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Compulsivo e Transtornos
Relacionados
• Transtorno de acumulação
SADOCK, B. J.; SADOCK, V. A..; RUIZ, P. Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Epidemiologia
• Prevalência estimada em 2 a 3%, podendo chegar a 10% dos pacientes ambulatoriais de clínicas
psiquiátricas.
• TOC é o quarto diagnóstico psiquiátrico mais comum depois da fobia, de transtornos relacionados a
substâncias e do transtorno depressivo maior.
• Homens e mulheres apresentam a mesma prevalência.
• Início em torno dos 20 anos. O início do transtorno pode ocorrer na adolescência e na infância, em alguns
casos até aos 2 anos de idade.
• Solteiros são mais afetados do que casados.
2a 2a
10% 10%
APA – American Psychiatric Association (2014). Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed.
Diagnóstico
• O TOC, segundo o DSM-5, pacientes com insight bom ou razoável reconhecem as ideias do
TOC como não verdadeiras. Pacientes com insight pobre acreditam que suas ideias do TOC
são provavelmente verdadeiras, e aqueles com insight ausente estão convencidos de que
suas ideias são verdadeiras.
• A maioria dos pacientes com TOC tem tanto obsessões quanto compulsões (até 75%, em
alguns levantamentos). Tais pacientes provavelmente terão pensamentos repetitivos de
um ato sexual ou agressivo que lhes seja repreensível.
• Obsessões e compulsões são critérios chave do TOC. Obsessões associadas com TOC
incluem pensamentos sobre contaminação (“Minhas mãos estão sujas”) ou dúvidas
(“Esqueci de desligar o fogão”).
APA – American Psychiatric Association (2014). Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed.
Critérios Diagnósticos – DSM 5
APA – American Psychiatric Association (2014). Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed.
Fatores de Risco
• Temperamentais. Mais sintomas internalizantes, afetividade negativa mais alta e inibição do
comportamento na infância são possíveis fatores de risco temperamentais.
• Genéticos e fisiológicos. A taxa de TOC entre parentes de primeiro grau de adultos com o
transtorno é aproximadamente duas vezes a de parentes de primeiro grau daqueles sem o
transtorno; no entanto, entre os parentes de primeiro grau de indivíduos com início de TOC na
infância ou adolescência, a taxa é aumentada em 10 vezes. A transmissão familiar deve-se, em
parte, a fatores genéticos (p. ex., uma taxa de concordância de 0,57 para gêmeos monozigóticos
vs. 0,22 para gêmeos dizigóticos). Disfunção no córtex orbitofrontal, no córtex cingulado anterior
e no estriado tem sido mais fortemente envolvida.
APA – American Psychiatric Association (2014). Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed.
Instrumentos Disponíveis para Avaliação
• YALE-BROWN OBSESSIVE-COMPULSIVE SCALE (Y-BOCS)
• http://www.ufrgs.br/toc/images/instrumentos/Escala%20YBOCS.pdf
SADOCK, B. J.; SADOCK, V. A..; RUIZ, P. Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Epidemiologia
• Prevalência de 2,4% nos Estados Unidos.
• Início entre os 15 e 30 anos.
• Mulheres apresentam maior prevalência do que os homens.
• Os indivíduos afetados também tendem a ser solteiros.
• Mais de 90% dos pacientes com transtorno dismórfico corporal haviam tido algum episódio depressivo
maior ao longo de sua vida; em torno de 70% haviam tido um transtorno de ansiedade; e cerca de 30%
haviam tido um transtorno psicótico.
MAIOR MENOR
PREVALÊNCIA PREVALÊNCIA
APA – American Psychiatric Association (2014). Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed.
Critérios Diagnósticos – DSM 5
APA – American Psychiatric Association (2014). Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed.
Fatores de Risco
APA – American Psychiatric Association (2014). Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed.
Tratamento
• Tratamento com fármacos reduzem os sintomas em pelo menos 50% dos casos.
• Pacientes comórbidos, tal como depressão ou ansiedade, deve ser tratado com a
farmacoterapia e a psicoterapia adequadas.
SADOCK, B. J.; SADOCK, V. A..; RUIZ, P. Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Transtorno de
acumulação
Transtorno de acumulação
• Fenômeno comum e frequentemente debilitante associado com prejuízo em
funções como alimentar-se, dormir e se arrumar.
2a 2a
14% 14%
APA – American Psychiatric Association (2014). Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed.
Critérios Diagnósticos – DSM 5
APA – American Psychiatric Association (2014). Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed.
Fatores de Risco
• Temperamentais. A indecisão é uma característica proeminente dos indivíduos com
transtorno de acumulação e em seus parentes de primeiro grau.
APA – American Psychiatric Association (2014). Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed.
Tratamento
• De difícil tratamento.
• O tratamento eficaz com terapia cognitivo-comportamental: treinamento em tomar
decisões e categorizar; exposição e habituação ao descarte; e reestruturação
cognitiva.
• As sessões devem ocorrer em casa e no consultório.
• O papel do terapeuta, nesse modelo, é auxiliar no desenvolvimento de habilidades de
tomadas de decisão, oferecer feedback sobre o comportamento normal de guardar
coisas e identificar e desafiar as crenças errôneas do paciente sobre as posses.
• O objetivo do tratamento é livrar-se de uma quantidade significativa de posses,
tornando o espaço da moradia habitável, e oferecer ao paciente as habilidades para
manter um balanço positivo entre a quantidade de posses e o espaço habitável.
• O tratamento farmacológico demonstraram resultados mistos, com resposta negativa
em pacientes acumuladores, comparados com não acumuladores, enquanto outros
não encontraram diferença significativa entre os dois grupos.
SADOCK, B. J.; SADOCK, V. A..; RUIZ, P. Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Tricotilomania
(transtorno de arrancar
o cabelo)
Tricotilomania (transtorno de arrancar o cabelo)
• Transtorno crônico → caracterizado por puxar o cabelo repetitivamente até
arranca-los da cabeça, que podem ser visíveis aos outros.
SADOCK, B. J.; SADOCK, V. A..; RUIZ, P. Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Epidemiologia
• Prevalência subestimada devido à vergonha e ao segredo que a acompanham.
• Início em meados da adolescência, com uma prevalência vitalícia variando de 0,6 até 3,4% na população
em geral.
• Prevalência maior em mulheres de até 10 para 1.
• Paciente com tricotilomania crônica tende a ser filho único ou o mais velho na família. Estima-se que 35 a
45% dos pacientes com tricotilomania em algum momento, mastiguem ou engulam o cabelo que puxam.
Desse grupo, cerca de um terço desenvolve bezoares potencialmente perigosos (bolas de cabelo que se
acumulam no trato alimentar).
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APA – American Psychiatric Association (2014). Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed.
Características Importantes
• Segundo o DSM-5, os critérios diagnósticos, antes de se envolver com o
comportamento, os pacientes afetados podem experimentar sensações crescentes de
tensão seguidas de uma liberação de gratificação ao puxar o cabelos, podendo
acontecer nas sobrancelhas, os cílios e a barba, tronco e axilas.
• A tricofagia, colocar o cabelo na boca, pode vir após arrancá-lo. Batidas na cabeça,
unhas roídas, arranhões, escoriações e outros atos de automutilação podem estar
presentes.
APA – American Psychiatric Association (2014). Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed.
Características Importantes e Fatores de Risco
• O ato de arrancar o cabelo pode ocorrer em breves episódios distribuídos durante o
dia ou durante períodos menos frequentes, porém mais intensos, que podem
continuar por horas, e esse ato pode durar por meses ou anos.
APA – American Psychiatric Association (2014). Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed.
Critérios Diagnósticos DSM 5
APA – American Psychiatric Association (2014). Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed.
Tratamento
SADOCK, B. J.; SADOCK, V. A..; RUIZ, P. Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Transtorno de escoriação
(skin-picking)
Transtorno de escoriação (skin-picking)
SADOCK, B. J.; SADOCK, V. A..; RUIZ, P. Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Epidemiologia
• Prevalência de 1 a 5% na população em geral e de cerca de 12% na população
psiquiátrica adolescente, ocorrendo em 2% dos pacientes com outros transtornos
dermatológicos.
• É mais prevalente em mulheres (3/4) do que em homens.
MAIOR
PREVALÊNCIA
MENOR
PREVALÊNCIA
APA – American Psychiatric Association (2014). Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed.
Características Importantes e Fatores de Risco
• Rosto = local mais comum das escoriações. Outros locais comuns: pernas, braços, tronco,
mãos, cutículas, dedos e o escalpo. Em casos graves, os arranhões na pele podem resultar
em desfiguração física e consequências médicas que requerem intervenções clínicas ou
cirúrgicas (p. ex., enxertos de pele ou radiocirurgia).
• Pacientes podem apresentar culpa ou constrangimento por esse comportamento. 87% dos
pacientes revelam constrangimento. 58% relatam evitar situações sociais. Uso de curativos,
maquiagem ou roupas para esconder as escoriações pode ser comum.
APA – American Psychiatric Association (2014). Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed.
Tratamento
• Transtorno difícil.
SADOCK, B. J.; SADOCK, V. A..; RUIZ, P. Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.