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Universidade Federal do Amazonas - UFAM

Instituto de Ciências Exatas - ICE

Departamento de Física - DF

LABORATÓRIO DE FÍSICA GERAL I

Manaus-AM

2022

1
Universidade Federal do Amazonas - UFAM

Instituto de Ciências Exatas - ICE

Departamento de Física - DF

RELATÓRIO EXPERIMENTO DE CONSERVAÇÃO DE MOMENTO

Relatório solicitado pelo Professor Dr. Igor


Tavares para a disciplina de Laboratório de
Física Geral I. Atividade realizada pelos
alunos:

Abraão Marques Nascimento 22153013


Henzo de Freitas Bentes 22153584
Larissa Cordeiro Cavalcante 22153018
Lucas Maciel de Souza 22154199
Moises Torres de S. Junior 22153019

Manaus-AM

2022

2
SÚMARIO
1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA _______________________________________4
2 OBJETIVOS ________________________________________________________4
3 PARTE EXPERIMENTAL_____________________________________________4
3.2 Procedimento Experimental____________________________________________4
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES________________________________________5
4.1 Tratamento de Dados_________________________________________________5
4.2 Discurssões_______________________________________________________20
5 CONCLUSÃO_______________________________________________________22
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS____________________________________23

3
INTRODUÇÃO
6.1 OBJETIVO
Usando o trilho de ar, verificar se há conservação de energia cinética e de
momento em colisões elástica e inelástica.

6.2 TEORIA
Define-se o momento linear p de uma partícula de massa m e velocidade v,
pela expressão:

p= mv.
O momento linear total de um sistema isolado de partículas permanece
constante no decorrer de qualquer interação entre elas, desde que as
velocidades sejam medidas em um referencial inercial e que o movimento
ocorra na ausência de forças externas. A forma clássica de exprimir a 2a Lei
de Newton é:

ou

O termo representa a força criada pela perda ou ganho de massa do


sistema1.
Uma das aplicações da Lei da Conservação de Momento Linear é a
utilização na análise de colisões. As colisões variam desde a totalmente
elástica (ideal), na qual a energia cinética se conserva, até a totalmente
inelástica, que se dá com a dissipação de energia. O choque entre duas bolas
de bilhar se aproxima do primeiro tipo, enquanto o segundo tipo pode ter
como exemplo o caso de dois corpos que permanecem juntos após o choque.
Ao contrário do que acontece com a energia cinética, durante o choque
observa-se a conservação do momento linear, em qualquer situação.
Seja por exemplo o caso de uma colisão elástica entre dois corpos “1” e
“2”:
antes da colisão depois da colisão
p1 + p2 =

4
m1v1 + m2v2 =
No caso de uma colisão inelástica:
antes da colisão depois da colisão

=
p1 + p2 p12

m1v1 + m2v2 = (m1 + m2)v


onde v é a velocidade dos dois corpos após a colisão.

6.3 PARTE EXPERIMENTAL


MATERIAL NECESSÁRIO
• 1 trilho de ar
• 1 anteparo com agulha ( para lateral)
• 1 cronômetro digital
• 1 anteparo com massa (para lateral)
• 1 compressor de ar
• 1 anteparo com liga elástica (para lateral)
• 2 barreiras de luz
• 2 suportes com haste quadrada
• 2 planadores
• 10 massas de 10 g
• 1 Dispositivo de liberação
• 6 massas de 50 g
• 2 anteparos de 100 mm
• 6 cordas de conexão
• 1 anteparo de 10 mm
A montagem experimental é mostrada na Fig.6.1, antes de começar a
medir é viável verificar o nivelamento do trilho. O cronômetro digital em
conexão com as barreiras de luz, mede a passagem do tempo dos anteparos
antes e depois da colisão.

6.3.1 EXPERIMENTO 1

Verificar se há conservação de energia cinética e de momento numa


colisão elástica.

5
Figura 6.1: Montagem experimental para a investigação de conservação do
momento linear, usando o trilho de ar.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1. Fixe um anteparo de 100 mm na parte de cima de cada planador.

2. Use um anteparo com liga elástica no planador 1, e um anteparo de 10


mm planador 2 conforme a figura 6.1, eles são fixados na extremidade
lateral dos planadores que haverá a colisão.

3. Meça a massa de cada planador, mas adicione duas massas de 50g no


planador 2 (desta forma o planador 1 voltará após a colisão) e coloque
na Tabela 6.1.

4. Posicione o planador 1 junto ao dispositivo de liberação (use a posição


2 do pino), e o planador 2 entre as duas barreiras de luz, como mostra
a Fig.6.1.

5. Configure o cronometro com sua chave seletora na 3a posição. Acione


o dispositivo de liberação, e anote os tempos indicados na Tabela 6.1.
6. Repita esse procedimento duas vezes, aumentando a massa do
planador 2, com 20 g (10 g de cada lado do planador).

TRATAMENTO DE DADOS
Obs.: Todos os resultados pedidos a seguir devem ser colocados na
Tabela6.1.

1. Calcule a velocidade de cada planador antes e depois da colisão,


usando o tempo medido pelo cronômetro.

6
2. Calcule os momentos de cada planador antes e depois da colisão.
3. Faça a soma dos momentos dos planadores antes e depois da colisão.
4. Calcule a energia cinética antes e depois da colisão.
5. Faça a soma das energias cinéticas antes e da colisão.

QUESTÕES
Foram realizadas colisões em três situações, com massas diferentes.
Analisando a soma dos momentos e das energias cinéticas:

1. Há conservação de momento no sistema elástico?


2. Há conservação de energia cinética no sistema elástico?
SISTEMA ELÁSTICO
       
  tempo planador 1 ida (s) tempo planador 1 volta(s) tempo planador 2 + 100g (s)
  0,129± 0,001 0,552± 0,001 0,196± 0,001
  0,130± 0,001 0,542± 0,001 0,196± 0,001
  0,129± 0,001 0,569± 0,001 0,197± 0,001
média 0,129± 0,001 0,554± 0,001 0,196± 0,001
       
       
  tempo planador 1 + 20g ida (s) tempo planador +20 g 1 volta(s) tempo planador 2 + 100g (s)
  0,133± 0,001 0,724± 0,001 0,181± 0,001
  0,133± 0,001 0,721± 0,001 0,177± 0,001
  0,134± 0,001 0,762± 0,001 0,175± 0,001
média 0,133± 0,001 0,736± 0,001 0,178± 0,001
       
  tempo planador 1 + 40g ida (s) tempo planador 1 + 40g volta(s) tempo planador 2 + 100g (s)
  0,141± 0,001 1,184± 0,001 0,172± 0,001
  0,139± 0,001 1,202± 0,001 0,168± 0,001
  0,139± 0,001 1,195± 0,001 0,170± 0,001
média 0,140± 0,001 1,194± 0,001 0,170± 0,001
Tabela: dados da coleta do sistema elástico
Para o cálculo das velocidades
A velocidade pode ser calculada pela equação:
∆x
v=
∆t
Sabendo que o ∆ x=0,100± 0,001 m temos as velocidades antes da
colisão do planador 1
No primeiro caso
0,100± 0,001
v= v=0,775 m/s
0,129± 0,001

7
No segundo caso
0,100± 0,001
v= v=0,7518 m/s
0,133± 0,001
No terceiro caso
0,100± 0,001
v= v=0,714 m/ s
0,140± 0,001
Após a colisão do planador 1
No primeiro caso
0,100 ±0,001
v= v=0,1805 m/ s
0,554 ± 0,001
No segundo caso
0,100± 0,001
v= v=0,1358 m/ s
0,736 ±0,001
No terceiro caso
0,100± 0,001
v= v=0,08375 m/ s
1,194 ±0,001
Após a colisão do planador 2
No primeiro caso
0,100± 0,001
v= v=0,5102 m/¿
0,196 ±0,001
No segundo caso
0,100± 0,001
v= v=0,56179 m/s
0,178± 0,001
No terceiro caso
0,100± 0,001
v= v=0,5882 m/s
0,170± 0,001

Para obtermos o momento linear usaremos


p=m. v
Momento antes da colisão do planador 1com m=0,21126± 0,00001
p=0,775. 0,21126 ± 0,00001 p=0,164 kg .m/ s

Momento antes da colisão do planador 1 com m=0,23126± 0,00001


p=0,752m . 0,23126± 0,00001 p=0,174 kg . m/s

8
Momento antes da colisão do planador 1 com m=0,25126± 0,00001
p=0,714 . 0,25126 ±0,00001 p=0,179 kg .m/ s

Após a colisão do planador 1

Momento após a colisão do planador 1 m=0,21126± 0,00001


p=0,181. 0,21126 ± 0,00001 p=0,038 kg . m/s

Momento após da colisão do planador 1 com m=0,23126± 0,00001


p=0,136 .0,23126 ± 0,00001 p=0,031 kg . m/s

Momento após da colisão do planador 1 com m=0,25126± 0,00001


p=0,084 . 0,25126 ±0,00001 p=0,021 kg . m/s

Momento após a colisão do planador 2 sabendo que m2=0,30115


± 0,00001kg
No primeiro caso
p=0,510. 0,30126 ± 0,00001 p=0,154 kg .m/ s

No segundo caso
p=0,562. 0,30126 ± 0,00001 p=0,169 kg . m/s

No terceiro caso
p=0,588. 0,30126 ± 0,00001 p=0,177 kg . m/s

Para obtermos o a energia cinética usaremos:


2
m. v
Ec=
2
Para o planador 1 antes da colisão com m=0,21126± 0,00001
2
0,21126 ±0,00001 . 0,775
Ec= Ec=0,063 J
2

9
Para o planador 1 antes da colisão com m=0,23126± 0,00001
0,23126 ±0,00001 . 0,7522
Ec= Ec=0,065 J
2

Para o planador 1 antes da colisão com m=0,25126± 0,00001


0,25126 ±0,00001 . 0,7142
Ec= Ec=0,064 J
2

Para o planador 1 após a colisão com m=0,21126± 0,00001

2
0,21126 ±0,00001 . 0,181
Ec= Ec=0,030 J
2

Para o planador 1 após da colisão com m=0,23126± 0,00001


2
0,23126 ±0,00001 . 0,136
Ec= Ec=0,020 J
2

Para o planador 1 após da colisão com m=0,25126± 0,00001


0,25126 ±0,00001 . 0,0842
Ec= Ec=0,008 J
2

Para o planador 2 após a colisão

Primeiro caso
2
0,30126 ±0,00001 . 0,510
Ec= Ec=0,039 J
2

Segundo caso
2
0,30126 ±0,00001 . 0,562
Ec= Ec=0,047 J
2

Terceiro caso

10
2
0,30126 ±0,00001 . 0,588
Ec= Ec=0,052 J
2

Na soma dos momentos vamos observar que os momentos


teoricamente se conservam
Antes do impacto o planador 1 tem os momentos já calculado logo:
No primeiro caso
P=0,164 kg . m/ s

No segundo caso
P=0,174 kg . m/ s

No terceiro caso
P=0,179 kg . m/s

E não há momento para o planador 2 pois o mesmo está em repouso


logo:
No primeiro caso
P=0 kg . m/s

No segundo caso
P=0 kg . m/s

No terceiro caso
P=0 kg . m/s

Já após a colisão temos os momentos de ambas as colisões logo


P= p 1+ p 2
Assim temos que:
Para o primeiro caso

P=0,038+0,154 P=0,192

11
No segundo caso
P=0,031+ 0,169 P=0,200

No terceiro caso
P=0,021+ 0,177 P=0,198
Soma de energia cinética, assim como no caso do momento
Ec antes da colisão
Primeiro caso

Ec=0,063 J
Segundo caso
Ec=0,065 J
Terceiro caso
Ec=0,064 J
Soma final da Ec
Primeiro caso
Ec=0,030+0,039 Ec=0,069
Segundo caso
Ec=0,047+0,020 Ec=0,067
Terceiro caso
Ec=0,052+0,008 Ec=0,060

Foi observado que há uma conservação de momento, e uma


conservação de energia cinética

12
Dados 1 Dados 2 Dados 3
Planador 1 Plan.2+100 Planador Plan.2+100 Planador Plan.2+100g
g 1+20g g 1+40g
massa dos 0,21126 0,20115 0,21126 0,20115 0,21126 0,20115
planadores (kg)

tempo antes da 0,129 0,133 0,140


colisão (s)
tempo depois da 0,554 0,196 0,736 1,194 0,170
colisão (s)
velocidade antes 0,775 0,752 0,714
da colisão (m/s)
velocidade depois 0,181 0,510 0,136 0,562 0,084 0,588
da colisão (m/s)
momento antes da 0,164 kg 0,179 0,195 kg
colisão (kg.m/s)
momento depois 0,038 0,154 0,031 0,166 0,021 0,177
da colisão
(kg.m/s)
energia cinética 0,063 0,065 0,064
antes da colisão
(J)
energia cinética 0,003 0,039 0,002 0,047 0,0008 0,052
depois da colisão
(J)
soma dos 0,164 ---------- 174 ------------ 0,179 -----------
momentos antes
da colisão
(kg.m/s)
soma dos 0,192 ----------- 0,200 ----------- 0,198 -----------
momentos depois
da colisão
(kg.m/s)
soma das energias 0,063 ----------- 0,065 ----------- 0,064 -----------
cinética antes da
colisão (J)
soma das energias 0,069 ----------- 0,067 ----------- 0,060 -----------
cinética depois da
colisão (J)
Tabela 6.1: Dados das colisões elásticas para três massas diferentes, usando
o Sistema Internacional.

13
6.3.2 EXPERIMENTO 2

Verificar se há conservação de energia cinética e de momento numa colisão inelástica.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1. Fixe o maior anteparo, de 100mm, na parte de cima apenas do
planador 1.
2. Use o anteparo menor com agulha no planador 1, e um anteparo com
massa de modelar no planador 2, eles são fixados na extremidade
lateral dos planadores onde haverá a colisão.
3. Meça a massa de cada planador e coloque na Tabela 6.2.

4. Posicione o planador 1 com junto ao dispositivo de liberação (posição


2), e o planador2 entre as duas barreiras de luz, como mostra a
Fig.6.1.

5. Acione o dispositivo de liberação, e anote os tempos indicados nos


cronômetros na Tabela 6.2.

6. Repita esse procedimento duas vezes, aumentando a massa do


planador 2, com 20 g(10 g de cada lado do planador).

TRATAMENTO DE DADOS
SISTEMA INELÁSTICO
  tempo planador 1 ida (s) tempo planador 2 + 100g (t1) (s) tempo planador 1 + 100g (t2) (s)
  0,131 0,413 0,402
  0,129 0,465 0,450
  0,137 0,486 0,467
  0,140 0,489 0,473
  0,139 0,426 0,412
médi
a 0,135 0,456 0,441
       
  tempo planador 1 + 20g ida (s) tempo planador 2 + 100g (t1) (s) tempo planador 1 + 100g (t2) (s)
  0,135 0,407 0,398
  0,141 0,450 0,439
  0,140 0,420 0,408
  0,149 0,435 0,421
  0,143 0,407 0,397
médi
a 0,142 0,424 0,413
       
  tempo planador 1 + 40g ida (s) tempo planador 2 + 100g (t1) (s) tempo planador 1 + 100g (t2) (s)
  0,141 0,408 0,401
  0,142 0,370 0,363
  0,140 0,397 0,388

14
  0,138 0,406 0,406
  0,142 0,430 0,421
médi
a 0,141 0,402 0,396
TABELA: dados das colisões inelásticas

Obs.: Todos os resultados pedidos a seguir devem ser colocados na


Tabela6.2

1. Calcule a velocidade de cada planador antes e depois da colisão,


usando o tempo medido pelo cronômetro.

2. Calcule os momentos de cada planador antes e depois da colisão.

3. Faça a soma dos momentos dos planadores antes e depois da colisão.

4. Calcule a energia cinética antes e depois da colisão.

5. Faça a soma das energias cinéticas antes e da colisão.

A velocidade pode ser calculada pela equação:


∆x
v=
∆t
Sabendo que o ∆ x=0,100± 0,001 m temos as velocidades antes da
colisão do planador 1
No primeiro caso
0,100
v= v =0,741 m/s
0,135
No segundo caso
0,100
v= v =0,704 m/s
0,142
No terceiro caso
0,100
v= v =0,709 m/s
0,141
Após a colisão do planador 1
No primeiro caso
0,100
v= v =0,227 m/s
0,441
No segundo caso
0,100
v= v =0,242 m/s
413

15
No terceiro caso
0,100
v= v =0,252 m/s
396
Após a colisão do planador 2
No primeiro caso
0,100
v= v =0,219 m/s
456
No segundo caso
0,100
v= v =0,236 m/s
424
No terceiro caso
0,100
v= v =0,248 m/s
402

Para obtermos o momento linear usaremos


p=m. v
Momento antes da colisão do planador 1com m=0,21114
p=0,741. 0,21114 p=0,151 kg . m/ s

Momento antes da colisão do planador 1 com m=0,23114


p=0,704 . 0,23114 p=0,162 kg . m/s

Momento antes da colisão do planador 1 com m=0,25114


p=0,709. 0,25114 p=0,178 kg . m/s

Após a colisão do planador 1

Momento após a colisão do planador 1 m=0,21114


p=0,227 .0,21114 p=0,047 kg . m/ s

Momento após da colisão do planador 1 com m=0,23114


p=0,242. 0,23114 p=0,056 kg . m/s

16
Momento após da colisão do planador 1 com m=0,25114
p=0,252. 0,25126 p=0,063 kg .m/ s

Momento após a colisão do planador 2 sabendo que m2=0,30115kg


No primeiro caso
p=0,219. 0,30114 p=0,065 kg . m/s

No segundo caso
p=0,236 .0,30114 p=0,071 kg . m/s

No terceiro caso
p=0,248. 0,30114 p=0,074 kg .m/ s

Para obtermos o a energia cinética usaremos:


2
m. v
Ec=
2
Para o planador 1 antes da colisão com m=0,21114
2
0,21114 . 0,741
Ec= Ec=0,058 J
2

Para o planador 1 antes da colisão com m=0,23114


0,23114 . 0,7042
Ec= Ec=0,057 J
2

Para o planador 1 antes da colisão com m=0,25126


0,25114 . 0,7092
Ec= Ec=0,063 J
2

Para o planador 1 após a colisão com m=0,21114

17
2
0,21114 . 0,247
Ec= Ec=0,0054 J
2

Para o planador 1 após da colisão com m=0,23114


0,23114 . 0,2422
Ec= Ec=0,068 J
2

Para o planador 1 após da colisão com m=0,25114


2
0,25114 . 0,252
Ec= Ec=0,008 J
2

Para o planador 2 após a colisão

Primeiro caso
2
0,30114 . 0,219
Ec= Ec=0,0072 J
2

Segundo caso
0,30114 . 0,2362
Ec= Ec=0,0084 J
2

Terceiro caso
2
0,30114 . 0,248
Ec= Ec=0,0093 J
2

Na soma dos momentos vamos observar que os momentos


teoricamente se conservam
Antes do impacto o planador 1 tem os momentos já calculado logo:
No primeiro caso
p=0,151kg .m/ s

No segundo caso
p=0,162kg .m/ s
No terceiro caso

18
p=0,178 kg . m/s
E não há momento para o planador 2 pois o mesmo está em repouso
logo:
No primeiro caso
P=0 kg . m/s

No segundo caso
P=0 kg . m/s

No terceiro caso
P=0 kg . m/s

Já após a colisão temos os momentos de ambas as colisões logo


P= p 1+ p 2
Assim temos que:
Para o primeiro caso

P=0,047+0,065 P=0,112

No segundo caso
P=0,056+0,071 P=0,127

No terceiro caso
P=0,063+ 0,074 P=0,137
Soma de energia cinética, assim como no caso do momento
Ec antes da colisão
Primeiro caso

Ec=0,058 J
Segundo caso
Ec=0,057 J
Terceiro caso
Ec=0,063 J

19
Soma final da Ec
Primeiro caso
Ec=0,0054+ 0,0072 Ec=0,0126
Segundo caso
Ec=0,0068+0,0084 Ec=0,0152
Terceiro caso
Ec=0,008+0,0093 Ec=0,0173
Neste caso foi possível observar que ouve uma conservação de
potencial, mas não de energia cinética

Dados 1 Dados 2 Dados 3


Planador 1 Planador Planador Planador Planador Planador
2+100g 1+20g 2+100g 1+40g 2+100g
massa dos 0,21114 0,20132 0,21114 0,20132 0,21114 0,20132
planadores (kg)
tempo antes da 0,135 0,142 0,141
colisão (s)
tempo depois da 0,441 0,456 0,413 0,424 0,396 0,402
colisão (s)
velocidade antes da 0,741 0,704 0,709
colisão (m/s)
velocidade depois da 0,227 0,219 0,242 0,236 0,252 0,248
colisão (m/s)
momento antes da 0,151 0,162 0,178
colisão (kg.m/s)
momento depois da 0,047 0,065 0,056 0,071 0,063 0,074
colisão (kg.m/s)
energia cinética O,151 0,162 0,178
antes da colisão (J)
energia cinética 0,047 0,065 0,056 0,071 0,063 0,074
depois da colisão (J)
soma dos momentos O,151 0,162 0,178
antes da colisão
(kg.m/s)
momento depois da 0,0112 0,127 0,137
colisão (kg.m/s)
soma das energias 0,058 0,057 0,063
cinética antes da

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colisão (J)
soma das energias 0,0126 0,0152 0,0173
cinética depois da
colisão (J)
Tabela 6.2: Dados das colisões inelásticas para três massas diferentes, usando o Sistema
Internacional.

DISCURSÃO
Através do experimento observamos que houve uma falha na coleta dos dados que
resultou em um dado possivelmente errado, porém, faze-lo foi que grande ajuda para
fixar mais o assunto
Segue algumas fotos tiradas no laboratório durante a experimentação:

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CONCLUSÃO
O momento linear é uma grandeza vetorial, com direção e sentido onde seu módulo é o
produto da massa pelo módulo da velocidade, e sua direção e sentido são os
mesmos da velocidade. A quantidade de movimento total de um conjunto de objetos
permanece inalterada, a não ser que sofra uma força externa Antes da colisão
temos um carrinho em movimento e outro não. O sistema dos dois carrinhos
como um todo, possui uma quantidade de movimento total que se mantém
constante, que é a quantidade de movimento que o carrinho ganha após a partida.
Essa quantidade de movimento, depois da colisão, é transferida parcialmente ou
totalmente para o carrinho 2. Além disso, o momento linear total não varia
durante a colisão, como evidenciam os resultados típicos da experiência
descrita: momento linear do sistema conserva-se se for satisfeita uma
condição: que seja nula a força resultante exterior aplicada ao sistema. Embora
sempre ocorra a conservação da quantidade de movimento do sistema, numa colisão
pode ou não haver conservação de energia mecânica do sistema. Após uma colisão
inelástica, há perda de energia cinética, porém, há conservação de energia
mecânica. Após o choque, os corpos deslocam-se em conjunto com velocidades
finais iguais, isso acontece porque uma parte dessa energia é transformada em
energia interna (calor).

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