfcZibXUaU]cfeiYcWcadf]aYbhcXY
cbXUbUz[iUfUgUH1 . H2"
Bc]bghUbhYt0 5$ UZfYbhYXYcbXUPQbcaY]c J WcajY`cW]XUXYv1 ]bW]XYbUgidYfZ…W]YXY
gYdUfU€~cXcgaY]cg gY[ibXcc|b[i`ci1 (fig. 25)"CdcbhcP dY`cdf]bW…d]cXY<im[Ybg hcfbU!gY
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

ZcbhYXYcbXUggYWibXzf]UgbcaY]cI WcajY`cW]XUXYv2"Bc]bghUbhYt UgcbXUgcf][]bUXUgdcf


PYghUf~cYaPe hYbXcdYfWcff]XcUX]gh|bW]Uv2t"BYggY]bghUbhYUgcbXUgYa]h]XUgdY`UZcbhY
gYWibXzf]UQUh]b[]fUacdcbhcQeXUgidYfZ…W]YXYgYdUfU€~cXcgaY]cg dYfWcffYbXcUX]gh|bW]U
v1t"BYggY]bghUbhYt UZfYbhYXYcbXUfYZfUhUXUZUnWcaUgidYfZ…W]YXYgYdUfU€~cc|b[i`ci2"
Q'
Frente de onda
Raio
incidente em
refratado i2 v1t
t0 = 0

i2
N i1 Q N'

P'
Frente de onda i1 Figura 25.
refratada no v2t Determinação
instante t 2 1 Raio da relação entre o
P
incidente ângulo de incidência
Superfície de separação
i1 e o ângulo de
dos meios 1 e 2 refração i2.
v 1t v 2t
Bchf]|b[i`cfYh|b[i`cPQQe: gYbi1 5 ____ Y bchf]|b[i`cfYh|b[i`cPQePe: gYbi2 5 ____
PQe PQe

gYb i1 ____
______ PQ1
v1t ____ gYb i1 __
______ v1
5gg]a hYacg: 5 3 ] 5 v2
gYb i2 PQ1 v 2t gYb i2

BUfigura 25hfU€UacgcgfU]cg]bW]XYbhYYfYZfUhUXc eiYZcfaUaWcaUbcfaU`NNe fYg!


dYWh]jUaYbhY cg|b[i`cgi1Yi2"
A lei de Snell-Descartes eiY Wcacj]acgbUÏdh]WU;Ycahf]WU hfUhUXUfYZfU€~cXUgcbXUg
v1
Capítulo 17˜CbXUg

`ia]bcgUg dcXYgYfXYXin]XUUdUfh]fXUZŠfai`UUbhYf]cf"FYU`aYbhY UfY`U€~c __ v2 ][iU`{


fY`U€~c]bjYfgUXcgfYgdYWh]jcg…bX]WYgXYfYZfU€~cn1Yn2jY^UcYlYfW…W]cR.86):
v1 ___
__ n2
v2 5 n1

gYbi1 ___
______ n2
DcfhUbhc. 5   ci  n1 3gYbi1 5 n2 3gYbi2
gYbi2 n1

423

V2_P3_UN_F_CAP_17b.indd 423 02.09.09 09:57:56


7cac U jY`cW]XUXY XU cbXU
bcaY]cIaYbcfeiYbcaY]c
J UZfYbhYXYcbXUfYZfUhUXU]b-
W`]bU!gYYafY`U€~c{gidYfZ…W]Y
XYgYdUfU€~cYcfU]cfYZfUhUXc
Udfcl]aU!gY XU bcfaU`" 9ggY
ZYbŒaYbc  ZfYeiYbhYaYbhY
cVgYfjUXc Wca Ug cbXUg Xc
aUfYaiaUdfU]U"5jY`cW]XUXY
XYiaUcbXUWcbghUbhYaYbhY
fYXin]XU  { aYX]XU eiY Y`U gY
Udfcl]aU XU dfU]U  dc]g U cbXU
acjY!gY dUfU fY[]ŽYg Ya eiY
Uz[iUZ]WU[fUXiU`aYbhYaU]g
fUgU" EiUbXc gY Udfcl]aUa
XU dfU]U  Ug ZfYbhYg XY cbXU
Z]WUa eiUgY dUfU`Y`Ug { `]b\U Na praia as ondas “quebram” paralelamente à linha do litoral, em
Xc`]hcfU`" virtude da variação da profundidade da água, sofrendo refração.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
R. 124 Uma onda reta propagando-se na superfície da água R. 125 Uma pedra cai no ponto O da superfície da água
de um tanque incide numa superfície refletora, contida num tanque, produzindo uma frente
como mostra a figura, na qual representamos as de onda circular que se propaga com velocidade de
frentes de onda. A seta indica o sentido de propa- 5 cm/s. O ponto O está a 20 cm da parede AB do
gação. tanque. Considere as outras paredes bem distan-
tes de O.
Represente a frente de onda 6 s após a pertur-
bação.
A B

20 cm

a) Desenhe as frentes de onda após a reflexão. O


b) Analise o que ocorre com a frequência, a veloci- Solução:
dade de propagação e o comprimento de onda Em 6 s a frente de onda percorre a distância:
após o fenômeno da reflexão.
d 5 v 3 St ] d 5 5 3 6 ] d 5 30 cm
Solução: Se não existisse a parede, a frente da onda teria o
a) Inicialmente desenhamos o raio de onda R inci- seguinte aspecto:
dente. Da igualdade entre os ângulos de reflexão
e de incidência (r 5 i), obtemos o raio de onda Re A B
refletido. As frentes de onda refletidas são per-
pendiculares a Re. 20 cm

O 30 cm
N
I

i r A parte da frente de onda que ultrapassa a parede


Unidade F˜CbXUg

já sofreu reflexão e o esquema será:

R R' A B

b) Na reflexão, a frequência, a velocidade de propa-


gação e o comprimento de onda não variam. O

Respostas: a) esquema; b) As três grandezas men-


cionadas no enunciado não variam.

424

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O arco refletido tem centro no ponto Oe simétrico Raio N
de O em relação à parede AB. incidente
1
i1

O’ 30 v1 = 30 cm/s
30 cm 45
A B
2 i2
v2
O N' Raio
refratado

1
R. 126 Em um tanque, as frentes de ondas retas na Temos: sen i1 5 sen 30w 5 __;
2
superfície da água, ao passarem de uma parte dll
2
rasa a outra, profunda, o fazem sob ângulo de sen i2 5 sen 45w 5 ___
2
30w e 45w, conforme a figura. Sendo a velocidade
Sabendo que v1 5 30 cm/s, obtemos:
de propagação no meio J igual a v1 5 30 cm/s,
determine: 1
__
a) a velocidade v2 de propagação no meio I; sen i1 __
______ v1 2 30
5 ] ___ 5 ___ ] v2 5 30dll
2 cm/s
b) a razão entre os comprimentos de onda em J sen i2 v2 dll
2 v2
___
e em I. 2

v1 v1 b) A frequência não muda na refração. Assim,


v1 v2
30° 30° 1 f 5 __ e f 5 __; portanto:
H1 H2
45° 45° 2
v1 __v2 H1 v1 H1 30 H1 ___
dll
2
v2 v2 __ 5 ] __ 5 __ ] __ 5 _____ ] __ 5
H1 H2 H2 v2 H2 30dll
2 H2 2
Solução:
a) Traça-se a normal NNe, o raio incidente e o raio dll
2
2 cm/s; b) ___
Respostas: a) 30dll
refratado, conforme a figura. 2

Entre na rede No endereço eletrônico http://www.walter-fendt.de/ph11br/huygenspr_br.htm (acesso em agosto/2009) você pode


analisar a reflexão e a refração de uma onda por meio do princípio de Huygens.

EXERCÍCIOS PROPOSTOS
P. 434 Uma onda reta propa- A C P. 436 A figura mostra ondas que se propagam na água
gando-se na superfície da (meio I) e estão passando para o meio II. O compri-
água de um tanque incide B mento de onda no meio I é 4 cm e no meio II é 2 cm.
num anteparo ABC refle-
tor. Na figura representa-
mos as frentes de onda.
A seta indica o sentido 60° I
de propagação. Desenhe x II
as frentes de onda após
a reflexão.

Determine:
Capítulo 17˜CbXUg

a) o seno do ângulo x;
P. 435 Uma pedra cai no ponto
O da superfície da água b) a relação entre as velocidades nos dois meios.
contida num tanque,
O 0,8 m
produzindo uma frente
de onda circular que se P. 437 Uma onda se propaga num meio com velocidade
propaga com velocidade 10 m/s e frequência 5 Hz e passa para outro meio
de 10 cm/s. O tanque onde a velocidade é 5 m/s. Determine:
tem secção quadrada de lado 0,8 m e o ponto O é a) o comprimento de onda no primeiro meio;
o centro. Represente a frente de onda 5 s após o b) a frequência e o comprimento de onda no se-
impacto da pedra. gundo meio.

425

V2_P3_UN_F_CAP_17b.indd 425 01.09.09 09:05:13


3 Difração de ondas
GY[ifUbXciaUd`UWUaYhz`]WUWcbhfUU`inXcGc` cVhYacgbcW\~cgiUgcaVfUdfc^YhUXU"
:UnYbXciadYeiYbccf]Z…W]cbUd`UWU WcacbUfigura 26 cVgYfjUacgiaUaUbW\U`ia]bcgU
bcW\~cWcaUgaYgaUgX]aYbgŽYgXccf]Z…W]c"7cbW`i…acgYbh~ceiYas ondas luminosas
Ygh~cgYdfcdU[UbXcYa`]b\UfYhU"

Figura 26. Experiência que


permite constatar que as
ondas luminosas estão se
propagando em linha reta.

FYU`]nUbXcYldYf]ƒbW]UUbz`c[UWcacbXUgbUgidYfZ…W]YXUz[iU Wcbg]XYfYeiYYggUgcbXUg
]bW]XYabiacVghzWi`cXchUXcXYYghfY]hUUVYfhifUfig. 27"7cbghUhU!gYeiYUgcbXUgbUz[iU
UhfUjYggUaUUVYfhifUY UcWcbhfzf]cXUgcbXUg`ia]bcgUg b~cZ]WUaWcbZ]bUXUgbUfY[]~c
eiYXYbca]bUfYacgfU]cX]fYhc"9`UggYYgdU`\UaYahcXUgUgX]fY€ŽYgUdUfh]fXUUVYfhifU"
9ggYZYbŒaYbcXYbca]bU!gYdifraçãoYWcffYgdcbXY{dcgg]V]`]XUXYXYiaUcbXUWcbhcfbUf

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


iacVghzWi`c dYbYhfUbXcbU fY[]~cXYgcaVfU"

Raio direto

Região de Região de
sombra sombra

Figura 27. Difração de


ondas na superfície da água.

Onda incidente

5X]ZfU€~cYld`]WUXUdY`cdf]bW…d]cXY<im[Ybg.eiUbXccgdcbhcgXUUVYfhifUg~cUh]b!
[]XcgdY`UZfYbhYXYcbXU Y`YghcfbUa!gYZcbhYgXYcbXUggYWibXzf]UgeiYaiXUaUX]fY€~c
XYdfcdU[U€~cXUcbXUdf]bW]dU` WcbhcfbUbXcccVghzWi`c"
9l]ghYiaUfUn~cdUfUYggU[fUbXYX]ZYfYb€UYbhfYcgWcadcfhUaYbhcgXUgcbXUg`ia]bc!
gUgYXUgcbXUgbUz[iU"9ldYf]ƒbW]UgacghfUfUaeiYhUaVaU`indcXYUdfYgYbhUfX]ZfU€~c
WcacUgcbXUgbUz[iU"9bhfYhUbhc o fenômeno somente será nítido quando as dimensões
XUUVYfhifUciXccVghzWi`cZcfYaXUcfXYaXY[fUbXYnUXcWcadf]aYbhcXYcbXUXU
onda incidente.
5gcbXUg`ia]bcgUghƒaWcadf]aYbhcXYcbXUYahcfbcXY)3 1027a YbeiUbhciaUcbXU
bUz[iUdcXYhYfWcadf]aYbhcgXYcbXUXYai]hcgWYbh…aYhfcgciaYhfcg"5X]ZfU€~cXU`in
gŠgYfzb…h]XUeiUbXcUX]aYbg~cXccVghzWi`cZcfai]hcdYeiYbU"
Unidade F˜CbXUg

Bc7Ud…hi`c%-jYfYacgeiYcWcadf]aYbhcXYcbXUXcgcajUf]UYbhfYUdfcl]aUXUaYbhY
&WaY&$a/Ugg]a UX]ZfU€~cXcgcaZUW]`aYbhYbchUXU"IaUYj]XƒbW]UX]ggccZUhcXY
dcXYfacgcij]fiaUdYggcUZU`UfbiaUcihfUgU`U UdYgUfXYb~cUYghUfacgjYbXc"
BUÏdh]WU;Ycahf]WUih]`]nUacgcdf]bW…d]cXUdfcdU[U€~cfYh]`…bYUXU`in UXa]h]bXceiYia
fU]cXY`inb~cWcbhcfbUcVghzWi`cgWcacYgdY`\cg `YbhYgYhW"B~cWcbg]XYfUacgUX]ZfU€~c 
dc]g[YfU`aYbhYUgX]aYbgŽYg`UhYfU]gXYggYgcV^Yhcgg~cai]hcaU]cfYgeiYcWcadf]aYbhc
XYcbXUXU`in"
426

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4 Dc`Uf]nU€~cXYcbXUg
Acj]aYbhUbXc!gYUYlhfYa]XUXYXYiaUWcfXUdUfUW]aU dUfUVU]lcY`UhYfU`aYbhY cVha!
!gYbUWcfXUiaUcbXUXYbca]bUXUcbXUnão dc`Uf]nUXUcibUhifU`"BYggUgWcbX]€ŽYg UgdUfhYg
Wcbgh]hi]bhYgXcaY]cXYdfcdU[U€~cUWcfXUcgW]`UaYajzf]UgX]fY€ŽYg dYfdYbX]Wi`UfYg{
X]fY€~cXYdfcdU[U€~cXUcbXU"
EiUbXcUgcgW]`U€ŽYgXYhcXUgUgdUfhYgXYiaaY]cYgh~cYaiaaYgacd`Ubc X]n!gYeiY
UcbXUdc`Uf]nUXU"CUdUfY`\cih]`]nUXcdUfUdc`Uf]nUfiaUcbXUW\UaUXcdc`Uf]nUXcf"BU
figura 28fYdfYgYbhUXUUdc`Uf]nU€~cXYcbXUgbiaUWcfXU"
BcdcbhcAXUWcfXUdfcjcWUa!gYcgW]`U€ŽYgYajzf]UgX]fY€ŽYg cf][]bUbXccbXUgeiYb~c
g~cdc`Uf]nUXUg"5ZYbXUFbUhzViUZibW]cbUWcacdc`Uf]nUXcf YUgcbXUg{X]fY]hUXUhzViUg~c
dc`Uf]nUXUg.cdcbhcBXUWcfXUcgW]`UUdYbUgYaiaUX]fY€~c"

F B
A
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

A B

Figura 28.

GcaYbhYcbXUghfUbgjYfgU]gdcXYagYfdc`Uf]nUXUg"IaUcbXU`cb[]hiX]bU` WcacUg
XYWcadfYgg~cbUac`U\Y`]Wc]XU`XUfigura 29 UhfUjYggUUZYbXUFXUhzViUgYabYb\iaU
acX]Z]WU€~c"5gcbXUg`cb[]hiX]bU]gb~cdcXYagYfdc`Uf]nUXUg"

Figura 29. As ondas longitudinais não se polarizam.

CWUfzhYfhfUbgjYfgU`XUgcbXUgY`YhfcaU[bh]WUg WcacUg`ia]bcgUg Z]WciYj]XYbW]UXcdY`c


ZUhcXYY`UggYfYadc`Uf]nUXUgaYX]UbhYUdUfY`\cgUXYeiUXcgW\UaUXcgdc`Uf]nUXcfYg"
BUg]hiU€~cXYgWf]hUbUfigura 28 jUacgX]gdcfU]bXUXYcihfUhzViUdfcj]XUXYiaUZYb!
XUFedYfdYbX]Wi`Uf{df]aY]fUfig. 30"5cbXUb~cUhfUjYggUfzYggUhzViU YUWcfXU UdUfh]f
XU… Z]WUfzfYhU"
Capítulo 17˜CbXUg

F
F'

Figura 30. As fendas F e Fe são cruzadas.

427

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8YacXcUbz`c[cYdcfaY]cXYXYhYfa]bUXcgWf]ghU]g WcacdcfYlYad`cUWU`W]hU dcXY!gY
dc`Uf]nUfU`in(fig. 31).

Ausência
de luz

Cristal
polarizador
Luz
polarizada
Cristal
polarizador

Luz natural (não polarizada)

Figura 31.

Cdf]aY]fcWf]ghU`XUZ][ifUcpolarizadorYcgY[ibXccanalisador"Cdf]aY]fcdc`U!
f]nUXcfdYfa]hYcVhYfU`indc`Uf]nUXUYccihfcUbU`]gUXcfbcgfYjY`UcZYbŒaYbc iaUjYn

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


eiYbcggUj]ghUb~cWcbgY[iYX]gh]b[i]fU`inbUhifU`XU`indc`Uf]nUXU"
9l]ghYa`|a]bUg Wcbgh]hi…XUgXYdYeiYbcgWf]ghU]g eiYdcggiYaUdfcdf]YXUXYXYdc`Uf]nUf
U`inciXYUbU`]gz!`U"HU]g`|a]bUgg~cW\UaUXUgpolaroides.

%LIMINAljODEREFLEXOS

!LUZNATURAL AOSERREFLETIDAEMPOlAS D´fGUAEEMPLACASDEVIDRO SEPOLARIZA


/SvCULOSPOLAROIDES ATUANDOCOMOANALISADORES NjOPERMITEMAPASSAGEMDALUZ
REFLETIDAPOLARIZADA/MESMOOCORRECOMFILTROSPOLAROIDESEXISTENTESEMMfQUINAS
FOTOGRfFICAS!SSIM OCORREAELIMINAljODEREFLEXOS

A B
Unidade F˜CbXUg

Na foto (A), a luz refletida dificulta ver detalhes no interior da vitrine. A foto (B) foi tirada com a mesma câmera,
mas utilizando-se um filtro polaroide. Observe como o interior da vitrine fica bem mais nítido, pois a luz refletida
praticamente não passa pelo filtro.

Entre na rede No endereço eletrônico http://www.seara.ufc.br/tintim/fisica/polarizacao/tintim12.htm (acesso em


agosto/2009) você encontra textos interessantes sobre os polaroides e experiências simples que podem ser feitas com eles.

428

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#INEMAEMTRoSDIMENSzES

!VISjODEUMOBJETOCOMOSDOISOLHOSAOMESMOTEMPOmQUENOSPROPORCIONAA
SENSAljODEPROFUNDIDADEERELEVO%LAmCHAMADADEVISjOESTEREOSCvPICA
.UMFILMEEMTRoSDIMENSzES CADACENAmTOMADAPORDUASChMERASSOBhNGULOS
DIFERENTESEBEMPRvXIMOS COMOSEFOSSEMOSOLHOSDEUMESPECTADOR/BToM SE
ASSIMDOISFILMES%LESSjOPROJETADOSNATELAUTILIZANDO SELUZESPOLARIZADASEMPLANOS
PERPENDICULARESEOESPECTADORVoDUASIMAGENS0ORmM UTILIZANDOvCULOSDOTADOSDE
POLAROIDESCRUZADOS CADAOLHOPERCEBEUMADASIMAGENSENjODEIXAPASSARALUZDA
OUTRA!SSIM CADAOLHODOESPECTADORCAPTAAMESMACENASOBhNGULOSDIFERENTES O
QUEPRODUZAVISjOEMTRoSDIMENSzES%SSATmCNICAFOIDESENVOLVIDANOSANOS
!TUALMENTE UTILIZANDO SEOUTROSPRINCqPIOS NOVASTmCNICASToMSIDODESENVOLVIDAS
DESTACANDO SEOCHAMADOSISTEMASvLIDO/FILMEmVISTOCOMvCULOSCUJASLENTESSjO
DECRISTALLqQUIDO5MSINALINFRAVERMELHO EMITIDOPELOSISTEMADEPROJEljO TORNA
ALTERNADAMENTE AS LENTES OPACAS $ESSE MODO UTILIZANDO SE DOIS PROJETORES CADA
CENAmPERCEBIDAPORUMOLHOEDEPOISPELOOUTRO NUMASEQUoNCIAMUITORfPIDA O
QUEOCASIONAASENSAljODEPROFUNDIDADE
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&ONTESLUMINOSASCOMUNSEFONTESLASER

1UANDOACORRENTEELmTRICAATRAVESSAOFILAMENTODEUMALhMPADAINCANDESCENTE
OCORREATRANSFORMAljODEENERGIAELmTRICAEMENERGIATmRMICA PORCAUSADASCOLISzES
DOSELmTRONSQUECONSTITUEMACORRENTEELmTRICACOMOSfTOMOSDOFILAMENTO!OMES
MOTEMPO OSfTOMOSDOFILAMENTOSjOEXCITADOS ISTOm COMASCOLISzESSEUSELmTRONS
PASSAMPARAUMNqVELENERGmTICOMAISELEVADO SALTANDODEUMAvRBITAMAISINTERNA
PARAOUTRAMAISEXTERNA1UANDOVOLTAAOSEUNqVELDEENERGIAANTERIOR OELmTRONEMITE
AENERGIAQUERECEBEUNAFORMADELUZ
!LUZmUMAONDAELETROMAGNmTICA%LASEPROPAGANOVfCUOEEMCERTOSMEIOSMA
TERIAIS!SONDASELETROMAGNmTICASSjOEMITIDASEMTODASASDIRElzESECOMDIFERENTES
FREQUoNCIASEFASES
.ALUZLASEROSfTOMOSEXCITADOSSjOESTIMULADOSAEMITIRONDASELETROMAGNmTICAS
DEMESMAFREQUoNCIAEEMCONCORDhNCIADEFASE/BTmM SE ASSIM UMFEIXEDELUZ
INTENSOAMPLIFICADO MONOCROMfTICOECONCENTRADO PROPAGANDO SENUMA{NICADI
REljOEPODENDOSERFOCALIZADONUMAREGIjOMUITOPEQUENA!PALAVRALASERADVmMDA
EXPRESSjOINGLESALIGHTAMPLIFICATIONBYSTIMULATEDEMISSIONOFRADIATIONAMPLIFICAljO
DALUZPELAEMISSjOESTIMULADADERADIAljO  Capítulo 17˜CbXUg

429

V2_P3_UN_F_CAP_17b.indd 429 01.09.09 09:05:22


EXERCÍCIOS PROPOSTOS DE RECAPITULAÇÃO
P. 438 Uma corda tem densidade linear 9 3 1022 kg/m e P. 442 (UFRJ) A figura representa a fotografia, em um
está tracionada com força de intensidade 1022 N. determinado instante, de uma corda na qual se
Uma extremidade da corda efetua um MHS de propaga um pulso assimétrico para a direita.
frequência 2 Hz e amplitude 0,3 m. Determine:
a) a velocidade das ondas na corda; v
B
b) o comprimento de onda;
c) a função de onda, suposta cossenoidal (consi-
dere A0 5 0).
A

P. 439 Duas cordas, de mesmo comprimento e densidades 60 cm 20 cm


j1
lineares na razão ___
j2 5 2, são montadas em um su- Seja tA o intervalo de tempo necessário para que o
v1
porte conforme a figura. Determine a razão __ en- ponto A da corda chegue ao topo do pulso; seja tB o
v2 intervalo de tempo necessário para que o ponto B da
tre as velocidades de pulsos transversais que se corda retorne a sua posição horizontal de equilíbrio.
propagam nas duas cordas. Tendo em conta as distâncias indicadas na fi-
μ1 tA
gura, calcule a razão __.
tB

P. 443 (Vunesp) A figura reproduz duas fotografias instan-

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


tâneas de uma onda que se deslocou para a direita
numa corda.
μ2 y

0 20 40 60 80 x (cm)
P. 440 (Fuvest-SP) A figura representa, nos instantes t 5 0 s
e t 5 2,0 s, configurações de uma corda sob tensão
constante, na qual se propaga um pulso cuja forma
não varia. y

A B
0 20 40 60 80 x (cm)
t=0s
0
a) Qual é o comprimento de onda dessa onda?
b) Sabendo-se que, no intervalo de tempo entre as
1
duas fotos, ___ s, a onda se deslocou menos que um
10
t = 2,0 s
0 comprimento de onda, determine a velocidade
10 cm 10 cm 10 cm de propagação e a frequência dessa onda.

a) Qual é a velocidade de propagação do pulso?


P. 444 (Fuvest-SP) O gráfico representa a coordenada
b) Indique em uma figura a direção e o sentido das vertical y, em função do tempo t, de uma rolha que
velocidades dos pontos materiais A e B da corda, se move verticalmente em um tanque onde são
no instante t 5 0 s. produzidas ondas com cristas sucessivas a uma
distância de 0,84 m.
P. 441 (UFPR) A figura abaixo representa parte de uma onda
propagando-se numa corda ao longo do eixo x. A y (cm)
curva cheia é a forma da corda no instante t1 5 0,3 s, +1
e a curva tracejada, a forma em t2 5 0,5 s.
Unidade F˜CbXUg

5 cm

2 4 6 8 x (m) 0 1 2 t (s)
5 cm

a) Qual é a amplitude dessa onda? –1


b) Qual é o seu comprimento de onda?
c) Determine a velocidade da onda. a) Qual é a velocidade de propagação das ondas?
d) Calcule a sua frequência. b) Em que instantes a velocidade da rolha é nula?

430

V2_P3_UN_F_CAP_17b.indd 430 01.09.09 09:05:24


P. 445 (Fuvest-SP) Um sensor, montado em uma platafor- P. 448 (Mackenzie-SP) As ondas de um lago chegam de 10
ma da Petrobras, com posição fixa em relação ao em 10 s a um ponto da margem. Uma boia desloca-
fundo do mar, registra as sucessivas posições de -se em sentido contrário ao da propagação das
uma pequena bola que flutua sobre a superfície da ondas com uma velocidade de 30 cm/s em relação
água, à medida que uma onda do mar passa por à margem, levando 5 s para ir de uma depressão a
essa bola continuamente. A bola descreve um movi- outra, transpondo 8 cristas. Determine o compri-
mento aproximadamente circular, no plano vertical, mento das ondas no lago.
mantendo-se em torno da mesma posição média, tal
como reproduzido na sequência de registros abaixo,
nos tempos indicados. O intervalo entre registros é P. 449 (UFPA) Uma pessoa observa gotas de água da
menor do que o período da onda. A velocidade de chuva que caem do telhado de sua casa. As gotas
propagação dessa onda senoidal é de 1,5 m/s. caem praticamente na vertical sobre um pequeno
lago formado por elas, de maneira que, quando
uma toca a superfície do pequeno lago, a gota
seguinte se desprende do telhado. A altura do
y telhado para a superfície da água é de 3,2 m e
x g 5 10 m/s2. Calcule o período (em s) e o com-
0,4 m
O primento de onda (em cm) das ondas formadas
pela sucessão de pulsos que se propagam na
superfície do lago, geradas pela queda das gotas.
Considere a velocidade de propagação da onda
t=0s t=3s na superfície da água igual a 15 cm/s.

P. 450 (Fuvest-SP) Um canal de navegação de 4,0 m de


largura tem suas comportas semiabertas, como
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

g está indicado na figura. Ondas retas propagam-se


na superfície da água do canal com velocidade
igual a 2,0 m/s. Considere uma crista AB, na posição
indicada na figura, no instante t 5 0.

t=6s t=9s A
Para essas condições: 45°
a) determine o período T, em segundos, dessa onda
do mar; 2,0 m
Canal 4,0 m Comportas
b) determine o comprimento de onda H, em m,
dessa onda do mar;
c) represente abaixo um esquema do perfil dessa 45°
onda, para o instante t 5 14 s, tal como visto da B
plataforma fixa. Indique os valores apropriados
nos eixos horizontal e vertical. Esboce a configuração dessa crista depois de decor-
y rido 1,5 s, indicando a distância, em metros, entre
seus extremos Ae e Be nessa configuração (despreze
efeitos de difração).

0 P. 451 (UFC-CE) A figura mostra frentes de onda passando


x
de um meio 1 para um meio 2. A velocidade da onda
no meio 1 é v1 5 200,0 m/s, e a distância entre duas
frentes de ondas consecutivas é de 4,0 cm no meio
1. Considere sen J1 5 0,8 e sen J2 5 0,5.

P. 446 (Fuvest-SP) Um vibrador produz, numa superfície


líquida, ondas de comprimento 5,0 cm que se pro-
pagam à velocidade de 3,0 cm/s.
a) Qual é a frequência das ondas?
b) Caso o vibrador aumente apenas sua amplitude v1 1 Meio 1
de vibração, o que ocorre com a velocidade de 2 Meio 2
propagação, o comprimento de onda e a fre-
Capítulo 17˜CbXUg

quência das ondas?


v2
P. 447 (Fuvest-SP) Num lago o vento produz ondas
periódicas que se propagam com a velocidade de
2 m/s. O comprimento de onda é 10 m. Determine Determine:
o período de oscilação de um barco: a) os valores das frequências f1, no meio 1, e f2, no
a) quando ancorado nesse lago; meio 2;
b) quando se movimenta em sentido contrário ao b) a velocidade da onda no meio 2;
da propagação das ondas, com uma velocidade c) a distância d entre duas frentes de ondas con-
de 8 m/s. secutivas no meio 2.

431

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P. 452 (UFPel-RS) Em uma cuba de ondas, o professor de corda grossa. Supondo que na corda (1) a velocida-
Física, utilizando um oscilador de frequência f, de de propagação da onda é v1 5 2,0 m/s e que o
produz ondas retas, como mostra a figura. comprimento de onda vale H1 5 40 cm, responda:

Oscilador

(1) (2)

a) Qual é a frequência com que um ponto qualquer


A da corda (1) está oscilando?
B b) Sendo v2 5 1,0 m/s a velocidade de propagação
da onda na corda (2), determine a distância entre
duas cristas consecutivas nessa corda.

A estudante Angelita, participando da experiência,


P. 454 (UFMG) Um muro muito espesso separa duas pes-
percebe que a distância entre duas cristas sucessi-
soas em uma região plana, sem outros obstáculos,
vas das ondas no meio B é a metade da distância
como mostra a figura. As pessoas não se veem, mas,
entre duas cristas no meio A.
Com base no enunciado, responda: apesar do muro, se ouvem claramente.
a) A frequência das ondas que se propagam no a) Explique por que elas podem se ouvir.
meio B é maior, menor ou igual à frequência b) Explique por que elas não podem se ver.
das ondas que se propagam em A? Justifique
sua resposta.
b) Qual é a velocidade das ondas que se propagam

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


no meio B, se vale 340 m/s a velocidade de pro-
pagação das ondas no meio A?

P. 453 (UFU-MG) A figura a seguir mostra uma corda esti-


cada, tendo uma parte mais fina ligada a outra parte
mais grossa, constituindo dois meios diferentes, (1)
e (2). Fazendo-se oscilar a extremidade da corda
fina, uma onda se propaga ao longo dela e, ao atingir
a corda grossa, passa a se propagar também nesta,
isto é, a onda é transmitida da corda fina para a

TESTES PROPOSTOS
T. 397 (Mackenzie-SP) Considere as seguintes afirmações: Assinale a alternativa em que estão representados
I. As ondas mecânicas não se propagam no vácuo. corretamente a direção e o sentido do deslocamen-
II. As ondas eletromagnéticas se propagam so- to do ponto P da corda, no instante mostrado.
mente no vácuo. a) Direção de
III. A luz se propaga tanto no vácuo como em propagação
meios materiais, por isso é uma onda eletro-
mecânica.
P
Assinale:
a) se somente a afirmação I for verdadeira.
b) Direção de
b) se somente a afirmação II for verdadeira.
propagação
c) se somente as afirmações I e II forem verdadeiras.
d) se somente as afirmações I e III forem verdadeiras.
e) se as três afirmações forem verdadeiras. P

c) Direção de
T. 398 (UFMG) Enquanto brinca, Gabriela produz uma
Unidade F˜CbXUg

propagação
onda transversal em uma corda esticada. Em certo
instante, parte dessa corda tem a forma mostrada
na figura. A direção de propagação da onda na corda P
também está indicada na figura.
d) Direção de
Direção de propagação
propagação da onda

P P

432

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T. 399 (ITA-SP) Considere os seguintes fenômenos ondu- b)
latórios:
I. Luz
II. Som (no ar)
III. Perturbação propagando-se numa mola heli- c)
coidal esticada.
Podemos afirmar que:
a) I, II e III necessitam de um suporte material para
propagar-se. d)
b) I é transversal, II é longitudinal e III tanto pode
ser transversal como longitudinal.
c) I é longitudinal, II é transversal e III é longitu-
e)
dinal.
d) I e III podem ser longitudinais.
e) Somente III é longitudinal.

T. 400 (UFF-RJ) A figura representa a propagação de dois O enunciado a seguir refere-se aos testes T.402
pulsos em cordas idênticas e homogêneas. A extre- e T.403. Responda a esses testes de acordo com
midade esquerda da corda, na situação I, está fixa na esta convenção:
parede e, na situação II, está livre para deslizar, com a) Só a afirmação I é correta.
atrito desprezível, ao longo de uma haste. b) Só a afirmação II é correta.
c) Só a afirmação III é correta.
d) As afirmações I, II e III são incorretas.
e) As alternativas anteriores são inadequadas.
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Duas cordas, uma grossa (I) e de grande densidade


Situação I. Situação II.
linear, e outra fina (II) e de pequena densidade li-
Identifique a opção em que estão mais bem repre- near, são unidas conforme a figura.
sentados os pulsos refletidos nas situações I e II:
a) x
I II
M N P

I II
b) Admita que inicialmente uma perturbação única
x propague-se no sentido indicado. Os pontos M e
P são fixos.

I II
T. 402 Logo após a chegada da perturbação em N, pode-se
c)
esperar:
I. A perturbação passa de I para II sem inversão.
II. A perturbação sofre uma reflexão em N com
I II inversão.
d) III. A perturbação que passa para II e a que se re-
flete em N e continua em I são ambas dirigidas
para baixo.

I II
T. 403 Logo após a primeira reflexão em M e em P, verifica-
e)
-se o seguinte:
I. Uma perturbação para baixo percorre a corda I
de M a N e outra para cima percorre a corda II de
I II P para N.
II. Uma perturbação para baixo percorre a corda II
de P para N e outra também para baixo percorre
T. 401 (UCSal-BA) O esquema representa um pulso que se
a corda I de M para N.
propaga numa mola de extremidades fixas. A seta
III. As perturbações refletidas consideradas são
indica o sentido de propagação.
Capítulo 17˜CbXUg

ambas dirigidas para cima.

T. 404 (PUC-MG) Se aumentarmos a frequência com que


vibra uma fonte de ondas num dado meio:
Dentre os esquemas a seguir, o que corresponde ao a) o período aumenta.
pulso refletido é:
b) a velocidade da onda diminui.
a) c) o período não se altera.
d) a velocidade da onda aumenta.
e) o comprimento da onda diminui.

433

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T. 405 (UFRGS-RS) Um trem de ondas senoidais, gerado por O período T de oscilação de um ponto da corda por
um dispositivo mecânico oscilante, propaga-se ao onde passa o trem de ondas é, em segundos:
longo de uma corda. A tabela descreve quatro gran- a) 0,02
dezas que caracterizam essas ondas mecânicas. b) 0,04
c) 2,0
Grandeza Descrição
d) 4,0
BaYfcXYcgW]`U€ŽYgWcad`YhUgdcf e) impossível determinar, já que depende da am-
1
gY[ibXcXYiadcbhcXUWcfXU" plitude do trem de ondas.

8ifU€~cXYiaUcgW]`U€~cWcad`YhU
& T. 408 (Mackenzie-SP) Uma pessoa sustenta uma vareta
XYiadcbhcXUWcfXU"
rígida por uma de suas extremidades, segundo a
8]gh|bW]UeiYUcbXUdYfWcffYXifUbhY horizontal. Na outra extremidade, está presa uma
'
iaUcgW]`U€~cWcad`YhU" corda homogênea, de seção transversal constante,
massa 1,00 kg e comprimento 5,00 m. Prendendo-
8Yg`cWUaYbhcazl]acXYiadcbhc
4 -se a outra extremidade da corda a um ponto fixo
XUWcfXU"
de uma parede, a pessoa proporciona à vareta um
MHS na direção vertical de duas oscilações com-
As grandezas 1, 2, 3 e 4 são denominadas, respec-
pletas por segundo e aplica à corda uma força de
tivamente:
tração de intensidade 1,80 N.
a) frequência, fase, amplitude e comprimento de
onda. Parede
b) fase, frequência, comprimento de onda e am- Vareta Corda
plitude.
c) período, frequência, velocidade de propagação
e amplitude.

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


d) período, frequência, amplitude e comprimento v Parede
Corda
de onda.
e) frequência, período, comprimento de onda e MHS
amplitude. Vareta

Sabe-se que a velocidade de propagação de uma


T. 406 (UCSal-BA) Uma onda periódica, de período igual a
d
lllll
T
0,25 s, se propaga numa corda, conforme a figura onda na corda é dada por v 5 _____ , em que T é a
A3d
abaixo. intensidade da força de tração na corda, A é a área
da secção transversal e d é a densidade da corda.
As ondas cossenoidais que se propagam na corda
possuem comprimento de onda de:
10 cm a) 5,00 m c) 3,00 m e) 0,75 m
10 cm b) 4,50 m d) 1,50 m

T. 409 (UFSM-RS) A figura mostra duas ondas que se


O comprimento de onda, a frequência e a velocidade
propagam em cordas idênticas, com a mesma
de propagação dessa onda são, respectivamente:
velocidade. Observando-a, selecione a alternativa
que apresenta as palavras que completam corre-
H (cm) f (Hz) v (cm/s)
tamente as lacunas a seguir.
a) 10 $ &) &)
I II
b) 10 ($ 40

c) 40 &) 100

d) 80 ($ '&$
Para a onda I, a frequência é , o com-
e) 80 &) &$$ primento de onda é e a amplitude é
do que para a onda II.
a) maior — menor — maior
T. 407 (UFF-RJ) Agitando-se a extremidade de uma corda b) maior — mesmo — menor
esticada na horizontal, produz-se uma sequência c) menor — menor — maior
de ondas periódicas denominada “trem de ondas”, d) menor — maior — menor
que se propaga com velocidade v constante, como e) menor — mesmo — menor
Unidade F˜CbXUg

mostra a figura.
x T. 410 (Ufes) Um garoto produz vibrações, de 0,5 em 0,5 s,
v na extremidade livre de uma corda esticada, cujo
comprimento é 8 m. O tempo que cada crista da
onda gerada leva para atingir a outra extremidade
fixa é 5,0 s. O comprimento de onda das ondas
assim formadas é:
Considere a velocidade v 5 10 m/s, e a distância a) 8 cm c) 40 cm e) 80 cm
entre uma crista e um vale adjacentes, x 5 20 cm. b) 20 cm d) 60 cm

434

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T. 411 (Efoa-MG) A ponta de um galho de árvore toca a T. 415 (Fuvest-SP) Uma jovem, repousando à margem de
superfície de um lago e, quando a árvore balança um canal, observa uma garrafa levada pela corren-
com o vento, produz ondas na superfície deste. Um teza com velocidade VG e um barquinho B preso às
pescador, próximo à árvore, observa que o galho margens por fios fixados nos pontos M e N. No canal
oscila 10 vezes em 20 s e que cada oscilação produz propaga-se uma onda com velocidade v0 . vG no
ondas com cristas cujos máximos estão 15 cm aci- mesmo sentido da correnteza. Todas as velocida-
ma da superfície do lago. O pescador observa ainda des são medidas em relação à jovem. A distância
que uma determinada crista de onda chega a um entre cristas sucessivas da onda, representadas no
barco, afastado 12 m da ponta do galho, em 6,0 s. O desenho por C1, C2 e C3, é H.
período, a velocidade, a amplitude e o comprimento
de onda são, respectivamente:
a) 2,0 s; 2,0 m/s; 15 cm; 4,0 m
b) 20 s; 0,50 m/s; 30 cm; 4,0 m
c) 6,0 s; 2,0 m/s; 15 cm; 12 m M
d) 6,0 s; 0,50 m/s; 7,5 cm; 4,0 m C1 C2 C3
v0 vG
e) 2,0 s; 0,50 m/s; 7,5 cm; 12 m
B

T. 412 (Fatec-SP) A figura abaixo representa esquema- N


ticamente ondas produzidas na água por uma fonte
H H
de frequência 5 Hz localizada em O. As linhas cheias
representam cristas, e as tracejadas, vales.
A jovem vê, então, a garrafa e o barquinho oscilando
para cima e para baixo com frequência fG e fB, que
valem:
v0 1 vG v0
a) fG 5 _______ e fB 5 __
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

O B H H
v0 2 vG v0 1 vG
b) fG 5 _______ e fB 5 _______
H H
v0 v0 2 vG
c) fG 5 __ e fB 5 _______
H H
4 cm v0 2 vG v0
d) fG 5 _______ e fB 5 __
H H
No ponto B há uma pequena boia localizada a 40 cm
de O. O intervalo de tempo para que um pulso v0 v0
e) fG 5 __ e fB 5 __
gerado em O atinja B é de: H H
a) 10 s b) 8 s c) 4 s d) 2 s e) 1 s
T. 416 (Fuvest-SP) Uma boia pode se deslocar livremente
T. 413 (UFRGS-RS) Ondas periódicas que se propagam na ao longo de uma haste vertical fixada no fundo do
superfície da água contida num tanque são produ- mar. Na figura a curva cheia representa uma onda
zidas na razão de 20 cristas a cada 10 s e têm um no instante t 5 0 s, e a curva tracejada, a mesma
comprimento de onda igual a 10 cm. Passando-se a onda no instante t 5 0,2 s. Com a passagem dessa
produzir 40 cristas em 10 s, qual será o comprimen- onda, a boia oscila.
to de onda dessas ondas na superfície da água?
a) 2 cm c) 10 cm e) 60 cm
b) 5 cm d) 20 cm

T. 414 (Uece) A figura mostra a configuração de cristas Boia


circulares geradas por uma fonte S, na superfície Haste 0,5 m
de um lago.

Nessa situação, o menor valor possível da velocida-


de da onda e o correspondente período de oscilação
da boia valem:
a) 2,5 m/s e 0,2 s d) 5,0 m/s e 0,8 s
b) 5,0 m/s e 0,4 s e) 2,5 m/s e 0,8 s
S c) 0,5 m/s e 0,2 s
Capítulo 17˜CbXUg

T. 417 (ITA-SP) Uma onda se propaga de acordo com a


função y 5 A 3 cos (bt 2 ax), em que a 5 2,00 m21 e
b 5 6,0 3 103 rad/s. Nesse caso:
a) o comprimento de onda é igual a 2,00 m.
A velocidade das ondas é de 5,5 m/s e a distância
crista a crista é de 2,3 m. Supondo que você esteja em b) o período da onda é 2,00 3 1023 s.
um pequeno barco que se aproxima da fonte S com c) a onda se propaga com a velocidade
velocidade de 3,3 m/s, a frequência com que você de 3,0 3 103 m/s.
perceberia essas cristas seria, aproximadamente: d) a velocidade da onda é 3,4 3 102 m/s.
a) 3,83 Hz b) 8,8 Hz c) 7,8 Hz d) 5,6 Hz e) nenhuma das afirmações acima é correta.

435

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T. 418 (UFC-CE) A figura abaixo representa a fotografia, T. 421 (Fatec-SP) Um pulso reto P pro- a
tirada no tempo t 5 0, de uma corda longa em que paga-se na superfície da água

M
uma onda transversal se propaga com velocidade em direção a um obstáculo M a
igual a 5,0 m/s. rígido, onde se reflete. O pulso e
o obstáculo estão representados
y (cm)
P na figura. A seta indica o sentido P
10 de propagação de P.
Assinale a alternativa contendo a figura que melhor
representa P depois de sua reflexão em M.
1,0
a) c) P e)
0 0,50 x (m)

M
P
P

–10
Q
Podemos afirmar corretamente que a distância b) d)

M
P
entre os pontos P e Q, situados sobre a corda, será
mínima no tempo t igual a:
a) 0,01 s c) 0,05 s e) 0,09 s P
b) 0,03 s d) 0,07 s

T. 419 (Fuvest-SP) A velocidade de propagação da onda T. 422 (ITA-SP) Uma luz monocromática de comprimento
na corda é 24 m/s. de onda H 5 600 nm propaga-se no ar (de índice de
refração n 5 1,00) e incide sobre água (de índice
v (m/s) de refração n 5 1,33). Considerando a velocidade

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


da luz no ar como sendo v 5 3,00 3 108 m/s, a luz
+2 propaga-se no interior da água:
a) com sua frequência inalterada e seu compri-
+1 mento de onda inalterado, porém com uma nova
0 A B C D E velocidade ve 5 2,25 3 108 m/s.
x (m)
–1 b) com um novo comprimento de onda He 5 450 nm
e uma nova frequência f e 5 3,75 3 1014 Hz, mas
–2
com a velocidade inalterada.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 c) com um novo comprimento de onda He 5 450 nm
Sejam A, B, C, D e E pontos da corda. Considere, para e uma nova velocidade ve 5 2,25 3 108 m/s, mas
o instante representado, as seguintes afirmações: com a frequência inalterada.
I. A frequência da onda é 0,25 Hz. d) com uma nova frequência f e 5 3,75 3 1014 Hz e
II. Os pontos A, C e E têm máxima aceleração uma nova velocidade ve 5 2,25 3 108 m/s, mas
transversal (em módulo). com o comprimento de onda inalterado.
III. Os pontos A, C e E têm máximo deslocamento e) com uma nova frequência f e 5 3,75 3 1014 Hz, um
transversal (em módulo). novo comprimento de onda He 5 450 nm e uma
IV. Todos os pontos da corda se deslocam com nova velocidade ve 5 2,25 3 108 m/s.
velocidade de 24 m/s na direção do eixo x.
São corretas as afirmações: T. 423 (Fuvest-SP) A curva da figura I mostra a depen-
a) todas. d) somente I e II. dência do índice de refração de uma substância
b) somente IV. e) somente II, III e IV. transparente com a frequência f da luz. Três raios
c) somente II e III. de luz, 1, 2 e 3, paralelos, incidem segundo um
ângulo de 45w sobre a superfície plana de um bloco
da substância e são refratados, conforme indicado
T. 420 (UnB-DF) Considere a situação em que uma onda na figura II.
se propaga do meio I para o meio II, sendo que a
Normal 3
velocidade de propagação vI, no meio I, é maior 2
que a velocidade de propagação vII, no meio II. 1
Representando por f0 a frequência da fonte e por 45°
n
HI e HII os comprimentos de onda nos meios I e II,
respectivamente, julgue os itens abaixo.
3
1) Como vI . vII, então HI . HII.
2) A frequência f 0 é a mesma para ambos os 2
Unidade F˜CbXUg

meios. 1
3 2
3) Um pulso propagando-se do meio I para o meio
II é parcialmente refletido na junção dos dois 1234567 f (1014Hz) 1
meios.
Figura I. Figura II.
4) Ao se propagar do meio II para o meio I, a luz
jamais sofrerá reflexão total. Denominando f1, f2 e f3 as frequências dos raios 1,
5) O fato de as ondas quebrarem na praia não está 2 e 3, respectivamente, conclui-se que:
relacionado com a variação da profundidade a) f3 , f2 , f1 c) f2 , f1 , f3 e) f1 , f3 , f2
do mar. b) f1 , f2 , f3 d) f2 , f3 , f1

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T. 424 (UFMG) Uma onda sofre refração ao passar de um T. 428 (PUC-RS) Pode-se afirmar que a luz é uma onda
meio I para um meio II. Quatro estudantes, Bernar- transversal porque pode ser:
do, Clarice, Júlia e Rafael, traçaram os diagramas a) refratada.
mostrados na figura para representar esse fenô- b) refletida.
meno. Nesses diagramas, as retas paralelas repre- c) difratada.
sentam as cristas das ondas, e as setas, a direção
d) polarizada.
de propagação da onda.
e) espalhada.

T. 429 (UFRN) As fotografias I e II, mostradas abaixo, foram


I Bernardo I Clarice tiradas da mesma cena. A fotografia I permite ver,
II II além dos objetos dentro da vitrine, outros objetos
que estão fora dela, que são vistos devido à luz
proveniente destes refletida pelo vidro comum da
vitrine. Na fotografia II, a luz refletida foi eliminada
por um filtro polarizador colocado na frente da lente
da câmera fotográfica.

I Júlia I Rafael
II II

Os estudantes que traçaram um diagrama coerente


Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

com as leis da refração foram:


a) Clarice e Júlia. c) Bernardo e Clarice.
b) Júlia e Rafael. d) Bernardo e Rafael.

T. 425 (UFC-CE) Para que ocorra difração, a onda deve Fotografia I.


encontrar:
a) um obstáculo de dimensões muito menores
que seu comprimento de onda.
b) uma fenda de dimensões muito maiores que
seu comprimento de onda.
c) uma fenda de dimensões muito menores que seu
comprimento de onda.
d) uma fenda ou obstáculo de dimensões da mes-
ma ordem de grandeza do seu comprimento de
onda.

T. 426 (UFG-GO) Um funcionário de um banco surpre-


ende-se ao ver a porta da caixa-forte entreaberta
e, mesmo sem poder ver os assaltantes no seu Fotografia II.
interior, ouve a conversa deles. A escuta é possível
graças à combinação dos fenômenos físicos de: Comparando-se as duas fotos, pode-se afirmar que:
a) interferência e reflexão. a) a luz proveniente dos objetos dentro da vitrine
não está polarizada e a luz refletida pelo vidro
b) refração e dispersão.
não está polarizada.
c) difração e reflexão.
b) a luz proveniente dos objetos dentro da vitrine
d) interferência e dispersão.
está polarizada e a luz refletida pelo vidro não
e) difração e refração. está polarizada.
c) a luz proveniente dos objetos dentro da vitrine
T. 427 (Unicap-PE) O som é uma onda longitudinal por- não está polarizada e a luz refletida pelo vidro
que não apresenta: está polarizada.
a) reflexão. d) interferência. d) a luz proveniente dos objetos dentro da vitrine
b) polarização. e) difração. está polarizada e a luz refletida pelo vidro está
c) refração. polarizada.
Capítulo 17˜CbXUg

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