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Nome: Maria Eduarda Batista do Nascimento

RA: N693436

MODELO DE FICHAMENTO
1) Identificação :
 Data: 26/03/2024
 título do artigo: Reformulação do papel do psicólogo no psicodiagnóstico
fenomenológico-existencial e sua repercussão sobre os pais.
 nome dos autores: Marilia Ancona Lopez
 formação dos autores: Psicóloga
 instituição em que foi conduzida a pesquisa
 fonte de publicação
 Data publicação

2) Descrever o problema enfocado no texto.

Quando observamos a leitura de Marilia sobre o tema percebemos que o


principal problema do tema, que é a relação dos pais dentro do psicodiagnóstico e
como no modelo clássico, os mesmo não possuem participação alguma em todo
processo.

3) Apontar, em itens, os objetivos.

O objetivo do texto foi comparar os moldes de psicodiagnóstico


clássico e psicodiagnóstico atual, comparando principalmente como
esse modelo afeta a relação dos com todo o processo do
psicodiagnóstico.

4) Relacionar os principais assuntos abordados no texto e os argumentos de apoio


utilizados pelos autores para defender ou discutir. Cada assunto e seus
argumentos devem ser descritos em parágrafos independentes.

No processo tradicional de psicodiagnóstico infantil, geralmente ocorrem uma


ou duas entrevistas iniciais com os pais, onde o psicólogo busca entender a queixa, a
dinâmica familiar e o desenvolvimento da criança. No entanto, percebe-se que os pais,
nessas ocasiões, muitas vezes mostram pouca motivação e têm dificuldade em
explicar ou relatar o processo, limitando-se a repetir a queixa inicial e seguir a
indicação recebida.
Mas e os pais? Será que para eles o atendimento deveria ser mais do que
apenas uma consulta com o psicólogo? Será possível oferecer-lhes algo além de uma
simples indicação, cujo significado eles muitas vezes não compreendem
completamente?

É dentro desse contexto que o psicodiagnóstico fenomenológico-existencial


busca elucidar o significado da experiência do cliente. O trabalho com os pais visa
explorar o significado da queixa apresentada, os sintomas e a compreensão que eles
têm da situação.
Uma das contribuições importantes do psicodiagnóstico fenomenológico-
existencial é a reavaliação do papel do psicólogo, onde o cliente se torna um parceiro
ativo no processo. Portanto, quando recebo encaminhamentos de professores ou
pediatras, procuro desde o início compreender o significado que esse encaminhamento
tem para os pais. O papel do psicólogo não é mais apenas o de um técnico detentor do
conhecimento; os pais são reconhecidos como importantes colaboradores, pois
conhecem seus filhos como ninguém.
Com isso Marilia descreve como ela própria passa a atuar dentro dessa
mudança de comportamento em seu papel como psicólogo, abordando junto de um
caso para que exemplifique como é atuar dentro contexto. As primeiras entrevistas com
os pais, a anamnese até o conhecer a criança, e como os pais devem ser participantes
em todos esses passos. Para que junto do conhecimento dos pais sobre seu próprio
filho e as observações realizadas, possa saber como gerar novas possibilidades para
essa criança e a relação dela com sigo mesma e com as outras pessoas.

5) Materiais e Métodos.

Os materiais utilizados consiste na leitura e síntese de autores que abordam o tema.

6) Principais resultados.

Os resultados obtidos ao fim desse capítulo foram que ao deixar o modelo


clássico de psicodiagnóstico, se pode ver uma melhora em relação aos pais no
processo do psicodiagnóstico, com isso Marilia percebe que ao mudar o modelo e o
comportamento do psicólogo, ela entende que a uma aceitação maior dos pais e
maiores resultados e satisfação, até mesmo percebendo -se que em certos casos
apenas o psicodiagnóstico seria suficiente para que a melhora ocorra.

7) Resumir as conclusões dos autores.

Marília percebe que em toda sua experiência trabalhando nesse modelo, ao


elucidar a pergunta dos pais, entendendo com eles os momento importantes do
desenvolvimento do filho e a relação deles. Assim permitindo que Marilia compartilhe
de sua própria compreensão dessa criança. Gerando assim que novas possibilidades
lhes sejam oferecidas seja na maneira de se relacionar com o filho e de novas
situações de interação com ele.

8) Perguntas surgidas durante a leitura e não respondidas pelo texto.

As perguntas deixadas por Marilia, seriam, será que para eles o atendimento
só deveria tornar-se efetivo na psicoterapia? Será possível oferecer-lhes, em troca de
suas idas ao psicólogo, algo além de uma invasão cujo significado eles ainda mal
compreendem?

9) Opinião pessoal. Análise crítica

Ao ler o capítulo de Marilia, consigo compreender de forma mais clara a


diferença e a importância de alterarmos nossa atuação dentro do
psicodiagnóstico, nesse novo modelo podemos envolver os pais em todos os
passos do processo, compartilhar suas percepções, já que o psicodiagnóstico
fenomenológico-existencial busca gerar novas possibilidades para a criança e
suas relações. A fenomenológico é uma abordagem mais colaborativa,
colocando o psicólogo e os pais no mesmo “nível” de importância dentro desse
processo.

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