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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA
ÁLGEBRA LINEAR
Prof. Dr. Raimundo Alves Leitão Júnior
Lista 4

PRODUTO INTERNO E OPERADORES ORTOGONAIS

1. Seja V = R2 . Sejam v1 = (x1 , y1 ) e v2 = (x2 , y2 ). Se f (v1 , v2 ) =


2x1 x2 + x1 y2 + x2 y1 + y1 y2 , mostre que f é um produto interno.

2. Seja β = {(1, 2), (2, 1)}. Use o processo de Gram-Schmidt para achar
0
uma base ortonormal β de R2 em relação ao produto interno usual.

0
3. Seja β = {(1, 1, 0), (1, 0, 1), 0, 2, 0)}. Ache uma base ortonormal β de
R3 , em relação ao produto interno usual.

4. Seja W ⊂ R3 o subespaço gerado por (1, 0, 1) e (1, 1, 0).

a) Considere W⊥ em relação ao produto interno canônico. Encontre


uma base para W⊥ .

b) A mesma pergunta anterior se W⊥ é considerado em relação ao


0 0 0 0 0 0
produto interno < (x, y, z), (x , y , z ) > = 2x · x + y · y + z · z .

5. Seja P2 o espaço das funções polinomiais reais de grau menor ou igual


a dois. Definimos em P2

Z 1
< f, g > = f(t) · g(t)dt
−1

Considere W o subespaço de P2 gerado pelos vetores p(t) = 1 e


g(t) = 1 − t.

1
a) < f, g > é um produto interno?

b) Se a resposta de (a) for afirmativa determine uma base ortogonal


para W.

6. Seja V = R3 e S = {(1, 0, 1), (1, 1, 0), (2, 1, 1)}.

a) Encontre S ⊥ .

b) Encontre uma base ortogonal para S e S ⊥ .

c) Se S fosse [(1, 0, 1), (1, 1, 0), (2, 1, 1)] , qual seria S ⊥ ? Neste caso,
encontre uma base ortogonal para S e S ⊥ .

 
x y
7. Ache valores para x e y tais que seja uma matriz ortogonal.
−1 0

8. Mostre que uma tranformação ortogonal do plano no plano deixa in-


variante a distância entre dois pontos, isto é, dados u e v vetores
quaisquer do plano,

k T(u) − T(v) k=k u − v k

(Sugestão: use o teorema 9.3.3 (d).)

9. a) Mostre que se T é uma transformação ortogonal do plano no plano,


sua matriz em relação à base canônica só pode ter a forma:

 
cos α − sin α
A=
sin α cos α

ou da forma

 
cos α sin α
B=
sin α − cos α

2
(Sugestão: use o teorema 9.3.3 (d).)

b) Observe que se a matriz de T for da forma dada por A , T será


uma rotaçãode um ângulo α (veja 5.2.4.). Mostre que B = A · J onde
1 0
J= . (J é a matriz em relação à base canônica de reflexão no
0 −1
eixo x.Veja 5.2.2. Conclua finalmente, usando composição de funções,
que se a transformação T for dada por B, T será uma reflexão através
de uma reta do plano que passa pela origem.

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