aprenda a

fotografar
em 7 lições
C LA U D I A R E G I N A
dicasdefotografia.com.br
Prefácio à publicação de 2013

3XEOLTXHLHVWHPDQXDOSHODSULPHLUDYH]HPPDU©RGHTXDQGRREORJ'LFDVGH)RWRJUDˉD
estava ainda no seu primeiro ano de vida. Nunca imaginei que milhões de pessoas leriam esta
pequena apostila e que mesmo depois de 4 anos ela seria acessada por milhares de pessoas
diariamente.

3RUHVWHPRWLYRUHVROYLUHYLVDUHUHHVFUHYHURFRQWH¼GRSDUDTXHQRYRVDPDQWHVGDIRWRJUDˉD
continuem tendo uma leitura fácil neste momento de aprendizado.

&ODXGLD5HJLQDȧ5LRMDQHLURGH
Introdução

Ninguém aprende a fotografar em apenas sete lições. Isso pode parecer contraditório com o título desta apostila,
mas, na internet, é difícil criar um título que seja interessante e também 100% preciso.

$YHUGDGH«TXH«PXLWRFRPXPDRFRPH©DUDJRVWDUXPSRXFRPDLVGHIRWRJUDˉDFRQIXQGLUDSDUWHW«FQLFDFRPD
artística. Então, para deixar claro: nesta apostila, ensino a parte técnica. Como funcionam as principais ferramentas
usadas por nós fotógrafos para alcançar o resultado que buscamos?

*RVWRGHID]HUXPDFRPSDUD©¥RHQWUHDIRWRJUDˉDHDP¼VLFD6HYRF¬JRVWDULDGHVHUXPJUDQGHSLDQLVWD«SUHFLVR
aprender quais são as notas musicais e como reproduzi-las tocando as teclas do instrumento.

Mas saber de notas e teclas não faz de ninguém um bom pianista. Depois de aprender tudo isso é que começa o
GHVDˉRTXDLVP¼VLFDVYRF¬YDLFULDUHWRFDU"'HRQGHYLU£DVXDLQVSLUD©¥R"4XDOVHU£RSDSHOGDVXDP¼VLFDQR
mundo?

&RPDIRWRJUDˉD«DPHVPDFRLVD«SUHFLVRVLPVDEHUFRPRIXQFLRQDQRVVRLQWUXPHQWRȝDF¤PHUDȝPDVFRQKHFHU
os botões e funções é só o começo.

Neste texto, vou te ensinar as notas musicais: como fotografar? Mas depois de 15 minutos lendo esta apostila
HVSHURTXHYRF¬WDPE«PVHGHGLTXHDRVDSUHQGL]DGRVPDLVLPSRUWDQWHVo que e por que fotografar?
O que você precisa para acompanhar

3DUDDFRPSDQKDUHSUDWLFDUHVWDDSRVWLODYRF¬SUHFLVDGHXPDF¤PHUDFRPFRQWUROHVPDQXDLVGHH[SRVL©¥RD
IXQ©¥RȢ0ȣ&¤PHUDVDXWRP£WLFDVQ¥RSHUPLWHPTXHYRF¬PH[DQDVFRQˉJXUD©·HVFLWDGDV

7DPE«P«LPSRUWDQWHWHURPDQXDOGDVXDF¤PHUDHPP¥RVSDUDGHVFREULURQGHHQFRQWUDUFDGDXPDGDVIXQ©·HV
XVDGDV$VQRPHQFODWXUDVQRUPDOPHQWHV¥RDVPHVPDVPDVDVIRUPDVGHFRQˉJXUDUHVVDVIXQ©·HVPXGDP
dependendo do fabricante e do modelo do equipamento.

(VWDDSRVWLOD«E£VLFDHIHLWDSDUDTXHPQXQFDWHYHFRQWDWRFRPDVW«FQLFDVIRWRJU£ˉFDV3RULVVRFDVRVHMDXP
OHLWRULQWHUPHGL£ULRRXDYDQ©DGROHYHHPFRQVLGHUD©¥RTXHRVDVVXQWRVIRUDPVLPSOLˉFDGRVSDUDXPPHOKRU
entendimento inicial.

Índice

1. O que é exposição
2. Abertura do diafragma
3. Tempo de exposição
,62
5. Balanço de branco
6. Foco e profundidade de campo
'LVW¤QFLDIRFDO
1. O que é exposição
a exposição é a forma como controlamos a luz que forma uma fotografia.
Conseguimos ver o mundo porque tudo
UHˊHWHOX]LVVRM£DSUHQGHPRVO£QRHQVLQR
IXQGDPHQWDO&DGDREMHWRUHˊHWHDOX]
de um jeito e é assim que conseguimos
ver diferentes formatos e cores. Nosso
ROKRHDF¤PHUDWUDEDOKDPGHIRUPD
parecida: absorvendo o espectro de cores
3DUDQRVVDF¤PHUDFULDUDVLPDJHQVHVW£WLFDV
TXHFKDPDPRVGHȢIRWRJUDˉDVȣXPDFHUWD
quantidade de luz deve passar pelas lentes
por um tempinho para que possamos
reproduzir aquele instante.
D)RWRVXSHUH[SRVWD
Não podemos deixar passar luz demais ou
e luminosidade de tudo que está a nossa QRVVDIRWRˉFDU£superexposta D
volta! A cor preta, por exemplo, absorve toda 2XVHMDHODˉFDU£PXLWRFODUD
DOX]HQTXDQWRDFRUEUDQFDUHˊHWHWRGDD
OX]‹JUD©DVDHVVHSULQF¯SLRTXHDIRWRJUDˉD Não podemos deixar passar luz de menos
existe.
Toda vez que vamos fotografar, a luz passa
SHODOHQWHHFKHJDDRVHQVRUGDF¤PHUD
Cada pedacinho de luz contém um pouco de
LQIRUPD©¥R«DOX]UHˊHWLGDGRVREMHWRVTXH
está indo até o nosso olho e, também, até a
QRVVDF¤PHUDSDUDVHWUDQVIRUPDUQDLPDJHP
RXQRVVDIRWRˉFDU£subexpostaE
2XVHMDHODˉFDU£PXLWRHVFXUD E)RWRVXEH[SRVWD
$SRVWRTXHYRF¬M£OLGRXFRPVLWXD©·HVHP
TXHDVIRWRVˉFDUDPPXLWRFODUDVRXPXLWR
escuras, certo?
Às vezes, usamos isso de propósito. Mas a
princípio buscamos fotos com uma exposição
que está a nossa frente. balanceadaF F)RWREDODQFHDGD
Como expor corretamente
$F¤PHUDSRVVXLXPPHFDQLVPRIHLWRSDUD
nos ajudar a chegar na exposição correta:
é o fotômetro. Ao olhar para o visor da
VXDF¤PHUDYRF¬YHU£XPDSHTXHQDU«JXD
parecida com esta:
2SHTXHQRUHW¤QJXORSRQWHLURHPEDL[RGD
U«JXDPRVWUDRTXHDVXDF¤PHUDDFKDGD
H[SRVL©¥RDWXDO4XDQGRHOHHVW£H[DWDPHQWH
no meio, como na imagem acima, quer dizer
TXHVXDF¤PHUDFRQVLGHUDTXHDH[SRVL©¥R
HVW£HTXLOLEUDGD6HYDLSDUDDHVTXHUGDHOD
considera que a foto está subexposta, e para
a direita, superexposta.
2XVHMDDRDSRQWDUSDUDXPDFHQDYRF¬
YDLPH[HUQDVFRQˉJXUD©·HVGDVXDF¤PHUD
SDUDTXHRSRQWHLURˉTXHFHQWUDOL]DGR
controlando a quantidade de luz que vai
entrar pela lente.
4XDQGRRSRQWHLURHVW£¢GLUHLWDDVXD
F¤PHUDHVW£GL]HQGRTXHK£PXLWDOX]
2UHVXOWDGRVHU£XPDIRWRVXSHUH[SRVWD
4XDQGRRSRQWHLURHVW£¢HVTXHUGDD
VXDF¤PHUDHVW£GL]HQGRTXHQ¥RK£OX]
VXˉFLHQWH
2UHVXOWDGRVHU£XPDIRWRVXEH[SRVWD
3DUDFRQWURODUHVVDOX]YRF¬YDLXVDUWU¬V
FRQˉJXUD©·HVDabertura, o tempo de
exposição e o ISO. Veremos o que elas
VLJQLˉFDPQDVSUµ[LPDVS£JLQDV
Modos de medição
6XDF¤PHUDXVDRIRW¶PHWURSDUDPHGLUXPD
cena de várias formas diferentes. Os modos
de medição SHUPLWHPTXHYRF¬HVFROKDR
jeito mais adequado e assim trabalhe com o
IRW¶PHWURGHIRUPDDYDQ©DGD
Duas formas famosas de medição são a
pontual e a matricial.
1DSRQWXDOVXDF¤PHUDVµPHGHRTXHHVW£
no centro do quadro. Isso pode ser útil caso
exista uma diferença grande de luminosidade
QDFHQDHYRF¬TXHLUDPHGLUVRPHQWHXPD
SDUWHGHODFRPRXPUHWUDWRRQGHDSHVVRD
está na sombra mas o fundo está sob o sol.)
Na matricial, ela mede tudo o que está no
quadro. Este modo é útil para momentos de
luminosidade bem distribuída na cena, como
em uma foto de paisagem.
2. Abertura do diafragma
o diafragma é a pupila da lente. ele pode ser mais aberto ou mais fechado para controlar a entrada da luz.

$SULPHLUDFRQˉJXUD©¥RTXHYDPRVFRQKHFHU
para controlar a quantidade de luz que entra
QDQRVVDF¤PHUDRXVHMDSDUDFRQWURODUD
exposição) é a abertura do diafragma.
2GLDIUDJPDˉFDQDVXDOHQWHHVHSDUHFH
com isso:
Como configurar a abertura?
A abertura do diafragma é medida em um
valor chamado “fȣ4XDQWRmenor o valor I,
mais abertoHVWDU£RGLDIUDJPDLVVRSRGH
confundir um pouco a princípio.)
Lentes e abertura
O valor I«XPSDGU¥R4XHUGL]HUTXHD
aberturaI«H[DWDPHQWHLJXDOHPWRGDV
as lentes e permite exatamente a entrada da
mesma quantidade de luz.

Mas cada modelo de lente tem aberturas

máximas e mínimas diferentes. Como valores
Por este buraquinho é que a luz vai passar
QDKRUDGDIRWR(DFRQˉJXUD©¥R«VLPSOHV
TXDQWRPDLRUHOHˉFDUPDLVOX]HQWUD4XDQWR
PHQRUHOHˉFDUPHQRVOX]HQWUD(OHIXQFLRQD
FRPRDSXSLODGRQRVVRROKRˉFDPDLRUSDUD
absorver mais luz quando necessário.
A abertura IHQW¥RGHL[DHQWUDUPDLVOX]
do que a abertura I
IPDLVEDL[RVFRPRIHISHUPLWHP
maior entrada de luz, lentes que possuem
essa abertura máxima costumam ser as mais
FDUDV$DEHUWXUDP¯QLPDQRUPDOPHQWHˉFD
entre IHIHSRULVVRQ¥R«QHPFLWDGD
no nome dos modelos.
9RF¬YDLYHUHVVHVYDORUHVQDGHVFUL©¥RGDV
lentes. Por exemplo: uma PPI tem a
DEHUWXUDP£[LPDGH
3. Tempo de exposição
é o tempo que o diafragma da lente fica aberto, expondo o sensor à luz. também é chamado de velocidade.

O tempo de exposição é super simples de

HQWHQGHUTXDQGRPDLVWHPSRYRF¬GHL[DUR
diafragma aberto, mais luz vai entrar e expor o
VHQVRU6HYRF¬GHL[DPHQRVWHPSRPHQRVOX]
entra.
O tempo de exposição e
os efeitos
$O«PGHGHˉQLUTXDQWDOX]HQWUDR
tempo de exposição também cria efeitos.

Como o tempo de exposição normalmente se Ao fazer uma exposição bem rápida,

mede em frações de segundo, a maioria das é possível congelar o momento que
F¤PHUDVPRVWUDVRPHQWHDSDUWHGHEDL[RGD
fração.
Ou seja: se estou deixando meu sensor ser
H[SRVWR¢OX]GXUDQWHGHVHJXQGR
HVW£DQRVVDIUHQWHD
Ao fazer uma exposição mais longa,
WXGRTXHVHPRYHLU£ˉFDUHPED©DGR
9RF¬SRGHXVDULVVRDRVHXIDYRUSDUD
DPLQKDF¤PHUDYDLPRVWUDUVRPHQWHR
número“100”.
4XDQGRSDVVDPRVDOLGDUFRPH[SRVL©·HVPDLV
ORQJDVGHVHJXQGRRXPDLVDF¤PHUDPRVWUD
GDUXPDVHQVD©¥RGHPRYLPHQWRE
$RODGRYRF¬SRGHYHUDGLIHUHQ©D
entre duas fotos do mesmo assunto,
somente usando um tempo de exposição
com uma apóstrofe: 1’ é um segundo. diferente. D7HPSRU£SLGRGHH[SRVL©¥RGHVHJXQGR E7HPSRORQJRGHH[SRVL©¥RGHVHJXQGR
4. ISO
é a sensibilidade do sensor. quanto maior o valor ISO mais sensível está o sensor e mais luz será absorvida.
O sensor sempre precisa de uma quantidade
de luz ideal para formar uma foto.
Controlamos essa luz pela abertura e pelo
WHPSRGHH[SRVL©¥R0DVVHDFRQˉJXUD©¥R
GHVVHVGRLVLWHQVQ¥RIRUVXˉFLHQWHSDUDD
luz necessária, podemos forçar o sensor a
trabalhar com menos luz do que ele gostaria,
aumentando a sua sensibilidade.
As consequências do ISO 4a
Aumentar a sensibilidade do sensor pode
parecer a solução milagrosa para a exposição
de qualquer foto, certo? Mas infelizmente
DXPHQWDUR,62WHPXPDFRQVHTX¬QFLD
a qualidade e a nitidez da foto diminuem.
4XDQWRPDLVDOWRRYDORU,62PDLVUX¯GR
DEHUUD©·HVHPIRUPDGHJU¥RLU¥RDSDUHFHU
4XDQWRPDLRUR,62PDLVVHQV¯YHOVHU£R QDIRWRˉQDO
VHQVRU4XDQGRWHPRVXPDVLWXD©¥RGH E
EDVWDQWHOX]GHL[DPRVR,62PDLVEDL[R Veja ao lado um exemplo de ruído em uma
SDUDTXHDIRWRQ¥RˉTXHVXSHUH[SRVWD
4XDQWRWHPRVSRXFDOX]GHL[DPRVR
,62PDLVDOWRSDUDTXHDIRWRQ¥RˉTXH
subexposta.
2VYDORUHV,62YDULDPPXLWRGHF¤PHUDSDUD
F¤PHUD9RF¬YDLHQFRQWUDUYDORUHVGHD
HDW«PDLRUHVWDPE«PFKDPDGRVGH
DOWDVHQVLELOLGDGH).
IRWRFRP,62DHFRP,62E
Por isso, é preciso saber equilibrar esses
WU¬VLWHQVFRPFXLGDGRSDUDFRQVHJXLUXPD
H[SRVL©¥RDGHTXDGDHDTXDOLGDGHTXHYRF¬
busca.
Veremos uma junção de todos esses fatores
na conclusão da apostila.
5. Balanço de branco
ajustando o balanço de branco adequamos a cor da foto à cor da realidade, dependendo da luz disponível.
Lembra que no começo contei que a luz
EDWHHPWXGRTXHHVW£SRUD¯HUHˊHWHQRV
QRVVRVROKRVHQDF¤PHUD"2EDODQ©RGH
branco existe porque existem vários tipos de
luz e, dependendo da luz que bate na nossa
FHQDDVFRUHVSRGHPˉFDUGLIHUHQWHV,VVR
acontece porque cada tipo de luz tem uma
temperatura diferente.
9DPRVSRUSDUWHV¢VYH]HVIRWRJUDIDPRV
com a luz do sol. Às vezes, fotografamos
FRPXPDOX]DUWLˉFLDOFRPRRˊDVKRXXPD
O¤PSDGD1RVVRROKR«PXLWRHVSHUWRHQW¥R
conseguimos ver as cores corretamente em
TXDOTXHUVLWXD©¥R0DVDVF¤PHUDVQHP
sempre são tão espertas, por isso precisamos
contar para ela qual luz estamos usando para
que interprete da forma correta. Assim, o
vermelho vai continuar vermelho, o azul vai
FRQWLQXDUD]XOHȝFRPRQ¥RSRGHULDGHL[DU
GHVHUȝREUDQFRFRQWLQXDU£EUDQFR
D([HPSORGHIRWRPXLWRD]XODGD
E([HPSORGHIRWRPXLWRDPDUHODGD
F([HPSORGHIRWRFRPEDODQ©RGHEUDQFRFRUUHWR
Temperatura de cor
A diferença entre uma luz e outra se chama
temperatura de cor e é medida normalmente
em Kelvins.
Todo mundo já tirou uma foto iluminada por
O¤PSDGDLQFDQGHVFHQWHTXHˉFRXDPDUHODGD
Q¥R«",VVRDFRQWHFHSRUTXHDF¤PHUDQ¥R
estava preparada para a temperatura de cor
desta fonte de luz.
Procure no seu manual a forma de mudar
REDODQ©RGHEUDQFRQDVXDF¤PHUD
QRUPDOPHQWHYRF¬HQFRQWUDWRGDVDV
opções que precisa como luz do sol, sombra,
WXQJVW¬QLROX]GHˊDVKHRXWURV
É possível mudar a temperatura
PDQXDOPHQWHPDVYRF¬SRGHFRPH©DUYHQGR
DGLIHUHQ©DGDVRS©·HVSU«GHˉQLGDV
6. Foco e profundidade de campo
definem a nitidez da foto: onde fica a nitidez (foco)? quantas partes da foto ficarão nítidas (profundidade de campo)?

Foco
4XDQGRWLUDPRVXPDIRWRJHUDOPHQWH
queremos que nosso assunto principal esteja
nítido e visível. Para isso, fazemos o foco nele.

É possível fazer o foco de forma manual ou

DXWRP£WLFD1RPRGRPDQXDOYRF¬JLUDR
anel de foco da lente até que a parte que
deseja esteja nítida. No modo automático,
YRF¬DSRQWDSDUDRDVVXQWRDSHUWDRERW¥R
GLVSDUDGRUDW«DPHWDGHSDUDTXHDF¤PHUD
ID©DRIRFRHGHSRLVSUHVVLRQDDW«RˉQDOSDUD
EDWHUDIRWR3URFXUHQRPDQXDOGDVXDF¤PHUD
todas as possibilidades de controle de foco
que ela permite.

$RODGRRH[HPSORGHXPDIRWRIRFDGDDH
GHXPDIRWRIRUDGHIRFRE D)RWRIRFDGD E)RWRIRUDGHIRFR
Profundidade de campo
$SURIXQGLGDGHGHFDPSRGHˉQHRTXDQWR
os objetos “próximos” do foco principal da
foto estarão focados também.

Ela é chamada carinhosamente de DOF

YHPGHȢGHSWKRIˉHOG”, ou “profundidade
GHFDPSRȣHPLQJO¬V

8P'2)PDLRUVLJQLˉFDTXHPDLVFRLVDV
DWU£VH¢IUHQWHGRVHXIRFRSULQFLSDO
WDPE«PˉFDU¥RGHˉQLGDV

8P'2)PHQRUVLJQLˉFDTXHWXGRTXH
HVWLYHUDWU£VRX¢IUHQWHGRVHXIRFR
SULQFLSDOˉFDU£FRPPHQRUGHˉQL©¥R

1DFRPSDUD©¥RDRODGRYRF¬Y¬
a diferença entre duas fotos com
profundidades de campo diferentes. O
foco foi feito no tamborzinho nas duas F&RPXPDSURIXQGLGDGHGHFDPSRPDLRURTXHHVW£DWU£VH¢IUHQWH G&RPXPDSURIXQGLGDGHGHFDPSRPHQRURTXHHVW£DWU£VH¢IUHQWH
imagens: GRSRQWRGHIRFRSULQFLSDOWDPE«PˉFDHPIRFR GRSRQWRGHIRFRSULQFLSDOˉFDIRUDGHIRFR
Como controlar a profundidade de campo?
'RLVIDWRUHVSULQFLSDLVLQˊXHQFLDPQD
profundidade de campo:

Abertura H1HVWDIRWRWXGRHVW£HPIRFRGHVGHRFRUULP¥RHPIUHQWHDW«DSDLVDJHPGRIXQGR8VRXVH
QHODXPDDEHUWXUDI
$EHUWXUDVPDLRUHVFRPRIGLPLQXHPD
profundidade de campo. Aberturas menores
FRPRIDXPHQWDPDSURIXQGLGDGHGH
campo.

Proximidade com o objeto

4XDQWRPDLVSUµ[LPRYRF¬HVWLYHUGRREMHWR
fotografado, menor será o DOF. Usando a
mesma abertura, uma foto tirada mais de
perto terá um DOF menor do que uma foto
tirada mais afastada.

Veja ao lado dois exemplos de DOFs I-£QHVWDIRWRWLUDGDEHPGHSHUWRHFRPXPDDEHUWXUDIVRPHQWHDOJXPDVSDUWHVGRGHQWH

diferentes em fotos da vida real: GHOH¥RHVW¥RHPIRFR
7. Distância focal
você deve conhecer como “zoom”. a distância focal define o campo de visão de uma lente.

$GLVW¤QFLDIRFDO«PHGLGDHPPP
PLO¯PHWURVHGHˉQHRFDPSRGHYLV¥R
GHXPDOHQWH4XDQWRPDLRURYDORU Tipos de lente
PDLVIHFKDGRVHU£R¤QJXORGHYLV¥R
4XDQWRPHQRUPDLVDEHUWR /HQWHVSRGHPVHUˉ[DVRX]RRP

Por exemplo: uma lente 10mm tem Lentes fixas

XP¤QJXOREHPDEHUWRGHYLV¥RH« 6¥RDTXHODVTXHSRVVXHPVRPHQWHXPD
muito utilizada para fotos de paisagens. GLVW¤QFLDIRFDO3RUH[HPSORDOHQWHPP
-£XPDOHQWHPPWHPXP¤QJXOR VµWHPHVWH¤QJXORHVHYRF¬TXLVHULQFOXLU
bem fechado, e é usada para fotos de ou excluir algo do quadro é preciso dar uns
DVVXQWRVTXHHVW¥REHPORQJHFRPR passos para frente ou para trás!
um jogador de futebol ou um leão na
selva.) Lentes zoom
6¥RDTXHODVTXHSRVVXHPXPLQWHUYDORGH
$RODGRYRF¬SRGHYHUDOJXQVH[HPSORV GLVW¤QFLDVIRFDLV3RUH[HPSORDOHQWH
GHGLVW¤QFLDVIRFDLV2IRWµJUDIRHVW£ 22mm possui o intervalo de 10mm a 22mm, e
VHPSUH¢PHVPDGLVW¤QFLDGRDVVXQWRD YRF¬FRQWURODDGLVW¤QFLDGHVHMDGDSDUDDIRWR
única coisa que muda é a lente. girando um anel no corpo da lente.
Conclusão: na hora do clique
como decidir quais dessas configurações usar em cada foto?

Ao fotografar, é necessário pensar em cada

FRQˉJXUD©¥RGHDFRUGRFRPRREMHWLYRGHVHMDGR
SDUDDLPDJHPˉQDO$QWHVGHFOLFDUVHSHUJXQWH

6HU£TXHTXHURPDLVRXPHQRVSURIXQGLGDGHGH
FDPSR"4XDOVHU£DDEHUWXUDDGHTXDGDSDUDHVWD
foto? Com base nisso, escolha a abertura a ser
utilizada.

6HU£TXHTXHURXPDVHQVD©¥RGHPRYLPHQWR
ou de congelamento? Com base nisso, escolha o
tempo de exposição.

'HSRLVGHGRPLQDUHVWHVSULPHLURVSDVVRVYRF¬
6HU£TXHHTXLOLEUDQGRRVGRLVLWHQVDQWHULRUHV
estará pronto para aprender novas técnicas
consigo uma exposição correta? Com base nisso,
equilibre a exposição utilizando o ISO. FRPRRXVRGHWULS«SDUDORQJDVH[SRVL©·HV
OX]HVDX[LOLDUHVHˉOWURVSDUDOHQWHV
‹SRVV¯YHOHTXLOLEUDURWUL¤QJXORGDH[SRVL©¥R
DEHUWXUDWHPSRH,62HPY£ULDVFRPELQD©·HV
SRVV¯YHLV$FRPELQD©¥RˉQDOGHSHQGHU£GRHIHLWR
Acompanhe o blog ZZZGLFDVGHIRWRJUDˉDFRPEU
desejado. para saber mais!
Fim

Todas as informações nesta apostila podem parecer complicadas de início. Mas não desanime: pratique muito em
FDVDFRPDPLJRVHQDVVXDVYLDJHQVHORJRHVWDU£FRQˉJXUDQGRVXDF¤PHUDVHPQHPSUHFLVDUSHQVDUGXDVYH]HV

Conhecer esses 7 itens é o passo inicial para aprender a fotografar. Assim como o músico que aprende a diferença
HQWUH'µH6RODJRUD«KRUDGHSUDWLFDUHFRPH©DUDHVWXGDUSDUDDSDUWHPDLVGLI¯FLODFULD©¥R

'HVHMRPXLWDVRUWHHVXFHVVRSDUDYRF¬
Sobre a autora

&RPHFHLDIRWRJUDIDUQDHUDGLJLWDO3HUFHEHQGRDGLˉFXOGDGHGHHQFRQWUDUFRQWH¼GRJU£WLVQDO¯QJXDSRUWXJXHVDFULHLR
EORJ'LFDVGH)RWRJUDˉDHP)L]LVVRSDUDFRPSDUWLOKDUGHIRUPDPDLVGLG£WLFDHSU£WLFDWXGRRTXHLDDSUHQGHQGR
na marra. Hoje, moro no Rio de Janeiro e trabalho com retratos. Além de amar fotografar pessoas, também adoro viajar
HFRQKHFHUOXJDUHVLQVSLUDGRUHV9RF¬SRGHPHFRQKHFHUPHOKRUYLVLWDQGRPHXVLWHZZZFODXGLDUHJLQDFRPHPHX
)DFHERRNIDFHERRNFRPFODXGLDUHJLQD
Links

ZZZGLFDVGHIRWRJUDˉDFRPEU
ZZZFODXGLDUHJLQDFRP
ZZZIDFHERRNFRPFODXGLDUHJLQD

Informação legal

Esta apostila é gratuita e está sob a licença &UHDWLYH&RPPRQV_$WULEXL©¥R8VR1¥R&RPHUFLDO&RPSDUWLOKDPHQWRSHODPHVPD/LFHQ©D

O que você pode fazer:

&RORFDUQRVHXEORJLPSULPLUFRPSDUWLOKDUFRPRVDPLJRVHXVDUOLYUHPHQWHVREDFRQGL©¥RGHVHPSUHGDUFU«GLWRV¢DXWRUD&ODXGLD5HJLQDHDREORJZZZGLFDVGHIRWRJUDˉDFRPEUHPDQWHUDPHVPDOLFHQ©D

O que você não pode fazer:

9HQGHURXXVDUSDUDˉQVFRPHUFLDLVRXOXFUDWLYRV

6HJRVWDULDGHXVDUHVWDDSRVWLODSDUDˉQVHGXFDFLRQDLVHPDXODVRXSDOHVWUDVSRUH[HPSORSRUIDYRUHQWUHHPFRQWDWRFRPDDXWRUDSDUDDXWRUL]D©¥RSU«YLDKWWSIDFHERRNFRPFODXGLDUHJLQD