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Ludwig Prandtl e seus colegas em Göttingen, mostraram que a aerodinâmica sobre asas
Uma asa bidimensional pode ser vista como qualquer seção transversal de uma
Existem duas diferenças principais entre propriedades de asa bidimensional e uma asa
finita. A primeira diferença é uma asa finita gera arrasto induzido, a segunda grande
aeronáutica e também na área da hidrodinâmica do navio, por que todo casco, propulsor
leme e alguns apêndices tem perfis de asas que apresentam vórtices de ponta. Se
possuem vórtices de ponta então existe um arrasto induzido. Nos aviões esses vórtices
filamento de vórtice (no caso, curvo), este filamento induz um campo de escoamento
circundante em torno de si. Se uma circulação for feita sobre qualquer trajetória que
abaixo, então tem-se, no espaço, um vetor r com origem em dl até um ponto arbitrário
P.
Figura xx: filamento de vórtice de intensidade Γ
Γ ×
𝑑𝑉 = | |
𝜃
livros e constitui uma das mais importantes relações empregadas tanto no campo de
pode ser visualizado como um fio transportando uma corrente elétrica I, então a
𝑑𝑙 × 𝑟
μI
𝑑𝐵 =
4𝜋 |𝑟|
Onde μ é a permeabilidade do meio ao redor de dl.
descrever velocidades geradas pela presença de vórtices, fontes e etc., foi herdado do
sua teoria de asa finita durante o período de 1911-1918, Ludwig Prandtl e seus colegas
"induzido".
Γ𝑑𝑙 × 𝑟
𝑉=
4𝜋 |𝑟|
ℎ
𝑟=
sin 𝜃
ℎ
𝑙=
tan 𝜃
ℎ
𝑑𝑙 =
sin 𝜃
Γ sin 𝜃 Γ Γ
𝑉= 𝑑𝑙 = sin 𝜃 𝑑𝜃 =
4𝜋 𝑟 4𝜋 2𝜋ℎ
vórtice semi-infinito é:
Γ sin 𝜃 Γ Γ
𝑉= 𝑑𝑙 = sin 𝜃 𝑑𝜃 =
4𝜋 𝑟 4𝜋 4𝜋ℎ
novo conceito desenvolvido por Ludwig Prandtl, entre 1911 e 1918, a teoria da linha de
sustentação, que é de tão grande utilidade que é empregada até os dias de hoje.
(3D). Através desta teoria será possível fazer a distribuição da força de sustentação ao
do navio), representada por L’; calcular a força total para cima/lado, L, que permite
vórtice de ligação (“bound vortex”). Este filamento de vorticidade vai presenciar uma
𝐿 = 𝜌𝑉 Γ
A ideia de Prandtl foi substituir a envergadura extensão b de uma asa finita por
abaixo.
Figura: substituição de uma asa finita por um filamento de vórtice de ligação
escoamento, então assume-se que estes filamentos devem continuar como dois vórtices
livres (“free vortex”) que se movem para infinito à jusante das ponta do vórtice de
vortex”).
Fig xx Distribuição de velocidades para baixo ao longo do eixo y para um único
velocidade induzida para baixo, devido aos vórtices livres, em qualquer ponto ao longo
Γ Γ
𝑤(𝑦) = − −
𝑏 𝑏
4𝜋 +𝑦 4𝜋 −𝑦
2 2
Γ b
𝑤(𝑦) = −
4𝜋 (𝑏⁄2) − 𝑦
A solução para este problema foi obtida por Prandtl e seus colegas de uma forma
simples e direta. Em vez de representar a asa por um único vórtice de ferradura foi
sobreposto muitos vórtices ferraduras, cada um com um comprimento diferente do
filamento de ligação. Todos esses novos vórtices são coincidentes ao longo de uma
única linha, que originalmente era a linha do vórtice de ligação, que passou a ser
chamada de linha de sustentação. Este conceito é ilustrado, para fins didáticos, na figura
ligação dele abrange toda a asa de -b/2 a b/2 (do ponto A ao ponto F). Sobreposto a este
este está um terceiro vórtice de ferradura de força 𝑑Γ , onde seu vórtice de ligação
indicada pelas colunas verticais na figura acima. Além disso, tem-se agora uma série de
linha de sustentação, em vez do que apenas dois vórtices seguindo a jusante das pontas.
A série de vórtices está associada a pares de vórtices, sendo que cada par está associado
a um dado vórtice tipo ferradura. Pode-se verificar que a intensidade de cada vórtice
tipo ferraduras são sobrepostos ao longo da linha de sustentação, cada um com uma
Figura xx: superposição de infinitos vórtices tipo ferradura ao longo de uma linha
de sustentação
PNA VOL II, pag 141
eles estão agrupados em uma nova geometria que foi batizada por folha de vorticidades
asa é zero, porque ela consiste em pares de vórtices livres, ou de fuga, que possuem
𝑑Γ = (𝑑Γ⁄𝑑𝑦)𝑑𝑦.
Por sua vez, a intensidade da força do vórtice livre, ou de fuga, em y deve ser
dx, induzirá uma velocidade em 𝑦 com magnitude e direção dada pela lei de Biot-
(dΓ⁄𝑑𝑦)𝑑𝑦
𝑑𝑤 = ( )
1 (dΓ⁄𝑑𝑦)
𝑤 (𝑦 ) = − 𝑑𝑦
4𝜋 (𝑦 − 𝑦 )
O sinal negativo é para caracterizar que a velocidade induzida é para baixo devido
central que o de calcular Γ(y) para uma asa finita ainda precisa ser resolvido, para que
se possa obter tanto o valor da força de sustentação total correspondente como o valor
do arrasto induzido.
figura abaixo, suponha que a seção da asa apresentada esteja localizada na estação
arbitrária 𝑦
Figura xx: ângulos de ataque geométrico, induzido e efetivo
−𝑤(𝑦 )
𝛼 (𝑦 ) = tan
𝑉
resume a
𝑤(𝑦 )
𝛼 (𝑦 ) = −
𝑉
Como já existe a equação para 𝑤(𝑦 ), então 𝛼 (𝑦 ) pode ser determinado através
de
𝑏
1 2 (dΓ⁄𝑑𝑦)
𝛼 (𝑦 )=− 𝑑𝑦
4𝜋 𝑉 −𝑏 𝑦0 − 𝑦
2
figura acima, pode-se verificar que ele é o ângulo de ataque realmente presenciado pela
𝑐 =𝑎 𝛼 (𝑦 ) − 𝛼 = 2π 𝛼 (𝑦 ) − 𝛼
medida da rapidez com que a asa gera sustentação com a mudança no ângulo de ataque,
de acordo com a teoria corpo fino, que será demonstrada na próxima seção, tem o valor
possuir arqueamento (camber), ou seja, for uma asa simétrica, que é o caso geral de
asa possua arqueamento 𝛼 varia de acordo com 𝑦 , que é o caso geral dos elementos
1
𝐿 (𝑦 ) = 𝜌𝑉 𝑐(𝑦 )𝑐
2
2Γ(𝑦 )
=𝑐
𝑉∞ 𝑐(𝑦 )
2Γ(𝑦 )
𝑐 = = 2π 𝛼 (𝑦 ) − 𝛼
𝑉∞ 𝑐(𝑦 )
Γ(𝑦 )
𝛼 (𝑦 ) = +𝛼
𝜋𝑉∞ 𝑐(𝑦 )
expressão:
𝑏
Γ(𝑦 ) 1 2 (dΓ⁄𝑑𝑦)
α(𝑦 ) = +𝛼 + 𝑑𝑦
𝜋𝑉∞ 𝑐(𝑦 ) 4𝜋 𝑉 −𝑏 𝑦 − 𝑦
2
que faz uso de um conceito simples: o ângulo de ataque é função da soma do ângulo de
asa, Γ(𝑦), desde que o ângulo de ataque α(𝑦), o valor da corda c, a velocidade
definições que descrevem as forças presenciadas por uma asa. Só existe uma variável
que é desconhecida que é o valor total da força de sustentação Γ, no entanto o seu valor
pode ser obtido através das distribuições de sua intensidade ao longo do eixo y, Γ(𝑦).
−𝑏⁄2 a 𝑏⁄2:
𝑐 = ∫ 𝛤(𝑦)𝛼 (𝑦)𝑑𝑦
A distribuição elíptica de sustentação
Γ(𝑦) = Γ 1−
2𝑦
𝐿 (𝑦) = 𝜌𝑉∞ Γ 1−
𝑏
características importantes.
Inicialmente Γ(𝑏⁄2) = Γ(−𝑏 ⁄2) = 0, ou seja, a circulação tende a zero nas
pontas da asa e tem seu valor de intensidade máxima, ou de pico, no centro, Γ(0) = Γ .
dΓ 4Γ 𝑦
=−
𝑑𝑦 𝑏 4𝑦
1−
𝑏
⁄
Γ 𝑦
𝑤(𝑦 ) = ⁄
𝑑𝑦
𝜋𝑏 ⁄ (1 − 4𝑦 ⁄𝑏 ) (𝑦 − 𝑦)
substituindo
b
𝑦= cos 𝜃
2
b
𝑑𝑦 = − sin 𝜃 𝑑𝜃
2
Aplicando essas substituições na equação das velocidades induzidas ao longo da
Γ cos 𝜃
𝑤(𝜃 ) = − 𝑑𝜃
2𝜋𝑏 cos 𝜃 − cos 𝜃
Da teoria do cálculo
𝑛 cos 𝜃 sin 𝑛𝜃
=𝜋
cos 𝜃 − cos 𝜃 sin 𝜃
Γ
𝑤(𝜃 ) = −
2𝑏
velocidade induzida não seria função do calado, caso a distribuição seja considerada
elíptica.
𝑤 Γ
𝛼 =− =
𝑉 2𝑏𝑉
induzida como o ângulo de ataque induzido tendem a zero, o que é consistente com a
4𝑦
L = 𝜌𝑉 Γ 1− 𝑑𝑦
𝑏
Fazendo a substituição
𝑦 = cos 𝜃 e 𝑑𝑦 = − sin 𝜃 𝑑𝜃
𝑏
L = 𝜌𝑉 Γ 𝑠𝑖𝑛 𝜃𝑑𝜃 = 𝜌𝑉 Γ 𝜋
4
4𝐿
Γ =
𝜌𝑉 𝑏𝜋
Lembrando que
1
L= 𝜌𝑆𝑉 𝑐
2
2𝑆𝑉 𝑐
Γ =
𝑏𝜋
Com isto chega-se a uma importante definição (PNA VOL II, pag 51):
𝑐
𝛼 =
𝐴𝑅 𝜋
2 2𝛼 Γ 𝑏 𝜋𝛼 Γ 𝑏 𝜋𝑐 Γ 𝑏
𝑐 = Γ(𝑦)𝛼 (𝑦)𝑑𝑦 = 𝑠𝑖𝑛 𝜃𝑑𝜃 = =
𝑉 𝑆 𝑉 𝑆 2 2𝑉 𝑆 2 𝐴𝑅 𝜋𝑉 𝑆
𝑐 Γ𝑏 𝑐 2𝑆𝑉 𝑐 𝑏 𝑐
𝑐 = = =
2𝐴𝑅 𝑉 𝑆 2 𝐴𝑅 𝑏𝜋𝑉 𝑆 𝜋 𝐴𝑅
uma asa finita o arrasto induzido ser chamado de arrasto devido à força de sustentação.
O arrasto induzido é o preço pago para se ter sustentação. Em uma aeronave, a potência
potência necessária para gerar a sustentação da aeronave, no caso do navio vai estar
associado à perda de velocidade avante que o navio vai presenciar para que possa iniciar
solução seria de uma asa finita com a maior razão de aspecto possível, que na aviação
avante quando guinando, devido ao arrasto induzido, o que de certa forma faz com que
o navio venha a ser manobrável porque a sua força de inércia é muito alta.
pode ser descrito por substituição de variáveis, como visto anteriormente, por
b
𝑦= cos 𝜃
2
2𝑦
Γ(𝑦) = Γ 1−
𝑏
Γ(𝜃) = Γ sin 𝜃
Isto traz uma indicação que em termos gerais qualquer função de distribuição de
sustentação ao longo de uma asa finita pode ser descrita por meio de uma série de
𝑑Γ 𝑑Γ 𝑑𝜃 𝑑𝜃
= 2𝑏𝑉 𝑛𝐴 cos 𝑛𝜃
𝑑𝑦 𝑑𝜃 𝑑𝑦 𝑑𝑦
2b 1 ∑ 𝑛𝐴 cos 𝑛𝜃
α(𝜃 ) = 𝐴 sin 𝑛𝜃 + 𝛼 (𝜃 ) + 𝑑𝜃
𝜋𝑐(𝜃 ) 𝜋 (cos 𝜃 − cos 𝜃 )
cos 𝑛𝜃 𝑑𝜃 𝜋 sin 𝑛𝜃
≡
(cos 𝜃 − cos 𝜃 ) sin 𝜃
2b sin 𝑛𝜃
α(𝜃 ) = 𝐴 sin 𝑛𝜃 + 𝛼 (𝜃 ) + 𝑛𝐴
𝜋𝑐(𝜃 ) sin 𝜃
especificado), tem-se uma equação algébrica com n incógnitas, A1, A2 , ... , An. A
A partir de
Tem-se
2 2𝑏
𝐶 = Γ(𝑦)𝑑𝑦 = 𝐴 sin 𝑛𝜃 sin 𝜃 𝑑𝜃
𝑉 𝑆 𝑆
A integral
sin 𝑛𝜃 sin 𝜃 𝑑𝜃
𝑏
𝐶 =𝐴 𝜋 = 𝐴 𝜋 𝐴𝑅
𝑆
O coeficiente de sustentação é obtido apenas com o coeficiente 𝐴 , mas para a
2 2𝑏
𝑐 = Γ(𝑦)𝛼 (𝑦)𝑑𝑦 = 𝐴 sin 𝑛𝜃 𝛼 (𝜃) sin 𝜃𝑑𝜃
𝑉 𝑆 𝑆
𝑏
1 2 (dΓ⁄𝑑𝑦) 1 cos 𝑛𝜃
α (𝑦 )= 𝑑𝑦 = 𝑛𝐴 𝑑𝜃
4𝜋 𝑉 −𝑏 𝑦 − 𝑦 𝜋 (cos 𝜃 − cos 𝜃 )
2
cos 𝑛𝜃 𝑑𝜃 𝜋 sin 𝑛𝜃
≡
(cos 𝜃 − cos 𝜃 ) sin 𝜃
Resultando em
sin 𝑛𝜃
α (𝜃 ) = 𝑛𝐴
sin 𝜃
2 2𝑏
𝑐 = Γ(𝑦)𝛼 (𝑦)𝑑𝑦 = 𝐴 sin 𝑛𝜃 𝑛𝐴 sin 𝜃𝑑𝜃
𝑉 𝑆 𝑆
A integral
sin 𝑛𝜃 sin 𝜃 𝑑𝜃
tem valor 𝜋⁄2 para 𝑛 = 1 e 0 para 𝑛 ≠ 1
2𝑏 𝜋
𝑐 = 𝑛𝐴 = 𝜋 𝐴𝑅 𝐴 = 𝜋 𝐴𝑅 𝐴 + 𝑛𝐴
𝑆 2
𝐴
𝑐 = 𝜋 𝐴𝑅 𝐴 1+ 𝑛
𝐴
𝑏
𝑐 =𝐴 𝜋 = 𝐴 𝜋 𝐴𝑅
𝑆
𝑐
𝑐 = (1 + 𝛿)
𝜋 𝐴𝑅
possível, que é o caso particular para uma distribuição de sustentação elíptica. Esta é a
sustentação.
𝑐
𝑐 =
𝜋𝑒 𝐴𝑅
O fator de “Oswald” permite comparar a eficiência de asas que possuam a
mesma razão de aspecto em relação a eficiência ideal de uma asa com uma distribuição
de sustentação elíptica.
fator de projeto para minimizar o arrasto, no meio aeronáutico, nos casos em que o ar
de sustentação elíptica, mas sim a capacidade para tornar a razão de aspecto a maior
Em 1915 (o PNA, pag 299, fala meados dos anos 20, está errado, em meados dos
anos 20 o paper de Prandtl foi publicado no Estados Unidos), Prandtl fez uma série de
diferentes razões de aspecto. O coeficiente de arrasto total de uma asa, com distribuição
𝑐
𝑐 =𝑐 +𝑐 = 𝑐 +
𝜋 𝐴𝑅
padrões de perfil NACA, por exemplo. Verifica-se uma variação parabólica de 𝐶 com
𝐶 . Considerando duas asas com diferentes com diferentes razões de aspecto, 𝐴𝑅 e
pequena e possa ser desprezada, tem-se para duas asas as seguintes expressões:
𝑐
𝑐 , = 𝑐 +
𝜋 𝐴𝑅
𝑐
𝑐 , =𝑐 +
𝜋 𝐴𝑅
Então, subtraindo-as:
𝑐 1 1
𝑐 , = 𝑐 , + −
𝜋 𝐴𝑅 𝐴𝑅
uma asa com uma razão de aspecto conhecida, para se obter o coeficiente de arrasto de
uma asa de outra razão de aspecto. Por exemplo, Prandtl empregou os dados de uma
𝑐 1 1
𝑐 , = 𝑐 , + −
𝜋 5 𝐴𝑅
por ele, apresentados na figura abaixo. Prandtl descobriu que os dados resultantes
Prandtl também verificou que a razão de aspecto, AR, também tem influência na
inclinação da curva de sustentação, 𝑎 , que é uma medida da rapidez com que a asa gera
sustentação em uma asa bidimensional, onde os efeitos do arrasto induzido não são
presenciados e em uma asa finita com distribuição de sustentação elíptica. Em uma asa
função diferencial:
𝑑𝑐
=𝑎
𝑑(𝛼 − 𝛼 )
Integrando
𝑐 = 𝑎 (𝛼 − 𝛼 ) + 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
𝑐
𝛼 =
𝐴𝑅 𝜋
𝑐
𝑐 =𝑎 𝛼− + 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒
𝐴𝑅 𝜋
𝑑𝑐 𝑎
=𝑎= 𝑎
𝑑𝛼 1 + 𝜋 𝐴𝑅
Resultando em
2𝜋
𝑎≅
2
1 + 𝐴𝑅
distribuição elíptica de sustentação. De acordo com essa hipótese, existe uma conexão
estreita entre a sustentação dos elementos separados da asa e o ângulo de ataque efetivo,
que é o mesmo que o ângulo de ataque de uma asa infinitamente longa. Este ângulo de
𝑐
𝛼 =
𝐴𝑅 𝜋
𝑐
𝛼 =𝛼−𝛼 =𝛼−
𝐴𝑅 𝜋
Pode-se obter por comparação de duas asas, expressando o fato de que o ângulo
seguinte igualdade
𝛼 =𝛼 →𝛼 −𝛼 =𝛼 −𝛼
Ou seja
𝑐 𝑐
𝛼 − = 𝛼 −
𝐴𝑅 𝜋 𝐴𝑅 𝜋
Que leva a
𝑐 1 1
𝛼 =𝛼 + −
𝜋 𝐴𝑅 𝐴𝑅
Prandtl Verificou que essas fórmulas também são válidas para distribuições de
sustentação que não se desviam muito das elípticas, embora estritamente falando elas
aplicam-se apenas a esta última. O fato de que o tipo de distribuição não ter um efeito
média dos ângulos de ataque efetivos, a preocupação está com resultados médios. Para o
de asas de canto quadrado e mostrou que, se a razão de aspecto não é muito pequena, a
distribuição de sustentação não se desvia muito do tipo elíptico e que o arrasto teórico
Uma distribuição de sustentação elíptica pode ser gerada por uma asa com uma
em sua geometria são necessários para que a distribuição de sustentação se torne o mais
para uma asa finita, um deles é a razão de afilamento ou conicidade (“taper ratio”). Uma
asa com perfil geométrico elíptico é mais difícil e cara para ser construída do que uma
Uma asa com perfil retangular está longe de uma distribuição de sustentação
publicou um artigo no qual ele demonstra que uma asa que tenha uma determinada
razão de conicidade (figura acima), que é a razão entre a corda média medida na ponta
da asa e a corda média medida na raiz, poderiam ser projetadas com um coeficiente de
onde o arrasto induzido tem forte influência sobre o desempenho do caso, onde a razão
geralmente fica entre 0.3 e 0.4. No caso de cascos de navio, a razão de conicidade é
Em 1922, Max Munk, analisando um aerofólio fino, verificou que existia uma solução
analítica para a força de sustentação ao substituir o aerofólio fino por uma única