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Centro universitário são Francisco de barreiras-UNIFASB

Psicologia

Entrevista com o Adolescente


Livro: Adolescência e Psicopatologia
Daniel Marcelli e Alain Braconnier

Docente: Jéssica Prado


Discentes: Agda Queiroz, Gustavo Oliveira, Joana Marmori, Laryssa Nunes,
Maria Eduarda Campos, Marta Romeiro, Milena Dickel e Ulysses Sales.

3º período
Primeiras Entrevistas

Fonte: Jornal Opção


A qualidade da relação com o adolescente e
sua família

 A avaliação das interações familiares sociais

Fonte: escola da inteligência


A relação terapêutica adolescente-pais

 Contato entre Terapeuta e os pais

 Procedimento de atendimentos

 Contato prévio dos pais

Fonte: Psicólogo e Terapia


A preocupação prognóstica

 Sustentação de hipóteses

 Avaliação da permanência de comportamentos

 Predisposição da família

 Cuidado por parte do terapeuta


As bases da abordagem terapêutica

 As primeiras entrevistas

 As relações terapeuta-adolescente-pais

Fonte: blog cognitivo


A sequência das entrevistas de avaliação

 As diferenças entre uma família e outra são claras, e às vezes bem grande.
Antes de apresentar proposições terapêuticas, salvo em caso de urgência e de
evidência diagnóstica (como, por exemplo, um episódio psicótico agudo), é
considerado necessárias duas ou três entrevistas.
 A dinâmica da primeira entrevista é focada no contato com o adolescente e quando
os pais estão presentes, para avaliar o tipo de interação familiar que eles têm.

 Com muita frequência, essa entrevista é feita na atualidade das condutas do


adolescente, na pressão exercida pelo conflito entre os pais e seu filho, por um
certo clima de urgência.

 A segunda entrevista tem um tom em geral bem diferente, dominado às vezes pelo
aspecto defensivo, e o retraimento.
 Os mecanismos de defesa em face da angústia, das manifestações sintomáticas, das
surpresas mobilizadas no primeiro encontro normalmente ocupam o primeiro plano:
banalização, recalque, fuga na “saúde”, negação das dificuldades e a clivagem.

 Ao contrário, em caso de investimento positivo persistente, a retomada dos temas


levantados, uma rememoração, uma mobilização de afetos e de fantasias
testemunham expectativas transferenciais

 Nos dois casos, essa segunda entrevista permite assim avaliar um parâmetro
importante: a tolerância à frustração e a capacidade de mentalizar esse eventual
recrudescimento tensional.
 As entrevistas seguintes testemunham no adolescente a qualidade de seus
investimentos tanto na pessoa do terapeuta quanto no fato de ser levado dessa
maneira, a falar de si mesmo para alguém.

 O terapeuta tem que está atento, não apenas às eventuais manifestações


diretamente transferíveis (expectativa das entrevistas), mas também à
capacidade do adolescente de relembrar um tema já abordado, de levar em
conta o que já foi dito, de oferecer um material novo, de falar voluntariamente
um problema não dito antes nos primeiros encontros, de abordar o domínio dos
sonhos, das fantasias e visões, etc.
 No caso de ter sido feita uma prescrição medicamentosa, essas entrevistas
servem também para avaliar seus efeitos, para constatar as modificações
sintomáticas, a frequente emergência de um problema novo, a relevância das
prescrições pelo adolescente ou o contrário.

 A sequência de entrevistas permite não apenas uma avaliação dinâmica do


próprio adolescente, mas também de sua família e de suas capacidades de
mobilização.
 Esses parâmetros são indicadores muito valiosos para tomar certas decisões
terapêuticas, como uma terapia familiar ou uma separação em forma de
hospitalização ou, até a ida para um internato

 Ao final dessas entrevistas, se o adolescente apresentar condutas reveladoras de


uma organização psicopatológica que tem todas as chances de travar o
desenvolvimento normal do processo de adolescência, é importante que o
terapeuta informe claramente ao próprio adolescente e aos seus pais sobre a
gravidade de sua avaliação e sobre o tratamento que pode vim ser necessário.
As dificuldades do exame psicológico na
adolescência- Como resolver?

 Propor um exame psicológico utilizando outro termo

 Compreender a dinâmica relacional em que surge a solicitação do balanço


psicológico (exame psicológico)

 Importância do momento em que o balanço psicológico é proposto ao


adolescente

 A intervenção do psicólogo é diferente na consulta e na hospitalização

 1) Na consulta:

 2) Na hospitalização:
Sentido e natureza dos testes

 Psicométricos

 Projetivos

fonte: psicologia-online
Benefícios do balanço psicológico na
adolescência
 Mediação

 Suporte narcísico
Referências

 Marcelli, D., & Braconnier, A. (2007). Adolescência e Psicopatologia. Artmed, 54-64.

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