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Departamento de Psicologia

PARENTALIDADE CONTEMPORÂNEA E A DEMANDA DE


PSICOTERAPIA DE FAMÍLIA

Aluna: Priscila Lopes Braz dos Santos – PIBIC/CNPq

Orientadora: Terezinha Féres-Carneiro

Introdução
Face às múltiplas configurações familiares apresentadas no panorama social
contemporâneo, torna-se cada vez mais importante o desenvolvimento de pesquisas que
aprofundem a compreensão sobre as questões relacionadas ao exercício da parentalidade nos
diversos arranjos familiares da atualidade. Na clínica, nos defrontamos cada vez mais com os
temas referidos ao exercício da parentalidade nas famílias casadas, separadas, recasadas,
monoparentais e homoparentais, contidos na demanda de psicoterapia dos indivíduos, dos
casais e das famílias. Temos encontrado também um número crescente de pais confusos e
ambivalentes face às suas funções parentais nos diversos arranjos familiares contemporâneos.
Na clínica social observa-se a precariedade no exercício da parentalidade nas famílias que
buscam psicoterapia, sobretudo, o frágil exercício da paternidade e a pouca presença dos pais
[1]. Investigaremos, na clínica de família, a queixa manifesta e os motivos latentes, ou seja, a
construção da demanda contemporânea de psicoterapia das famílias, constituídas nas
diferentes configurações. Essa investigação permitirá avaliar em que medida tal demanda está
relacionada com o importante exercício da parentalidade. O desenvolvimento deste projeto
deverá trazer subsídios relevantes para a prática clínica com famílias e casais, para a qual as
questões relacionadas à parentalidade nas múltiplas configurações familiares estão cada vez
mais presentes.

Objetivos
O objetivo geral deste projeto é investigar como se constitui a demanda por
psicoterapia de família nas múltiplas configurações familiares contemporâneas e sua relação
com o exercício da parentalidade. São objetivos específicos: a) investigar as queixas
manifestas e os motivos latentes contidos na demanda por psicoterapia das famílias de tais
arranjos; b) avaliar as relações existentes entre a busca por psicoterapia de família e o
exercício da parentalidade nestes arranjos; c) avaliar os principais conflitos presentes na
demanda por psicoterapia de família; d) comparar a demanda de famílias em diferentes
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momentos do ciclo vital; e) comparar a demanda por psicoterapia em diferentes configurações


familiares, buscando identificar semelhanças e diferenças entre elas; f) fornecer subsídios para
a clínica individual, de casal e de família frente à demanda de atendimento dos sujeitos
envolvidos nestes diferentes tipos de configurações familiares.

Metodologia
Desenvolvemos uma pesquisa baseada em uma metodologia clínico-qualitativa [2],
centrada nas entrevistas preliminares com famílias. Para a obtenção dos dados, utilizamos os
relatórios das entrevistas clínicas preliminares, realizadas no Serviço de Psicologia Aplicada -
SPA da PUC-Rio, por estagiários das equipes do Curso de Graduação e do Curso de
Especialização em Psicoterapia de Família e Casal do Departamento de Psicologia. Em
algumas famílias foram aplicados os seguintes instrumentos de avaliação familiar: o Arte-
Diagnóstico Familiar – ADF [3], técnica projetiva constituída por seis tarefas gráficas e
verbais; e a Entrevista Familiar Estruturada – EFE [4], técnica de avaliação da interação
familiar, composta por seis tarefas, sendo cinco delas verbais e uma não-verbal.
Participaram do estudo dezesseis famílias pertencentes aos segmentos médios, médio-
baixos e baixos da população carioca com múltiplas configurações, sendo seis casadas ou em
uniões estáveis, duas separadas, seis recasadas e duas monoparentais. As famílias que
participaram deste estudo estão em diferentes momentos do ciclo familiar, com filhos crianças
entre 3 e 12 anos, adolescentes entre 13 e 17 anos e jovens adultos entre 19 e 25 anos.
O projeto que deu origem a esta pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética da PUC-
Rio. As características do SPA da PUC-Rio, enquanto clínica-escola, são inicialmente
explicitadas para os pacientes, assim como o sigilo em relação à identidade dos mesmos.
Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre Esclarecido, permitindo a
utilização dos dados em ensino, pesquisa e publicação.

Resultados parciais
Na experiência clínica com famílias percebemos como, em sua maioria, estas procuram a
psicoterapia com uma queixa centrada no comportamento sintomático de um de seus membros
ou circunscrita apenas em alguma dificuldade específica. Com a continuidade da avaliação do
funcionamento intersubjetivo familiar constatamos que a queixa inicial explicita apenas uma
parte do resultado de conflitos profundos e de situações emaranhadas pertencentes aos
vínculos afetivos.
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Desse modo, sustentamos a concepção de que uma cuidadosa avaliação familiar, no


período de entrevistas preliminares em psicoterapia de família, deve investigar para além da
queixa manifesta, indo em direção aos patrocinadores obscuros do sofrimento intersubjetivo,
os quais, muitas vezes, se encontram latentes. Esse sofrimento é o âmago da demanda familiar
compartilhada, pertencente ao espaço interpsíquico, composta por motivações latentes,
possivelmente ainda incompreensíveis para todo grupo.
Sendo assim, defendemos a ideia de que o trabalho inicial do psicoterapeuta visa à
passagem da queixa sintomática para uma incipiente enunciação de fantasias, de afetos e de
padrões relacionais conscientes e inconscientes a fim de que a família possa conseguir
apreender a participação de todos no sofrimento em relação ao qual estão habituados a se
vitimizar. Tal passagem permite a saída de uma posição passiva e de rotinas repetitivas para
uma atitude mais ativa e criativa no interior da família. O período de entrevistas permite,
assim, ao psicoterapeuta compreender que tipo de demanda inconsciente lhe faz a família,
junto com a qual há o desejo de transformação [5]. É importante notar que esse processo inicial
é dialético, depende do encontro, bem como da escuta construída entre família e
psicoterapeuta.
O período de entrevistas preliminares com famílias diz respeito a um mergulho na
confusão do sistema familiar, o qual poderá nos paralisar, caso não tenhamos capacidade de
pensar nos motivos latentes para o sofrimento conjunto. Essa busca em fazer emergir o que
ainda se encontra obscuro no "aqui e agora", por meio do intercâmbio de associações de
pensamentos, favorece a transformação das passagens ao ato em simbolização e a implicação
dos membros da família em relação àquilo de que se queixam [6].
É importante pensar que a palavra “comunicar” se origina do latim comunicare que
significa “tornar comum”, “fazer saber”. Sabemos que o objetivo da comunicação é transmitir
certas informações ao interlocutor, ou seja, trata-se de uma ação destinada a estabelecer um
contato com o outro. Mas será que é assim que sempre acontece? Que fatores favorecem as
falhas de tornar comuns conteúdos que viabilizem o contato emocional na dinâmica familiar?
Quais são as repercussões da falha em “fazer saber” o que se passa nos vínculos?
Nessa direção, McDougall [7] acrescenta que o ato de comunicar se refere a uma
posição de estar em relação, disponibilizando-se a estar verdadeiramente em contato com o
outro nos mais diferentes níveis relacionais. Ao elegermos essa compreensão, por
conseguinte, tornamos a função informativa da comunicação como um de seus aspectos mais
secundários.
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A comunicação foi o primeiro fenômeno estudado nos primórdios da construção


teórico-metodológica em Terapia de Família. Na década de 50, Gregory Bateson foi um dos
pioneiros na investigação da comunicação patológica em famílias com membros psicóticos.
Chamava-lhe atenção, neste contexto familiar específico, as sequências de situações
ambivalentes, caóticas e ambíguas que favoreciam a desestruturação relacional e a patologia
[8]. Já nesse primeiro estudo, podemos identificar uma busca de compreensão para além do
conteúdo referente às palavras na comunicação, procurando ampliar o entendimento do modo
como as palavras são ditas e, assim, dando ênfase ao relacional. Acreditava-se que as regras
de relação definiam a interação e a maneira como os membros familiares enquadravam uma
conduta ao se comunicarem [9].
A Teoria da Comunicação, com enfoque na pragmática da linguagem, propõe uma das
postulações mais importantes e ricas para articulação com outras perspectivas teóricas,
referente a seu primeiro axioma. O axioma em questão é composto pela assertiva de que toda
comunicação é um “agir” influente na relação, no qual a palavra é apenas uma parte do que
está sendo comunicado e que, mesmo em sua ausência, algo sempre está sendo comunicado.
Assim, nasceram as primeiras discussões sobre como a interação afetiva familiar cria
qualidades particulares às suas mensagens no seu jogo interacional [10].
Recentemente, temos constatado o retorno do interesse quanto ao papel da
comunicação no jogo interacional familiar. Em estudo realizado por Portugal e Isabel [11]
constatou-se que pais e filhos consideravam a comunicação essencial para a compreensão do
outro sujeito. Nos dados encontrados, foram valorizadas as tentativas de metacomunicação,
considerando que os pais relataram buscar esclarecer a comunicação com seus filhos. Apesar
da valorização da presença de comunicação nos relatos, os problemas comunicacionais foram
igualmente destacados, como a falta de clareza, apontada como um dos perturbadores da
comunicação e geradora de conflitos.
No nosso estudo, a análise dos relatos clínicos das entrevistas preliminares teve como
foco a queixa manifesta, os motivos latentes do sofrimento familiar e os principais conflitos
existentes. A partir desta análise, constatamos que a maioria das famílias que participaram
desta investigação apresentou uma queixa que estava relacionada, diretamente ou
indiretamente, à comunicação familiar. Percebemos que as famílias, ao se queixarem de não
saberem se relacionar, ilustravam esse sofrimento com a dificuldade de comunicação, tendo
como consequência brigas, vivências intensas de pouco entendimento e de falhas no
reconhecimento do outro em relação às questões particulares de cada um. Diante dessa
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precariedade relacional, observamos que essas manifestações estão relacionadas a um pedido


latente de uma autêntica troca emocional.

Das dezesseis famílias atendidas selecionamos duas para serem apresentadas neste
estudo a fim de elucidar a problemática da precariedade da comunicação, que observamos
estar vinculada às questões de ordem da comunicação primitiva e de estados emocionais
precoces, os quais se apresentam por meio de atuações no campo relacional.

Caso 1 - Família separada

Configuração familiar: mãe separada, com uma filha de 11 anos que nunca conhecera o pai
biológico. Também mora com elas o namorado da mãe, que não é apontado como exercendo
uma função parental.
A mãe buscou ajuda queixando-se de não saber se relacionar com a filha, sobretudo
após ela ter apresentado um comportamento antissocial de roubar dinheiro e correspondências
dos vizinhos. Relataram que conviviam pouco pois a mãe trabalha muito para sustentá-las.
Apesar deste distanciamento foi possível observar a existência de um emaranhamento
relacional explicitado pelo hábito de dormirem no mesmo quarto, enquanto o namorado da
mãe dormia na sala. A filha reclamou da ausência da mãe, mas disse que quando ela está em
casa prefere ir para a casa dos amigos ou de um casal amigo, tendo estabelecido uma
transferência parental idealizada com este último. Sobre a ausência do pai biológico, ela
expressa ter se acostumado e não se mostra mais afetada com isso.
Entendemos o comportamento do “roubo” desta filha como um pedido de ajuda. O ato
de roubar dinheiro e correspondência, neste caso, pode ser entendido como uma demanda
precoce de investimento libidinal e de se apossar de trocas afetivas, de respostas cuja base está
na comunicação primitiva [7]. Nesta relação entre mãe e filha, o terceiro é rechaçado, tanto o
pai biológico como o namorado, na busca de viverem a unidade dual. De fato, não parece
haver uma aprendizagem no sentido de se comunicar verdadeiramente com o outro [7], tal
como ilustram as queixas de não terem tempo para ficarem juntas. O emaranhamento entre
mãe e filha impede que elas estabeleçam contato, pois, para tal, seria preciso existir dois
sujeitos minimamente independentes e diferenciados.

Caso 2 - Família recasada


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Configuração familiar: mãe de 43 anos, pai de 46 anos e filha de 6 anos. O casal também
possui filhos de relacionamentos anteriores, sendo esta filha de 6 anos a única que é fruto do
casamento deles.
A mãe busca ajuda psicoterapêutica queixando-se de que nem ela nem o marido sabem
se relacionar com a filha. Ambos apontam que a dificuldade está na grande diferença
geracional entre eles e a filha, e que isso desencadeia muitas brigas em diversas situações da
rotina familiar. Somente em um momento posterior ficou mais claro o quanto é difícil para os
pais se verem como adultos e ocuparem de fato um lugar diferente na cadeira geracional. O
casal fala sobre seus conflitos conjugais, e a mãe aponta que o alvo destes conflitos é a
preferência do marido por sua “primeira” família. A mãe e filha apresentam uma relação
fusionada, ilustrada pelo fato de dormirem no mesmo quarto enquanto pai dorme em outro
quarto. A mãe apresenta vivências primitivas de rejeição e descuido, ligadas à sua família de
origem, que se atualizam na relação familiar. A filha ocupa o lugar da criança que a mãe não
pôde ser, a relação entre mãe e filha se configura como uma relação mãe-bebê na qual há uma
recusa de separação. Deste modo, o exercício da função paterna é dificultado, uma vez que o
marido não consegue ocupar seu lugar.
Nos casos estudados verificamos semelhanças em relação à impossibilidade de vivenciar
a autonomia do outro, bem como a dificuldade de lidar com um terceiro que necessariamente
separa e exclui alguém. Tais constatações vão ao encontro do que é postulado por Elkaïm [12]
de que para haver clareza e viabilização da comunicação na família é preciso que haja o
reconhecimento do outro enquanto um sujeito separado de mim. Este autor também indica que
a comunicação é um recurso de (re)formulação das questões intersubjetivas, e que dificuldades
nas tentativas de comunicação na família podem levar seus membros a não falarem
abertamente sobre seus receios e determinadas vivências, por temor à reação do outro membro
familiar. Como consequência acaba se instalando um circuito de comunicação caótica, que
impede um movimento de se “fazer saber”, que poderia levar a um contato mais autêntico no
âmbito familiar.
Observamos nessas famílias que a troca verbal está desgastada e se apresenta como
ineficaz para a solução de problemas. Esta troca verbal se dá com uma roupagem agressiva
explicitada especialmente nas brigas, que se apresentam como uma atuação da família de seus
aspectos ainda irrepresentáveis. A briga aparece como um agir na relação que comunica o
desejo de convocar o outro a estar junto. Contudo, apesar de denunciarem o anseio primitivo
de chamar alguém para ter voz, realçam o aniquilamento da voz do outro.
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Constatamos que estas famílias demonstram uma grande dificuldade de estar em relação
e para que a comunicação aconteça é preciso que se esteja disponível para um contato
verdadeiro com o outro, conforme aponta McDougall [7]. Palazzoli [13] ressalta que a troca
verbal, muitas vezes, se apresenta como um recurso restrito, pois comunicar é um ato que vai
além das palavras.
Percebemos que na maioria das famílias havia um esvaziamento da função parental e da
disponibilidade interna dos pais de ser o aparelho psíquico pensante. É importante ressaltar a
necessidade destes estados primitivos serem identificados nas entrevistas preliminares, a fim
de que sejam, ao longo do tratamento, trabalhados. Foi possível observar o quanto a
identidade adulta dos pais não está integrada, dificultando que eles ocupem um lugar que se
diferencie do lugar de filho na cadeia geracional. Os aspectos infantis dos pais acabam
repercutindo intensamente em seus padrões relacionais, o que afeta a implicação destes de
modo maduro em suas relações. Entendemos que se implicar na relação de maneira madura
corresponde à vivência integrada de lidar com a frustração, com a condição da
interdependência nas relações e com as limitações de todo ser humano.

Entendemos que estas queixas a respeito das falhas na comunicação das famílias
estudadas apontam para uma demanda primária por um verdadeiro contato psíquico. Nesse
sentido, valorizamos a possibilidade de a família se apropriar de uma interação não explícita
ou declarativa, anterior à linguagem verbal, por meio da qual pode entrar em contato de
maneira mais sutil e delicada. Desse modo, consideramos que, quando o mal-entendido na
comunicação pode ser compreendido pelos membros da família, novos modos de
comunicação podem ser resgatados e estabelecidos, produzindo novas formas de se
relacionarem.

Referências Bibliográficas
1- MAGALHÃES, A. S. & FÉRES-CARNEIRO, T. Em busca de uma conjugalidade perdida:
quando a parentalidade prevalece. In: FÉRES-CARNEIRO, T. (Org.). Casal e família:
conjugalidade, parentalidade e psicoterapia. São Paulo: Casa do Psicólogo. 2011. p. 161-172.
2- TURATO, E. R. Tratado da Metodologia da Pesquisa Clínico-Qualitativa. Rio de
Janeiro: Vozes, 2013. 688 p.
3 - KWIATKOWSKA, H. Y. Family therapy and evaluation through art. Illinois: Charles
C Thomas. 1978.
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4 - FÉRES-CARNEIRO, T. Entrevista Familiar Estruturada - EFE: um método clínico de


avaliação das relações familiares. São Paulo: Casa do Psicólogo. 2005.
5- ROCHA, F. J. B. Entrevistas Preliminares em Psicanálise. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2011. 219p.
6- MACHADO, R. N.; FÉRES-CARNEIRO, T.; MAGALHÃES, A. S. Entrevistas
preliminares em psicoterapia de família: construção da demanda compartilhada. Revista Mal-
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7- MCDOUGALL, J. (1978) A contratransferência e a comunicação primitiva. In:
MCDOUGALL, J. Em defesa de uma certa anormalidade: teoria e clínica psicanalítica,
Porto Alegre: Artes Médicas. 1983. p. 98-114.
8 - BATESON, G., JACKSON, D. D., HALEY, J e WEAKLAND, J. H. Towards a theory of
schizophrenia. Behavior Science, v.1, 251-246. 1956.
9- ZORDAN, E. P., DELLATORRE, R. e WIECZOREK, L. A entrevista na terapia familiar
sistêmica: pressupostos teóricos, modelos e técnicas de intervenção. Perspectiva. Erechim, 36
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10- COSTA, L. F. A perspectiva sistêmica para a Clínica da Família. Psicologia: Teoria e
pesquisa, 26, 95-104. 2010.
11- PORTUGAL, A. & ISABEL, A. M. A comunicação parento-filial: estudo das dimensões
comunicacionais realçadas por progenitores e por filhos. Psicologia Reflexão e Crítica, 26(3),
479-487. 2013.
12- ELKAÏM, M. Comment survivre à sa prope famille. Paris: Points Essais, 2014. 154p.
13- PALAZZOLI, M. É necessário ir além do modelo sistêmico. In: ELKAÏM, M. (org.).
Terapia Familiar em transformação. São Paulo: Summus, 2000. p. 57-61.

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