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OBJETOS DA CRIMINOLOGIA

• Crime
• Criminoso
• Vítima
• Controle Social
CRIME
• Problema social e comunitário
– Caberá à comunidade resolver seus problemas

“Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e


responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da
ordem pública e da incolumidade das pessoas e do
patrimônio, através dos seguintes órgãos:”
OBJETO - CRIMINOSO
• Escola Clássica
– O infrator era visto para a escola Clássica com
um indivíduo dotado de livre arbítrio, que
optava por desviar-se e adotar o caminho do
pecado.
OBJETO - CRIMINOSO
• Escola Positivista
– O criminoso era dotado de um atavismo que
o prendia à conduta desviante. Chegava a ser
comparado por alguns pensadores como um
“animal selvagem”
OBJETO - CRIMINOSO
• Filosofia Correicionalista
– Sua visão do criminoso era de um indivíduo
carente, que precisava de tratamento
corretivo com atitude pedagógica e piedosa.
OBJETO - CRIMINOSO
• Criminologia Crítica
– Por ser adepta da teoria do conflito, entendia
a sociedade como uma luta de classe entre os
dominantes e os dominados, assim, o
indivíduo desviante era visto como uma
vítima do capitalismo, marginalizado pelo
mercado.
OBJETO - CRIMINOSO
• Criminologia Moderna
– Atualmente, o estudo do pensamento criminológico
não destaca uma importância fundamental à
classificação do criminoso, justamente por entender
que como regra ele é um ser normal (Princípio da
normalidade do delinquente). Há os casos de
anormalidade (loucos), mas que não incidem na
relevância da Criminologia como um todo.
CESPE-2019-Defensor Publico - DF

De acordo com a teoria positivista, o criminoso é um ser inferior,


incapaz de guiar livremente a sua conduta por haver debilidade em
sua vontade: a intervenção estatal se faz necessária para correção da
direção de sua vontade.
JUSTIFICATIVA - ERRADO. A ESCOLA CORRECIONALISTA, E NÃO A POSITIVISTA, AFIRMA
QUE O CRIMINOSO É UM SER INFERIOR, INCAPAZ DE GUIAR LIVREMENTE A SUA
CONDUTA, POR HAVER DEBILIDADE EM SUA VONTADE, DE MODO A MERECER
INTERVENÇÃO ESTATAL PARA CORRIGI-LA. Para a escola correcionalista, o criminoso não
é um ser forte e embrutecido, como diziam os positivistas, mas sim um débil, cujo ato
precisa ser compreendido e cuja vontade necessita ser direcionada. A escola positivista
afirma que o criminoso é um prisioneiro de sua própria patologia (determinismo
biológico) ou de processos causais alheios (determinismo social). Não aceitaram a tese da
Escola clássica do livre-arbítrio, mas sim a ideia do criminoso nato (determinismo
biológico de Lombroso) e do determinismo social de Ferri e Garófalo
CESPE-2016-PCPE - Acerca dos modelos teóricos explicativos do crime,
oriundos das teorias específicas que, na evolução da história, buscaram
entender o comportamento humano propulsor do crime, assinale a opção
correta.
a) O modelo positivista analisa os fatores criminológicos sob a concepção do
delinquente como indivíduo racional e livre, que opta pelo crime em virtude
de decisão baseada em critérios subjetivos.
c) A criminologia clássica atribui o comportamento criminal a fatores
biológicos, psicológicos e sociais como determinantes desse
comportamento, com paradigma etiológico na análise causal-explicativa do
delito.
CLÁSSICA X POSITIVISTA
CESPE-2016-Defensor Público
a) Os positivistas conclamavam a justiça a olhar para o crime
como uma entidade jurídica, enquanto os clássicos
encaravam o crime como fatos sociais e humanos.

d) A escola clássica ficou marcada pelo método de fundo


dedutivo que empregava na ciência do direito penal: o
jurista deveria partir do concreto, ou seja, das questões
jurídico-penais, para passar ao abstrato, ou seja, ao direito
positivo.
FUMARC-2018-Delegado de Polícia

I - A luta das escolas (positivismo versus classicismo) pode


ser traduzida como um enfrentamento entre adeptos de
métodos distintos; de um lado, os partidários do método
abstrato, formal e dedutivo (os clássicos) e, de outro, os que
propugnavam o método empírico e indutivo (os
positivistas).
FUMARC-2018-Delegado de Polícia

Numere as seguintes assertivas de acordo com a ideia de


criminologia que representam, utilizando (1) para a
criminologia positivista e (2) para a escola liberal clássica do
direito penal.
(1) criminologia positivista e (2) escola clássica
( ) Assumia uma concepção patológica da criminalidade.
( ) Considerava a criminalidade como um dado pré-constituído às
definições legais de certos comportamentos e certos sujeitos.
( ) Não considerava o delinquente como um ser humano diferente dos
outros.
( ) Objetivava uma política criminal baseada em princípios como os da
humanidade, legalidade e utilidade.
( ) Pretendia modificar o delinquente.
(1) criminologia positivista e (2) escola clássica
(1) Assumia uma concepção patológica da criminalidade.
( ) Considerava a criminalidade como um dado pré-constituído às
definições legais de certos comportamentos e certos sujeitos.
( ) Não considerava o delinquente como um ser humano diferente dos
outros.
( ) Objetivava uma política criminal baseada em princípios como os da
humanidade, legalidade e utilidade.
( ) Pretendia modificar o delinquente.
(1) criminologia positivista e (2) escola clássica
(1) Assumia uma concepção patológica da criminalidade.
(1) Considerava a criminalidade como um dado pré-constituído às
definições legais de certos comportamentos e certos sujeitos.
( ) Não considerava o delinquente como um ser humano diferente dos
outros.
( ) Objetivava uma política criminal baseada em princípios como os da
humanidade, legalidade e utilidade.
( ) Pretendia modificar o delinquente.
(1) criminologia positivista e (2) escola clássica
(1) Assumia uma concepção patológica da criminalidade.
(1) Considerava a criminalidade como um dado pré-constituído às
definições legais de certos comportamentos e certos sujeitos.
(2) Não considerava o delinquente como um ser humano diferente dos
outros.
( ) Objetivava uma política criminal baseada em princípios como os da
humanidade, legalidade e utilidade.
( ) Pretendia modificar o delinquente.
(1) criminologia positivista e (2) escola clássica
(1) Assumia uma concepção patológica da criminalidade.
(1) Considerava a criminalidade como um dado pré-constituído às
definições legais de certos comportamentos e certos sujeitos.
(2) Não considerava o delinquente como um ser humano diferente dos
outros.
(2) Objetivava uma política criminal baseada em princípios como os da
humanidade, legalidade e utilidade.
( ) Pretendia modificar o delinquente.
(1) criminologia positivista e (2) escola clássica
(1) Assumia uma concepção patológica da criminalidade.
(1) Considerava a criminalidade como um dado pré-constituído às
definições legais de certos comportamentos e certos sujeitos.
(2) Não considerava o delinquente como um ser humano diferente dos
outros.
(2) Objetivava uma política criminal baseada em princípios como os da
humanidade, legalidade e utilidade.
(1) Pretendia modificar o delinquente.
VÍTIMA

• 1º - “Período de Ouro”
– Desde o início da civilização até o fim da alta idade
média
– A própria vítima comanda o processo. Ela aplica a pena
(vingança)
– Ex. Lei de Talião (“olho por olho, dente por dente”)
VÍTIMA

• 2º - “Neutralização do Poder da Vítima”


– O Estado assume o papel da vítima na aplicação da
pena
– O direito penal passa a focar na pessoa do criminoso
ignorando o papel da vítima no crime.
VÍTIMA
• 3º - “Revalorização da Vítima”
– Com o surgimento da Escola Clássica, a vítima passa a
ser valorizada no estudo do crime.
– A vítima passa a ter um grande enfoque após a 2ª
Guerra Mundial devido ao tratamento dispensado aos
judeus.
– Destaque aos realizados por Benjamim Mendelsohn e
Hans von Henting.
VITIMIZAÇÃO
CONTROLE SOCIAL
CONTROLE SOCIAL
• Controle Social Informal
– Família, escola, ambiente de trabalho e demais espaços
de convivência, além da própria opinião pública
– Forma mais sutil
– Maior influência em sociedades menos complexas
CONTROLE SOCIAL
• Controle Social Informal
“Quando as instâncias informais de controle social
falham ou são ausentes, entram em ação as agências
de controle formais”
CONTROLE SOCIAL
• Controle Social Formal
– Polícias, do Ministério Público, do Poder Judiciário e da
Administração Penitenciária, os quais tem como norte a
pena
– Formalismo e coerção, que dizer, uso organizado
(racional) da força
2013-PCSP - Assinale a alternativa que aponta o ente que exerce ou fomenta,
concomitantemente, os controles formal e informal sobre a vida em
sociedade:
a) Poder Judiciário

b) Família

c) Policiamento Comunitário

d) Clubes de Serviço

e) Forças Armadas

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