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SAÚDE DO IDOSO

PROF. ENF. ELANE COSMO


▪ Geriatria significa “medicina do idoso” e
compreende, atualmente, a assistência
médica ( prevenção e tratamento),
psicológica e socioeconômica e envolve,
GERONTOLOGIA portanto, um trabalho multidisciplinar.
E GERIATRIA ▪ Gerontologia significa “o estudo do
envelhecimento” e das suas
consequências biológicas, médicas ,
psicológicas e socioeconômicas.
▪ Lei n° 10.741/2003;
▪ É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os
direitos assegurados às pessoas com idade igual ou
superior a 60 anos (sessenta) anos.
▪ Art.3° É obrigação da família, da comunidade, da
Estatuto do sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso,
Idoso com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida,
à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao
esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à
liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência
familiar e comunitária.
Estatuto do
Idoso
O IDOSO
MERECE SER
FELIZ
▪ Segundo Filho e Netto ( 2005) o
envelhecimento é um processo dinâmico e
progressivo aonde o ser humano passa
por várias alterações como morfológicas,
Fisiologia do funcionais e bioquímicas.
Idoso
▪ Se caracteriza por uma redução da
capacidade de adaptação homeostática às
situações de sobrecarga funcional.
▪ Estresse- seja provenientes de cirurgias,
doença, traumatismo ou de tensão,
sofrimento, angústia;
Fenômenos que ▪ Tabagismo;
contribuem para o
envelhecimento ▪ Alimentação inadequada;
▪ Sedentarismo;
▪ Sono de má qualidade;
▪ Falta de hidratação;
▪ Fotoenvelhecimento;
▪ Pele;
▪ Sistema ósseo;
▪ Sistemas articular e muscular;

Anatomia e ▪ Sistema nervoso;


fisiologia do ▪ Sistema cardiovascular;
envelhecimento ▪ Sistema respiratório;
▪ Sistema digestório;
▪ Sistema genital feminino;
▪ Sistema genital masculino;
▪ Sistema urinário;
▪ Responsabilidade de detectar todas as
alterações comportamentais do idoso;
▪ Sensações de desconforto, dor,
depressão, crise de choro, frio, calor, fome.
O papel do ▪ Preparado para realizar diversos
profissional procedimentos, que apresente uma
como postura ética e busque constantemente
cuidador do humanizar o atendimento ao idoso e à
família.
idoso
▪ Cabe ao técnico controlar medicamentos ,
coletar materiais para exames e diminuir
riscos de infecções hospitalar entre os
pacientes.
▪ São elas: saúde física, capacidade
funcional/autonomia, psicológica,
QUALIDADE social/família, econômica,
DE VIDA DO ▪ espiritualidade/transcendência,
IDOSO hábitos/estilos de vida e meio
ambiente.
▪ Humanizar um atendimento é uma forma
de proporcionar aos IDOSOS e ao
profissional a capacidade de respeitar o
HUMANIZAÇÃO ser humano, na qual parti de uma visão
SAÚDE DO holística, respeitando a integralidade do
IDOSO indivíduo e tratando integralmente de
maneira individual, seja na busca da
prevenção ou da promoção da saúde.
▪ O estatuto do idoso em seu artigo 18
coloca que as instituições de saúde devem
ser aptas aos critérios mínimos para
Humanização atendimentos ao idoso, promovendo o
treinamento e a capacitação dos
profissionais, esses critérios são essências
para o desenvolvimento da humanização.
▪ Acredita-se que através de uma assistência
humanizada e personalizada pela equipe de
enfermagem que convive mais com os
pacientes, garante um equilíbrio físico e
emocional do paciente idoso (RANZI, 2013).
Humanização e ▪ Descrita desde o tempo de Florence
Nightingale que, à qual ela formulou uma base
o Idoso em que a enfermagem se baseia no cuidados
das pessoas e não patologia, se preocupando
com aspectos ;
▪ Socioeconômico;
▪ Culturais e religiosos;
▪ Necessidades Humanas Básicas (NHB) ,
atendimento avaliativo do paciente como um todo, e
isso se torna importante para o idoso.
▪ Três níveis de necessidades;
▪ Nível psicológico: nutrição sono e repouso,
Humanização integridade física, sexualidade, eliminação.
▪ Nível Psicossocial: segurança, amor, lazer e
aceitação.
▪ Nível Psicoespiritual: necessidade religiosa ou
teológica, ética ou de filosofia de vida, torna o
atendimento humanizado.
▪ A humanização com base nas teorias de
Necessidades humanas básicas , permite a
observação, a interação e a intervenção do
profissional ao paciente idoso.
▪ O idoso tem direito de atendimento especial, e este
Humanização é apenas uma maneira de prevenir e promover a
saúde do idoso ainda na atenção básica, este
proporciona um tratamento adequado ao idoso, ao
cuidador e ao familiar, tudo isso resulta na
humanização da assistência.
▪ O compromisso com a humanização no ambiente
hospitalar não deve ser considerado um ato
passivo, pois requer um processo permanente e
gradual de ação e inserção na realidade, através de
esforço dinâmico e participativo.
▪ Consiste na compreensão e na valorização da
Humanização pessoa da melhor forma possível .
▪ Para humanizar o atendimento ao idoso é
necessário utilizar recursos e instrumentos como
forma de auxílio, e a comunicação é uma das
ferramentas de maior importância na humanização.
▪ O Alzheimer, é uma doença que provoca
uma degeneração do cérebro, causando
Alzheimer demência, caracterizada por dificuldade de
aprendizado e de lembrar informações
recentes, desorientação, problemas para
nomear objetos e entender comandos.
▪ A doença de Alzheimer está relacionada a
idade e os sintomas geralmente surgem
após os 65 anos, sendo a causa mais
Alzheimer frequente de demência nos idosos e
manifestando-se mais frequentemente nas
mulheres do que nos homens.
▪ A causa ainda é desconhecida, mas acredita-se
que seja geneticamente determinada. A Doença de
Alzheimer é a forma mais comum de demência
Alzheimer neurodegenerativa em pessoas de idade, sendo
responsável por mais da metade dos casos de
demência nessa população.
▪ A Doença de Alzheimer costuma evoluir para vários estágios
de forma lenta e inexorável, ou seja, não há o que possa ser
feito para barrar o avanço da doença. A partir do diagnóstico,
a sobrevida média das pessoas acometidas por Alzheimer
oscila entre 8 e 10 anos
▪ . O quadro clínico costuma ser dividido em quatro
estágios:

• Estágio 1 (forma inicial): alterações na memória, na


Alzheimer personalidade e nas habilidades visuais e espaciais;
• Estágio 2 (forma moderada): dificuldade para falar, realizar
tarefas simples e coordenar movimentos. Agitação e insônia;
• Estágio 3 (forma grave): resistência à execução de tarefas
diárias. Incontinência urinária e fecal. Dificuldade para comer.
Deficiência motora progressiva;

• Estágio 4 (terminal): restrição ao leito. Dor à deglutição.


Infecções intercorrentes.
▪ Os sintomas do Alzheimer podem ser confundidos com o
processo natural de envelhecimento, no entanto, alguns
sinais podem indicar o início da doença, como:
• Falta de memória para acontecimentos recentes;
• Repetição da mesma pergunta várias vezes;
• Dificuldade para acompanhar conversações ou
pensamentos complexos;
• Incapacidade de elaborar estratégias para resolver
Alzheimer problemas;

• Dificuldade para dirigir automóvel e encontrar caminhos


conhecidos;
• Dificuldade para encontrar palavras que exprimam ideias
ou sentimentos pessoais;
• Irritabilidade, suspeição injustificada, agressividade,
passividade, interpretações erradas de estímulos visuais
ou auditivos, tendência ao isolamento.
▪ Alguns fatores de risco para o Alzheimer são:
• A idade e a história familiar: a demência é mais
provável se a pessoa tem algum familiar que já
sofreu do problema;
• Baixo nível de escolaridade: pessoas com maior
Alzheimer nível de escolaridade geralmente executam
atividades intelectuais mais complexas, que
oferecem uma maior quantidade de estímulos
cerebrais.
▪ PREVENÇÃO
▪ A Doença de Alzheimer ainda não possui
uma forma de prevenção específica, no
entanto os médicos acreditam que manter
Alzheimer a cabeça ativa e uma boa vida social,
regada a bons hábitos e estilos, pode
retardar ou até mesmo inibir a
manifestação da doença.
▪ Com isso, as principais formas de prevenir, não
apenas o Alzheimer, mas outras doenças crônicas
como diabetes, câncer e hipertensão, por
exemplo, são:
• Estudar, ler, pensar, manter a mente sempre ativa;
• Fazer exercícios de aritmética;
Alzheimer • Jogos inteligentes;
• Atividades em grupo;
• Não fumar;
• Não consumir bebida alcoólica;
• Ter alimentação saudável e regrada;
• Fazer prática de atividades físicas regulares.
▪ Qual médico pode diagnosticar e tratar o Mal de
Alzheimer? O Alzheimer pode ser tratada pelo
psiquiatra geriatra ou por um neurologista
especializado no tratamento da Doença de
Alzheimer.

▪ Como saber se uma pessoa está com


Alzheimer? O diagnóstico do Alzheimer no
paciente que apresenta problemas de memória é
Alzheimer baseado na identificação das modificações
cognitivas específicas. Exames físicos e
neurológicos cuidadosos acompanhados de
avaliação do estado mental para identificar os
déficits de memória, de linguagem, além de
visoespaciais, que é a percepção de espaço.
▪ Uma questão importante para familiares ou
cuidadores de pacientes com Alzheimer é mantê-lo
afastado de atos e situações inseguras. Como muitas
pessoas com demência não percebem que o seu
funcionamento mental está afetado, eles tentam
manter suas rotinas diárias. Situações triviais para a
maioria de nós podem ser muito perigosas para
pacientes com mal de Alzheimer, como, por exemplo,
dirigir automóveis, cozinhar, andar sozinho pela rua
Alzheimer ou ir à praia sozinho.
▪ As quedas são muito comuns, por isso a casa deve
ser preparada de forma a não criar “armadilhas” para
o paciente, como fios pelo chão, irregularidades no
piso, piso escorregadio, excesso de móveis pelo
caminho, etc.
▪ Cigarro e álcool devem ser evitados. Atividades físicas
supervisionadas devem ser encorajada
▪ CONCEITO:
▪O Delirium, também chamado de Estado
Confusional Agudo, é um quadro clínico geralmente

Delirium reversível, frequente em idosos hospitalizados que


se caracteriza por início agudo, curso flutuante,
déficit de atenção, pensamento desorganizado e
alteração do nível de consciência.
▪ Características que determinam maior risco de
delirium:
▪ Idade (principalmente >75 anos);
FATORES
▪ Antecedente de síndrome demencial;
PREDISPONENTES
▪ Consumo excessivo de alcóol;
▪ Presença de déficits sensoriais (visual ou auditivo)
▪ São condições ou circunstâncias que atuam em
conjunto para desencadear a doença:
FATORES ▪ - Desidratação, Imobilidade, Distúrbios metabólicos
PRECIPITANTES (Ex: glicemia, uremia),
▪ Obstipação, Dispositivos que causam restrição (ex:
sondas, contenção física).
▪ DELIRIUM HIPERATIVO;
▪ É caracterizado pelo comportamento de agitação
psicomotora, irritabilidade e hipervigilância,
irritabilidade. Os sintomas psicóticos são comuns,
especialmente as alucinações visuais e delírios mal
estruturados.

CLASSISFICAÇÃO ▪ DELIRIUM MISTO;


▪ É o subtipo mais comum. Pacientes
apresentam-se apáticos e pouco reativos a
estímulos; representa 19 a 71% dos
episódios da doença e predomina nos
indivíduos de idade mais avançada.
▪ DELIRIUM MISTO
▪ Caracterizado pela alternância entre os
dois estados descritos. O padrão mais
comum é sonolência durante o dia e
CLASSIFICAÇÃO agitação no final da tarde e à noite,
embora a alternância entre agitação e
sonolência possa ocorrer de forma rápida
em períodos mais curtos.
SINTOMAS
▪ A abordagem vai variar conforme o quadro de
delirium. Normalmente a abordagem não
farmacológica é a primeira estratégia, e inclui
técnicas de comunicação para melhor lidar com o

TRATAMENTO paciente; o envolvimento de familiares para


reorientação e conforto, as abordagens não
farmacológicas para o sono e o relaxamento,
criação de um ambiente tranquilo, suave, quente e
o controle da dor são fundamentais.
▪ A Demência não é uma doença específica, mas sim
um conjunto de sintomas, que se caracterizam por
interferir de forma progressiva nas funções
cognitivas como memória, raciocínio, linguagem e
habilidades sociais. Esse quadro engloba um
DEMÊNCIA conjunto de sinais e sintomas neurológicos que
podem ser provocados por diversas doenças
neurodegenerativas diferentes, sendo a mais
famosa delas a Doença de Alzheimer.
▪ A demência é causada por danos às
células cerebrais, impedindo a
comunicação entre elas. Quando os
COMO SURGE? neurônios não conseguem se comunicar
normalmente, o pensamento, o
comportamento e os sentimentos podem
ser afetados.
▪ Entre as diversas situações que podem causar
demência estão as doenças que causam
degeneração das células nervosas do cérebro,
doenças que afetam os vasos sanguíneos, o uso de
O QUE PODE substâncias tóxicas como o álcool ou drogas,
deficiências nutricionais, infecções, certos tipos de
CAUSAR A hidrocefalia, traumas cerebrais, agudos ou
DEMÊNCIA crônicos, etc.
▪ Mal de Alzheimer
▪ Doença de Parkinson
▪ Alcoolismo
▪ Na demência há sempre, além dos
problemas de memória, dificuldades de se
comunicar e de realizar tarefas mais
SINTOMAS complexas, dificuldades de coordenação
motora, problemas para se orientar no
tempo e no espaço, comportamentos
inadequados, paranoia, etc.
▪ Exercitar o cérebro com atividades
cognitivas
▪ Evitar consumo de cigarro e bebidas
▪ Praticar exercícios físicos

PREVENÇÃO ▪ -Controlar o estresse


Uma grande parte das causas
de demência não tem como ser
prevenidas, mas é possível
reduzir os fatores de risco de
algumas delas, prevenindo as
doenças que podem causá-la.
▪ O tratamento mais adequado para a demência depende
da sua causa; Nas causas tratáveis, o tratamento deve
ser voltado para a doenças em si, e não para a
demência, que é apenas uma consequência da doença
de base.
▪ O tratamento não visa a cura nem impedir a progressão
da doença, mas sim aliviar os sintomas e melhorar a
TRATAMENTO qualidade de via do paciente. Como a demência reduz
muito a capacidade de defesas tanto físicas como
psicológicas dos pacientes, as pessoas ficam mais
sujeitas a um aumento das infecções, perda da
capacidade de cuidar da própria higiene, além de serem
mais sujeitas aos efeitos colaterais das medicações. Isso
favorece para tornar mais reduzida a expectativa de vida
desses pacientes.
▪ A queda é um evento bastante comum e devastador em
idosos. Embora não seja uma consequência inevitável do
envelhecimento, pode sinalizar o início de fragilidade ou
indicar doença aguda.
▪ As quedas apresentam custo social, econômico e
psicológico enormes, aumentando a dependência e a
Prevenção de institucionalização.

quedas no ▪ Estima-se que há uma queda para um em cada três


indivíduos com mais de 65 anos e que um em vinte
idosos daqueles que sofreram uma queda sofram uma
fratura ou necessitem de internação. Dentre os
mais idosos, com 80 anos ou mais, 40% cai a cada
ano. Dos que moram em asilos e casas de repouso,
a frequência de quedas é de 50%. A prevenção de
quedas é tarefa difícil devido à variedade de fatores
que as predispõem.
▪ Os fatores de risco que mais se associam às quedas
são:
▪ idade avançada (80 anos ou mais);
▪ sexo feminino;
▪ história prévia de quedas;
▪ imobilidade;
▪ baixa aptidão física;
Fatores de risco ▪ fraqueza muscular de membros inferiores;
▪ fraqueza do aperto de mão;
▪ equilíbrio diminuído;
▪ marcha lenta com passos curtos;
▪ dano cognitivo;
▪ doença de Parkinson;
▪ sedativos, hipnóticos, ansiolíticos e polifarmácia.
▪ Sabe-se que o risco de cair aumenta linearmente
com o número de fatores de risco.
▪ Caso se consiga eliminar um fator de risco, a
probabilidade de cair também se reduz.
▪ Isto é muito importante para os idosos que, em
geral, possuem múltiplos fatores de risco para
Estratégia de quedas, alguns não-modificáveis.
redução de ▪ Estratégias podem ser elaboradas, para modificar
múltiplos fatores ou eliminar aqueles fatores passíveis de atuação
de risco conseguindo-se, com isso, diminuição significativa
nas quedas.
▪ Ao mesmo tempo, pode-se adotar intervenções que
atuem sobre múltiplos fatores, como revisão de
medicações, recomendações de comportamentos
seguros, programas de exercícios variados
melhoria da segurança ambiental.
▪ As intervenções deverão ajudar os usuários
idosos dos serviços de saúde e seus
cuidadores a compreender a forma de reduzir a
probabilidade de queda, como:
▪ (1) melhorando sua habilidade de enfrentar
Intervenções desafios ao equilíbrio;
▪ (2) melhorando a segurança de seu meio
ambiente;
▪ (3) melhorando a autoconfiança e a confiança
de seus familiares, para que ele possa continuar
ativo e independente em seu próprio meio, para
realizar o que deseja.
▪ Vigilância domiciliar periódica e sistemática para avaliar
e, caso apropriado, modificar os riscos ambientais, pode
ser efetiva em reduzir quedas.
▪ Identificar quaisquer consequências psicológicas de
uma queda, como o medo de cair, que possam levar a
uma autorrestrição de atividades e, secundariamente, a

Prevenção desuso, imobilidade, atrofia muscular e novas quedas.


▪ Modificar os comportamentos de risco, de forma a
garantir movimentos e transferências seguros, sem
restringir a possibilidade de uma vida ativa.
▪ Instituir estratégias, enfim, que previnam uma lesão
séria, de maneira que, mesmo ocorrendo uma queda, esta
não resulte em graves consequências
▪ Diminuição da força muscular;
▪ Osteoporose;
▪ Anormalidades para caminhar;
▪ Arritmia cardíaca (batimento cardíaco irregular);
▪ Alteração da pressão arterial;
▪ Depressão;

Fatores ▪ Senilidade;
▪ Artrose, fragilidade de quadril ou alteração do equilíbrio;
Intrínsecos: ▪ Alterações neurológicas (derrame cerebral, doença de Parkinson,
esclerose múltipla e mal de Alzheimer);
▪ Disfunção urinária e da bexiga.
▪ Uso controlado de determinadas drogas;
▪ Diminuição da visão;
▪ Diminuição da audição;
▪ Câncer que afeta os ossos;
▪ Deformidades nos pés (unhas grandes, joanetes dolorosos,…).
▪ Iluminação: ambientes mal iluminados favorecem a
ocorrência de quedas;
▪ Arquitetura: casas mal planejadas aumentam o risco de
quedas;
▪ Móveis: disposição inadequada atrapalha a locomoção e,
quando instáveis, não servem como apoio;
▪ Espaço: oferecem risco os objetos escorregadios
espalhados pela casa.
▪ Cores: ambientes muito escuros aumentam a chance de
Fatores quedas.
Extrínsecos: ▪ Veja algumas orientações gerais para prevenir o
acometimento de quedas:
▪ Faça exames oftalmológicos e físicos anualmente, em
específico para detectar a existência de problemas cardíacos
e de pressão arterial;
▪ Mantenha em sua dieta uma ingestão adequada de Cálcio e
vitamina D;
▪ Tome banhos de sol diariamente;
▪ Veja algumas orientações gerais para prevenir o
acometimento de quedas:
▪ Faça exames oftalmológicos e físicos
anualmente, em específico para detectar a
existência de problemas cardíacos e de pressão
Prevenção arterial;
▪ Mantenha em sua dieta uma ingestão adequada
de Cálcio e vitamina D;
▪ Tome banhos de sol diariamente;
▪ Participe de programas de atividade física que
visem ao desenvolvimento de agilidade, força,
equilíbrio, coordenação e ganho de força do
quadríceps e mobilidade do tornozelo;
▪ Elimine de sua casa tudo aquilo que possa
provocar escorregões e instale suportes,

Prevenção corrimão e outros acessórios de segurança;


▪ Use sapatos com sola antiderrapante;
▪ Amarre o cadarço do seu calçado;
▪ Substitua os chinelos que estão deformados ou
estão muito frouxos;
▪ Use uma calçadeira ou sente-se para colocar seu
sapato;
▪ Evite sapatos altos e com sola lisa;
▪ Evite ingestão excessiva de bebidas alcoólicas;
▪ Mantenha uma lista atualizada de todos os
medicamentos que está tomando, ou que costuma
tomar, e as dê para os médicos com quem faz
consulta;
Prevenção ▪ Informe-se com o seu médico sobre os efeitos
colaterais dos remédios que você está tomando e
de seu consumo em excesso;
▪ Certifique-se de que todos os medicamentos
estejam claramente rotulados e guardados em um
local adequado (que respeite as instruções de
armazenamento);
▪ Tome os medicamentos nos horários corretos e
da forma que foi receitada pelo médico, na
maioria dos casos acompanhados com um
copo d'água;

Prevenção ▪ Nunca ande só de meias;


▪ Fadiga muscular e confusão mental aumentam
o risco de quedas;
▪ Mulheres que não conseguem encontrar sapatos
esportivos suficientemente largos para o formato
do seu pé devem comprar na seção masculina,
pois estes sapatos têm fôrmas maiores;
▪ Estatísticas norte-americanas indicam que 60%
das quedas em idosos acontecem dentro de casa:
ao subir escadas, escorregões em superfícies
Prevenção muito lisas e tropeços, entre outras situações.
▪ Simples cuidados e adaptações poderão diminuir
o risco de quedas dentro de sua casa. Basta
verificar abaixo algumas orientações quanto a
modificações na organização dos móveis, da casa
e iluminação.
▪ Em seu quarto:
▪ Coloque uma lâmpada, um telefone e uma
lanterna perto de sua cama;
▪ Durma em uma cama na qual você consiga
subir e descer facilmente (cerca de 55 a 65 cm);
▪ Dentro do seu armário, arrume as roupas em
lugares de fácil acesso, de preferência evitando
Prevenção; os locais mais altos;
▪ Substitua os lençóis e o acolchoado por
produtos feitos por materiais não
escorregadios, como algodão e lã.
▪ Instale algum tipo de iluminação ao longo do
caminho da sua cama ao banheiro;
▪ Não deixe o chão do seu quarto bagunçado.
▪ Na sala e corredor:
▪ Organize os móveis de maneira que você tenha um
caminho livre para passar sem ter que ficar desviando
muito;
▪ Mantenha as mesas de centro, porta revistas, descansos
de pé e plantas fora da zona de tráfego;
▪ Instale interruptores de luz na entrada das dependências
de maneira que você não tenha que andar no escuro até
que consiga ligar a luz. Interruptores que brilham no
Prevenção; escuro podem servir de auxílio;
▪ Ande somente em corredores, escadas e salas bem
iluminadas;
▪ Não acumule ou deixe caixas próximas do caminho da
porta ou do corredor;
▪ Deixe sempre o caminho livre de obstáculos;
▪ Mantenha fios de telefone, elétricos e de ampliação fora
das áreas de trânsito, mas nunca debaixo de tapetes;
▪ Não deixe extensões cruzarem o caminho;
reorganize a distribuição dos móveis.
▪ Coloque nas áreas livres tapetes com as duas
faces adesivas ou com a parte de baixo não
deslizante;
▪ Não sente em uma cadeira ou sofá muito baixo,
Prevenção; porque o grau de dificuldade exigido para se
levantar é maior;
▪ Conserte imediatamente as áreas em que o
carpete está desgastado;
▪ Na cozinha:
▪ Remova os tapetes que promovem escorregões;
▪ Limpe imediatamente qualquer líquido, gordura ou
comida que tenham sido derrubados no chão;
▪ Armazene a comida, a louça e demais acessórios
culinários em locais de fácil alcance;
▪ As estantes devem estar bem presas à parede e
ao chão para permitir o apoio do idoso quando
Prevenção; necessário;
▪ Não suba em cadeiras ou caixas para alcançar os
armários que estão no alto;
▪ No piso, utilize ceras que após a aplicação não
deixem seu piso escorregadio;
▪ A bancada da pia deve ter de 80 a 90 cm do chão
para permitir uma posição mais confortável ao se
trabalhar.
▪ Na escada:
▪ Não deixe malas, caixas ou qualquer tipo de bagunça nos degraus;
▪ Interruptores de luz devem estar instalados, tanto na parte inferior
quanto na parte superior da escada. Uma outra opção é instalar
detectores de movimento que fornecerão iluminação automaticamente;
▪ A iluminação deverá permitir a visualização desde o princípio da
escada até o seu fim, assim como as áreas de desembarque;
▪ Mantenha uma lanterna guardada em algum lugar próximo em caso de
apagão;

Prevenção; ▪ Remova os tapetes que estejam no início ou fim da escada;


▪ Carpete fixo na escada: selecione um carpete que tenha uma cor
sólida (sem desenhos ou muitas formas) através do qual seja possível
visualizar claramente as bordas dos degraus;
▪ Coloque tiras adesivas antiderrapantes em cada borda dos degraus;
▪ Instale corrimãos por toda a extensão da escala e em ambos os lados.
Eles devem estar em uma altura de 76 cm acima da escala;
▪ Repare imediatamente as áreas em que o carpete esteja desgastado
(principalmente as bordas dos degraus).
▪ No banheiro:
▪ Coloque um tapete antiderrapante ao lado da banheira ou
do box para sua segurança na entrada e saída;
▪ Instale na parede da banheira ou do box um suporte para
sabonete líquido;
▪ Instale barras de apoio nas paredes do seu banheiro;
▪ Duchas móveis são mais adequadas;
▪ Mantenha algum tipo de iluminação durante as noites;
Prevenção; ▪ Use dentro da banheira ou no chão do box tiras
antiderrapantes;
▪ Substitua as paredes de vidro do box por um material não
deslizante;
▪ Ao tomar banho, utilize uma cadeira de plástico firme com
cerca de 40 cm. caso não consiga se abaixar até o chão ou
se sinta instável.

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