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Seção 13.

4 @|a]bUXYZUWYgdUfU`Y`Ug
Objetivos @|a]bUXYZUWYgdUfU`Y`UgcWcb^ibhcXYhfƒgaY]cg\cac[ƒbYcg
Compreender o Y hfUbgdUfYbhYg gYdUfUXcg dcf XiUg gidYfZ…W]Yg d`UbUg Y dUfU`Y`Ug" C
que é uma lâmina de j]XfcXYiaUj]XfU€UiaYlYad`cXYggYg]ghYaU"
faces paralelas. 7cbg]XYfYiaU`|a]bUXYj]XfcWc`cWUXUbcUf"CgaY]cgYlhfYacgg~c
Analisar o ]Xƒbh]WcgUfYcaY]c]bhYfaYX]zf]ccaU]gfYZf]b[YbhY ]ghc nj]Xfc . nUf
comportamento fig. 10"IafU]cXY`inacbcWfcazh]WUR ]bW]X]bXcgcVfYUdf]aY]fUZUWY 
da luz ao atravessar gcZfYXiUgfYZfU€ŽYgUcUhfUjYggUfU`|a]bUYYaYf[YbUgY[ibXUZUWY 
uma lâmina de bUX]fY€~cRedUfU`Y`UU R"DcfhUbhc UcUhfUjYggUfU`|a]bUXYZUWYgdU-
faces paralelas. fU`Y`Ug gYbXccgaY]cgYlhfYacg]Xƒbh]Wcg iafU]c`ia]bcgcb~cgcZfY
Obter o desvio lateral XYgj]cUb[i`Uf cWcffYbXcUdYbUgiaXYgj]c`UhYfU` d"
sofrido pela luz ao CVgYfjYeiY gYcgaY]cgYlhfYacgb~cZcfYa]Xƒbh]Wcg cfU]cYaYf-
atravessar uma lâmina [YbhYb~cgYfzdUfU`Y`cUcfU]c]bW]XYbhY"
de faces paralelas.

Termos e conceitos
˜XYgj]cUb[i`Uf R
i

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


˜XYgj]c`UhYfU` Ar
Vidro
r
r
d
Ar
i
R'
Figura 10. O raio emergente Re é Trajetória da luz ao atravessar uma
paralelo ao raio incidente R. lâmina de vidro de faces paralelas imersa
no ar: os raios incidente e emergente são
paralelos.

)MAGEMDEUMOBJETOATRAVmSDALhMINADEFACESPARALELAS

!IMAGEM0eDEUMOBJETO0 OBSERVADOATRAVmSDEUMALhMINADEVIDRODEFACES
PARALELAS mVIRTUALEESTfMAISPRvXIMADALhMINAQUEOOBJETO0bOQUEOCORRECOMA
IMAGEMDAPARTEDOLfPISILUSTRADANAFOTO

ar vidro ar

P’
P
Unidade E˜Ïdh]WU;Ycahf]WU

Imagem de parte de um lápis fornecida por


uma lâmina de vidro de faces paralelas.

296
GY€~c%'") Df]gaU
Objetivos 9aÏdh]WU df]gaUcWcb^ibhcXYhfƒgaY]cg\cac[ƒbYcgYhfUbgdUfYb-
Analisar hYggYdUfUXcgdcfXiUggidYfZ…W]Ygd`UbUgb~c dUfU`Y`Ug eiYg~cUgZUWYg"
o comportamento 5gZUWYg]bhYfWYdhUa!gYbiaUfYhUW\UaUXUUfYghUXcdf]gaUfig. 11"
da luz ao atravessar HcXcgcgZYbŒaYbcgŠdh]Wcgbcdf]gaUg~cUbU`]gUXcgbUgY€~cdf]b-
um prisma. W]dU` XYZ]b]XUdcfiad`UbcdYfdYbX]Wi`Uf{UfYghU"C|b[i`cAYbhfYUg
Conhecer o desvio ZUWYgXcdf]gaUW\UaUXc|b[i`cXYfYZf]b[ƒbW]U"
angular sofrido pela
luz ao atravessar
sta
um prisma. Are Figura 11.
Df]gaUŠdh]Wc. o
Compreender o ângulo A entre as
faces é o ângulo
funcionamento de de refringência
A
um prisma Seção do prisma.
de reflexão total. principal
Analisar a dispersão
7cbg]XYfYiadf]gaUXYj]XfcWc`cWUXcbcUfYiafU]cXY`inacbc-
da luz policromática
Wfcazh]WUeiYcUhfUjYggU WcbZcfaYacghfUXcbUfigura 12"
ao se refratar.
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1 1
Termos e conceitos A
˜gY€~cdf]bW]dU` Figura 12. Trajeto luminoso no prisma.
2 i1: ângulo de incidência na primeira face.
˜XYgj]ca…b]ac n1
n2 Δ n1
r1: ângulo de refração na primeira face.
˜X]gdYfg~c Δ1 r2: ângulo de incidência na segunda face.
i1 Δ2
r1 r2 i2 i2: ângulo de emergência.
S1: desvio angular na primeira face.
A S2: desvio angular na segunda face.
S: desvio angular total.
A: ângulo de refringência (entre as faces).

DcXYacgcVhYfUdUfh]fXUZ][ifUUggY[i]bhYgfY`U€ŽYg[Ycahf]WUg 
Wcbg]XYfUbXcchf]|b[i`cXYghUWUXcYaVY[Y.

A 5 r1 1 r2 J

Bchf]|b[i`cXYghUWUXcYaUni`!W`Ufc. S 5 S1 1 S2
AUg.S1 5 i1 2 r1YS2 5 i2 2 r2
5gg]a hYacg.
S 5 i1 2 r1 1 i2 2 r2 ] S 5 i1 1 i 2 2 A I

5gZŠfai`Ug JY Ig~cUgfY`U€ŽYg[Ycahf]WUgXcdf]gaU gYbXcU


gY[ibXUXYbca]bUXUZŠfai`UXcXYgj]c"
Capítulo 13˜FYZfU€~c`ia]bcgU

Trajetória da luz ao atravessar um prisma de vidro imerso no ar.

299
JYf]Z]WU!gYeiYcXYgj]cXU`in UcUhfUjYggUfcdf]gaU hYajU`cfa…b]ac f eiUbXcc|b[i`c
XY]bW]XƒbW]Ui1][iU`Uc|b[i`cXYYaYf[ƒbW]Ui2/Ugg]a i1 5 i2 5 ifig. 13"

1
2
Figura 13.
 O desvio mínimo (f)
ocorre quando:
i i i1 5 i2 5 i; r1 5 r2 5 r.
r r

Plano bissetor

BYggUgWcbX]€ŽYg hYacg.
n1 3gYbi 5 n2 3gYbr1 Y n1 3gYbi 5 n2 3gYbr2
@c[c.r1 5 r2 5 r
DcfhUbhc cfU]cbc]bhYf]cfXcdf]gaUdYfdYbX]Wi`UfUcgYid`UbcV]ggYhcf WcacacghfUXc
bUfigura 13"9aWcbX]€ŽYgXYXYgj]ca…b]ac UgZŠfai`UgXcdf]gaUg~c.

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A 5 2r dc]g.r1 5 r2 5 r

f 5 2i 2 A dc]g.i1 5 i2 5 i

EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
R. 94 Um raio luminoso incide sobre um prisma cuja seção principal é um triângulo equilátero (ângulo
de refringência 60w). O ângulo de incidência é igual a 60w. O índice de refração do prisma é dll
3e
o do ar, onde está imerso, é 1.

@ 1 dll
3
Determine o desvio do raio ao atravessar o prisma dados: sen 30w 5 __; sen 60w 5 ___ .
2 2 #
Solução:
Para aplicar a fórmula do desvio S 5 i1 1 i2 2 A devemos
determinar inicialmente o valor do ângulo i2. Aplicando a A
lei de Snell-Descartes à refração na primeira face, vem:
nar 3 sen i1 5 n 3 sen r1 Δ

dll
3 i1
Como sen i1 5 sen 60w 5 ___; nar 5 1; n 5 dll
3 ; temos: r1 i2
Unidade E˜Ïdh]WU;Ycahf]WU

2 r2

dll
3 1
1 3 ___ 5 dll
3 3 sen r1 ] sen r1 5 __ ] r1 5 30w
2 2 nar n

Mas: r1 1 r2 5 A, sendo A 5 60w;


logo: 30w 1 r2 5 60w ] r2 5 30w
A lei de Snell-Descartes, aplicada à refração na segunda
face, fornece: n 3 sen r2 5 nar 3 sen i2
Portanto:

1 dll
3
dll
3 3 __ 5 1 3 sen i2 ] sen i2 5 ___ ] i2 5 60w
2 2

300
2 8]gdYfg~c`ia]bcgU
C…bX]WYXYfYZfU€~cXYiaaY]cXYdYbXYXch]dcXY`ineiYgYdfcdU[U dc]g]bjYfgUaYbhY
c
@ #
dfcdcfW]cbU`{jY`cW]XUXYXYdfcdU[U€~cXU`in n 5 __ "9aeiU`eiYfaY]caUhYf]U` U`inXY
v
aU]cfjY`cW]XUXYU`injYfaY`\U YUXYaYbcfjY`cW]XUXYU`inj]c`YhU"DcfWcbgY-
[i]bhY eiU`eiYfeiYgY^UcaY]caUhYf]U`Wcbg]XYfUXc c…bX]WYXYfYZfU€~c é azl]acdUfUU
`inj]c`YhUYa…b]acdUfUU`injYfaY`\U.
vjY" . vj]" ] njY" , nj]"
5Xa]hUacgeiYiaU`indc`]Wfcazh]WUWcacU`inVfUbWUgc`UfYghY^UgYdfcdU[UbXcbcUf
³aY]cYaeiYhcXUgUgWcadcbYbhYghƒadfUh]WUaYbhYUaYgaUjY`cW]XUXYXYdfcdU[U€~c"
5c]bW]X]fgcVfYUgidYfZ…W]YXYiaUd`UWUXYj]Xfcfig. 15 UgX]ZYfYbhYgWcadcbYbhYggcZfYa
X]ZYfYbhYgXYgj]cg dc]gUjY`cW]XUXYb~cjUf]UXUaYgaUaUbY]fUdUfUhcXUg"­WcadcbYbhY
aU]gfzd]XU`injYfaY`\UWcffYgdcbXYcaU]cf|b[i`cXYfYZfU€~c/{aU]g`YbhUj]c`YhUWcffYg!
dcbXYcaYbcf|b[i`cXYfYZfU€~c"9ggYZUhcgYjYf]Z]WUdY`U`Y]XYGbY``!8YgWUfhYg.
nUf 3gYbi 5 njY" 3gYbrjY" 5 nj]" 3gYbrj]"

7cacnjY" , nj]" jYa. rjY" . rj]"

7cbgYeiYbhYaYbhY \zUXYWcadcg]€~cXU`in]bW]XYbhYdc`]Wfcazh]WU"5WcadcbYbhY

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


eiYaU]ggYXYgj]U ]ghc UeiYaU]ggYUdfcl]aUXUbcfaU`N Uj]c`YhU/UeiYmenos
gYXYgj]U ]ghc UeiYaYbcggYUdfcl]aUXUbcfaU` UjYfaY`\U"5gXYaU]gUdfYgYbhUa
XYgj]cg]bhYfaYX]zf]cg gY[ibXcUcfXYaUdfYgYbhUXUbUfigura 15"
5YggYZYbŒaYbcXz!gYcbcaYXYX]gdYfg~c`ia]bcgU"5ZcfaU€~cXcUfWc!…f]ggYXYjY 
YadUfhY {cWcffƒbW]UXUX]gdYfg~cXU`in WcacjYfYacgUX]UbhY"

i
Ar

Vidro
Figura 15. Dispersão
luminosa: a luz violeta
Vermelha é a que mais se desvia,
e a luz vermelha, a que
Alaranjada
menos se desvia.
Amarela
Verde
Azul
Anil
Violeta

Biadf]gaU UX]gdYfg~cXU`inVfUbWUgYjYf]Z]WUXYacXcaU]gUWYbhiUXc dc]gbYggYWUgc


U`inUhfUjYggUXiUggidYfZ…W]YgX]Šdhf]WUg"5gg]a U`aXUgYdUfU€~cXUg`inYgbUdf]aY]fU
Unidade E˜Ïdh]WU;Ycahf]WU

ZUWYXcdf]gaU cXYgj]cXYWUXU`inacbcWfcazh]WUgYUWYbhiUbUgY[ibXUfig. 16"

Vermelha
Luz Alaranjada
branca Figura 16. Dispersão
Amarela
da luz branca no prisma.
Verde
Azul
Anil
Violeta

304
8caYgacacXceiYcWcffYbiaUb]WUgidYfZ…W]Y UWcadcbYbhYeiYgcZfYaYbcfXYgj]c
UjYfaY`\UaYbcf…bX]WYXYfYZfU€~c aU]cfjY`cW]XUXYbcdf]gaUYUeiYgcZfYaU]cfXYgj]c
Uj]c`YhUaU]cf…bX]WYXYfYZfU€~c aYbcfjY`cW]XUXYbcdf]gaU"
Cgdf]gaUgXYfYZf]b[ƒbW]Ug~c`Uf[UaYbhYih]`]nUXcgYaEspectroscopiadUfUUbz`]gYXY
`inYgdc`]Wfcazh]WUg"
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A gravura representa Isaac Newton realizando uma experiência na qual Decomposição da luz branca ao atravessar
um feixe de luz solar, ao atravessar um prisma de vidro, decompõe-se um prisma.
num feixe colorido denominado espectro da luz solar.

DcfaY]cXYiaUUggcW]U€~cXYdf]gaUg BYkhcbZc]WUdUnXYXYWcadcfYfYWcadcfU`in
VfUbWU XYWcadcbXc!UbcjUaYbhYYagY[i]XU"

Reprodução da
figura publicada no
livro Óptica, de Isaac
Newton, a respeito
da decomposição
e recomposição da
luz branca, usando
prismas.

Conteúdo digital Moderna PLUS \hhd.##kkk"acXYfbUd`ig"Wca"Vf


G]ai`UXcf: Refração

EXERCÍCIOS PROPOSTOS
Capítulo 13˜FYZfU€~c`ia]bcgU

P. 313 (Vunesp) Um feixe paralelo de luz branca incide sobre um


prisma de vidro transparente, conforme o esquema. Trans-
fira o desenho ao lado e complete-o com a trajetória da luz
depois de sair do prisma, explicitando a posição relativa das
principais cores do espectro (três ou quatro).

P. 314 Um feixe de luz branca atravessa um prisma de vidro e sofre dispersão. Cada componente da
luz branca é desviada diferentemente pelo prisma.
a) Qual das componentes sofre maior desvio?
b) A que componente corresponde o menor índice de refração do prisma?

305
GY€~c%'"* FYZfU€~cXU`inbUUhacgZYfU
Objetivos <ziaUgf]YXYZYbŒaYbcgcVgYfjzjY]gbUUhacgZYfUhYffYghfYXYhYf-
Analisar a posição a]bUXcgdY`UfYZfU€~cY#cifYZ`Yl~chchU`XU`inUcdYfWcffƒ!`U"5gY[i]f 
aparente de um astro e a XYgWfYjYacgU`[ibgXYggYgZYbŒaYbcg"
ocorrência de miragens. EiUbXc X]a]bi] U XYbg]XUXY XY ia aY]c  gYi …bX]WY XY fYZfU€~c
Compreender como se hUaVa X]a]bi]" 8YggU ZcfaU  Wcac U UhacgZYfU hYffYghfY b~c  ia
forma um arco-íris. aY]c\cac[ƒbYc gYbXchUbhcaU]gfUfYZY]hUeiUbhcaU]cfUU`h]hiXY U
XYbg]XUXYUhacgZf]WUYgYi…bX]WYXYfYZfU€~cX]a]biYaXUgidYfZ…W]Y
Termos e conceitos dUfUcYgdU€c"9ggYZUhcZUnWcaeiYU`indfcjYb]YbhYXYiaUghfc Uc
˜dcg]€~cUdUfYbhY UhfUjYggUfUUhacgZYfU g][UiaUhfU^YhŠf]Ub~c fYh]`…bYU"9aWcbgYeiƒb-
˜]aU[YaYgdYWi`Uf W]U cUghfcj]ghcXUHYffUb~cYagiUdcg]€~cfYU`P aUgg]abiaU
˜a]fU[Ya dcg]€~cUdUfYbhY Pefig. 17"
˜UfWc!…f]gdf]bW]dU`Y EiUbXc U hYadYfUhifU Xc Uf UiaYbhU  giU XYbg]XUXY X]a]bi] Y 
gYWibXzf]c WcbgYeiYbhYaYbhY gYi…bX]WYXYfYZfU€~chUaVaX]a]bi]"5gg]agY
Yld`]WUUcWcffƒbW]UXYa]fU[YbgbcXYgYfhcYU]`ig~cXYdc€Ug-X·z[iU
bcUgZU`hc YaX]UgeiYbhYgYgYWcg"CUf YaWcbhUhcWcacgc`c Yghz
aU]gUeiYW]XcY dcf]ggc aYbcgXYbgceiYUgWUaUXUggidYf]cfYg"Cg

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fU]cg`ia]bcgcgeiYdUfhYaXccV^YhcUX]gh|bW]Ufig. 18 UcXYgWYfYa 
dUggUa XY aY]cg aU]g XYbgcg aU]g fYZf]b[YbhYg dUfU aY]cg aYbcg
XYbgcgaYbcgfYZf]b[YbhYgYgYUZUghUaXUbcfaU` UhcWcffYffYZ`Yl~c
hchU`YaiaUXUgWUaUXUg"5dUfh]fXU…cgfU]cggcVYa Udfcl]aUbXc!gYXU
bcfaU` UhW\Y[UfUccVgYfjUXcf eiYjƒYbh~ciaU]aU[YaYgdYWi`Uf
XccV^Yhc XYhYfa]bUXUdY`U`infYZ`Yh]XU"5]adfYgg~cXYeiY\zz[iU
bcgc`cdfcXin]bXcUfYZ`Yl~c"

P’
Vácuo
Reflexão total
P

Atmosfera

Terra

Figura 17. O astro P é visto na posição aparente Pe. Figura 18.


Unidade E˜Ïdh]WU;Ycahf]WU

Olhando para uma pista asfaltada em um dia quente A posição aparente de um astro é mais elevada do
e seco, podemos ter a impressão de que o asfalto está que a real. Por isso, continuamos a assistir ao pôr do sol,
molhado. por alguns instantes, mesmo depois que o astro já está
posicionado abaixo da linha do horizonte.

306
A]fU[YbghUaVadcXYacWcffYfYafY[]ŽYgZf]Ug"CUfYaWcbhUhcWcacgc`cYghzaU]gZf]c
Y dcfhUbhc aU]gXYbgcXceiYcUfXUgWUaUXUggidYf]cfYg"CgfU]cg`ia]bcgcgeiYdUfhYaXY
iacV^Yhc UcgiV]fYa dUggUaXYaY]cgaU]gXYbgcgaU]gfYZf]b[YbhYgdUfUaY]cgaYbcg
XYbgcgaYbcgfYZf]b[YbhYgYgYUZUghUaXUbcfaU` UhcWcffYffYZ`Yl~chchU`"5dUfh]fXU…
cgfU]cgXYgWYa Udfcl]aUbXc!gYXUbcfaU` UhUh]b[]fccVgYfjUXcf eiYjƒU]aU[YaXYia
cV^Yhcbcgc`cdU]fUbXcbcUffig. 19"9ggYaYgach]dcXYa]fU[YadcXYcWcffYfbcgaUfYg 
cbXYcUfYaWcbhUhcWcaUz[iUYghzaU]gZf]cXceiYcUfXYWUaUXUggidYf]cfYg"
CUfWc!…f]gcihfcZYbŒaYbceiYcWcffYbUUhacgZYfU XYhYfa]bUXcdY`UfYZfU€~cYdcghYf]cf
fYZ`Yl~cXU`ingc`Ufbc]bhYf]cfXY[ch…Wi`UgXYW\ijUYagigdYbg~cbcUffig. 20"BUfYZfU€~c 
U`ingc`UfgYXYWcadŽY gYbXcaU]gXYgj]UXUU`inj]c`YhUYaYbcgXYgj]UXUU`injYfaY`\U"

Luz solar

Reflexão total

Luz violeta

Luz vermelha
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

Figura 19. Figura 20.

5`injYfaY`\UeiYYaYf[YXUg[ch…Wi`UgZcfaUWcaU`ingc`Uf]bW]XYbhYia|b[i`cXYUdfc-
l]aUXUaYbhY('w YbeiUbhcU`inj]c`YhUZcfaUia|b[i`cXYUdfcl]aUXUaYbhY(%wfig. 21"DUfU
fYWYVYfcgfU]cgfYZ`Yh]Xcg gY[ibXcXYhYfa]bUXc|b[i`c ccVgYfjUXcfXYjYYghUfbcjfh]WYXY
iaUgidYfZ…W]YWŒb]WUfig. 22"9ggUgidYfZ…W]YXYZ]b]XUdY`cgfU]cgfYZ`Yh]Xcg YUg[ch…Wi`Ug
dYfhYbWYaUcW…fWi`ceiYZcfaUUVUgYXYggYWcbY"DcfYggUfUn~c cUfWc!…f]gW]fWi`Uf"
7cbg]XYfUbXcUg[ch…Wi`UgZcfaUXcfUgXcUfWc!…f]g ccVgYfjUXcffYWYVYU`injYfaY`\UXc
UfWcaU]gYlhYfbcaU]cf|b[i`cYU`inj]c`YhUXcUfWcaU]g]bhYfbcaYbcf|b[i`c"5g`inYg
XYcihfUgWcfYghƒadcg]€ŽYg]bhYfaYX]zf]Ug"

Luz solar 43°

41°
Luz vermelha

Luz violeta

Figura 21. Figura 22.


Capítulo 13˜FYZfU€~c`ia]bcgU

A refração e a posterior reflexão da luz solar no Eventualmente, além do arco-íris principal pode-se
interior das gotículas de chuva em suspensão no formar um arco-íris secundário, mais externo, devido
ar dão origem ao arco-íris. O arco mais externo é à dupla reflexão da luz no interior das gotículas. No
vermelho e o mais interno é violeta. Entre eles temos arco-íris secundário, ao contrário do principal, o arco
as cores intermediárias. mais externo é violeta e o mais interno é vermelho.

Entre na rede No endereço eletrônico http://www.seara.ufc.br/folclore/folclore60.htm (acesso em agosto/2009), você


encontra a história do estudo do arco-íris desde a Grécia antiga.

307
TESTES PROPOSTOS
T. 273 (PUC-SP) À noite, numa sala iluminada, é possível a) I e vê melhor o que a vitrina reflete quando olha
ver os objetos da sala, por reflexão numa vidraça, na direção II.
com muito maior nitidez que durante o dia, porque: b) I e vê melhor o que a vitrina reflete quando olha
a) aumenta a parcela de luz refletida. na direção III.
b) não há luz refletida. c) II e vê melhor o que a vitrina reflete quando olha
c) diminui a parcela de luz refratada proveniente na direção I.
do exterior. d) II e vê melhor o que a vitrina reflete quando olha
d) aumenta a parcela de luz absorvida pelo vidro. na direção III.
e) diminui a quantidade de luz difundida. e) III e vê melhor o que a vitrina reflete quando
olha na direção I.
T. 274 (UEA-AM) Num dia claro, uma pessoa passa dian-
te dos vidros semiespelhados da fachada de um T. 276 (UFPB) Em 1621, o cientista holandês Willebrord van
banco e consegue ver nitidamente sua imagem, Roijen SNELL (1591-1626) investigou o fenômeno
sem perceber nenhuma imagem do interior do físico da propagação da luz em diversos meios, e
banco. Ao entrar no estabelecimento, percebe que, estabeleceu, baseado na evidência experimental, a
olhando o mesmo vidro, tem uma boa imagem do lei que levou o seu nome — Lei de Snell ou Lei da
que acontece fora do banco, mas não vê sua própria Refração.
imagem refletida. Isso ocorre porque: Considere essa lei aplicada à seguinte situação: o
a) nessa situação a luz se propaga apenas de fora índice de refração absoluto (n) de um meio material
para dentro do banco. (conforme a figura) é definido como a razão entre a
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

b) nessa situação a luz se propaga apenas de den- velocidade da luz no meio 1 e a velocidade da luz
tro para fora do banco. no meio 2.
c) a luz externa que incide no vidro sofre somente

Ve
refração.

l
oc
d) a luz externa que incide no vidro sofre reflexão

id
ad
e refração.

e
Vácuo

=
c
e) a luz externa que incide no vidro não sofre re-
Meio 1
flexão nem refração.
Meio 2

Ve
T. 275 (Unifesp) O gráfico da figura 1 representa a in-
lo
Meio material
cid
tensidade da radiação transmitida ou refratada
(curva T) e a intensidade da radiação refletida (R) ade
em função do ângulo de incidência da luz numa =v
superfície plana de vidro transparente. A figura 2
mostra três direções possíveis — I, II e III — pelas A tabela a seguir relaciona o índice de refração
quais o observador O olha para a vitrina plana de para sete meios materiais diferentes. Se necessário,
vidro transparente, V. adote c 5 3 3 108 m/s.
Intensidade da radiação
100% Meio Índice de refração

T JzWic % $$$$

5f % $$$'
50%
È[iU % ''$$

È`Wcc`Yh…`]Wc % '*$$
R
Ï`Yc % (,$$
0 30 60 90
Ângulo de incidência J]Xfccrown % )$$$
Capítulo 13˜FYZfU€~c`ia]bcgU

Figura 1.
V J]Xfcflint % **$$

Com base nessa tabela, é correto afirmar que:


a) a velocidade da luz não se altera quando muda
I de meio.
O b) a velocidade da luz no vidro crown é a mesma
II
O que no vidro flint.
III
c) o ar é o meio onde a luz apresenta maior velo-
O
cidade.
Figura 2. d) o vidro flint é o meio onde a luz viaja mais rápido
Comparando as duas figuras, pode-se concluir que do que no óleo.
esse observador vê melhor o que está dentro da e) na água a luz viaja mais rápido do que no álcool
vitrina quando olha na direção: etílico.

311
T. 277 (UFPel-RS) Um raio luminoso monocromático pas- T. 281 (Cesgranrio-RJ) Um raio luminoso incide sobre a
sa do vácuo para um meio material de índice de superfície da água.
4
refração igual a __. Sendo a velocidade de propa-
3
gação da luz no vácuo igual a 3,00 3 105 km/s, po-
demos afirmar que a velocidade da luz no meio
material é de: Ar
a) 4,00 3 105 km/s Água
b) 2,25 3 105 km/s
Qual das figuras propostas a seguir representa
c) 3,00 3 105 km/s corretamente o que acontece ao raio na vizinhança
d) 2,00 3 105 km/s da superfície?
e) 3,25 3 105 km/s a) d)

T. 278 (Mackenzie-SP) O índice de refração da água em re-


8
lação ao vidro é __. Sabendo que o índice de refra-
9
4 b) e)
ção absoluto da água é __ e que a velocidade da luz
3
no vácuo é 3 3 108 m/s, podemos afirmar que a
velocidade da luz no vidro é:
a) 2,5 3 108 m/s
b) 2,0 3 108 m/s
c)
c) 1,5 3 108 m/s

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


8
d) 1,0 3 10 m/s
e) 0,8 3 108 m/s

T. 279 (Ufac) A velocidade da propagação da luz em um


determinado líquido é de 80% daquela verificada
no vácuo. O índice de refração desse líquido é: T. 282 (Vunesp) Um pincel de luz emerge de um bloco de
a) 1,50 vidro comum para o ar, na direção e no sentido
indicados na figura.
b) 1,25
c) 1,00 A
d) 0,80 B
e) 0,20
C 90°
T. 280 (PUC-SP) Um raio de luz monocromática passa D
do meio J para o meio I e deste para o meio 4. E
Sua velocidade de propagação relativa aos meios
citados é v1, v2 e v3, respectivamente.
O gráfico representa a variação da velocidade Vidro Ar
de propagação da luz em função do tempo ao
atravessar os meios mencionados, considerados Assinale a alternativa que melhor representa o
homogêneos. percurso da luz no interior do vidro.
a) A b) B c) C d) D e) E
v

v1 T. 283 (Covest-PE) A figura mostra o caminho de um raio


de luz atravessando três líquidos não miscíveis,
v2 transparentes e superpostos.
v3
Unidade E˜Ïdh]WU;Ycahf]WU

t1 t2 t3 t II

Sabendo-se que os índices de refração do dia-


mante, do vidro e do ar obedecem à desigualdade III
ndiamante . nvidro . nar , podemos afirmar que os meios
J, I e 4 são, respectivamente: Examinando a trajetória da luz nos três líquidos,
podemos afirmar que sua velocidade:
a) diamante, vidro, ar.
a) é a mesma nos três líquidos.
b) diamante, ar, vidro.
b) é maior no líquido I do que no líquido II.
c) ar, diamante, vidro. c) é menor no líquido I do que no líquido II.
d) ar, vidro, diamante. d) é a mesma nos líquidos I e III.
e) vidro, diamante, ar. e) é maior no líquido II do que no líquido III.

312
T. 284 (Mackenzie-SP) Na ilustração, o corpo de pequena T. 286 (UFSCar-SP) Um canhão de luz foi montado no
espessura, constituído de acrílico transparente fundo de um laguinho artificial. Quando o lago se
(índice de refração 5 1,4), tem a forma de um se- encontra vazio, o feixe produzido corresponde ao
micírculo de centro O. Quando imerso no ar (índice representado na figura.
de refração 5 1,0), é atingido por um raio luminoso
monocromático no ponto P.

Quando cheio de água, uma vez que o índice de re-


fração da luz na água é maior que no ar, o esquema
O que melhor representa o caminho a ser seguido
A alternativa que melhor representa a trajetória do pelo feixe de luz é:
raio luminoso após atingir P é:
a) P d) P
a) d)

O O

b) P e) P

b) e)
O O
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

c) P

c)
O

T. 285 (UFG-GO) Dê como resposta a soma dos números


que precedem as proposições corretas. T. 287 (FEQ-CE) Em uma experiência faz-se um feixe
(01) Da segunda lei da refração (lei de Snell- luminoso passar do ar para um líquido transpa-
-Descartes) concluímos que um raio de luz se rente X. Através de um disco vertical (figura), foram
afasta da normal ao passar de um meio menos medidas as distâncias: a 5 30 cm; b 5 20 cm.
refringente para um meio mais refringente.
(02) Nos espelhos esféricos, todo raio que incide
segundo um eixo secundário reflete sobre si a
mesmo.
(04) Um raio de luz monocromática incide sobre a Ar
superfície lateral de um disco de vidro, imerso
no ar. Sendo C o ponto por onde passa o eixo
do disco, o caminho mais provável percorrido Líquido b
pelo raio é o de número II. X

I
O índice de refração do líquido X é:
a) 0,6 b) 1,5 c) 2,0 d) 2,5
C II
T. 288 (Fuvest-SP) Um raio de luz monocromática propaga-
III
io te -se em um meio A, incide na superfície S formando
Ra iden um ângulo a com a reta normal r e emerge no meio
Capítulo 13˜FYZfU€~c`ia]bcgU

inc IV
B formando um ângulo d com r.
(08) Um lápis parcialmente imerso num copo com r
água tem a aparência de estar “dobrado para
baixo” na superfície da água. Esse fenômeno

é devido à refração da luz. B
S
A


Quando a vale 30w, d vale 45w. Qual o valor de d quando


a 5 45w?
a) 15w b) 30w c) 60w d) 75w e) 90w

313
T. 289 (FGV-SP) Em três experimentos distintos, um fei- T. 292 (UFRN) Um observador, quando colocado numa po-
xe de luz monocromática atinge a superfície de sição adequada, pode no máximo ver o canto de um
separação entre dois meios, segundo o mesmo recipiente, como representado na figura abaixo.
ângulo J.
Observador
Ar Ar
 

Água Óleo


1,0 m

Óleo
 Moeda

Água
1,0 m

Enchendo o recipiente com um líquido, o obser-


Sabendo que o índice de refração da luz desse vador passa a ver a moeda que está colocada no
feixe para o ar tem valor 1 e considerando que a centro. Qual é o índice de refração do líquido?
reta tracejada é a normal à superfície de separa-
ção dos meios no ponto de incidência, pode-se @ Dados: sen 45° 5 22 ; índice de refração do ar 5 1,0 #
dll
___

concluir que:
a) sen a 5 sen2 d a) 1,0 c) dlll
2,0 e) dlll
3,0

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


b) sen d 5 sen2 a b) dlll
1,5 d) dlll
2,5
c) sen a 5 sen d 3 sen J
d) sen d 5 sen a 3 sen J T. 293 (PUC-MG) O fato de um brilhante (diamante lapi-
e) sen J 5 sen a 3 sen d dado) apresentar maior brilho do que sua imitação,
feita de vidro, é devido:
a) ao ângulo limite do diamante ser maior que o
T. 290 (UFMG) Observe a figura. Desejando determinar a do vidro.
velocidade da luz em um material transparente,
b) ao comprimento de onda da luz no vidro ser
uma pessoa construiu, com esse material, um
menor que no diamante.
meio disco de centro em C. Usando uma fonte de
luz F, que emite um estreito feixe luminoso no ar, c) ao índice de refração do diamante ser maior do
ela deslocou F em torno de C, verificando que se que o do vidro.
obtinha, na posição mostrada na figura, um raio CP d) ao vidro não oferecer bom polimento.
tangente à face plana do disco. e) a não se poder lapidar um vidro com a mesma
geometria permitida pelo diamante.
C P

10° T. 294 (UnB-DF) Um ladrão escondeu seu roubo numa
20° caixa pendurada por uma corda de 2,4 m de compri-
30° mento e amarrada no centro de uma boia de base
F 40° circular. A boia estava em águas de índice de re-
50° 5
60° fração __. De qualquer ponto da superfície era im-
70° 80° 90° 4
possível a caixa ser vista devido à base da boia, cujo
Considerando-se a velocidade de luz no ar igual a raio (mínimo) era de:
3,0 3 108 m/s, e sabendo-se que sen 30w 5 cos 60w 5 0,50 a) 3,20 m d) 2,60 m
e que cos 30w 5 sen 60w 5 0,86, o valor da velocidade b) 1,40 m e) nenhuma das anteriores
da luz no meio transparente é:
c) 3,90 m
a) 3,5 3 108 m/s d) 2,0 3 108 m/s
8
b) 3,0 3 10 m/s e) 1,5 3 108 m/s
Unidade E˜Ïdh]WU;Ycahf]WU

8
c) 2,6 3 10 m/s T. 295 (Fuvest-SP) Um pássaro sobrevoa em linha reta e
a baixa altitude uma piscina em cujo fundo se en-
contra uma pedra. Podemos afirmar que:
T. 291 (Mackenzie-SP) Um raio luminoso se propaga no a) com a piscina cheia, o pássaro poderá ver a
vidro @ índice de refração 5 dll
2 # e atinge a superfície pedra durante um intervalo de tempo maior do
que separa esse meio do ar (índice de refração 5 1), que se a piscina estivesse vazia.
segundo um ângulo i com a normal no ponto de b) com a piscina cheia ou vazia, o pássaro poderá ver
incidência. Com relação a esse fato, podemos afir- a pedra durante o mesmo intervalo de tempo.
mar que haverá: c) o pássaro somente poderá ver a pedra enquanto
a) refração somente para i > 45w. estiver voando sobre a superfície da água.
b) refração somente para i < 45w. d) o pássaro, ao passar sobre a piscina, verá a pedra
c) reflexão total somente para i , 45w. numa posição mais profunda do que aquela em
d) refração para qualquer valor de i. que ela realmente se encontra.
e) reflexão total para qualquer valor de i. e) o pássaro nunca poderá ver a pedra.

314
T. 296 (Olimpíada Brasileira de Física) Luz n = 1,0 T. 298 (ITA-SP) Um pescador deixa cair uma lanterna acesa
ar
A figura ao lado ilustra a sec- em um lago a 10,0 m de profundidade. No fundo do
ção longitudinal de um objeto 135° 90° lago, a lanterna emite um feixe luminoso formando
transparente, cujo índice de 90° um pequeno ângulo J com a vertical (veja a figura).
refração vale n 5 2,4. Um feixe
luminoso propagando-se no
ar incide perpendicularmente
à face superior.
Indique qual é a trajetória pos-
sível para o raio de luz.
a) d)
h
J
135° 90° 135° 90° nar = 1
90° 90°

Considere tan J 7 sen J 7 J e o índice de refração


da água n 5 1,33. Então, a profundidade aparente
h vista pelo pescador é igual a:
a) 2,5 m c) 7,5 m e) 9,0 m
b) e) b) 5,0 m d) 8,0 m

135° 90° 135° 90°


T. 299 (UFU-MG) A profundidade de uma piscina vazia é tal
90° 90°
que sua parede, revestida com azulejos quadrados
de 12 cm de lado, contém 12 azulejos justapostos
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

verticalmente.
Um banhista, na borda da piscina cheia de água

@ índice de refração da água igual a 43 #, olhando


__

c) quase perpendicularmente, verá a parede da pis-


cina formada por:
135° 90° a) 12 azulejos de 9 cm de lado vertical.
90° b) 9 azulejos de 16 cm de lado vertical.
c) 16 azulejos de 9 cm de lado vertical.
d) 12 azulejos de 12 cm de lado vertical.
e) 9 azulejos de 12 cm de lado vertical.

T. 300 (PUC-Campinas-SP) Uma 1 2


T. 297 (UFC-CE) Marcos está em seu barco, pescando em lâmina de vidro, de faces
um lago, e deseja atingir um peixinho com um paralelas, está imersa no ar.
feixe de raios laser. Na figura, estão representados Dois raios luminosos mo -
o peixe e sua imagem vista por Marcos. Pescador nocromáticos 1 e 2 incidem
e peixe estão parados. sobre uma das faces da lâmina, conforme o esque-
ma ao lado.
Os percursos desses raios luminosos, ao atraves-
sarem a lâmina, estão mais bem representados no
esquema:
a) 1 2 d) 1 2

A
2' 2' 1'
Capítulo 13˜FYZfU€~c`ia]bcgU

B 1'

b) 1 2 e) 1 2
Sobre a situação podemos afirmar corretamente:
a) independentemente de qual seja a posição real
do peixe, Marcos deverá orientar o laser para
uma posição intermediária entre A e B.
b) o peixe está na posição A e, para atingi-lo, Mar- 2' 1' 2'
cos deverá apontar o laser para essa posição. 1'
c) o peixe está na posição A, mas, para atingi-lo, c) 1 2
Marcos deverá apontar o laser para a posição B.
d) o peixe está na posição B e, para atingi-lo, Marcos
deverá apontar o laser para essa posição.
e) o peixe está na posição B, mas, para atingi-lo,
Marcos deverá apontar o laser para a posição A. 2' 1'

315
T. 301 (Fuvest-SP) Certa máquina fotográfica é fixada a T. 304 (Fuvest-SP) Um raio monocromático de luz incide
uma distância D0 da superfície de uma mesa, mon- no ponto A de uma das faces de um prisma feito de
tada de tal forma a fotografar, com nitidez, um dese- vidro e imerso no ar. A figura I representa apenas
nho em uma folha de papel que está sobre a mesa. o raio incidente I e o raio refratado R num plano
normal às faces do prisma, cujas arestas são repre-
sentadas pelos pontos P, S e T, formando um triân-
gulo equilátero. Os pontos A, B e C também formam
um triângulo equilátero e são, respectivamente,
equidistantes de P e S, S e T, e T e P. Considere os
raios E1, E2, E3, E4 e E5, que se afastam do prisma,
representados na figura II.

D0 ? E4 P E5

Vidro P 60° 60°


I
C A 60°
60°
C E1
A B
T S
Desejando manter a folha esticada, é colocada 30° R
sobre ela uma placa de vidro, com 5 cm de espes- E3 60°
T S E2
sura. Nessa nova situação, pode-se fazer com que B
a fotografia continue igualmente nítida: Figura I. Figura II.
a) aumentando D0 de menos de 5 cm.
b) aumentando D0 de mais de 5 cm. Podemos afirmar que os raios compatíveis com as
reflexões e refrações sofridas pelo raio incidente I,

Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.


c) reduzindo D0 de menos de 5 cm.
no prisma, são:
d) reduzindo D0 de 5 cm. a) somente E3. d) somente E1, E3 e E4.
e) reduzindo D0 de mais de 5 cm. b) somente E1 e E3. e) todos (E1, E2, E3, E4 e E5).
c) somente E2 e E5.
T. 302 (Mackenzie-SP) Qualquer que seja a forma e a posi-
ção de um objeto, visto por um observador através
T. 305 (Mackenzie-SP) Para que haja desvio mínimo em
de uma lâmina de vidro de faces paralelas, no ar,
um prisma é necessário que:
sua imagem é:
a) o ângulo de refração, no interior do prisma, seja
a) virtual e mais próxima da lâmina.
igual à metade do ângulo de refringência.
b) virtual e mais afastada da lâmina.
b) o ângulo de refração, no interior do prisma, seja
c) real e mais próxima da lâmina. igual ao ângulo de refringência.
d) real e mais afastada da lâmina. c) o ângulo de incidência seja igual à metade do
e) nenhuma das anteriores. ângulo de emergência.
d) o ângulo de refringência seja igual ao dobro do
ângulo limite.
T. 303 (ITA-SP) Um prisma de vidro, de índice de refra-
ção n 5 dll
2 , tem por seção normal um triângulo e) nenhuma das anteriores.
retângulo isósceles ABC no plano vertical. O volu-
me de seção transversal ABD é mantido cheio de
T. 306 (Uerj) Quando o raio incidente sobre uma das faces
um líquido de índice de refração ne 5 dll
3 . Um raio
de um prisma toma, no interior deste, uma dire-
incide normalmente à face transparente da parede
ção perpendicular ao plano bissetor do ângulo de
vertical BD e atravessa o líquido.
refringência do prisma, podemos concluir que:
A D a) o desvio produzido pelo prisma é mínimo.
b) o desvio produzido pelo prisma é máximo.
c) o ângulo de incidência é maior que o de emer-
gência.
d) o ângulo de incidência é menor que o de emer-
gência.
Unidade E˜Ïdh]WU;Ycahf]WU

e) todas as respostas acima estão erradas.


C B

Considere as seguintes afirmações:


T. 307 (Uerj) Um prisma óptico de abertura 90w não permite
I. O raio luminoso não penetrará no prisma.
que se obtenham desvios menores do que 30w sobre
II. O ângulo de refração na face AB é de 45w. os raios luminosos que o atravessam no ar. O índice
III. O raio emerge do prisma pela face AC com de refração desse prisma em relação ao ar vale:
ângulo de refração de 45w.
dll
6 dll
3
IV. O raio emergente definitivo é paralelo ao raio a) ___ d) ___
2 3
incidente em BD.
4
Das afirmativas mencionadas, é (são) correta(s): b) __ e) nenhuma das anteriores
a) apenas I. d) apenas III e IV. 3
b) apenas I e IV. e) II, III e IV. dll
3
c) ___
c) apenas II e III. 2

316
T. 308 (Fuvest-SP) Alguns instrumentos de óptica utilizam T. 311 (UFG-GO) Considere um estreito feixe de luz branca
“prismas de reflexão total” como espelhos, como incidindo sobre um bloco de vidro. A refração desse
no caso da figura. feixe no vidro dá origem a um espectro colorido,
no qual se observam as seguintes cores, na ordem
decrescente de suas velocidades de propagação:
45° 45° vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e vio-
leta. O feixe violeta refratado é, então, direcionado
Vidro
a um prisma. Nesse fenômeno:
Raio Raio 1. ( ) a dispersão da luz branca ocorre porque
Ar
incidente emergente o índice de refração do bloco de vidro é
diferente para cada uma das cores.
2. ( ) o desvio da luz violeta é menor do que o
O valor do índice de refração do vidro desse prisma desvio da luz vermelha, quando ambas
deve ser maior que: emergem do bloco de vidro.
a) 2,00 c) 1,41 e) 0,707 3. ( ) o feixe violeta, ao passar pelo prisma, dará
b) 1,73 d) 1,00 origem a um novo espectro colorido.
4. ( ) se a secção principal do prisma for um
triân gulo retângulo isósceles, e o feixe
T. 309 (Vunesp) Um raio de luz I, de uma única cor, incide violeta incidir perpendicularmente sobre
num prisma e descreve o caminho mostrado na uma das faces, será observada a reflexão
figura. interna total. Nesse caso, considere que o
ângulo limite é igual a 48w.
90

I 90 T. 312 (PUC-SP) O índice de refração de um certo meio é dll2
R para a luz vermelha e dll3 para a violeta. Dois raios
Reprodução proibida. Art.184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.

luminosos monocromáticos, um vermelho e outro


violeta, após propagarem-se no meio considerado,
Se o ângulo J for diminuído, a trajetória do raio R passam para o ar. O ângulo de incidência de ambos
será mais bem descrita por: é de 30w.
a)
90°
d)
90° R
@ dados: sen 30w 5 12; sen 45w 5 22 ; sen 60w 5 23 #
__ dll
___ dll
___

O ângulo formado pelos dois raios refratados entre


R si vale:
a) 0w b) 15w c) 30w d) 45w e) 60w
b) e) R

90° 90° T. 313 (PUC-Campinas-SP) Os raios de luz provenientes de


R uma estrela (E), ao atravessar a atmosfera, sofrem
desvios, dando-nos a impressão de que a estrela
está mais alta (Ee) do que realmente está (figura 1).
c) Também, por isso, pode-se observar a imagem do
Sol (Se) mesmo depois que ele (S) se pôs no hori-
90° zonte ou antes de nascer (figura 2).
R
E‘

E
T. 310 (Unitau-SP) O ângulo de refringência de um prisma
óptico é 75w.

75° Figura 1.
i
S’
S
Capítulo 13˜FYZfU€~c`ia]bcgU

@ Dados: sen 45w 5 22 ; sen 30w 5 12 #


dll
___ __ Figura 2.

Esses fatos ocorrem, principalmente, devido à:


Um raio luminoso incide na face desse prisma, cujo a) variação de índice de refração do ar com a alti-
índice de refração é dll
2 . Então, podemos afirmar tude.
que: b) variação de índice de refração do ar com a lon-
a) todos os raios incidentes serão emergentes. gitude.
b) não haverá raio emergente. c) variação de índice de refração do ar com a lati-
c) se o raio incidente tiver ângulo de incidência tude.
menor do que 30w, será emergente. d) dispersão da luz ao atravessar a atmosfera.
d) só emergem os raios cujo i > 45w. e) forma esférica da Terra e à atração gravitacional
e) nenhuma das anteriores. sofrida pela Lua.

317
T. 314 (UFBA) Dê como resposta a soma dos números que T. 315 (UnB-DF) A figura abaixo mostra uma seção transver-
precedem as proposições corretas. É comum, em sal de uma gota de chuva considerada esférica sendo
estradas retas e longas, ter-se a impressão de ver atingida por um raio de luz monocromática.
o asfalto molhado à nossa frente em dias quentes
Raios de luz Seção transversal de
de verão. Diante desse fenômeno, pode-se argu-
incidente uma gota de chuva
mentar que:
(01) como a densidade absoluta do ar diminui com
o aumento da temperatura, os raios luminosos
que atingem os olhos do observador curvam- Raios de luz
-se para cima. emergente
(02) sendo a atmosfera constituída de inúmeras ca-
madas horizontais superpostas, a refringência
diminui de cima para baixo, nas camadas Ele incide e refrata-se na superfície da gota; em se-
próximas ao solo. guida, reflete-se na superfície interior; e, finalmente,
(04) as camadas de ar podem ser consideradas um refrata-se, produzindo o raio emergente. Esse é o prin-
conjunto de dioptros planos através dos quais cípio da formação do arco-íris, em dias chuvosos.
a luz que chega aos olhos do observador sofre Com o auxílio das informações apresentadas, jul-
múltiplas refrações. gue os itens a seguir.
(08) à medida que um raio luminoso proveniente (1) Considerando a luz solar como um feixe de raios
das camadas mais elevadas se aproxima do paralelos, então os seus ângulos de incidência
solo, vai-se avizinhando da normal até um sobre a superfície da gota de chuva variam de
valor limite, saindo rasante à última camada. 0w a 90w.
(16) após a reflexão total, os raios luminosos pas- (2) Se o índice de refração da gota de chuva fosse
sam a propagar-se em direção às camadas independente da cor da luz incidente, não ha-
superiores, diminuindo progressivamente de veria dispersão da luz solar.

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velocidade. (3) Uma gota-d’água é capaz de refratar apenas
(32) a ilusão de óptica caracterizada pela impressão sete das cores provenientes da luz solar.
de ver o asfalto molhado resulta da luminosi- (4) Na situação apresentada, a lei de Snell não pode
dade refletida especularmente pelas camadas ser usada para explicar a formação do arco-íris,
quentes de ar, próximas do solo. pois ela não se aplica a superfícies esféricas.
Unidade E˜Ïdh]WU;Ycahf]WU

318

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