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ALUNOS:
SALVADOR – BA
2014
1. OBJETIVO
Este relatório possui a finalidade de apresentar as medidas de duas esferas (esfera de vidro /
esfera de aço) e, encontrar os volumes finais e os desvios padrão das medidas obtidas em
laboratório.
2. INTRODUÇÃO
Do mesmo modo que o tempo, também as distâncias podem ser muito pequenas, como o
diâmetro de um átomo ou as dimensões de uma bactéria, ou extremamente grandes, como as que
separam os astros em nosso universo.
As distâncias relativamente pequenas com que estamos acostumados a lidar são medidas com
réguas comuns ou trenas. Quando é exigida uma maior precisão nas medidas, são utilizados
aparelhos mais exatos, como, por exemplo, o paquímetro, onde podemos tomar medidas precisas
internas, externas e de profundidade.
Para se medirem distâncias extremamente pequenas ou distâncias muito grandes, geralmente são
usados processos indiretos baseados, na maior parte das vezes, em fenômenos óticos e na
geometria.
3. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
3.1 Através do diâmetro, pudemos achar as 20 medidas do raio(r) chamadas de r1, r2, até
r20. Para acharmos o raio, utilizamos a seguinte fórmula: rn = dn/2 , onde d é o diâmetro da
esfera.
3.3 Depois de encontrar as medidas acima, fizemos os cálculos para obter a média do
diâmetro(d), a média do raio(r), e a média do volume(v). Feitas da seguinte maneira:
* n=20
3.5 Por fim, obtivemos a variância do volume total , através da fórmula: V= Vm ± Δ, onde
V é a variância do volume total , Vm é o volume médio e Δ corresponde ao desvio padrão.
4.2 A Esfera: A esfera pode ser definida como "um sólido geométrico formado por
uma superfície curva contínua cujos pontos estão equidistantes de um outro fixo e interior
chamado centro"; ou seja, é uma superfície fechada de tal forma que todos os pontos dela
estão à mesma distância de seu centro, ou ainda, de qualquer ponto de vista de sua superfície,
a distância ao centro é a mesma. Uma esfera é um objeto tridimensional
perfeitamente simétrico. Na matemática, o termo se refere à superfície de uma bola. Na
física, esfera é um objeto (usado muitas vezes por causa de sua simplicidade) capaz de colidir
ou chocar-se com outros objetos que ocupam espaço.
5. ESULTADOS
Tabela 1 Tabela 2
Diâmetro Raio (r) Volume (v) Diâmetro Raio (r) Volume (v)
Medidas Medidas
(d) mm mm mm³ (d) mm mm mm³
Tabela 1 Tabela 2
Diâmetro Raio Volume Desvio Variação Diâmetro Raio Volume Desvio Variação
Médio Médio Médio Padrão do Médio Médio Médio Padrão do
(d) (r) (V) (Δ) Volume (d) (r) (V) (Δ) Volume
3180,48 3077,15
9,12 3180,62 mm³ a 9,02 3077,21 mm³ a
18,24 mm 0,14 18,04 mm 0,060
mm mm³ 3180,76 mm mm³ 3077,27
mm³ mm³
(Medidas auferidas da esfera de vidro) (Medidas auferidas da esfera de aço)
6. ANÁLISE DOS RESULTADOS
Os gráficos são recursos utilizados para representar um fenômeno que possa ser
mensurado, quantificado ou ilustrado de forma mais ou menos lógica. Assim como os
mapas indicam uma representação espacial de um determinado acontecimento ou lugar,
os gráficos apontam uma dimensão estatística sobre um determinado fato.
6.2.3
ESFERA DE VIRDRO
9.12 9.02
ESFERA DE AÇO
0.14 0.06
O gráfico acima faz um comparativo das médias do raio e do diâmetro das esferas
de vidro e de aço, ilustrando a diferença entre eles. Além de comparar os valores
dos desvios padrão.
6.2.4
O gráfico acima nos permite analisar a diferença entre as médias dos volumes das
esferas. O volume médio varia em relação ao raio, quanto maior o raio, maior será
o volume.
6.2.5
3077.26
3077.24
3077.22
Esfera de Aço
3077.2
3077.18
3077.16
3077.14
1 2
6.2.6
3180.75
3180.7
3180.65
Esfera de Vidro
3180.6
3180.55
3180.5
3180.45
1 2
8. CONCLUSÃO
No caso deste experimento, mesmo obtendo os valores das médias das esferas de aço e de vidro,
pôde-se observar que as mesmas possui uma variação em seu volume, comprovando que não
houve uma medida exata para as esferas e, sim, um valor final do volume que pode variar de
acordo com o desvio padrão das esferas.
Com este experimento, podemos afirmar que mesmo aparentemente perfeita a olho nu, há
variações na superfície das esferas. A partir dos resultados obtidos, concluímos que a esfera de
aço tem medidas mais exatas que a esfera de vidro, por possuir uma variação menor.
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Sites:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Esfera
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paqu%C3%ADmetro
http://www.mundoeducacao.com/geografia/tipos-graficos.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A1fico
ANEXO
1. INTRODUÇÃO
a média aritmética como uma medida de locação. Se são os valores dos dados,
então podemos escrever a média como:
A variância é a soma dos quadrados dividida pelo número de observações do conjunto menos
uma. A variância é representada por s2, sendo calculada pela fórmula:
Ou seja,
s2 = SQ / (n-1)
O desvio padrão é uma das mais utilizadas medidas de variação de um grupo de dados. A
vantagem que apresenta sobre a variância é de permitir uma interpretação direta da variação do
conjunto de dados, pois o desvio padrão é expresso na mesma unidade que a variável (Kg, cm,
atm...). É representado por “s” e calculado por:
s = √∑ ( xi – Média)2/ (n)
Podemos entender o desvio padrão como uma média dos valores absolutos dos desvios, ou seja,
dos desvios considerados todos com sinal positivo, média essa obtida, porém, por um processo
bastante elaborado: calculamos o quadrado de cada desvio, obtemos a média desses quadrados e,
depois obtemos a raiz quadrada da média dos quadrados dos desvios.
3.2 Obter a incerteza no valor obtido, o que significa determinar em termos estatísticos o
A medida de uma grandeza física é sempre aproximada, por mais capaz que seja o operador e
por mais preciso que seja o aparelho utilizado. Esta limitação reflete-se no número de
algarismos que usamos para representar as medidas. Ou seja, só utilizamos os algarismos que
temos certeza de estarem corretos, admitindo-se apenas o uso de um algarismo duvidoso.
Claramente o número de algarismos significativos está diretamente ligada à precisão da
medida, de forma que quanto mais precisa a medida, maior o número de algarismos
significativos. Assim, por exemplo, se armamos que o resultado de uma medida é 3,24 cm
estamos dizendo que os algarismos 3 e 2 são corretos e que o algarismo 4 é duvidoso, não
tendo sentido físico escrever qualquer algarismo após o 4.
Exemplos:
4.2.1Adição e subtração
O resultado de uma soma ou de uma subtração deve ser relatado com o mesmo número de
casas decimais que o termo com o menor número de casas decimais. Por exemplo, os
resultados das seguintes soma e subtração:
O resultado de uma multiplicação ou de uma divisão deve ser arredondado para o mesmo
número de algarismos significativos que o do termo com o menor número de algarismos
significativos.
4.2.3 Arredondamento
Muitas vezes, como visto acima, a resposta de uma operação aritmética contém mais
algarismos do que os significativos. Nestes casos, as seguintes regras devem ser usadas para
arredondar o valor até o número correto de algarismos significativos:
Se o último algarismo a ser mantido for par (zero é considerado par) ele é
mantido inalterado e o 5 indesejável (e eventuais zeros) é descartado.
Exemplos:
permanece igual.”
Como em um número escrito em notação científica a vírgula sempre deve ser posicionada
à direita do primeiro algarismo diferente de zero, se não for este o caso o procedimento a ser
realizado é o seguinte:
Se deslocarmos a vírgula n posições para a direita, devemos subtrair n unidades do
expoente.
Ao deslocarmos a vírgula n posições para a esquerda, devemos somar n unidades ao
expoente.
Como visto acima, 12,5. 10^-1 não está na forma padronizada, então precisamos deslocar
a vírgula 1 posição para a esquerda e também acrescentar 1 unidade ao expoente, o que
resulta em 1,25. 10^0.
No caso do número 0,0078. 10^5 precisamos deslocar a vírgula 3 posições para a direita
e subtrair 3 unidades do expoente, resultando em 7,8. 10².
5. Ordem de Grandeza
Ordem de grandeza de um número é a potência de 10 mais próxima deste número. A ordem
de grandeza do número 15 é 10 elevado a um, porque 15 está mais próximo de 10 elevado a
um do que 10 elevado a dois. A ordem de grandeza do número 89 é 10 elevados a dois,
porque 89 está mais próximo de 10 elevado a dois do que 10 elevado a um. A ordem de
grandeza do número 2 é 10 elevados a zero, porque 2 está mais próximo de 10 elevado a zero
do que 10 elevado a um.
É conveniente estabelecer uma regra que se aplique a qualquer número. Para calcularmos a
ordem de grandeza de um número, devemos proceder do seguinte modo:
Se o valor de y for menor do que 3,16 a ordem de grandeza do número será 10n
se o valor de y for maior do que 3,16 a ordem de grandeza do número será 10n+1
Exemplos:
Ordem de grandeza de uma medida é uma estimativa de potência de base 10 mais próxima de
uma determinada medida. Não há necessidade de saber seu valor exato, portanto a resposta
será da forma:
6. BIBLIOGRAFIA
http://www.fisica.ufjf.br/disciplinas/labfis1/aula1.pdf - Medidas Físicas.
http://www.matematicadidatica.com.br/NotacaoCientifica.aspxAug
http://www.infoescola.com/estatistica/variancia-e-desvio-padrao/