matemática

Módulo

13
SUPERFÍCIES POLIGONAIS,
CÍRCULOS E ÁREAS
matemática Módulo 13
Superfícies poligonais,
círculos e áreas

Polígonos e superfícies poligonais

Polígono é uma figura geométrica plana e fechada, formada apenas por
segmentos de reta que não se cruzam.
Um polígono divide o plano que o contém em duas regiões distintas:
uma interna e outra externa. A figura formada pela união do polígono com
sua região interna é denominada superfície poligonal ou região poligonal.

Polígonos convexos e não convexos

E
• Polígono convexo: uma reta r que passa D
C F
r
por qualquer par de vértices consecutivos D
E

ILUSTRAÇÕES: ADILSON SECCO

mantém os demais vértices no mesmo B
r
A
B
C

semiplano. A

• Polígono não convexo:Da reta , AB -

C F E
r

não mantém os demais

E vértices nor B
D

mesmo semiplano. A
B A C
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círculos e áreas

Toda região poligonal delimitada por um polígono convexo é chamada

de região convexa. As regiões convexas apresentam uma propriedade: todo
segmento de reta com extremidades pertencentes a essas regiões está
contido nelas.

ILUSTRAÇÕES: ADILSON SECCO

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Diagonais de um polígono
A diagonal de um polígono é um segmento cujas extremidades são dois
vértices não consecutivos do polígono.
A relação entre o número de diagonais (d) e o número de lados (n) de um
polígono qualquer é dada por:
n(n 2 3)
d5
2

Soma das medidas dos ângulos internos de um polígono

A soma (Si) das medidas dos ângulos internos de um polígono de n lados é
dada por:
Si 5 (n 2 2) 8 180©
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Quadriláteros
Todo polígono com quatro lados é chamado de quadrilátero.

Quadriláteros notáveis: paralelogramos e trapézios

Paralelogramos
Todo quadrilátero convexo que tem os lados opostos paralelos é
um paralelogramo.
• Losangos: são • Retângulos: são • Quadrados: são
paralelogramos que paralelogramos que paralelogramos que
têm os quatro lados têm os quatro ângulos têm os quatro lados
congruentes. congruentes. congruentes e os quatro
ângulos congruentes.

ILUSTRAÇÕES: ADILSON SECCO

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Propriedades dos paralelogramos

A
• Os lados opostos de um B

paralelogramo são congruentes.

zAB r zDC e zAD r zBC

D
C
B

• Os ângulos opostos de um A
paralelogramo são congruentes.
AB r CB e DB r BB C

D
B

ILUSTRAÇÕES: ADILSON SECCO

• As diagonais de um paralelogramo A

cruzam-se nos respectivos pontos M

médios. C

z r zMC e zBM r zM D
AM D
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Propriedades específicas para alguns A D

paralelogramos:
• As diagonais de um retângulo são
congruentes.
zAC r zBD
B C
AC r BD

D
• As diagonais de um losango estão
contidas nas respectivas bissetrizes dos
ângulos internos e são perpendiculares A
M
C

entre si.
zAC ª zBD B

AC ª BD

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Trapézios
Todo quadrilátero convexo que tem apenas dois lados paralelos
é um trapézio.
D C
Características:
• os lados paralelos zAB e zDC são as bases – altura
zAB é a base maior e zDC é a base menor.
• zDE é uma altura do trapézio.
A B
E

Alguns trapézios recebem nomes especiais:

D C
• Trapézio isósceles: são trapézios cujos lados

ILUSTRAÇÕES: ADILSON SECCO

não paralelos são congruentes.
zAD r zBC A B
AD r BC

• Trapézio escaleno: são trapézios cujos lados D C

não paralelos não são congruentes.

zAD não é congruente a zBC.
A B
AD não é congruente a BC.
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• Trapézio retângulo: são trapézios que D C

têm um lado perpendicular às bases.

ADILSON SECCO
Esses trapézios também podem ser
escalenos.
zBC ª zAB e zBC ª zDC
A B

BC ª AB e BC ª DC
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Propriedades dos trapézios isósceles

• Os ângulos adjacentes a uma das bases de um trapézio isósceles são
congruentes.
AB r BB
D C

A B

• As diagonais de um trapézio isósceles são congruentes.

zCA r zDB
D C

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A B
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Áreas de algumas superfícies poligonais planas

A porção do plano ocupada por uma
superfície poligonal corresponde a um único
número A real positivo chamado de área, obtido u2
pela comparação da porção ocupada pela
superfície poligonal com a porção ocupada por
uma unidade de medida de área.

Área de uma superfície quadrada

c

A área de uma superfície quadrada de lado c

é dada por: Aquadrado 5 c 2
c

ILUSTRAÇÕES: ADILSON SECCO

Área do retângulo
h
A área de um retângulo de base b e altura h
é dada por: Aretângulo 5 b 8 h
b
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Área do paralelogramo
A área de um paralelogramo de h
base b e altura h é dada por:
Aparalelogramo 5 b 8 h b

Área do triângulo
A área de um triângulo de base b e
h
b·h
altura h é dada por: Atriângulo 5
2 b

Área do trapézio
b

ILUSTRAÇÕES: ADILSON SECCO

A área de um trapézio, cujas bases
medem, respectivamente, B e b e cuja
altura é h, é dada por: h

h · (B + b)
Atrapézio 5 B
2
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Área do losango
A área de um losango, cujas

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diagonais medem D e d, é dada por: d

D·d
Alosango 5
2 D
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Polígonos regulares 2 cm

Um polígono que tem todos os lados 2 cm

120© 120©
2 cm
congruentes e todos os ângulos internos
congruentes é chamado de polígono 120© 120©
regular.
2 cm 2 cm
120© 120©

2 cm

Ângulos de um polígono regular

Vamos considerar um polígono regular
de n lados, sendo aB i um ângulo interno
e aB e um ângulo externo.

ILUSTRAÇÕES: ADILSON SECCO

(n 2 2) · 180° ai
• ai 5 ae
n
360°
• ae 5
n
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Polígono regular inscrito em uma circunferência

Quando todos os vértices de um polígono pertencem a uma circunferência,
dizemos que esse polígono está inscrito nessa circunferência ou que a
circunferência está circunscrita ao polígono.
Em um polígono regular inscrito em uma circunferência, todo segmento
cujas extremidades são o centro da circunferência e o ponto médio de um lado
do polígono é denominado apótema. A medida do apótema de um polígono
regular é a medida do raio da circunferência inscrita no polígono.

A B

circunferência circunscrita r

ADILSON SECCO
(raio de medida r)
P
circunferência inscrita O R
(raio de medida R)

D C
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Relações métricas
As medidas do lado e do apótema de um polígono regular podem ser escritas em
função da medida do raio da circunferência em que esse polígono está inscrito.
Quadrado inscrito em uma circunferência A B

O quadrado ABCD, de lado c4 e apótema a4, está r

inscrito na circunferência de centro O e raio de medida r. c4
P
O a4
Assim:
r√z2
• c4 5 r√z 2 • a4 5 D C
2 A

Triângulo equilátero inscrito em uma circunferência

O triângulo ABC, de lado c3 e apótema a3, está c
—3
2
H c3
inscrito na circunferência de centro O e raio de medida r. a3 O

ILUSTRAÇÕES: ADILSON SECCO

r
Assim: a3

z
r
• c3 5 r√ 3 • a3 5 C M B
2
c
—3
2
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Circunferência e círculo
Circunferência
Circunferência é a figura formada por todos os pontos de um plano que
distam r de um ponto O fixo desse plano. A distância r é a medida do raio da
circunferência, e o ponto O é o centro da circunferência.
Vamos observar alguns elementos da circunferência:
• corda é um segmento cujas extremidades são dois pontos quaisquer da
circunferência;
• raio é um segmento cujas extremidades são o centro e um ponto qualquer
da circunferência;
• diâmetro é uma corda que passa pelo centro da circunferência. A medida
do diâmetro (d) é o dobro da medida do raio (r), ou seja, d 5 2r.
C E

O segmento CD é uma O segmento

ADILSON SECCO
corda da circunferência. OE é um raio da
A B circunferência.
O

O segmento AB é
um diâmetro da
D circunferência.
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Comprimento de uma circunferência

Em qualquer circunferência, a razão entre seu comprimento C e a medida do
seu diâmetro d é o número π.
C
5 π 5 3,14159265…
d
O comprimento de uma circunferência é dado por: C 5 πd ou C 5 2πr

Círculo
Círculo é a parte do plano formada pela reunião de uma circunferência com
sua região interna.

ADILSON SECCO
r

círculo
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Posições relativas de uma reta a uma circunferência

I. Uma reta é externa a uma circunferência se t
não tem pontos comuns com ela.
A distância d, do centro O da circunferência à d
reta t, é maior que a medida r do raio (d . r). r
O

II. Uma reta é tangente a uma circunferência se

tem um único ponto comum com ela. t
A

A distância d, do centro O da circunferência d

à reta t, é igual à medida r do raio (d 5 r).

ILUSTRAÇÕES: ADILSON SECCO

O
r

a
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III. Uma reta é secante a uma circunferência

se tem dois pontos comuns com ela. B
t

A distância d, do centro O da

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circunferência à reta t, é menor que a A
d
O
r

medida r do raio (d , r).

a
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Propriedades das retas secantes e tangentes a uma circunferência

s
• Se uma reta s passa pelo centro O de uma B M A
circunferência e é perpendicular a uma reta t

secante dessa circunferência, então a reta s

intersecta a corda zAB determinada pela reta
O

secante em seu ponto médio M.

Q
t
• Toda reta tangente a uma circunferência é P

perpendicular ao raio da circunferência no r

ponto de tangência. O

Propriedades dos segmentos tangentes A

a uma circunferência r

ILUSTRAÇÕES: ADILSON SECCO

• Dois segmentos, zPA e zPB, tangentes a O P
uma circunferência nos pontos A e B
são congruentes. r

PA r PB
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Arcos e ângulos na circunferência

Dois pontos distintos, C e D, de uma C

circunferência dividem-na em duas partes.

Cada uma dessas partes é denominada arco de Y
circunferência. O

Os pontos C e D são chamados extremidades D

do arco.
Indicamos o arco menor por (CD e o arco
maior por (C YD.
Quando as extremidades de um arco D

dividem a circunferência em dois arcos de

mesma medida, chamamos cada arco de

ILUSTRAÇÕES: ADILSON SECCO

O
semicircunferência.
C
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Ângulo central
Ângulo central de uma circunferência é qualquer ângulo cujo vértice é o
centro da circunferência.
A

AOB B é um ângulo central.

ADILSON SECCO
(AB é o arco correspondente
AOB é um ângulo central.
O
AB é o arco correspondente

B B.
ao ângulo central AOB.
ao ângulo central AO
B

A medida, em grau, de um arco de circunferência é a medida do ângulo central

correspondente a esse arco. Indicamos a medida do arco (AB por med((AB ).
Então, med(AOB B) = med((AB ).
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Ângulo inscrito
V
Ângulo inscrito é todo ângulo cujo vértice é um A

ponto da circunferência e cujos lados são secantes a AVB é um â

O
essa circunferência. que determ

B B é um ângulo inscrito que determina o arco (AB .

AV
B

O ângulo inscrito AVB B determina o arco (AB . B O ângulo ins

B B também determina o arco (AB .

determina o
O ângulo central AO V O ângulo ce
O determina o
med((AB )
med(AVB B) =
2
V

ILUSTRAÇÕES: ADILSON SECCO

Observação:
Todo ângulo inscrito na semicircunferência é reto. A B
O
med((AB ) 180°
med(AVB B) = 5 = 90©
2 2
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Ângulo excêntrico
Ângulo excêntrico é todo ângulo cujo vértice não é um ponto pertencente à
circunferência e cujos lados são secantes a ela.
D
A

Ângulo excêntrico interior: V

O
med((AB ) med((CD)
B B) =
med(AV 1 B
2 2
C

A
Ângulo excêntrico exterior: D

ILUSTRAÇÕES: ADILSON SECCO

V
med((AB ) med((CD)
B B) =
med(AV 2 O
2 2 C

B
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Área do círculo e suas partes

Área do círculo
r
Acírculo = πr 2 O

Área de um setor circular

Setor circular é a região do círculo
delimitada por um de seus ângulos centrais.
r
a · πr 2 a
Asetor = O r
360°
Área de uma coroa circular
Coroa circular é a região compreendida
entre duas circunferências concêntricas, que

ILUSTRAÇÕES: ADILSON SECCO

R
estão em um mesmo plano e que têm raios O
de medidas diferentes. r

Acoroa = π R2 2 πr 2