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CLINICA INTEGRADA REABILITAR – PSICOLOGO CLINICO ENDREWS JV DE OLIVEIRA CRP

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RELATORIO TÉCNICO PSICOLÓGICO

IDENTIFICAÇÃO

Autor: Psicólogo Clinico.

Endrews Josep Vecchioni de Oliveira CRP: 06/156557

Interessado: documento solicitado e direcionado a Thais Gabrieli de Lima e


Silva.

Assunto: Justificava para continuidade do tratamento Psicoterápico pelo Plano


de Saúde.

DESCRIÇÃO DA DEMANDA

O presente documento, elaborado a partir de sessões técnicas e análise


e discussão do caso, previamente solicitado pela paciente, vem esclarecer as
situações e condições psicológicas da pessoa em questão, apresentando os
procedimentos realizados e as conclusões que puderam ser dadas.

Foi produzido afim de analisar a condição e disposição psicológica do


paciente em condução para de tratamento e apresentar indícios de sintomas,
justificando assim a continuidade e realizar o devido acompanhamento.

PROCEDIMENTO

Durante o processo dessa Avaliação Psicológica, foram utilizados alguns


instrumentais teórico-técnicos da psicologia. A entrevista psicológica foi o meio
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que se demonstrou mais proveitoso para o contato inicial e levantamento de


dados com paciente T. G. . Desta forma que o olhar do psicólogo técnico
durante a entrevista já é capaz de identificar algumas demandas, como, por
exemplo, necessidade de acompanhamento psicoterapêutico e verificação de
alguma psicopatologia.

Foram realizadas, portanto, quatros sessões seguidas, sem falta da


paciente em nenhuma das sessões, com objetivo de conhecer melhor sua
história familiar e a sua dinâmica, como se constitui o cuidado familiar e as
relações existente nesse meio, e se já houveram outros incidentes
relacionados a tal demanda, assim como verificar indícios de comportamentos
inadequados e impróprios para a condição do seu aparelho psicológico.

Uma verificação de outras narrativas, relatadas pela paciente, feitas nas


devidas medidas técnicas, de escutar e analisar a partir do seu inconsciente
sua condição emocionais e cognitivas. Nessa situação, foram abordadas sobre
as reações de T. G. perante o seu cotidiano e ambiente de trabalho. As falas
foram muito pertinentes e reveladora; o que remete a necessidade de maior
investigação.

Nesse mesmo momento da das sessões iniciais, levantou-se os dados


sobre a estado psíquico e dos seus processos, com apresentação angustias e
falta de elaboração mais sensível por parte do sujeito. Esses dados contribuem
para compreensão, porém demanda uma extensão de sua analise.

Dentro das sessões iniciais notou-se uma perda dos ânimos e


dificuldade em tomada de decisões e sentimento de falta sem perspectiva de
preenchimento imediato, e uma dificuldade projetiva para percepção e novos
sentidos.

Ademais dados partir das sessões, foram anotados e analisados


conforme solicitado e fundamentados teóricos-psicologicamente advindos de
técnica-cientifica da abordagem Psicanalítica. Dentre o analisado, coube a
solicitação da justificava para informar o Plano de Saúde de sua necessidade
de continuação.
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ANÁLISE E DISCUSSÃO

Apesar de terem sido trabalhadas somente cincos sessões, sendo uma de


triagem e outra de acolhimento e esclarecimento das funções da psicoterapêuticas,
ficou evidente uma determinada incongruência entre as suas falas e suas condições
emocionais e cognitivas, uma fala angustiada e falta de reconhecimento de outra
perspectiva e novos sentidos proprios, pois a na primeira sessão evidenciou uma certa
desatenção consigo mesma e uma elaboração de um choro, o que demonstra a
fragilidade reativa e pouca de mobilização egoica. Com falta de clareza e
sensibilidade, percebe-se um fazer-e-existir pouco objetivo. Uns dos apontamentos
feito é sobre as angustias com relação familiar filha-e-mãe e filha-e-pai, o que reportar
estar em falta por parte dos pais e sentiu-se que ao longa do seu ser-fazer-e-existir
psiquico, não se sente pertencida e orientada de forma adequada. Na perspectiva
Winnicottiana (2011, p. 71) “(...) um dos padrões de desintegração da vida família
provém do desenvolvimento insuficiente ou do crescimento distorcido da criança (...)”.
Pelo pouco que foi possível produzir de compreensão do caso até neste momento, os
atendimentos , leva uma dificuldade no vinculo familiar com os pais, cabendo ainda
mais indagações pois:
Sabe-se que o grupo familiar exerce intensa importância na
estruturação do psiquismo do sujeito, como um dos
responsáveis diretos pela formação da personalidade do
adulto. Atualmente, estamos observando mudanças nas
relações familiares, com a modificação da estrutura tradicional,
dita nuclear. Assim, filhos estão sendo criados por avós,
apenas por um dos pais, por casais homossexuais etc. O
tempo que a família permanece reunida está ficando restrito e
os papéis familiares tornam-se confusos (MACEDO e COSTA,
2009, p. 47).
Evidencia-se então que formas difusas de relação no sistema familiar de T.
pois transpondo tal olhar para viés sistêmico se pontua a seguinte perspectiva:
Uma vida saudável surgem como produto da compreensão nos
lares que têm harmonia, onde há boas relações. Se existe
imposição, deve ser expressa de forma lógica, impessoal,
firme, com a necessária flexibilidade. Na família transmitem-se
condutas, hábitos e normas. Age-se com o herdado, com o
aprendido dos pais e familiares. Muitas vezes, as próprias
crianças ensinam o caminho para a saúde mental. Se elas
vivem em ambientes que geram angústias, com o tempo isso
pode se agravar. Se um matrimônio sobrevive sem amor, pode
estar condenado ao fracasso e os filhos a terem problemas
físicos e emocionais (MACEDO, COSTA, 2009 p. 47.).

Entende-se assim que o seguinte caso trás o indicativo de que a uma possibilidade de
que a relação familiar seja precárias e limitantes devido das circunstancias em que a
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família esteja, ou seja, focados no emprego e na condução do a dia a dia, sem haver
muita reflexão e criticidade nos no relacionamento familiar. Limitando assim, a troca
afetiva e tomada de conhecimento do estado em que T. G. de angustia e dispersão.

CONCLUSÃO

Durante as sessões presenciais de atendimento, verificou uma disfunção no sistema e


na estrutura relacional-afetiva da família, uma incoerencia na fala de T. perante seu
estados emocionais e cognitivos. Entendeu-se que a uma baixa interação consigo
mesmo e dificuldade de estar só, faz-se necessário a continuidade para alivio dos
sintomas e suas angustias, principalmente pelo seu interesse de revisão do
relacionamento familiar, para melhor relação com a mãe. O que transpondo na
seguinte perspectiva em que:

Na realidade, a função materna é fundamental no


desenvolvimento saudável do sujeito é uma tarefa difícil que
exige amor, respeito e companheirismo das pessoas que a
cercam e que compõem este grupo chamado família. O novo
ser que nasce nesse ambiente necessita de condições básicas
para ter um bom desenvolvimento e conseguir saúde.
(MACEDO, COSTA, p. 47 2009)

Ficou observado um certo desconhecimento por T. G. em “gesticular um


cuidado suficientemente bom” para consigo mesmo ao longo dos anos, o que acaba
sendo prejudicial ao desenvolvimento e transições de fases na vida de T.G. Então
pontua-se que devido a uma certa “fragilidade da relação e vinculação afetiva” levou a
uma ampliação das quantidades de sessões.

Sem mais por hora.


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Lorena, 02 de Agosto de 2023.

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Psicólogo Clinico
Endrews J. V. Oliveira CRP: 06/156557.
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REFERENCIAS
BENCZIK, E. B. P. (2011). A importância da figura paterna para o desenvolvimento
infantil. Revista Psicopedagogia, 28(84), 67-75

DIAS, Maria. Um olhar sobre a família na perspectiva sistêmica: o processo de


comunicação no sistema familiar. Revista Gestão e Desenvolvimento, n. 19, p. 139-
156, 2011. Disponível em: <
http://z3950.crb.ucp.pt/Biblioteca/GestaoDesenv/GD19/gestaodesenvolvimento19_139
.pdf >. Acesso em: 13 de maio. 2017

MACEDO, Ragneli Coutinho; COSTA, Nina Rosa do Amaral. Um lar saudável para
uma criança saudável. Revista Investigação, Franca, v. 9, n. 1, p. 45-54, jan./abr.
2009. Disponível em:<
http://publicacoes.unifran.br/index.php/investigacao/article/viewFile/37/9 >. Acesso em:
13 de maio. 2017.

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