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CENTRO DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
DISCIPLINA DE FÍSICA EXPERIMENTAL
Prática 5
Equilíbrio
Fortaleza – CE
2014
1. OBJETIVOS:
2. MATERIAL:
1ª Parte:
Massa aferida de 100g;
Estrutura de madeira;
Massa desconhecida;
Balança digital;
Transferidor montado em suporte;
Material para desenho (papel, régua, esquadro e transferidor).
2 ª Parte:
Massa aferida de 50g;
Dinamômetro de 2N (dois);
Estrutura de suporte;
Barra de 100cm de comprimento.
3. FUNDAMENTOS:
1ª Parte:
O equilíbrio de um ponto material, ou de um corpo extenso, está diretamente
relacionado com a influência das forças que atuam sobre ele. Vemos isso através da Lei da
Inércia, primeira Lei de Newton, que afirma que um corpo que está em repouso tende a
permanecer em repouso a menos que uma força externa atue sobre o mesmo e que um corpo
que está em M.R.U. tende a permanecer em M.R.U. a menos que uma força externa atue sobre
o mesmo. Se não há força externa, temos que a resultante das forças que atuam nesse corpo é
nula. Se a resultante das forças que atuam em um corpo é nula, o corpo está em equilíbrio.
Um corpo qualquer pode estar em equilíbrio estático, quando está em repouso, ou em
equilíbrio dinâmico, quando está em M.R.U..
É possível determinar os módulos das forças de tração que atuam sobre uma partícula
fazendo uma relação de escala com o desenho e com a unidade de força. Logo após o
estabelecimento da tração principal, torna-se possível calcular, através da observação dos
ângulos, as outras trações formando um paralelogramo com relação à tração principal em
sentido oposto.
Também podemos determinar o equilíbrio de um corpo fazendo uma soma vetorial de
todas as forças que atuam sobre o mesmo, analisando todas as suas dimensões (x, y, z). Se o
resultados da soma dessas forças for zero em todas as dimensões, podemos dizer que este
corpo está em equilíbrio.
2ª Parte:
Outro modo interessante de se determinar equilíbrio de um corpo é através de dois
dinamômetros. Para isso, deve-se fazer algo como uma balança: colocam-se os dinamômetros,
suspensos a uma mesma altura, a certa distância e apóia-se um corpo extenso qualquer nas
extremidades dos dinamômetros. Logo após terminar esse processo, pode-se adicionar um
ponto material de massa qualquer para que haja a variação da tração em relação aos extremos
suspendidos pelos dinamômetros. Pode-se perceber, ao final deste teste, que, independente da
posição do ponto material em relação ao corpo extenso, a soma das duas trações que apoiam o
corpo extenso é sempre a mesma.
4. PROCEDIMENTOS:
1ª Parte:
1 – Certifique-se de que o peso P 1 = 100gf no nó A está à esquerda e o peso desconhecido P d,
no nó B à direita;
2 – Meça os ângulos descritos e reproduza no papel a geometria para cada nó; (use 5,0cm para
representar 100gf);
Desenhe aqui o nó A:
jjjj
Desenhe aqui o nó B:
2ª Parte:
1 – Faça a montagem da “viga bi-apoiada”. O dinamômetro A deverá estar a 20cm da
extremidade esquerda da barra e o dinamômetro B a 20cm da extremidade direita;
2 – Determine o peso da barra a partir das leituras dos dinamômetros. P2 = 1,94N .
3 – Faça a massa de 50g percorrer a barra (régua) de 10cm em 10cm, a partir do zero
(extremidade), anotando os valores das reações RA e RB (leituras dos dinamômetros);
x (cm) RA (N) RB (N) RA + RB (N)
0 1,62 0,82 2,44
10 1,54 0,90 2,44
6. CONCLUSÃO:
Após a conclusão dos experimentos, pode se concluir que um corpo pode estar em
equilíbrio mesmo quando está em movimento. Conclui-se também que o equilíbrio pode ser
calculado de, pelo menos, três formas diferentes, possibilitando assim uma maior viabilidade
de determinação dos dados desconhecidos de um corpo de massa qualquer em um sistema em
equilíbrio.
Conclui-se por fim que um sistema em equilíbrio é um sistema onde o peso total se
conserva, mesmo que alguns integrantes do mesmo se alterem, já que a soma das integrantes
implica no peso total.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: