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ESTRATÉGICA
NICHOLS, Michael P.; SCHWARTZ, Richard C. Terapia familiar estratégica. In: _______. Terapia familiar:
conceitos e métodos. Porto Alegre: Artmed, 2007, p. 157-180.
Terapia de Solução de
Problemas
A abordagem estratégica introduziu dois dos mais poderosos insights
de toda a terapia familiar:
Homeostase
Familiar Regras
(feedback familiares
negativo)
Abordagem Estratégica
◦ Richard Fisch: diretor do Brief Therapy Project - o grupo incluía Arthur Bodin, Jay
Haley, Paul Watzlawick e John Weakland.
❖ Diretivas:
• Prescrição de tarefas.
• Diretivas que visam criar ou reforçar momentos positivos no relacionamento
familiar.
Técnicas
❖ Intervenções paradoxais:
Ex: Se Jorge, que está triste, é orientado a ficar deprimido várias vezes
por dia, e a família a incentivá-lo a ficar mais triste, ela deixará de tentar
animá-lo e ele não se sentirá culpado por não estar feliz.
Terapia Estratégica de Haley e
Madanes
❖ Terapia comportamental, envolve perguntar sobre o problema para
todos os membros da família.
➢Entrevista Inicial:
❖ Estágio Social
❖ Estágio do Problema
❖ Estágio da Interação (discutir os diversos pontos de vista)
❖ Estágio do Estabelecimento dos Problemas
Técnicas
❖ Conforme eles falavam, Haley procurava coalizões entre membros da
família.
◦ Quão funcional é a hierarquia? Os pais trabalham bem juntos ou não?
◦ Durante este estágio, o terapeuta é como um antropólogo, tentando
descobrir padrões nas ações da família.
❖ Tarefa de Casa
❖ Diretivas – prescrição de tarefas
❖ Técnicas de faz-de-conta (Madanes)
❖ Prescrição de sintoma (provações) - técnica que busca mostrar que o
preço de manter o sintoma pode superar o de desistir dele.
O Modelo Sistêmico de Milão
▪ Recebeu influências do MRI
▪ Interesse nas ideias de Bateson, Haley e Watzlawick
▪ Diferenças com relação ao MRI - Insistiam em atender toda a família e
questionavam:
Que tipo de jogo a família esta jogando que mantém seus sintomas?
1967 →“Centro per lo studio della
famiglia”
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Formulações do grupo de Milão
baseadas no MRI
▪ Expandiram a rede de pessoas envolvidas na manutenção do problema.
▪ As famílias com esquizofrenia participam de um “jogo familiar” não
reconhecido.
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Processo terapêutico
Sessões:
Pré-sessão
◼ Hipótese sobre o problema atual da família
Sessão
◼ Co-terapia; validação ou não da hipótese
Intersessão
◼ Equipe analisa a interação e planeja a intervenção
Intervenção
◼ Conotação positiva, prescrição de ritual
Discussão pós-sessão
◼ Análise das reações da família e planejamento da próxima
sessão
Conotação Positiva
❖ Consistia em uma técnica.
❖ Primeiramente se compreendia o sintoma da família.
❖ A partir disso, buscavam desarmar a resistência familiar dando uma conotação
positiva da dinâmica.
❖ A conotação positiva evita a implicação de que os membros se beneficiem dos
sintomas.
Ex.: Uma criança que precisa continuar deprimida para distrair os pais de seus
conflitos conjugais.
Rituais
❖ Série de ações que se opunham à ou exageravam regras e mitos
familiares rígidos.
Ex.: Impasse sobre o controle parental: nos dias pares da semana → o pai
estaria no comando do comportamento do filho, e a mãe agiria como se não
estivesse lá. Nos dias ímpares, a mãe estaria no comando, e o pai ficaria fora
do caminho.
Normalidade
O GRUPO DO MRI OPUNHA-SE A PADRÕES DE NORMALIDADE
ATITUDE DE NEUTRALIDADE
“Curiosidade”