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Esta conta evidência as quantias dos investimentos financeiros, bem como as respectivas perdas por
imparidade acumuladas.
Esta conta é apresentada no balanço, sob a classificação de activo não corrente, podendo estar incluída
ou na rubrica de Participações financeiras e na rubrica de Outros activos financeiros.
As subcontas 311, 312, 313, 314, 316 e respectivas imparidades registadas na conta 391, e as contas 34
(na parte respeitante aos adiantamentos por conta de investimentos financeiros) e respectivas
imparidades registadas na conta 39 serão incluídas na rubrica de outros activos financeiros.
Contudo, tendo em conta que as entidades poderão optar por aplicar a IAS 39, (de acordo com o
estipulado na NCRF 25 – Instrumentos Financeiros) se uma entidade classificar activos financeiros como
disponíveis para venda, as suas alterações de valor serão imputadas a capital próprio e estes poderão
ser distribuídos pelas diversas contas da classe 3. Quando à sua mensuração, os investimentos
financeiros que representem participações de capital são mensurados de acordo com os seguintes
métodos constantes da tabela 1 a seguir:
Investimentos em associadas
Se a parte de um investidor nas perdas duma associada igualar ou exceder o seu interesse na
associada, o investidor descontinua o reconhecimento da sua parte de perdas adicionais. O
interesse numa associada é a quantia escriturada do investimento na associada de acordo com
o método da equivalência patrimonial juntamente com quaisquer interesses de longo prazo
que, em substância, façam parte do investimento líquido do investidor na associada.
Considera-se o seguinte exemplo, um item cuja liquidação não esteja planeada nem seja
provável que ocorra no futuro previsível é, em substância, uma extensão do investimento da
entidade nessa associada. Tais itens podem incluir acções preferenciais e contas a receber ou
empréstimos a longo prazo, mas não incluem contas a receber comerciais, contas a pagar
comerciais ou quaisquer contas a receber de longo prazo para as quais existam garantias
adequadas. As perdas reconhecidas segundo o método da equivalência patrimonial que
excedam o investimento do investidor em acções ordinárias são aplicadas a outros
componentes do interesse do investidor numa associada pela ordem inversa da sua
antiguidade (isto é, prioridade na liquidação).
Depois do interesse do investidor ser reduzido a zero, as perdas adicionais são tidas em conta
mediante o reconhecido de um passivo, só na medida em que o investidor tenha incorrido em
obrigações legais ou construtivas ou tenha feito pagamentos a favor da associada. Caso
posteriormente a associada relatar lucros, o investidor retoma o reconhecimento da sua parte
nesses lucros somente após a sua parte nos lucros igualar a parte das perdas não
reconhecidas.
g) A parte não reconhecida nas perdas de uma associada, tanto para o período
como cumulativamente, se um investidor descontinuou o reconhecimento da sua
parte nas perdas de uma associada;
h) O facto de uma associada não ter sido contabilizada usando o método da
equivalência patrimonial;
Credita-se:
- Pela primeira aplicação do MEP – variação negativa;
- Pela proporção dos prejuízos da participada;
- Pela proporção em variações negativas nos capitais próprios da participada;
- Pela alienação da participação financeira.
Exemplos de aplicação:
Empréstimo concedido
A empresa A concedeu um empréstimo à Sociedade C, no dia 05/02/N, no montante
de 10.000,00Mt, com a qual tem estabelecido uma parceria.
Investimentos em subsidiárias
Nesta conta reconhece-se a quantia dos investimentos financeiros em subsidiárias.
Segundo o parágrafo 4, da NCRF 20, uma subsidiária é uma entidade (aqui se inclui as
entidades que não sejam constituídas em formas de sociedades, como por exemplo as
parcerias) que é controlada por uma entidade (designada por empresa-mãe).
A Conta Investimentos em subsidiária é movimentada da seguinte maneira:
Debita-se:
- Pela aquisição da participação financeira (ao custo);
- Pela primeira aplicação do MEP – variação positiva;
- Pela proporção dos lucros da participada;
- Pela proporção em variações positivas nos capitais próprios da participada.
Credita-se:
Pela primeira aplicação do MEP – variação negativa;
- Pela proporção nos prejuízos da participada;
- Pela proporção em variações negativas nos capitais próprios da participada;
- Pela alienação da participação financeira.
Esta conta apresenta a seguinte decomposição:
311 – Participações de capital – método de equivalência patrimonial;
Exemplos da aplicação:
Transição do método do custo para o método de equivalência patrimonial
Em 02/01/N-3, a empresa M, subscreveu e realizou uma participação de 40% no
capital da sociedade A, cuja situação líquida (de A) apresenta a seguinte evolução,
conforme tabela 5 seguinte:
Pedido:
Registe no diário:
a) Transição do método de custo para o método de equivalência patrimonial;
N.B.: a empresa deve registar o seu investimento pelo valor da aquisição, uma vez que regista os lucros
distribuídos e não os lucros imputados.