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Estágios Diagnóstico: eminentemente clínico baseado na exclusão das outras

O primeiro sinal, geralmente é uma crise de depressão tardia, seguida causas de incapacidade cognitivo
Estadiamento é útil para acompanhar a progressão da doença
de distúrbios comportamentais, tais como, desinibição, negligência com Clínico: testes
o DA Leve: comprometimento das AVDS laborais ou
os cuidados pessoais e de higiene, desatenção, agressividade, além de Neuroimagem: sinais de atrofia cerebral não apresentam qualquer valor
sociais, mas os pacientes mantêm a capacidade de
distúrbios cognitivos (comprometimento da memória). diagnóstico
viver independentemente, com julgamento e
Diagnóstico: caracterização pelo CID-10, sem seguida deve-se excluir as O principal marcador biológico da DA é a atrofia da região temporal
higiene pessoal adequados. Podem apresentar
demências potencialmente reversíveis. medial, especificamente do volume do córtex entorrinal
esquecimento, dificuldade na escolha das palavras,
Alterações do caráter e desordem da conduta social Pet: avalia o metabolismo cerebral regional usando marcadores
apatia, isolamento e depressão podem estar
o Início gradual e progressivo da sintomatologia metabólicos, achado mais importante é o hipometabolismo
presentes.
o Alteração precoce na personalidade ou linguagem
o DA moderada: Os pacientes precisam de ajuda para o
Punção liquórica: análise do líquor pode ser útil para descartar
o Perturbação na conduta social e na capacidade funcional demência por doenças infecciosas ou inflamatórias do SNC
a execução de algumas AVDS. As manifestações
o Exclusão de outras causas neurológicas e psiquiátricas Os marcadores bioquímicos para DA estão anormais no líquor: os níveis
comportamentais incluem: perambulação, perder-
o Presença dos déficits na ausência de delirium dea TAU estão aumentados e os de B-amiloide diminuídos
se, agitação, delírios. Pode haver transtorno de
o Declínio das condutas sociais Tratamento: É baseado no diagnóstico precoce, identificação e
sono
o Redução da capacidade de controle pessoal tratamento das comorbidades, tratamento específico, cuidado
o DA grave: comprometimento signitivo das AVDS,
o Embotamento (empatia) interdisciplinar, tratamento dos sintomas comportamentais e
resultando na necessidade de supervisão e
o Redução da consciência social abordagem do cuidador
cuidados pessoais constantes, linguagem limitada e
A TC e a RNM são realizadas para determinar a localização e a extensão A prevalência de comorbidades clínicas é maior nos idosos com
os pacientes são incapazes de se alimentar, banhar,
da atrofia cerebral e para excluir outras causas possíveis demência, assim, como o uso de drogas utilizadas e pode contribuir de
controlar os esfíncteres, além disso, precisam de
Tratamento: O tratamento quase sempre é de suporte, recomenda-se o forma significativa para a progressão da doença e do declínio funcional.
auxilio para deambular. Nos estágios finais, os
uso de drogas psicotrópicas para o controle de distúrbios As principais comorbidades são fibrilação atrial, doença cerebrovascular,
pacientes podem ficar restritos ao leito com
comportamentais doença cardiovascular isquêmica, depressão, HAS, IC, IU e def de B12
mutismo e disfagia grave
Demência de Alzheimer ss
Inibidores de colinesterase: as drogas anticolinérgicas são a base para o

Problema 2–
Idade avançada é o fator de risco mais importante para a DA LTQUOR tratamento de DA leve e moderada são elas: rivastigmina, donepezil e
Etiopatogenia permanece desconhecida T
AUM galantamina, elas promovem a lentificação da progressão da doença em
As formas precoces, cujo início se dá antes dos 65 anos, estão bâmiloidede 6 a 12 meses e retardam a institucionalização em até 2 anos
associados a mutações nos genes descritos como determinantes da Terapia antiglutamatérgica: memantina, DA moderada e avançada.
combruimnitallidad

Fechamento 2 capennara
doença de Alzheimer que são: gene da proteína precursora B-amiloide Pode ser utilizada associada aos anticolinesterásicos.
(cromossomo 21), gene precursor da pré-senilina I e gene precursor da Terapia psicotrópica: tratar comportamento pode lançar mão de
pré-senilina II antipsicótico, antidepressivo e estabilizador de humor
Na forma usual da doença, cujo início se dá após os 60 anos, a Tratamento não farmacológico: estimulação cognitiva, social e física
importância dos fatores genéticos é menor e está relacionado ao gene Terapia de orientação para realidade, física, ocupacional e ambiental
codificador da Apolipoproteína As principais hipóteses da patogênese do delirium se Delirium
Fatores de risco: idade avançada, HF, sexo feminino, síndrome de focalizam nos papeis da neurotransmissão e da inflamação, o Síndrome neurocomportamental causada pelo comprometimento
Down, presença de alelo 4 da apoE mecanismos mais amplamente postulado para o delirium é a transitório da atividade cerebral, de curso flutuante, caracterizada pela
Quadro clínico: O início é insidioso e a progressão é lenta, perda da falha da transmissão colinérgica presença de alterações do nível de consciência, com redução da
memória recente, comprometimento das atividades diárias, controle do Condições favoráveis ao aparecimento de delirium: habilidade de focalizar, sustentar ou desviar a atenção e pelo
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dinheiro e da medicação, fazer compras, etc
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demência, déficit cognitivo, doença grave, polifarmácia, comprometimento global das funções cognitivas, principalmente da
Um gradiente temporal na perda de memória episódica pode ser comorbidades, idade avançada, desnutrição, uso de memória, da percepção e da linguagem, frequentemente acompanhado
percebido. Inicialmente o paciente tem mais dificuldade nos relatos medicamentos, infecção oculta, insuficiências, transtornos de alterações do ciclo sono-vigília
autobiográficos mais recentes e discreta desorientação temporal metabólicos, abstinências, depressão, fatores ambientais É importante diferenciá-lo do termo delírio, que se caracteriza pela
Na linguagem, percebe-se dificuldade de encontrar as palavras certas, Manifestações clínicas: os pontos principais são o início presença de convicções irreais
anomia e empobrecimento do discurso. agudo e a desatenção, com dificuldade para focalizar, manter • Marcador de doença orgânico e de baixa reserva funcional do
O paciente torna-se repetitivo, contando os mesmos casos ou fazendo e desviar a atenção, são facilmente distraídos, têm paciente
as mesmas perguntas dificuldade para manter uma conversa • Indicador de mau prognóstico
Impaciência, desconfiança excessiva e irritabilidade podem estar o Delirium hiperativo: caracterizado por atividade Fisiopatologia: O delirium continua sendo mal compreendido do ponto
presentes, assim como alucinações visuais e auditivas psicomotora aumentada e agitação proeminente, de vista fisiopatológico, parece ter origem em disfunções corticais e
Inversão do ciclo sono-vigília, agressividade, alucinações alucinações visuais, auditivas, táteis subcorticais

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