Você está na página 1de 34

Transtorno Obsessivo-

Compulsivo e Transtornos
Relacionados

Profa. Dra. Ana Paula Basqueira


Transtorno obsessivo-compulsivo e transtornos relacionados

• Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)

• Transtorno dismórfico corporal

• Transtorno de acumulação

• Tricotilomania (transtorno de arrancar o cabelo)

• Transtorno de escoriação (skin-picking)


Transtorno obsessivo-compulsivo
• Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) sintomas incluem → pensamentos
intrusivos, rituais, preocupações, obsessões (pensamentos) e compulsões
(comportamentos) que se apresentam de forma recorrente e causam sofrimento
grave à pessoa.

• Interferem significativamente em sua rotina normal e no funcionamento global. O


paciente percebe a irracionalidade da obsessão e sente que tanto ela quanto a
compulsão são egodistônicas (i.e., comportamentos indesejados). A ideia do
comportamento é a tentativa de reduzir a ansiedade associada com a obsessão,
porém, o ato compulsivo nem sempre tem sucesso. A conclusão do ato
compulsivo pode não afetar a ansiedade e até aumentar sua intensidade, da
mesma forma que a ansiedade aumenta quando o paciente resiste em executar
uma compulsão.

SADOCK, B. J.; SADOCK, V. A..; RUIZ, P. Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Epidemiologia
• Prevalência estimada em 2 a 3%, podendo chegar a 10% dos pacientes ambulatoriais de clínicas
psiquiátricas.
• TOC é o quarto diagnóstico psiquiátrico mais comum depois da fobia, de transtornos relacionados a
substâncias e do transtorno depressivo maior.
• Homens e mulheres apresentam a mesma prevalência.
• Início em torno dos 20 anos. O início do transtorno pode ocorrer na adolescência e na infância, em alguns
casos até aos 2 anos de idade.
• Solteiros são mais afetados do que casados.

2a 2a
10% 10%
APA – American Psychiatric Association (2014). Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed.
Diagnóstico
• O TOC, segundo o DSM-5, pacientes com insight bom ou razoável reconhecem as ideias do
TOC como não verdadeiras. Pacientes com insight pobre acreditam que suas ideias do TOC
são provavelmente verdadeiras, e aqueles com insight ausente estão convencidos de que
suas ideias são verdadeiras.

• Geralmente a queixa do TOC é levada ao médico clínico, ao invés do psiquiatra.

• A maioria dos pacientes com TOC tem tanto obsessões quanto compulsões (até 75%, em
alguns levantamentos). Tais pacientes provavelmente terão pensamentos repetitivos de
um ato sexual ou agressivo que lhes seja repreensível.

• Obsessões e compulsões são critérios chave do TOC. Obsessões associadas com TOC
incluem pensamentos sobre contaminação (“Minhas mãos estão sujas”) ou dúvidas
(“Esqueci de desligar o fogão”).
APA – American Psychiatric Association (2014). Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed.
Critérios Diagnósticos – DSM 5

APA – American Psychiatric Association (2014). Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed.
Fatores de Risco
• Temperamentais. Mais sintomas internalizantes, afetividade negativa mais alta e inibição do
comportamento na infância são possíveis fatores de risco temperamentais.

• Ambientais. Abuso físico e sexual na infância e outros eventos estressantes ou traumáticos


foram associados a um risco aumentado para o desenvolvimento de TOC. Algumas crianças
podem desenvolver o início abrupto de sintomas obsessivo-compulsivos, o que foi associado a
diferentes fatores ambientais, incluindo vários agentes infecciosos e uma síndrome autoimune
pós-infecciosa.

• Genéticos e fisiológicos. A taxa de TOC entre parentes de primeiro grau de adultos com o
transtorno é aproximadamente duas vezes a de parentes de primeiro grau daqueles sem o
transtorno; no entanto, entre os parentes de primeiro grau de indivíduos com início de TOC na
infância ou adolescência, a taxa é aumentada em 10 vezes. A transmissão familiar deve-se, em
parte, a fatores genéticos (p. ex., uma taxa de concordância de 0,57 para gêmeos monozigóticos
vs. 0,22 para gêmeos dizigóticos). Disfunção no córtex orbitofrontal, no córtex cingulado anterior
e no estriado tem sido mais fortemente envolvida.

APA – American Psychiatric Association (2014). Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed.
Instrumentos Disponíveis para Avaliação
• YALE-BROWN OBSESSIVE-COMPULSIVE SCALE (Y-BOCS)
• http://www.ufrgs.br/toc/images/instrumentos/Escala%20YBOCS.pdf

• INVENTÁRIO DE OBSESSÕES E COMPULSÕES - OCI-R


• http://www.ufrgs.br/toc/images/instrumentos/Escala%20OCI-R.pdf

• Escala Yale-Brown de Obsessões e Compulsões – versão para crianças (CY-


BOCS)
• http://www.ufrgs.br/toc/images/profissional/questionarios/Escala_Yale-
Brown_de_Obsessoes_e_Compulsoes_%E2%80%93_versao_para_criancas-CY-
BOCS.pdf
Tratamento

• Os tratamentos farmacológicos associados aos


comportamentais se tornaram comuns.
• Pacientes com TOC podem resistir com tenacidade
aos esforços de tratamento, recusando o uso de da
medicação e resistir à realização das tarefas
terapêuticas e de outras atividades prescritas por
terapeutas comportamentais.
• A farmacoterapia associada a terapia
comportamental são efetivas na redução significativa
dos sintomas do TOC.
SADOCK, B. J.; SADOCK, V. A..; RUIZ, P. Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Transtorno
dismórfico
corporal
Transtorno dismórfico corporal
• Transtorno dismórfico corporal → preocupação com um defeito imaginado na
aparência pessoal, a qual gera sofrimento significativo e prejuízo em importantes
áreas do funcionamento do paciente.
• Preocupação excessiva e incômoda com pequena anomalia.
• Transtorno reconhecido e chamado de dismorfofobia, há mais de 100 anos, por
Emil Kraepelin.
• Publicado no DSM-III, em 1980, como um exemplo de transtorno somatoforme
típico.
• Na quarta revisão do DSM (DSM-IV-TR), a condição ficou conhecida como
transtorno dismórfico corporal, porque os editores do DSM acreditavam que o
termo dismorfofobia implicava erroneamente a presença de um padrão
comportamental de evitação fóbica.
• DSM-5 - transtorno dismórfico corporal incluso nos transtornos do espectro
obsessivo- compulsivo devido às suas semelhanças com o TOC.

SADOCK, B. J.; SADOCK, V. A..; RUIZ, P. Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Epidemiologia
• Prevalência de 2,4% nos Estados Unidos.
• Início entre os 15 e 30 anos.
• Mulheres apresentam maior prevalência do que os homens.
• Os indivíduos afetados também tendem a ser solteiros.
• Mais de 90% dos pacientes com transtorno dismórfico corporal haviam tido algum episódio depressivo
maior ao longo de sua vida; em torno de 70% haviam tido um transtorno de ansiedade; e cerca de 30%
haviam tido um transtorno psicótico.

MAIOR MENOR
PREVALÊNCIA PREVALÊNCIA

APA – American Psychiatric Association (2014). Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed.
Critérios Diagnósticos – DSM 5

APA – American Psychiatric Association (2014). Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed.
Fatores de Risco

• Ambientais. O transtorno dismórfico corporal foi associado a altas taxas de


negligência e abuso infantil.

• Genéticos e fisiológicos. A prevalência de transtorno dismórfico corporal é


elevada em parentes de primeiro grau de indivíduos com TOC.

APA – American Psychiatric Association (2014). Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed.
Tratamento

• Tratamento com fármacos reduzem os sintomas em pelo menos 50% dos casos.

• Pacientes comórbidos, tal como depressão ou ansiedade, deve ser tratado com a
farmacoterapia e a psicoterapia adequadas.

• Necessidade de continuidade e manutenção no tratamento mesmo com os sintomas


terem entrado em remissão.

SADOCK, B. J.; SADOCK, V. A..; RUIZ, P. Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Transtorno de
acumulação
Transtorno de acumulação
• Fenômeno comum e frequentemente debilitante associado com prejuízo em
funções como alimentar-se, dormir e se arrumar.

• Acumulação pode gerar prejuízos na saúde e na higiene, em particular quando o


acúmulo de animais está envolvido, e pode levar à morte, por incêndio ou queda.

• Características →aquisição sem descarte de coisas que são consideradas de pouco


valor, resultando no amontoamento excessivo dos espaços de moradia.
Inicialmente considerada um subtipo do TOC, mas agora é considerada uma
entidade diagnóstica separada.

• Motivação: medo obsessivo de perder itens importantes que a pessoa acredita


poderem vir a ser úteis em algum momento na vida, por crenças distorcidas sobre
a importância de posses e por um apego emocional extremo a elas.
SADOCK, B. J.; SADOCK, V. A..; RUIZ, P. Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Epidemiologia
• Prevalência de cerca de 2 a 5% da população, podendo chegar a 14%.
• Prevalência igual entre homens e mulheres
• Início na adolescência, persistindo por toda a vida.

2a 2a
14% 14%

APA – American Psychiatric Association (2014). Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed.
Critérios Diagnósticos – DSM 5

APA – American Psychiatric Association (2014). Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed.
Fatores de Risco
• Temperamentais. A indecisão é uma característica proeminente dos indivíduos com
transtorno de acumulação e em seus parentes de primeiro grau.

• Ambientais. Os indivíduos com transtorno de acumulação com frequência relatam


retrospectivamente eventos vitais estressantes e traumáticos precedendo o início do
transtorno ou causando uma exacerbação.

• Genéticos e fisiológicos. O comportamento de acumulação é familiar, com cerca de


50% dos indivíduos que acumulam relatando ter um parente que também acumula.
Estudos de gêmeos indicam que aproximadamente 50% da variabilidade no
comportamento de acumulação deve-se a fatores genéticos aditivos.

APA – American Psychiatric Association (2014). Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed.
Tratamento

• De difícil tratamento.
• O tratamento eficaz com terapia cognitivo-comportamental: treinamento em tomar
decisões e categorizar; exposição e habituação ao descarte; e reestruturação
cognitiva.
• As sessões devem ocorrer em casa e no consultório.
• O papel do terapeuta, nesse modelo, é auxiliar no desenvolvimento de habilidades de
tomadas de decisão, oferecer feedback sobre o comportamento normal de guardar
coisas e identificar e desafiar as crenças errôneas do paciente sobre as posses.
• O objetivo do tratamento é livrar-se de uma quantidade significativa de posses,
tornando o espaço da moradia habitável, e oferecer ao paciente as habilidades para
manter um balanço positivo entre a quantidade de posses e o espaço habitável.
• O tratamento farmacológico demonstraram resultados mistos, com resposta negativa
em pacientes acumuladores, comparados com não acumuladores, enquanto outros
não encontraram diferença significativa entre os dois grupos.

SADOCK, B. J.; SADOCK, V. A..; RUIZ, P. Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Tricotilomania
(transtorno de arrancar
o cabelo)
Tricotilomania (transtorno de arrancar o cabelo)
• Transtorno crônico → caracterizado por puxar o cabelo repetitivamente até
arranca-los da cabeça, que podem ser visíveis aos outros.

• Termo cunhado pelo dermatologista francês Francois Hallopeau, em 1889.

• Atualmente, é um transtorno comum, semelhante ao transtorno


obsessivo-compulsivo e ao transtorno do controle de impulsos.

• Há aumento da tensão antes de puxar o cabelo e alívio da tensão ou


gratificação após tê-lo puxado.

SADOCK, B. J.; SADOCK, V. A..; RUIZ, P. Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Epidemiologia
• Prevalência subestimada devido à vergonha e ao segredo que a acompanham.
• Início em meados da adolescência, com uma prevalência vitalícia variando de 0,6 até 3,4% na população
em geral.
• Prevalência maior em mulheres de até 10 para 1.
• Paciente com tricotilomania crônica tende a ser filho único ou o mais velho na família. Estima-se que 35 a
45% dos pacientes com tricotilomania em algum momento, mastiguem ou engulam o cabelo que puxam.
Desse grupo, cerca de um terço desenvolve bezoares potencialmente perigosos (bolas de cabelo que se
acumulam no trato alimentar).

10
1
APA – American Psychiatric Association (2014). Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed.
Características Importantes
• Segundo o DSM-5, os critérios diagnósticos, antes de se envolver com o
comportamento, os pacientes afetados podem experimentar sensações crescentes de
tensão seguidas de uma liberação de gratificação ao puxar o cabelos, podendo
acontecer nas sobrancelhas, os cílios e a barba, tronco e axilas.

• A tricofagia, colocar o cabelo na boca, pode vir após arrancá-lo. Batidas na cabeça,
unhas roídas, arranhões, escoriações e outros atos de automutilação podem estar
presentes.

APA – American Psychiatric Association (2014). Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed.
Características Importantes e Fatores de Risco
• O ato de arrancar o cabelo pode ocorrer em breves episódios distribuídos durante o
dia ou durante períodos menos frequentes, porém mais intensos, que podem
continuar por horas, e esse ato pode durar por meses ou anos.

• Pode ocorrer prejuízo significativo em várias áreas diferentes de funcionamento (p.


ex., social, profissional, acadêmica e lazer), em parte devido à evitação do trabalho, da
escola ou de outras situações públicas.

• Existem evidências de vulnerabilidade genética para a tricotilomania. O transtorno é


mais comum em indivíduos com TOC e em seus parentes de primeiro grau do que na
população em geral.

APA – American Psychiatric Association (2014). Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed.
Critérios Diagnósticos DSM 5

APA – American Psychiatric Association (2014). Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed.
Tratamento

• Não existe consenso a respeito da melhor modalidade de


tratamento para a tricotilomania.

• Tratamento conjunto entre psiquiatras e dermatologistas.

• A farmacoterapia pode ser eficaz.

• Tratamentos comportamentais podem ser eficazes.

SADOCK, B. J.; SADOCK, V. A..; RUIZ, P. Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Transtorno de escoriação
(skin-picking)
Transtorno de escoriação (skin-picking)

• Caracterizado pelo comportamento compulsivo e repetitivo de beliscar a


pele.

• Gera danos graves à pele, com necessidade de vários tratamentos


dermatológicos.

• Nomes já recebidos: síndrome de arranhão da pele, escoriação


emocional, artefato nervoso de arranhação, epidermotilomania e
escoriação para-artificial.

SADOCK, B. J.; SADOCK, V. A..; RUIZ, P. Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Epidemiologia
• Prevalência de 1 a 5% na população em geral e de cerca de 12% na população
psiquiátrica adolescente, ocorrendo em 2% dos pacientes com outros transtornos
dermatológicos.
• É mais prevalente em mulheres (3/4) do que em homens.

MAIOR
PREVALÊNCIA

MENOR
PREVALÊNCIA

APA – American Psychiatric Association (2014). Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed.
Características Importantes e Fatores de Risco
• Rosto = local mais comum das escoriações. Outros locais comuns: pernas, braços, tronco,
mãos, cutículas, dedos e o escalpo. Em casos graves, os arranhões na pele podem resultar
em desfiguração física e consequências médicas que requerem intervenções clínicas ou
cirúrgicas (p. ex., enxertos de pele ou radiocirurgia).

• Presença de tensão antes de arranhar, e presença de alívio e gratificação depois.

• Pacientes podem apresentar culpa ou constrangimento por esse comportamento. 87% dos
pacientes revelam constrangimento. 58% relatam evitar situações sociais. Uso de curativos,
maquiagem ou roupas para esconder as escoriações pode ser comum.

• 15% apresentam ideias de suicídio e 12% já o tentaram.

• Fatores de Risco → Genéticos e fisiológicos. O transtorno de escoriação é mais comum em


indivíduos com TOC e em membros da sua família de primeiro grau do que na população
em geral.
APA – American Psychiatric Association (2014). Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed.
Critérios Diagnósticos DSM 5

APA – American Psychiatric Association (2014). Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5. Porto Alegre: Artmed.
Tratamento

• Transtorno difícil.

• A vergonha inibe a busca por tratamento.

• A farmacoterapia pode ser eficaz.

• Os tratamentos não farmacológicos incluem reversão


de hábitos e breve terapia cognitivo-comportamental
(TCC).

SADOCK, B. J.; SADOCK, V. A..; RUIZ, P. Compêndio de psiquiatria: ciências do comportamento e psiquiatria clínica. 11. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.

Você também pode gostar