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UNIVERSIDADE ESTÁCIO FIB – CAMPUS GILBERTO GIL

RELATÓRIO 1 – FÍSICA EXPERIMENTAL

MEDIÇÕES DAS ESFERAS

ALUNOS:

ALLAN HENRIQUE DE SOUZA TEIXEIRA

DIEGO UILAN FIAES DE SOUZA

GIORGIO BOSI DE MORAES


HELBY MARCELO DE OLIVEIRA

LEONARDO SANTOS DA COSTA

THAMIRES GONÇALVES SANTOS

Trabalho entregue ao Professor Antônio Luiz de


Almeida da disciplina Física Experimental com a
finalidade de obtenção da nota da 1ª Avaliação
Parcial.

SALVADOR – BA

2014
1. OBJETIVO

Este relatório possui a finalidade de apresentar as medidas de duas esferas (esfera de vidro /
esfera de aço) e, encontrar os volumes finais e os desvios padrão das medidas obtidas em
laboratório.

2. INTRODUÇÃO

Do mesmo modo que o tempo, também as distâncias podem ser muito pequenas, como o
diâmetro de um átomo ou as dimensões de uma bactéria, ou extremamente grandes, como as que
separam os astros em nosso universo.

As distâncias relativamente pequenas com que estamos acostumados a lidar são medidas com
réguas comuns ou trenas. Quando é exigida uma maior precisão nas medidas, são utilizados
aparelhos mais exatos, como, por exemplo, o paquímetro, onde podemos tomar medidas precisas
internas, externas e de profundidade.

Para se medirem distâncias extremamente pequenas ou distâncias muito grandes, geralmente são
usados processos indiretos baseados, na maior parte das vezes, em fenômenos óticos e na
geometria.

3. FUNDAMENTOS TEÓRICOS

Com um paquímetro de resolução 0,05mm, foram feitas as 20 medidas do diâmetro(d) de


uma esfera, solicitados pelo professor. Na intenção de obtermos medidas diferentes, a
esfera fora mudando de posição a cada medida. Concluindo as 20 medidas dos diâmetros
que chamamos de d1, d2 até d20, partimos para as outras medições solicitadas. Da seguinte
maneira:

3.1 Através do diâmetro, pudemos achar as 20 medidas do raio(r) chamadas de r1, r2, até
r20. Para acharmos o raio, utilizamos a seguinte fórmula: rn = dn/2 , onde d é o diâmetro da
esfera.

Ex.: r1 = d1/2 → r1 = 18,20/2 → r1 = 9,10. E assim sucessivamente até obter as 20


medidas dos raios.
3.2 Ao encontramos as 20 medidas dos raios, utilizamos as mesmas para obtermos as
medidas do volume(v), também chamados de v1, v2, até v20, com a seguinte fórmula:

vn = 4/3πXrn3, onde π = 3,1416 e, r é o raio.

Ex.: v1 = 4/3πXr13 → v1 = 4/3(3,1416)X9,103 → v1 = 3.156,56. E assim


sucessivamente até obter as 20 medidas dos volumes.

3.3 Depois de encontrar as medidas acima, fizemos os cálculos para obter a média do
diâmetro(d), a média do raio(r), e a média do volume(v). Feitas da seguinte maneira:

d = d1 + d2 +...dn /n r = r1 + r2 +...rn /n v = v1 + v2 +...vn /n

*Em todas as fórmulas acima, n=20.

3.4 Em seguida, calculamos o desvio padrão. Através da fórmula: Δ = √ (Σ[di – dm])2 / n,


onde Δ é o desvio padrão, Σ é o somatório, di é o valor de cada diâmetro encontrado, dm é
o valor do diâmetro médio e n é a quantidade de medidas solicitadas.

* n=20

3.5 Por fim, obtivemos a variância do volume total , através da fórmula: V= Vm ± Δ, onde
V é a variância do volume total , Vm é o volume médio e Δ corresponde ao desvio padrão.

4. APARATOS EXPERIMENTAIS UTILIZADOS

Para a realização do experimento foram utilizados os seguintes materiais:

4.1 Paquímetros universais: O Paquímetro é um instrumento usado para medir as


dimensões lineares internas, externas e de profundidade de uma peça. Consiste em uma
régua graduada, com encosto fixo, sobre a qual desliza um cursor. Ele mede a distância
entre dois lados simetricamente opostos de um objeto. O Paquímetro é composto por:
Encostos, orelhas, haste de profundidade, escala inferior (graduada em cm), escala
superior (graduada em polegadas), nônio ou vernier inferior (cm), nônio ou vernier
superior (polegada) e trava.
1: encostos 2: orelhas 3: haste de profundidade 4: escala inferior (graduada em mm) 5: escala
superior (graduada em polegadas) 6: nônio ou vernier inferior (mm) 7: nônio ou vernier superior
(polegada) 8: trava.

4.2 A Esfera: A esfera pode ser definida como "um sólido geométrico formado por
uma superfície curva contínua cujos pontos estão equidistantes de um outro fixo e interior
chamado centro"; ou seja, é uma superfície fechada de tal forma que todos os pontos dela
estão à mesma distância de seu centro, ou ainda, de qualquer ponto de vista de sua superfície,
a distância ao centro é a mesma. Uma esfera é um objeto tridimensional
perfeitamente simétrico. Na matemática, o termo se refere à superfície de uma bola. Na
física, esfera é um objeto (usado muitas vezes por causa de sua simplicidade) capaz de colidir
ou chocar-se com outros objetos que ocupam espaço.
5. ESULTADOS

Tabela 1 Tabela 2

Diâmetro Raio (r) Volume (v) Diâmetro Raio (r) Volume (v)
Medidas Medidas
(d) mm mm mm³ (d) mm mm mm³

1 18,20 9,10 3156,55 1 18,00 9,00 3053,63


2 18,10 9,05 3104,81 2 18,20 9,10 3156,55
3 18,30 9,15 3208,87 3 18,00 9,00 3053,63
4 18,05 9,03 3084,27 4 18,05 9,03 3084,27
5 18,05 9,03 3084,27 5 18,00 9,00 3053,63
6 18,10 9,05 3104,81 6 18,05 9,03 3084,27
7 18,45 9,23 3293,77 7 18,00 9,00 3053,63
8 18,50 9,25 3315,23 8 18,20 9,10 3156,55
9 18,15 9,08 3135,78 9 18,00 9,00 3053,63
10 18,40 9,20 3261,76 10 18,00 9,00 3053,63
11 18,05 9,03 3084,27 11 18,05 9,03 3084,27
12 18,30 9,15 3208,87 12 18,00 9,00 3053,63
13 18,25 9,13 3187,87 13 18,00 9,00 3053,63
14 18,25 9,13 3187,87 14 18,10 9,05 3104,81
15 18,45 9,23 3293,77 15 18,05 9,03 3084,27
16 18,20 9,10 3156,55 16 18,00 9,00 3053,63
17 18,10 9,05 3104,81 17 18,05 9,03 3084,27
18 18,45 9,23 3293,77 18 18,05 9,03 3084,27
19 18,20 9,10 3156,55 19 18,05 9,03 3084,27
20 18,25 9,13 3187,87 20 18,00 9,00 3053,63
(Medidas auferidas da esfera de vidro) (Medidas auferidas da esfera de aço)

Tabela 1 Tabela 2

Diâmetro Raio Volume Desvio Variação Diâmetro Raio Volume Desvio Variação
Médio Médio Médio Padrão do Médio Médio Médio Padrão do
(d) (r) (V) (Δ) Volume (d) (r) (V) (Δ) Volume
3180,48 3077,15
9,12 3180,62 mm³ a 9,02 3077,21 mm³ a
18,24 mm 0,14 18,04 mm 0,060
mm mm³ 3180,76 mm mm³ 3077,27
mm³ mm³
(Medidas auferidas da esfera de vidro) (Medidas auferidas da esfera de aço)
6. ANÁLISE DOS RESULTADOS

6.1 Ao realizar medidas comparamos grandezas, e estas comparações envolvem erros


relativos ao operador, ao instrumento e ao processo de medidas. Obter uma medida exata
é impossível, mas podemos obter medidas precisas se utilizarmos os instrumentos
indicados de maneira correta. Podemos observar que há diferença nos objetos a serem
medidos nesta prática. Aqui, fizemos uma série de medidas e, a partir delas, obtivemos
uma média para as grandezas medidas. A partir destas médias, calculamos o Desvio
padrão de cada esfera. De acordo com os valores obtidos para os desvios, concluímos
que, no caso da esfera de Ferro, temos uma melhor precisão dos dados obtidos através do
paquimetro e não é possível obter uma medida exata, mas podemos obter medidas
precisas, levando em consideração os erros, que podem ser atribuídos às fontes já citadas
anteriormente.

6.2 ANÁLISE GRÁFICA

6.2.1 Conceito - Gráfico é a tentativa de se expressar visualmente dados ou valores


numéricos, de maneiras diferentes, assim facilitando a compreensão dos mesmos.
Existem vários tipos de gráficos e os mais utilizados são os de colunas, os de linhas e os
circulares. Os principais elementos são: números, título, fonte, nota e chamada.

Os gráficos são recursos utilizados para representar um fenômeno que possa ser
mensurado, quantificado ou ilustrado de forma mais ou menos lógica. Assim como os
mapas indicam uma representação espacial de um determinado acontecimento ou lugar,
os gráficos apontam uma dimensão estatística sobre um determinado fato.

Por esse motivo, interpretar corretamente os gráficos disponibilizados em textos, notícias,


entre outras situações, é de suma importância para compreender determinados
fenômenos.
6.2.2

COMPARATIVO DOS DIÂMETROS DAS


ESFERAS
18.6
18.5
18.4
18.3
18.2
18.1
18
17.9
17.8
17.7
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

Medidas auferidas da esfera de vidro Medidas auferidas da esfera de aço

O gráfico acima representa os números de diâmetros aferidos no laboratório de maneira


aleatória, mas servem como referência na observação da diferença no acabamento entre as duas
esferas, já que sua leitura funciona como se observássemos suas superfícies como uma estrutura
plana e o gráfico representa uma suposta rugosidade superficial, concluindo que a esfera de aço
tem maior simetria que a esfera de vidro.

6.2.3

COMPARATIVO DAS ESFERAS


18.24 18.04

ESFERA DE VIRDRO
9.12 9.02
ESFERA DE AÇO

0.14 0.06

Diâmetro Raio Médio (r) Desvio Padrão


Médio (d) (Δ)

O gráfico acima faz um comparativo das médias do raio e do diâmetro das esferas
de vidro e de aço, ilustrando a diferença entre eles. Além de comparar os valores
dos desvios padrão.
6.2.4

VOLUME MÉDIO DAS ESFERAS


3210
3180
3150
3120
3090
3060
3030
3000
Esfera de Aço Esfera de Vidro
Series1 3077.21 3180.62

O gráfico acima nos permite analisar a diferença entre as médias dos volumes das
esferas. O volume médio varia em relação ao raio, quanto maior o raio, maior será
o volume.

6.2.5

VARIAÇÃO DO VOLUME TOTAL


DA ESFERA DE AÇO
3077.28

3077.26

3077.24

3077.22
Esfera de Aço
3077.2

3077.18

3077.16

3077.14
1 2
6.2.6

VARIAÇÃO DO VOLUME TOTAL


DA ESFERA DE VIDRO
3180.8

3180.75

3180.7

3180.65
Esfera de Vidro
3180.6

3180.55

3180.5

3180.45
1 2

Observando os dois últimos gráficos do item, pode-se analisar que a esfera de


vidro possui mais imperfeições, portanto, a variação em seu volume será maior que
a da esfera de aço. Assumindo, desta maneira, uma margem de erro maior quando
comparada a esfera de aço que tem a superfície mais perfeita.

8. CONCLUSÃO

Ao realizar medidas comparamos grandezas, e estas comparações envolvem erros relativos ao


operador, ao instrumento e ao processo de medidas. Obter uma medida exata é impossível, mas
podemos obter medidas precisas se utilizarmos os instrumentos indicados de maneira correta.

No caso deste experimento, mesmo obtendo os valores das médias das esferas de aço e de vidro,
pôde-se observar que as mesmas possui uma variação em seu volume, comprovando que não
houve uma medida exata para as esferas e, sim, um valor final do volume que pode variar de
acordo com o desvio padrão das esferas.

Com este experimento, podemos afirmar que mesmo aparentemente perfeita a olho nu, há
variações na superfície das esferas. A partir dos resultados obtidos, concluímos que a esfera de
aço tem medidas mais exatas que a esfera de vidro, por possuir uma variação menor.

9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Sites:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Esfera
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paqu%C3%ADmetro

http://www.mundoeducacao.com/geografia/tipos-graficos.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A1fico
ANEXO

(Levantamento da Teoria de Erro)

1. INTRODUÇÃO

Trabalhando com observações experimentais em busca de um resultado, devemos sempre ter


em mente que essas observações jamais refletirão com exatidão a realidade observada, isso
porque, não se pode atribuir caráter absoluto a nenhuma ordem de grandeza, haja vista a
existência de um erro inerente à própria medida. Erro esse, que não pode ser suprimido, nem
modificado, Portanto em ciência experimental nada é exato, não se pode determinar com
precisão nenhuma medida física, Toda medida possui um erro, ou seja, um desvio, uma
incerteza.

2. MÉDIA, VARIÂNCIA E DESVIO PADRÃO

Para resumir dados quantitativos aproximadamente simétricos, é usual calcular

a média aritmética como uma medida de locação. Se são os valores dos dados,
então podemos escrever a média como:

A variância é a soma dos quadrados dividida pelo número de observações do conjunto menos
uma. A variância é representada por s2, sendo calculada pela fórmula:

∑ (xi – Média)2 / (n)

Ou seja,

s2 = SQ / (n-1)

O denominador “n” da variância é determinado graus de liberdade. O principio dos graus de


liberdade é constantemente utilizado na estatística. Considerando um conjunto de “n”
observações (dados) e fixando uma média para esse grupo, existe a liberdade de escolher os
valores numéricos de n observações, o valor da última observação estará fixado para atender ao
requisito de ser a soma dos desvios da média igual a zero.

O desvio padrão é uma das mais utilizadas medidas de variação de um grupo de dados. A
vantagem que apresenta sobre a variância é de permitir uma interpretação direta da variação do
conjunto de dados, pois o desvio padrão é expresso na mesma unidade que a variável (Kg, cm,
atm...). É representado por “s” e calculado por:

s = √∑ ( xi – Média)2/ (n)

Podemos entender o desvio padrão como uma média dos valores absolutos dos desvios, ou seja,
dos desvios considerados todos com sinal positivo, média essa obtida, porém, por um processo
bastante elaborado: calculamos o quadrado de cada desvio, obtemos a média desses quadrados e,
depois obtemos a raiz quadrada da média dos quadrados dos desvios.

3. OBJETIVOS DA TEORIA DOS ERROS


3.1 Obter o melhor valor para o mensurando a partir dos dados experimentais disponíveis.
Isto significa determinar em termos estatísticos a melhor aproximação possível para o valor
verdadeiro.

3.2 Obter a incerteza no valor obtido, o que significa determinar em termos estatísticos o

grau de precisão e confiança na medida da grandeza física.

4. ALGÚNS EMBASAMENTOS TEÓRICOS


4.1. Algarismos significativos

A medida de uma grandeza física é sempre aproximada, por mais capaz que seja o operador e
por mais preciso que seja o aparelho utilizado. Esta limitação reflete-se no número de
algarismos que usamos para representar as medidas. Ou seja, só utilizamos os algarismos que
temos certeza de estarem corretos, admitindo-se apenas o uso de um algarismo duvidoso.
Claramente o número de algarismos significativos está diretamente ligada à precisão da
medida, de forma que quanto mais precisa a medida, maior o número de algarismos
significativos. Assim, por exemplo, se armamos que o resultado de uma medida é 3,24 cm
estamos dizendo que os algarismos 3 e 2 são corretos e que o algarismo 4 é duvidoso, não
tendo sentido físico escrever qualquer algarismo após o 4.

Exemplos:

 15,4 cm: Temos 3 algarismos significativos (1 e 5 são exatos e 4 é o duvidoso);


 21,31 m/s: Temos 4 algarismos significativos (2,1 e 3 são exatos e 1 é o duvidoso);
 8,7 cm: 2 algarismos significativos;
Os dígitos ou algarismos de um número contam-se da esquerda para a direita, a partir do
primeiro não nulo, e são significativos todos os exatos e somente o primeiro duvidoso.

4.2 Operações Com Algarismos significativos

4.2.1Adição e subtração

O resultado de uma soma ou de uma subtração deve ser relatado com o mesmo número de
casas decimais que o termo com o menor número de casas decimais. Por exemplo, os
resultados das seguintes soma e subtração:

 6,3 + 2,14 = 8,44 = 8,4


 90 - 2,14 = 87,86 = 88
4.2.2Multiplicação e divisão

O resultado de uma multiplicação ou de uma divisão deve ser arredondado para o mesmo
número de algarismos significativos que o do termo com o menor número de algarismos
significativos.

 6,3 × 2,14 = 13,482 = 13,48


 6,3 ÷ 2,14 = 2,9439252 = 2,9

Quando um cálculo envolver mais de uma operação, após a realização de cada operação,
pose-se ou não efetuar o arredondamento para o devido número de algarismos significativos.
Por exemplo:

 13,428 × (6,2/90,14356) = 13,428 × 0,069 = 0,93


 13,428 × (6,2/90,14356) = 0,923566... = 0,92
Note que no segundo caso o arredondamento só foi feito após a realização de todas as
operações, mostrando que o resultado final depende de como a operação foi feita e da
realização ao não de arredondamentos(s) a cada etapa do cálculo. Assim, para fins da
padronização e considerando o uso de calculadores eletrônicas, nos cálculos ao longo do
curso os arredondamentos deverão ser feitos somente no resultado final.

4.2.3 Arredondamento

Um número é arredondado para outro, com o número de algarismos significativos

desejados, pelo cancelamento de um ou mais algarismos da direita para a esquerda.

Duas regras podem ser utilizadas neste caso:

Muitas vezes, como visto acima, a resposta de uma operação aritmética contém mais

algarismos do que os significativos. Nestes casos, as seguintes regras devem ser usadas para
arredondar o valor até o número correto de algarismos significativos:

 Quando o algarismo seguinte ao último número a ser mantido é menor que 5,


todos os algarismos indesejáveis devem ser descartados e o último número é

mantido intacto. Exemplos: ao se arredondar 2,14 para dois algarismos

significativos, obtém-se 2,1;

 Quando algarismo seguinte ao último número a ser mantido é maior que 5, ou 5


seguido de outros dígitos, o último número é aumentado em 1 e os algarismos

indesejáveis são descartados. Exemplos: ao se arredondar 7,5647 para quatro

algarismos significativos, se obtém 7,565;

 Se o último algarismo a ser mantido for ímpar, ele é aumentado em 1 e o


5 indesejável (e eventuais zeros) é descartado;

 Se o último algarismo a ser mantido for par (zero é considerado par) ele é
mantido inalterado e o 5 indesejável (e eventuais zeros) é descartado.
Exemplos:

a) “Quando o algarismo suprimido é menor do que 5, o imediatamente anterior

permanece igual.”

b) “Quando o algarismo suprimido é maior ou igual a 5, o imediatamente anterior é

acrescido de uma unidade.”

L = 2,143 m ⇒L = 2,14 m, depois de arredondado.

L = 0,0506 m ⇒L = 0,051 m, depois de arredondado.

4.3 Notação Científica

Ao escrevermos um número em notação científica utilizamos o seguinte formato:


a.10^b. Onde o coeficiente a é um número real denominado mantissa, cujo módulo é igual
ou maior que 1 e menor que 10 e o expoente b, a ordem de grandeza, é um número inteiro.

4.3.1 Exemplos de Números Escritos em Notação Científica

Para escrevemos o número real n em notação científica precisamos transformá-lo no produto


de um número real igual ou maior que 1 e menor que 10, por uma potência de 10 com
expoente inteiro.
A mantissa é obtida se posicionando a vírgula à direita do primeiro algarismo significativo
deste número.
Se o deslocamento da vírgula foi para a esquerda, a ordem de grandeza será o número de
posições deslocadas.
Se o deslocamento da vírgula foi para a direita, a ordem de grandeza será o simétrico do
número de posições deslocadas, será portanto negativa.

Veja como fica 2048 escrito na forma de notação científica:


 2,048.10³ - Como deslocamos a vírgula 3 posições para a esquerda, devemos multiplicar
2,048 por 103 como compensação.

4.3.2 Mudando a Posição da Vírgula e Ajustando o Expoente

 Como em um número escrito em notação científica a vírgula sempre deve ser posicionada
à direita do primeiro algarismo diferente de zero, se não for este o caso o procedimento a ser
realizado é o seguinte:
 Se deslocarmos a vírgula n posições para a direita, devemos subtrair n unidades do
expoente.
 Ao deslocarmos a vírgula n posições para a esquerda, devemos somar n unidades ao
expoente.
 Como visto acima, 12,5. 10^-1 não está na forma padronizada, então precisamos deslocar
a vírgula 1 posição para a esquerda e também acrescentar 1 unidade ao expoente, o que
resulta em 1,25. 10^0.
 No caso do número 0,0078. 10^5 precisamos deslocar a vírgula 3 posições para a direita
e subtrair 3 unidades do expoente, resultando em 7,8. 10².
5. Ordem de Grandeza
Ordem de grandeza de um número é a potência de 10 mais próxima deste número. A ordem
de grandeza do número 15 é 10 elevado a um, porque 15 está mais próximo de 10 elevado a
um do que 10 elevado a dois. A ordem de grandeza do número 89 é 10 elevados a dois,
porque 89 está mais próximo de 10 elevado a dois do que 10 elevado a um. A ordem de
grandeza do número 2 é 10 elevados a zero, porque 2 está mais próximo de 10 elevado a zero
do que 10 elevado a um.

5.1 Cálculo da ordem de grandeza

É conveniente estabelecer uma regra que se aplique a qualquer número. Para calcularmos a
ordem de grandeza de um número, devemos proceder do seguinte modo:

Primeiro passo: Escreva o número em notação científica, isto é, da forma y⋅ 10n

Segundo passo: Temos dois casos a considerar:

 Se o valor de y for menor do que 3,16 a ordem de grandeza do número será 10n
 se o valor de y for maior do que 3,16 a ordem de grandeza do número será 10n+1

Exemplos:

Ordem de grandeza de uma medida é uma estimativa de potência de base 10 mais próxima de
uma determinada medida. Não há necessidade de saber seu valor exato, portanto a resposta
será da forma:

...... 10-3, 10-2, 10-1, 100, 10, 102, 103,104......

6. BIBLIOGRAFIA
http://www.fisica.ufjf.br/disciplinas/labfis1/aula1.pdf - Medidas Físicas.

http://home.utad.pt/~luisam/Teoria%20Erros.pdf – Métodos Numéricos e Estatísticos Parte


1.

http://www.matematicadidatica.com.br/NotacaoCientifica.aspxAug

http://www.infoescola.com/estatistica/variancia-e-desvio-padrao/

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