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Centro de Tecnologia
Semestre 2017.1
Fortaleza, Ceará
2017
Sumário
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 3
1.1. EQUILÍBRIO DE UMA PARTÍCULA ...................................................................................... 3
1.2. EQUILÍBRIO DE UM CORPO RÍGIDO .................................................................................. 4
2. OBJETIVOS ................................................................................................................................. 5
3. MATERIAL .................................................................................................................................. 5
4. PROCEDIMENTO ........................................................................................................................ 5
4.1. PROCEDIMENTO (1ª PARTE).............................................................................................. 5
4.2. PROCEDIMENTO (2ª PARTE).............................................................................................. 7
5. QUESTIONÁRIO ......................................................................................................................... 8
6. CONCLUSÃO .............................................................................................................................. 9
7. BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................................... 10
1. INTRODUÇÃO
Podemos afirmar que um corpo está em equilíbrio quando a resultante de todas as
forças que atuam sobre ele é zero. Deste modo, podemos separar o estudo do equilíbrio em
duas partes, em função do tipo de corpo estudado, sendo elas: equilíbrio de uma partícula e
equilíbrio de um corpo rígido.
∑ 𝐹⃗ = 0 (Equação 1)
Figura 1
∑𝜏 = 0 (Equação 2)
𝑅𝐴 + 𝑅𝐵 – 𝑃1 – 𝑃2 = 0 (Equação 3)
2𝐿
𝑃1𝑥 + 𝑃 – 𝑅𝐴 𝑥𝐴 – 𝑅𝐵 𝑥𝐵 = 0 (Equação 4)
2
Figura 4
2. OBJETIVOS
Determinar o peso de um corpo através da resolução de um sistema de forças
Medir as reações nos apoios de uma viga bi-apoiada, quando uma carga móvel é
deslocada sobre a mesma
Verificar as condições de equilíbrio
3. MATERIAL
(1ª Parte)
(2ª Parte)
Massa aferida de 50 g;
Dinamômetro de 2 N (dois);
Estrutura de suporte;
Barra de 100 cm de comprimento.
4. PROCEDIMENTO
Primeiramente, foi ministrada uma aula teórica acerca do assunto em questão, a qual
abordou os diferentes tipos de equilíbrio, bem como suas condições. Ademais, essa passou o
conhecimento necessário para a realização da prática, bem como técnicas corretas para a
obtenção correta dos diversos dados. Em seguida, deu-se início à prática em si, a qual foi dividida
em duas partes.
1.8
1.6
1.4
1.2
1
0.8
0.6
0.4
0.2
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Posição x (cm)
Ra Rb Ra + Rb
5. QUESTIONÁRIO
1- Qual o peso desconhecido obtido com a balança? Qual o valor obtido pelo método descrito
na 1ª Parte desta prática? Qual o erro percentual do valor experimental em relação ao obtido
com a balança?
Resposta: Peso desconhecido obtido com a balança: 72,1 gf; Valor obtido pelo método
descrito na 1ª parte: 68 gf;
(𝑽𝑹 − 𝑽𝑬 ) (𝟕𝟐, 𝟏 – 𝟔𝟖)
𝑬𝒓𝒓𝒐 = = = 𝟎, 𝟎𝟓𝟔𝟖𝟔 = 𝟓, 𝟔𝟗%.
𝑽𝑹 𝟕𝟐, 𝟏
Resposta: T1’
Resposta: 2 N ou 204 gf
4 – Verifique, para os dados obtidos com o peso na posição 70 cm sobre a régua, se as condições
de equilíbrio são satisfeitas. Comente os resultados.
𝑹𝑨 + 𝑹𝑩 – 𝑷𝟏 – 𝑷𝟐 = 0
𝟏, 𝟎𝟒 + 𝟏, 𝟒𝟔 – 𝟎, 𝟒𝟗 – 𝟐, 𝟎𝟎 = 𝟎, 𝟎𝟏 ≈ 𝟎
Pela equação (4), temos:
𝑳
𝑷𝟏 𝒙 + 𝑷𝟐 – 𝑹𝑨 𝒙𝑨 – 𝑹𝑩 𝒙𝑩 = 𝟎
𝟐
𝟎, 𝟒𝟗 𝒙 𝟎. 𝟕 + 𝟐, 𝟎𝟎 𝒙 𝟎, 𝟓 – 𝟏, 𝟎𝟒 𝒙 𝟎, 𝟐 – 𝟏, 𝟒𝟔 𝒙 𝟎, 𝟖 = −𝟎, 𝟎𝟑𝟑 ≈ 𝟎
Com tais resultados, pode-se observar que tanto a soma das forças resultantes quanto as
somas dos torques atuantes no sistema aproximam-se muito de zero. Podemos atribuir as
pequenas diferenças à erros experimentais e, portanto, afirmar que o sistema está em
equilíbrio.
5 – Calculo os valores esperados para as reações RA e RB (em gf) medidas nos dinamômetros,
para uma régua de 80 cm e 60 gf e um peso de 40 gf colocado sobre a régua na posição x = 50
cm. Considere que um dos dinamômetros foi colocado na posição 10 cm e o outro na posição
60 cm.
𝑹𝑨 + 𝑹𝑩 – 𝑷𝟏 – 𝑷𝟐 = 0
𝑹𝑨 + 𝑹𝑩 – 𝟒𝟎 – 𝟔𝟎 = 𝟎
𝑹𝑨 + 𝑹𝑩 = 𝟏𝟎𝟎 𝒈𝒇 (1)
E que:
𝑷𝟐 𝑳
𝑷𝟏 𝒙 + – 𝑹𝑨 𝒙𝑨 – 𝑹𝑩 𝒙𝑩 = 𝟎
𝟐
𝟒𝟎 𝒙 𝟎, 𝟓𝟎 + 𝟔𝟎 𝒙 𝟎, 𝟒𝟎 − 𝑹𝑨 𝒙 𝟎, 𝟏 − 𝑹𝑩 𝒙 𝟎, 𝟔 = 𝟎
𝟎, 𝟏𝑹𝑨 + 𝟎, 𝟔𝑹𝑩 = 𝟒𝟒 𝒈𝒇 (2)
Deste modo, formamos um sistema de equações:
𝑹𝑨 + 𝑹𝑩 = 𝟏𝟎𝟎 𝐠𝐟 (𝟏)
{
𝟎, 𝟏𝑹𝑨 + 𝟎, 𝟔𝑹𝑩 = 𝟒𝟒 𝒈𝒇 (𝟐)
𝑹𝑨 = 𝟑𝟐 𝒈𝒇 𝒆 𝑹𝑩 = 𝟔𝟖 𝒈𝒇
6. CONCLUSÃO
A partir dos dados obtidos através dos procedimentos e dos cálculos realizados a partir
destes, pudemos observar a presença das condições necessárias para a obtenção de um sistema
em equilíbrio. Desse modo, vimos que para ocorrer o equilíbrio em um ponto material, a
resultante das forças que atuam sobre esse deve ser nula e, em um objeto rígido, constatamos
que tanto a resultante das forças quanto a resultante dos torques devem ser nulos.
https://www.colegioweb.com.br/estatica/equilibrio-de-um-ponto-material.html
http://www2.anhembi.br/html/ead01/fisica/lu13/lo1/index.htm
http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/equilibrio-um-ponto-material.htm
http://brasilescola.uol.com.br/fisica/equilibrio-corpo-extenso.htm
http://www2.anhembi.br/html/ead01/fisica/lu14/lo2/index.htm
http://soumaisenem.com.br/fisica/o-movimento-o-equilibrio-e-descoberta-de-leis-
fisicas/equilibrio-corpo-extenso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Leis_de_Newton
DIAS, Nildo Loiola. Roteiros de aulas práticas de Física. UFC. Fortaleza, 2017;