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EXPERIMENTO 3- CONSTANTE ELÁSTICA DE MOLAS

Integrantes: Ana Clara Bambirra Batista


Danilo Pereira Lima
Professor(a): Klaus Wihelm Heirinch
Disciplina: Física Experimental Básica- Mecânica

Belo Horizonte
02/05/2023
1- Introdução:
Esse relatório tem como função apresentar e ilustrar, de forma concreta,
todos os fatos ocorridos durante a aula prática da unidade curricular de
Física experimental básica, no dia 02/05 de 2023. A aula foi ministrada pelo
professor Klaus Wihelm, que explicou a respeito do tópico do cálculo da
constante elástica de molas metálicas.

Para realização e conclusão do experimento, foram utilizados os


seguintes cálculos:

● Cálculo 1: Encontrando o valor de A

A= Valor de A dado pelo gráfico da plataforma SciDvais

K= Constante elástica da mola

F= Módulo da força

● Cálculo 2: Encontrando o K2 no sistema em paralelo

Kp= Constante encontrada no sistema em paralelo.

K1= Constante encontrada no sistema com 1 mola.

K2= Valor da constante da segunda mola do sistema em paralelo.

● Cálculo 3: Encontrando o K2 no sistema em série


Ks= Constante encontrada no sistema em série.

K1= Constante encontrada no sistema com uma mola.

K2= Valor da constante da segunda mola no sistema em série.

● Cálculo 4: Incerteza de K2 no sistema em paralelo

ΔK2= Incerteza de K2 no sistema em paralelo.

K2= Valor da constante da segunda mola no sistema em paralelo.

ΔKp= Incerteza do valor da constante das molas em paralelo.

Kp= Valor da constante das molas em paralelo.

ΔK1= Incerteza do valor da constante do sistema com 1 mola.

K1= Valor da constante no sistema com 1 mola.


2- Objetivos:

2.1 Objetivo Geral:

● Calcular a constante de molas metálicas em diferentes sistemas.

2.2 Objetivos específicos:

● Manipulação algébrica de funções;


● Montar gráficos abrangendo os resultados obtidos;
● Discutir a motivação dos resultados obtidos;
● Padronizar as medidas utilizadas;
● Relacionar a prática com os valores apresentados pelo gráfico.
3- Materiais:
● 5 pesos de ± 50 g;
● Duas molas metálicas;
● Régua milimetrada;
● Suporte para apoiar os pesos à régua.
4- Procedimentos e resultados:

Inicialmente, a dupla montou o sistema com 1 mola. Com o auxílio de


um recipiente com gancho, encaixaram-no apoiando o suporte para os
pesos à régua milimetrada, de forma que fosse possível avaliar a altura na
régua e, logo em seguida, foram adicionados um a um, os pesos no
suporte. Todos os valores de massa e deslocamento foram anotados
(Tabela 1). O mesmo procedimento foi adotado para o sistema com 2 molas
em série (Tabela 2) e para o sistema com 2 molas em paralelo (Tabela 3).

Após a coleta dos dados dos 3 sistemas, estes foram inseridos


separadamente no programa SciDavis, afim de obter os gráficos 1, 2 e 3
disponíveis nos anexos deste documento. A plotagem destes foi essencial,
pois foi através dela que a dupla obteve os valores de A (constantes dos
sistemas), obtendo os seguintes valores:

● Sistema com 1 mola: A= 21,88 ± 0,18.


● Sistema com 2 molas em série: A= 10,86 ± 0.
● Sistema com 2 molas em paralelo: A= 42,26 ± 1,93.

Com os valores das constantes, a dupla utilizou os cálculos 2,3 e 4


disponíveis na introdução deste documento para calcular a constante da
segunda mola nos sistemas com 2 molas, em série e em paralelo e a
incerteza do último (Imagem 1), (Imagem 2) e (Imagem 3), obtendo os
seguintes valores

● K2 no sistema em paralelo= 20,37.


● K2 no sistema em série= 21,59.
● Incerteza de K2 no sistema em paralelo= ± 0,93.
5- Conclusão:
Após o experimento, com todos os objetivos iniciais concluídos, o
grupo obteve os seguintes valores de K2 para os sistemas

● K2 no sistema em paralelo= 20,37.


● K2 no sistema em série= 21,59.
● Incerteza de K2 no sistema em paralelo= ± 0,93.

resultado este que se aproxima do esperado dito pelo professor (entre


20 e 21). Entretanto, nota-se uma diferença dos valores de K2 obtidos
nos dois sistemas, essa diferença pode ser explicada pelas variáveis
encontradas durante a aula, como o desnível da mesa em relação ao
solo, interferindo na leitura da régua milimetrada, diferentes
parâmetros na hora da leitura, a diferença de massa dos pesos
utilizados e possíveis arredondamentos.

A lei de Hooke é usada para calcular a força elástica que é


produzida pela deformação de uma mola ou outros materiais
elásticos. Quando um corpo elástico é comprimido ou esticado, uma
força restauradora tende a fazê-lo voltar ao seu formato original. Tal
força é proporcional à deformação sofrida pelo corpo, bem como à
sua constante elástica.

Newton-metro é a unidade de momento do Sistema Internacional


de Unidades. É uma unidade derivada do SI correspondendo ao
torque provocado por uma força de um newton exercida a uma
distância de um metro do ponto de rotação, como demonstrado na
figura abaixo:

6-
6- Anexos:

Tabela 1: Valores encontrados no sistema com 1 mola

Força (N) Deslocamento (M)

0,489 0,024

0,978 0,047

1,467 0,069

1,956 0,092

2,445 0,113

Fonte: Autoral.

Tabela 2: Valores encontrados no sistema com 2 molas em série


Força (N) Deslocamento (M)
0,489 0,045
0,978 0,090
1,467 0,135
1,956 0,180
2,445 0,225
Fonte: Autoral.

Tabela 3: Valores encontrados no sistema com 2 molas em paralelo


Força (N) Deslocamento (M)
0,489 0,013
0,978 0,021
1,467 0,033
1,956 0,046
2,445 0,058
Fonte: Autoral.
Gráfico 1: Resultado do sistema com uma mola

Fonte: SciDavis

Gráfico 2: Resultado do sistema com duas molas em série

Fonte: SciDavis
Gráfico 3: Resultado do sistema com duas molas em paralelo

Fonte: SciDavis

Imagem 1: Cálculo 2, encontrando a constante do sistema com duas


molas em paralelo

Fonte: Autoral
Imagem 2: Cálculo 3, encontrando a constante do sistema com duas
molas em série

Fonte: Autoral

Imagem 3: Cálculo 4, encontrando a incerteza da segunda mola no


sistema com duas molas em paralelo

Fonte: Autoral

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