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Dramatização

O autor nos apresenta uma das formas de desarmar o discurso conexo da família, onde o
que pode ser dito e como vai ser dito é bem avaliado.

Na dramatização, onde é pedido à família que interatuem, seja discutindo um tema


escolhido ou a resolução de uma situação eminente, a família se mostra e desencadeia
comportamentos que escapam ao controle. Prevalecem os padrões de funcionamento que se
manifestam fora do espaço terapêutico.

Outro fator importante nesta técnica é o fato de possibilitar a intervenção do terapeuta seja
para aumentar a intensidade, prolongar a interação ou até mesmo envolver outros membros
da família.

A dramatização requer um terapeuta ativo que se sinta confortável e que saiba lidar com
respostas que não pode prever.

Focalização

No momento em que toma contato com a família o terapeuta é inundado por informações.
Diante destes elementos o terapeuta deve selecionar um foco, mapear os dados relativos a
este foco e desenvolver um plano de trabalho onde a hipótese será verificada . Os outros
dados coletados ficam disponíveis para que sejam anexados ao plano de trabalho, ou mesmo
para que, se necessário, troque-se o foco escolhido por outro.
Deve ter sempre em mente que os dados coletados devem proporcionar um esquema
terapêutico que promova a mudança.

É fundamental que o terapeuta avalie constantemente suas hipóteses, focos, planos de


trabalho para verificar se o foco selecionado não está conduzindo ao caminho errado.

Intensidade

Incorremos muitas vezes no erro de acreditar que o simples fato de emitir uma mensagem é
garantia certa de que será recebida e compreendida com a intensidade que esperamos.

Devido a questões culturais, educacionais muitas vezes deixamos de "incrementar" a


intensidade de alguma técnica ou fala por questões de "respeito ao direito das pessoas". Isto
no espaço terapêutico costuma ocasionar "enguiços".

Existem várias técnicas para fazer a família "ouvir" e intensificar mensagens, sendo que esta
última depende do envolvimento do terapeuta.

Proposta: Trabalhar o reenquadramento do problema e a solução, por meio da técnica e


dramatização, com o auxílio das técnicas de focalização que vai ser o “plano” de resolução de
conflitos que o terapeuta propôs, por meio da análise do acontecido com Raul e os pais, e a
intensidade para que cada membro da família se envolva, o terapeuta deve estar sempre ativo
e saber lidar com as repostas negativas ou positivas que a dramatização possa ocasionar. A
quebra vínculo, o distanciamento e os sentimentos entre os pais e o Raul, poderá ser
observado durante a dramatização. Ao final, o terapeuta deverá dizer os pontos que observou
e o propor a mudança.

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