Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Departamento de Física - DF
Manaus-AM
2022
1
Universidade Federal do Amazonas - UFAM
Departamento de Física - DF
Manaus-AM
2022
2
SÚMARIO
1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA _______________________________________4
2 OBJETIVOS ________________________________________________________4
3 PARTE EXPERIMENTAL_____________________________________________4
3.2 Procedimento Experimental____________________________________________4
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES________________________________________5
4.1 Tratamento de Dados_________________________________________________5
4.2 Discurssões_______________________________________________________20
5 CONCLUSÃO_______________________________________________________22
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS____________________________________23
3
INTRODUÇÃO
6.1 OBJETIVO
Usando o trilho de ar, verificar se há conservação de energia cinética e de
momento em colisões elástica e inelástica.
6.2 TEORIA
Define-se o momento linear p de uma partícula de massa m e velocidade v,
pela expressão:
p= mv.
O momento linear total de um sistema isolado de partículas permanece
constante no decorrer de qualquer interação entre elas, desde que as
velocidades sejam medidas em um referencial inercial e que o movimento
ocorra na ausência de forças externas. A forma clássica de exprimir a 2a Lei
de Newton é:
ou
4
m1v1 + m2v2 =
No caso de uma colisão inelástica:
antes da colisão depois da colisão
=
p1 + p2 p12
6.3.1 EXPERIMENTO 1
5
Figura 6.1: Montagem experimental para a investigação de conservação do
momento linear, usando o trilho de ar.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1. Fixe um anteparo de 100 mm na parte de cima de cada planador.
TRATAMENTO DE DADOS
Obs.: Todos os resultados pedidos a seguir devem ser colocados na
Tabela6.1.
6
2. Calcule os momentos de cada planador antes e depois da colisão.
3. Faça a soma dos momentos dos planadores antes e depois da colisão.
4. Calcule a energia cinética antes e depois da colisão.
5. Faça a soma das energias cinéticas antes e da colisão.
QUESTÕES
Foram realizadas colisões em três situações, com massas diferentes.
Analisando a soma dos momentos e das energias cinéticas:
7
No segundo caso
0,100± 0,001
v= v=0,7518 m/s
0,133± 0,001
No terceiro caso
0,100± 0,001
v= v=0,714 m/ s
0,140± 0,001
Após a colisão do planador 1
No primeiro caso
0,100 ±0,001
v= v=0,1805 m/ s
0,554 ± 0,001
No segundo caso
0,100± 0,001
v= v=0,1358 m/ s
0,736 ±0,001
No terceiro caso
0,100± 0,001
v= v=0,08375 m/ s
1,194 ±0,001
Após a colisão do planador 2
No primeiro caso
0,100± 0,001
v= v=0,5102 m/¿
0,196 ±0,001
No segundo caso
0,100± 0,001
v= v=0,56179 m/s
0,178± 0,001
No terceiro caso
0,100± 0,001
v= v=0,5882 m/s
0,170± 0,001
8
Momento antes da colisão do planador 1 com m=0,25126± 0,00001
p=0,714 . 0,25126 ±0,00001 p=0,179 kg .m/ s
No segundo caso
p=0,562. 0,30126 ± 0,00001 p=0,169 kg . m/s
No terceiro caso
p=0,588. 0,30126 ± 0,00001 p=0,177 kg . m/s
9
Para o planador 1 antes da colisão com m=0,23126± 0,00001
0,23126 ±0,00001 . 0,7522
Ec= Ec=0,065 J
2
2
0,21126 ±0,00001 . 0,181
Ec= Ec=0,030 J
2
Primeiro caso
2
0,30126 ±0,00001 . 0,510
Ec= Ec=0,039 J
2
Segundo caso
2
0,30126 ±0,00001 . 0,562
Ec= Ec=0,047 J
2
Terceiro caso
10
2
0,30126 ±0,00001 . 0,588
Ec= Ec=0,052 J
2
No segundo caso
P=0,174 kg . m/ s
No terceiro caso
P=0,179 kg . m/s
No segundo caso
P=0 kg . m/s
No terceiro caso
P=0 kg . m/s
P=0,038+0,154 P=0,192
11
No segundo caso
P=0,031+ 0,169 P=0,200
No terceiro caso
P=0,021+ 0,177 P=0,198
Soma de energia cinética, assim como no caso do momento
Ec antes da colisão
Primeiro caso
Ec=0,063 J
Segundo caso
Ec=0,065 J
Terceiro caso
Ec=0,064 J
Soma final da Ec
Primeiro caso
Ec=0,030+0,039 Ec=0,069
Segundo caso
Ec=0,047+0,020 Ec=0,067
Terceiro caso
Ec=0,052+0,008 Ec=0,060
12
Dados 1 Dados 2 Dados 3
Planador 1 Plan.2+100 Planador Plan.2+100 Planador Plan.2+100g
g 1+20g g 1+40g
massa dos 0,21126 0,20115 0,21126 0,20115 0,21126 0,20115
planadores (kg)
13
6.3.2 EXPERIMENTO 2
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1. Fixe o maior anteparo, de 100mm, na parte de cima apenas do
planador 1.
2. Use o anteparo menor com agulha no planador 1, e um anteparo com
massa de modelar no planador 2, eles são fixados na extremidade
lateral dos planadores onde haverá a colisão.
3. Meça a massa de cada planador e coloque na Tabela 6.2.
TRATAMENTO DE DADOS
SISTEMA INELÁSTICO
tempo planador 1 ida (s) tempo planador 2 + 100g (t1) (s) tempo planador 1 + 100g (t2) (s)
0,131 0,413 0,402
0,129 0,465 0,450
0,137 0,486 0,467
0,140 0,489 0,473
0,139 0,426 0,412
médi
a 0,135 0,456 0,441
tempo planador 1 + 20g ida (s) tempo planador 2 + 100g (t1) (s) tempo planador 1 + 100g (t2) (s)
0,135 0,407 0,398
0,141 0,450 0,439
0,140 0,420 0,408
0,149 0,435 0,421
0,143 0,407 0,397
médi
a 0,142 0,424 0,413
tempo planador 1 + 40g ida (s) tempo planador 2 + 100g (t1) (s) tempo planador 1 + 100g (t2) (s)
0,141 0,408 0,401
0,142 0,370 0,363
0,140 0,397 0,388
14
0,138 0,406 0,406
0,142 0,430 0,421
médi
a 0,141 0,402 0,396
TABELA: dados das colisões inelásticas
15
No terceiro caso
0,100
v= v =0,252 m/s
396
Após a colisão do planador 2
No primeiro caso
0,100
v= v =0,219 m/s
456
No segundo caso
0,100
v= v =0,236 m/s
424
No terceiro caso
0,100
v= v =0,248 m/s
402
16
Momento após da colisão do planador 1 com m=0,25114
p=0,252. 0,25126 p=0,063 kg .m/ s
No segundo caso
p=0,236 .0,30114 p=0,071 kg . m/s
No terceiro caso
p=0,248. 0,30114 p=0,074 kg .m/ s
17
2
0,21114 . 0,247
Ec= Ec=0,0054 J
2
Primeiro caso
2
0,30114 . 0,219
Ec= Ec=0,0072 J
2
Segundo caso
0,30114 . 0,2362
Ec= Ec=0,0084 J
2
Terceiro caso
2
0,30114 . 0,248
Ec= Ec=0,0093 J
2
No segundo caso
p=0,162kg .m/ s
No terceiro caso
18
p=0,178 kg . m/s
E não há momento para o planador 2 pois o mesmo está em repouso
logo:
No primeiro caso
P=0 kg . m/s
No segundo caso
P=0 kg . m/s
No terceiro caso
P=0 kg . m/s
P=0,047+0,065 P=0,112
No segundo caso
P=0,056+0,071 P=0,127
No terceiro caso
P=0,063+ 0,074 P=0,137
Soma de energia cinética, assim como no caso do momento
Ec antes da colisão
Primeiro caso
Ec=0,058 J
Segundo caso
Ec=0,057 J
Terceiro caso
Ec=0,063 J
19
Soma final da Ec
Primeiro caso
Ec=0,0054+ 0,0072 Ec=0,0126
Segundo caso
Ec=0,0068+0,0084 Ec=0,0152
Terceiro caso
Ec=0,008+0,0093 Ec=0,0173
Neste caso foi possível observar que ouve uma conservação de
potencial, mas não de energia cinética
20
colisão (J)
soma das energias 0,0126 0,0152 0,0173
cinética depois da
colisão (J)
Tabela 6.2: Dados das colisões inelásticas para três massas diferentes, usando o Sistema
Internacional.
DISCURSÃO
Através do experimento observamos que houve uma falha na coleta dos dados que
resultou em um dado possivelmente errado, porém, faze-lo foi que grande ajuda para
fixar mais o assunto
Segue algumas fotos tiradas no laboratório durante a experimentação:
21
CONCLUSÃO
O momento linear é uma grandeza vetorial, com direção e sentido onde seu módulo é o
produto da massa pelo módulo da velocidade, e sua direção e sentido são os
mesmos da velocidade. A quantidade de movimento total de um conjunto de objetos
permanece inalterada, a não ser que sofra uma força externa Antes da colisão
temos um carrinho em movimento e outro não. O sistema dos dois carrinhos
como um todo, possui uma quantidade de movimento total que se mantém
constante, que é a quantidade de movimento que o carrinho ganha após a partida.
Essa quantidade de movimento, depois da colisão, é transferida parcialmente ou
totalmente para o carrinho 2. Além disso, o momento linear total não varia
durante a colisão, como evidenciam os resultados típicos da experiência
descrita: momento linear do sistema conserva-se se for satisfeita uma
condição: que seja nula a força resultante exterior aplicada ao sistema. Embora
sempre ocorra a conservação da quantidade de movimento do sistema, numa colisão
pode ou não haver conservação de energia mecânica do sistema. Após uma colisão
inelástica, há perda de energia cinética, porém, há conservação de energia
mecânica. Após o choque, os corpos deslocam-se em conjunto com velocidades
finais iguais, isso acontece porque uma parte dessa energia é transformada em
energia interna (calor).
22