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O QUE É?
Ciência que estuda os crimes, criminosos, a vítima e o prognóstico social,
ou seja, o crime em si e seus respectivos objetos.
A IDADE MODERNA:
O iluminismo na Europa (séc. XVIII) e o surgimento da
Escola Clássica ou retribucionista da Criminologia.
OBJETO DA CRIMINOLOGIA:
● Vítima;
ESCOLA CLÁSSICA:
● As ideias consagradas pelo Iluminismo acabaram por influenciar a
obra de Beccaria, intitulado “Dos delitos e das penas”, com proposta
de humanização das ciências penais. Os clássicos partiram de duas
teorias distintas, o jusnaturalismo, que decorria da natureza eterna é
imutável do ser humano, e o contratualismo (contrato social de
Rousseau) em que o Estado surge a partir de um grande pacto entre
os homens, no qual estes cedem parcela de sua liberdade e direitos
em prol da segurança coletiva, ou seja, é “entregar” o seu poder nas
mãos do Estado, para que este realize o bem comum. Em que
geralmente, se espera que este retribua segurança e o bem estar
social.
● A escola Clássica leva em consideração o livre-arbítrio.
● Também defende a ideia de que as ações humanas devem ser
julgadas conforme tragam mais ou menos prazer ao indivíduo e
contribuam ou não para maior satisfação do grupo social.
●
ESCOLA POSITIVISTA
● Início no século XIX, na Europa, influenciada no campo das ideias
pelos princípios desenvolvidos pelos fisiocratas e iluministas do
século anterior.
● Pode ser dividida em três fase:
● 1- antropológica (Lombroso),
● 2- sociológica (Ferri),
● 3- jurídica (Garófalo)
● Lombroso: Publicou o livro O homem delinquente, que instaurou
um período científico de estudos criminológicos.
● Considerado o pai da antropologia criminal, estudava a fisionomia
do criminoso, estudando com bastante profundidade as
características de um criminoso.
● Propôs a utilização do método empírico-indutivo ou indutivo-
experimental.
● Para ele o criminoso é um ser atávico, um verdadeiro selvagem.
● Lombroso acreditava que existia fatores exógenos (fora) que
influenciavam os aspectos motivadores para um crime, mas ainda
sim, para ele a pessoa já nascia destinada a ser criminoso
(determinismo biológico).
ENRICO FERRI:
● Discípulo de Lombroso, foi criador da “sociologia criminal”, ou seja,
para ele a criminalidade era derivada dos fenômenos antropológicos,
físicos e culturais.
● Negou o livre-arbítrio, ao contrário de Beccaria.
● Para ele, a prevenção geral é mais eficaz que a repressão.
● Tratou do indivíduo no seu meio.
GARÓFALO:
● Afirmou que o crime estava no homem é que se revelava como
degeneração deste,
● Criou o conceito de periculosidade.
● Vale ressaltar também que ele questionou Lombroso, tendo dito que
o indivíduo criminoso é um ser diferenciado, mas não doente. Deve
ser punido com a pena capital, pois o indivíduo com esses traços
atávicos é irrecuperável.
● A Escola Positivista entendia que o criminoso era um ser atávico,
preso a sua deformação patológica (às vezes nascia criminoso). Um
ser que pecou e optou pelo mal, embora tivesse a possibilidade de
escolher o bem.
● Escola Correcionalista, em que o criminoso era um ser inferior e
incapaz de se governar por si próprio, merecendo do Estado uma
atitude pedagógica e de piedade. Podendo citar a visão do marxismo
que entendia o criminoso como vítima inocente das estruturas
econômicas.
● A crítica feita aos positivistas era que para o crime não há uma única
resposta, mas “N” explicações para suas variadas performances, e
não apenas o criminoso, mas o todo.