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Ana Vitória 02 Camile

01

Anna Laura 03 04 Kayk

Bianca 05 06 Lusia

Bruna 07 08 Maria
Eduarda

Polyana Silva 09
10 Amanda Ruiva

Transtornos
Depressivos
Depressão Maior Borderline

Transtorno de personalidade
Distimia

Transtorno
Bipolar

Transtornos Depressivos

Caracterizam-se por tristeza suficientemente grave ou persistente para


interferir no funcionamento e, muitas vezes, para diminuir o interesse ou o
prazer nas atividades. A causa exata é desconhecida, mas provavelmente
envolve hereditariedade, alterações nos níveis de neurotransmissores,
alteração da função neuroendócrina e fatores psicossociais. O diagnóstico
baseia-se na história. O tratamento geralmente consiste em medicamentos,
psicoterapia ou ambos e, algumas vezes, eletroconvulsoterapia ou
estimulação magnética transcraniana rápida (EMTr).
Transtornos Depressivos
01 O que é?

Distúrbio mental caracterizado por depressão persistente ou perda de interesse em


atividades, prejudicando significativamente o dia a dia.

02 Sinais e Sintomas
• ansiedade
• mudanças de humor
• Agitação
• Automutilação
• fadiga
• fome excessiva
• inquietação

Transtornos Depressivos
03 Diagnostico
diagnóstico do transtorno depressivo persistente, os pacientes devem ter tido humor deprimido
na maior parte do dia por um número maior de dias do que os dias sem sintomas durante ≥ 2
anos, e ≥ 2 dos seguintes: Baixo apetite ou comer em excesso. Insônia ou hipersonia. Baixa
energia ou fadiga.

04 Tratamento
Na maioria das vezes, o tratamento para depressão é feito combinando psiquiatra e
psicoterapia, por meio de psicólogos.
Existem também medicamentos antidepressivos, que ajudam a regular a química cerebral e é
aplicado conforme cada caso, de acordo com cada paciente.

Os atendimentos e tratamentos para depressão são feitos, prioritariamente, na Atenção Básica,


principal porta de entrada para o SUS, ou nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), onde
o usuário recebe atendimento próximo da família com assistência multiprofissional e cuidado
terapêutico conforme o quadro de saúde.
Transtorno Depressivo Maior
01 O que é?
O Transtorno Depressivo Maior é caracterizado por sintomas que variam de acordo com cada caso.
suas características principais são o humor triste, vazio ou irritável, acompanhado de mudanças
somáticas e cognitivas que afetam significativamente a capacidade da pessoa de funcionar

02 Sinais e Sintomas
• Demonstrar infelicidade
• Olhos normalmente cheios de água
• Testa franzida
• Cantos da boca direcionados para baixo
• Expressão facial indiferente
• Postura retraída
• Poucos movimentos corporais quando tem algum, costuma ser realizado
de forma lenta.

Transtorno Depressivo Maior


03 Diagnostico
O diagnóstico é realizado com base em uma série de ferramentas disponíveis pelos profissionais da saúde
envolvidos no quadro. O diagnóstico é realizado para orientar a equipe de saúde acerca das melhores
alternativas de tratamento. A Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde
(CID-10) ainda enfatiza que o episódio depressivo ocorrido em pacientes com Transtorno Depressivo
Maior pode ser classificado em leve, moderado e grave.

04 Tratamento
O tratamento para o Transtorno Depressivo Maior é feito de acordo com o caso do paciente. De forma
geral, o acompanhamento é realizado por psicólogos e psiquiatras. Contudo, a depender do caso, algum
outro profissional de saúde pode ser envolvido, como fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e
fisioterapeutas.
O psiquiatra participará do tratamento apenas em casos em que seja necessário a intervenção
medicamentosa. No entanto, esse acompanhamento deverá ser bem estruturado, para que os efeitos da
medicação realmente sejam efetivos.
Transtorno Depressivo Maior
O Transtorno Depressivo Maior é caracterizado por sintomas que variam de acordo com cada caso.
Normalmente, esses sintomas perduram por cerca de duas semanas seguidas, o que inviabiliza o
sujeito para fazer quaisquer tipos de atividades, por mais simples que sejam. Além de serem
intensos, os sintomas também são crônicos, o que alimenta uma resistência ao tratamento, por parte
dos pacientes.

É preciso ter uma escuta e visão bem ativas. Os sintomas mais evidentes conseguem ser percebidos
pela observação da fisionomia e linguagem corporal dos pacientes. Algumas características comuns
são:

•Demonstrar infelicidade;
•Olhos normalmente cheios de água;
•Testa franzida;
•Cantos da boca direcionados para baixo;
•Expressão facial indiferente;
•Postura retraída;
•Poucos movimentos corporais e, quando tem algum, costuma ser realizado de forma lenta.

Distimia
O que é
A distimia é um tipo de depressão crônica e incapacitante que apresenta sintomas leves a moderados
de tristeza, sensação de vazio ou infelicidade.

Sinais e Sintomas
Podem ser confundidos com os de outros transtornos psicológicos, e o que os difere é a
presença do mau humor e irritabilidade que não melhora,

● Pensamentos negativos recorrentes;


● Sentimento de desesperança;
● Falta ou excesso de apetite;
● Falta de energia ou fadiga;
● Isolamento social;
● Insatisfação;
● Insônia;
● Choro fácil;
● Dificuldade de concentração
Distimia
Diagnostico
O diagnóstico deve ser feito pelo psiquiatra ou psicólogo por meio da observação dos sintomas e
relatos sobre o comportamento da pessoa. É necessário que o humor depressivo constante esteja
presente por pelo menos 2 anos.
Devido ao fato de ser difícil identificar os sintomas, aliado ao fato de poder ser confundida com um
transtorno de ansiedade, o diagnóstico pode ser ainda mais complicado, fazendo com que a pessoa não
receba tratamento de forma precoce.

Tratamento
O tratamento para distimia é feito através de sessões de psicoterapia e em alguns casos, com o uso de
remédios antidepressivos, como a fluoxetina, sertralina, venlafaxina ou imipramina, sob prescrição e
orientação do médico psiquiatra,

Qual a diferença entre Distimia e Transtorno


Maior?

a Distimia e o Transtorno Depressivo Maior têm sintomas parecidos, mas há algumas diferenças a serem
observadas.
Distimia e o Transtorno Depressivo Maior têm sintomas parecidos, mas há algumas diferenças a serem
observadas.

A Depressão Maior é referente ao quadro em que o sujeito tem sintomas intensos, provocando impacto
negativo de forma intensa e, como consequência, dificultando a possibilidade de o sujeito levar uma vida
funcional por até 2 anos.

Já a Distimia — ou Transtorno Depressivo Persistente — pode ser considerada como o quadro em que o
sujeito apresenta sintomas menos intensos, permitindo que o sujeito consiga ter uma vida funcional
(trabalhar, se relacionar e estudar, por exemplo). Além disso, a duração desse quadro pode se estender
por mais de dois anos e os sintomas tendem a ser mais constantes.
Transtorno de Personalidade
O que é?
é um conjunto de doenças psiquiátricas caracterizadas por desvios de comportamento bem rígidos e mal ajustados que
prejudicam a forma que o paciente lida com seus impulsos e com as pessoas ao redor.

Tipos:

Transtorno de Personalidade Paranoide


Transtorno de Personalidade Esquizotípica
Transtorno de Personalidade Antissocial
Transtorno de Personalidade Emocionalmente Instavel – Borderline
Transtorno de Personalidade Histriônica
Transtorno de Personalidade Dependente
Transtorno de Personalidade Ansiosa
Transtorno de Personalidade Obsessiva

Transtorno de Personalidade Paranoide

Transtorno de Personalidade Paranoide A principal característica do Transtorno de Personalidade Paranoide é


a tendência à desconfiança de estar sendo explorado, passado para trás ou traído, mesmo que não haja
motivos. Outros traços comuns a paranoides:

• Não costumam expressar muito afeto, sendo considerado por muitos, uma pessoa fria e distante
• Sentimentos de hostilidade, irritabilidade e ansiedade são frequentes
• Medo excessivo de ser desprezado
• Tendência a guardar rancor, Inclinação a distorcer e interpretar como maldosas as ações das pessoas
• Predisposição à autovalorização em excesso
Transtorno de Personalidade Esquizotípica

São pessoas excêntricas, têm crenças diferentes das comuns, experiências de ilusões e
pensamentos e falas que “fogem da normalidade”. Conheça outras características da pessoa que
sofre de Transtorno de Personalidade Esquizotípica:

Podem pensar que têm poderes como o de pressentir acontecimentos ou de ler pensamentos

Podem ser supersticiosos e preocupar-se em excesso com fenômenos paranormais


Falta de amigos e muita ansiedade no convívio social: preferem ficar sozinhos por acharem que
são diferentes e não se encaixam

Normalmente, não sabem lidar com os afetos e habilidades sociais necessárias para relações
interpessoais bem-sucedidas e muitas vezes parecem interagir com os outros de maneira
inadequada

Transtorno de Personalidade Antissocial

Transtorno de personalidade antissocial é caracterizado por um padrão generalizado de descaso com as


consequências e direitos dos outros.

Pessoas com transtorno de personalidade antissocial cometem atos ilegais, fraudulentos, exploradores
e imprudentes para ganho pessoal ou prazer e sem remorsos. O transtorno de personalidade antissocial
é mais comum entre os homens do que entre as mulheres, e há um forte componente hereditário. Tanto
fatores genéticos como ambientais (ex; abuso durante a infância) contribuem para seu
desenvolvimento. O risco de desenvolver esse transtorno aumenta tanto em filhos adotivos como
biológicos dos pais com o transtorno.
Transtorno de Personalidade Antissocial

SINAIS E SINTOMAS:

Podem expressar seu descaso pelos outros e pela lei. Eles podem enganar, explorar, fraudar ou manipular as
pessoas para conseguir o que querem (p. ex., dinheiro, poder, sexo). São impulsivos, agressivos, não se
importam com a sua segurança e a do outro, são financeiramente irresponsável, não sentem remorsos pelas
ações, são antipático

TRATAMENTO:

Não há evidências de que qualquer tratamento específico resulte em uma melhoria de longo prazo. Assim, o
tratamento visa alcançar outro objetivo a curto prazo, como evitar consequências legais, em vez de mudar o
paciente. Manejo de contingência (isto é, dar ou recusar o que os pacientes querem com base em seus
comportamentos) é indicado. Em alguns casos, pode se utilizar a terapia e, às vezes, certos fármacos

Transtorno de Personalidade Emocionalmente Instavel -


Borderline
A instabilidade das emoções é o traço mais marcante deste transtorno. A pessoa borderline costuma ter
variações rápidas e intensas no estado de humor de um momento para outro, sem um motivo aparente.

Transtorno de Personalidade Dependente

Transtorno de Personalidade Dependente São pessoas extremamente dependentes dos outros: elas
precisam de outras para se apoiar emocionalmente e sentirem-se seguras.
Transtorno de Personalidade Histriônica
Pessoas com esse transtorno tem a tendência a serem dramáticas e sempre buscarem as atenções para si

São imaturos e não conseguem encontrar uma maneira mais evoluída de lidar com o meio e outras pessoas.
Outros traços da personalidade histriônica

• Buscam frequentemente elogios, aprovações e reafirmações dos outros


• São sedutores, manipuladores e exibicionistas
• Preocupam-se excessivamente com a aparência
• Expressam emoções exageradamente – muita intensidade com desconhecidos, acessos de raiva
incontrolável, choro convulsivo em situações pouco importantes
• Sentem-se desconfortáveis em situações em que não são o centro das atenções;

Transtorno de Personalidade Ansiosa


Podemos pensar nesse transtorno como a máxima expressão da Fobia Social. São pessoas inibidas, ansiosas
e de autoestima baixa, além de serem excessivamente sensíveis a críticas e rejeições.

Outros traços comuns a essas pessoas com Transtorno de Personalidade Ansiosa

Costumam ser tímidos e sentirem-se desconfortáveis em ambientes sociais, apesar de terem um anseio forte
pelo contato social

Magoam-se facilmente por críticas e desaprovações;Não costumam ter amigos íntimos além dos parentes
mais próximos;
Transtorno de Personalidade Obsessiva
As pessoas obsessivas têm uma forte tendência ao perfeccionismo, comportamento rigoroso, disciplinado e
exigente, com elas próprias e com os outros

Transtorno de Personalidade tem cura?

Dependendo da doença. Grande parte dos casos se resolve com acompanhamento médico multidisciplinar,
normalmente formado por psiquiatras e psicólogos.

Esses profissionais podem indicar medicações quando necessário e ainda ajudam os pacientes a lidarem com
os sintomas da melhor forma.
Transtorno de Personalidade Bipolar
É marcado pela alternância entre episódios de depressão e de euforia, as crises podem variar em intensidade,
frequência e duração. O transtorno bipolar recebe esse nome porque ele inclui os dois extremos, ou polos,
dos transtornos do humor, depressão e mania

A maioria dos transtornos bipolares pode ser classificada como:

•Transtorno bipolar I: A pessoa já apresentou, no mínimo, um episódio maníaco completo (que tenha
impedido de desempenhar suas funções normalmente ou que inclua delírios) e, normalmente, episódios
depressivos.

Transtorno bipolar II: A pessoa já apresentou episódios depressivos graves, no mínimo um episódio maníaco
mais leve (hipomaníaco), mas nenhum episódio maníaco completo.

No entanto, algumas pessoas apresentam episódios que lembram um transtorno bipolar, mas que são mais
leves e não atendem aos critérios específicos de transtorno bipolar I ou II. Esses episódios podem ser
classificados como transtorno bipolar inespecífico ou transtorno ciclotímico.

Sinais e Sintomas
Episódios de mania: Episódios mistos:
Ocorrem quando há episódios de mania e
O termo mania é utilizado pelos médicos para depressão ao mesmo tempo. Se apresenta como
classificar fases de euforia relacionadas ao
uma alternativa entre estes dois polos:
transtorno bipolar. Os principais sintomas são:

• irritabilidade; • delírios;
• hiperatividade; • alucinações;
• ansiedade;
• insônia;
• fuga de ideias;
• impulsividade;
• transtorno do pensamento;
• psicose.
• lentidão psicomotora.
Episódios de depressão:

Os principais sintomas de episódios de depressão


são os seguintes:

• tristeza sem motivo aparente;


• perda de interesse em prazeres;
• memória fraca;
• perda de energia;
Tratamento
O tratamento pode inclui:

• Medicamentos para estabilizar o humor (estabilizadores de humor);


• Medicamentos antipsicóticos;
• Determinados antidepressivos;
• Psicoterapia;
• Formação e apoio;

Transtorno de Personalidade Borderline

É caracterizado por um padrão generalizado de instabilidade e hipersensibilidade nos relacionamentos


interpessoais, instabilidade na autoimagem, flutuações extremas de humor e impulsividade
Sinais e sintomas da Síndrome de Borderline
Pessoas Borderline podem sofrer mudanças extremas de humor e podem demonstrar incertezas sobre quem são. Como
resultado, seus interesses e valores podem mudar rapidamente.
Os principais sinais incluem:
Esforços frenéticos para evitar o abandono real ou imaginário. O medo do abandono provoca uma necessidade elevada
de nunca se sentirem sozinhas, rejeitadas ou sem apoio.
Um padrão de relações intensas e instáveis com familiares, amigos e entes queridos, muitas vezes passando de extrema
proximidade e amor (idealização) a extrema fúria ou ódio (desvalorização). Impulsividade: idealizam pessoas, se
apaixonam e desapaixonam de modo fulminante. Rapidamente desenvolvem admiração e desencanto por alguém.
Auto-imagem distorcida e instabilidade em relação a si mesmo. Baixa autoestima.

Sinais e sintomas da Síndrome de Borderline


Comportamentos impulsivos e muitas vezes perigosos, como gastar compulsivamente, praticar
sexo sem proteção, abusar de álcool e drogas, conduzir de forma imprudente e compulsão.
Comportamentos suicidas recorrentes ou ameaças ou comportamentos autodestrutivos, como a
automutilação. Muitos se machucam, queimam, furam, cutucam por vontade de sentir dor. Não é
incomum ouvir relatos como “a dor no corpo é melhor que a dor na alma”.
Humor intenso e altamente variável, com cada episódio durando de algumas horas a alguns dias.
Sentimentos recorrentes de vazio e solidão. Possuem alta sensibilidade à rejeição. Pequenas
rejeições provocam grandes tempestades emocionais. Uma viagem de negócios do parceiro pode
desencadear reação completamente desproporcional como acusações de rejeição, de abandono e
de egoísmo.
Fúria, ódio ou raiva intensa ou problemas/dificuldades para controlar a raiva
Presença de pensamentos paranoicos relacionados ao estresse
Mais raramente podem apresentar episódios psicóticos.
Tratamentos e Terapias
A Síndrome de Borderline historicamente foi vista como difícil de tratar. No entanto, com um tratamento
mais moderno e adequado, indivíduos diagnosticados têm apresentado uma qualidade de vida melhorada.
Muitos fatores afetam o tempo necessário para que os sintomas melhorem, uma vez que o tratamento
comece. Por isso é importante que as pessoas com o transtorno e seus entes queridos sejam pacientes e
recebam suporte apropriado durante o tratamento. Pessoas com Síndrome de Borderline podem se
recuperar.

Se você acha que tem o Transtorno de Personalidade Borderline, é importante procurar tratamento
O tratamento do Síndrome de Borderline é realizado com o uso de medicamentos antidepressivos,
estabilizadores de humor e calmantes indicados pelo médico psiquiatra.
Além do tratamento com remédios, é necessário manter acompanhamento psicológico para realizar
psicoterapia e ajudar o indivíduo a controlar suas emoções negativas, como saber enfrentar momentos de
maior estresse.

Testes e Diagnóstico
Infelizmente, a Síndrome de Borderline é muitas vezes sub-diagnosticada ou mal diagnosticada. Um
psiquiatra ou psicólogo pode diagnosticar o transtorno com base em uma entrevista completa e um exame
médico abrangente. A análise clínica pode ajudar a descartar outras possíveis doenças e transtornos.
O profissional de saúde mental licenciado pode perguntar sobre sintomas e histórico médico pessoais e
familiares, incluindo qualquer histórico de doenças mentais. Esta informação pode ajudar o profissional a
decidir sobre o melhor tratamento. É importante fazer exames fisiológicos, como hemograma e sorologia,
para a exclusão de outras doenças, pois as suas características são semelhantes a outras doenças, como
depressão ou esquizofrenia, por exemplo.
Psicoterapia
A psicoterapia é um dos principais tratamentos para pessoas com Síndrome de Borderline. O
acompanhamento psicoterapêutico pode ser fundamental para aliviar alguns sintomas.
A psicoterapia pode ser realizada individualmente entre um psicólogo e o paciente ou em uma
configuração de grupo. As sessões grupais conduzidas por psicólogos especializados no quadro podem
ajudar a ensinar pessoas Borderline a interagir com outras pessoas e a se expressar de forma eficaz. É
importante que as pessoas em terapia se dêem bem e confiem no seu terapeuta. É importante ressaltar que
a própria natureza da Síndrome de Borderline pode tornar difícil para as pessoas com este transtorno
manter um vínculo confortável e confiante com seu terapeuta.

Os tipos de psicoterapia utilizadas incluem:


Terapia Cognitiva Comportamental
A Terapia Cognitiva Comportamental pode ajudar as pessoas com o transtorno a identificar e mudar as
crenças ou comportamentos fundamentais subjacentes a percepções imprecisas de si mesmos e de outros e
problemas que interagem com os outros. A TCC pode ajudar a reduzir uma variedade de sintomas de
humor e ansiedade e reduzir o número de comportamentos suicidas ou autodestrutivos.
Terapia Dialética Comportamental
Inicialmente o psicólogo irá trabalhar as questões mais urgentes como o risco de suicídio,
comportamentos de automutilação, agressividade, impulsividade, comportamentos abusivos e de risco.
Após conter os comportamentos com maiores prejuízos a vida do paciente, passa-se a abordar questões
mais profundas como sentimentos dolorosos e situações traumáticas. Este tipo de terapia utiliza o conceito
de atenção plena. Ensina habilidades para controlar emoções intensas, reduzir comportamentos
autodestrutivos e melhorar relacionamentos. Essa abordagem difere da TCC na medida em que integra os
elementos tradicionais da TCC com atenção plena, aceitação e técnicas para melhorar a capacidade de
uma pessoa tolerar o estresse e controlar suas emoções.
Terapia do esquema
Este tipo de terapia combina elementos da TCC com outras formas de psicoterapia que se concentram nos
esquemas de reestruturação ou nas formas como as pessoas se vêem. Essa abordagem baseia-se na idéia
de que a Síndrome de Borderline decorre de uma auto-imagem disfuncional – possivelmente provocada
por experiências de infância negativas – que afeta a forma como as pessoas reagem ao seu ambiente,
interagem com os outros e lida com problemas ou estresse.

Terapias para a Família


Familiares de pessoas com Síndrome de Borderline também podem se beneficiar da psicoterapia. Os
desafios para lidar com um ente querido com o transtorno podem ser muito estressantes.Os membros da
família podem agir inconscientemente agravando os sintomas de seus parentes. Algumas abordagens
terapêuticas incluem membros da família nas sessões de tratamento. Estes tipos de programas ajudam as
famílias a desenvolver habilidades para entender melhor e apoiar um parente com Síndrome de
Borderline.

Medicamentos
Os medicamentos não devem ser utilizados como tratamento primário para Síndrome de Borderline, uma
vez que os benefícios não são claros. No entanto, em alguns casos, um psiquiatra pode recomendar
medicamentos para tratar sintomas específicos, como alterações de humor, depressão ou outros distúrbios
que podem ocorrer em conjunto. O tratamento com medicamentos pode exigir cuidados de mais de um
profissional médico.
Devido ao alto risco de suicídio entre pessoas com o transtorno, os médicos devem ter cautela quando
prescrevem medicamentos que possam ser letais em caso de sobredosagem. Certos medicamentos podem
causar diferentes efeitos colaterais em diferentes pessoas. Converse com seu médico sobre o que esperar
de um medicamento específico.
Outros Tratamentos
Algumas pessoas com a Síndrome de Borderline apresentam sintomas graves e requerem cuidados
intensivos, frequentemente hospitalares. Outros podem usar alguns tratamentos ambulatoriais, mas nunca
precisam de hospitalização ou cuidados de emergência. Embora em casos raros, algumas pessoas que
desenvolvem este transtorno podem melhorar sem qualquer tratamento, a maioria das pessoas se beneficia
e melhora a qualidade de vida buscando tratamento.
Emergências
Estudos indicam que pacientes Borderline que nunca se recuperaram podem ser mais propensos a
desenvolver outras condições médicas crônicas e são menos propensos a fazer escolhas saudáveis de
estilo de vida. A Síndrome de Borderline também está associada a uma alta taxa de automutilação e
comportamento suicida.
Se você está pensando em se machucar ou tentar suicídio, conte a alguém que pode ajudá-lo
imediatamente. Ligue para um médico de confiança, para seu psiquiatra ou psicólogo se já estiver
trabalhando em conjunto com um. Se você ainda não tratamento com um profissional de saúde mental
habilitado, dirija-se para a sala de emergência do hospital mais próximo.
Se uma pessoa querida está considerando suicídio, não a deixe sozinha. Ajude a pessoa a procurar ajuda
imediata com seu médico, indo até a emergência do hospital mais próximo, ou ligue para o Centro de
Valorização da Vida (CVV) através do número 141. Remova todo o acesso que ele ou ela possa ter a
armas de fogo ou outras ferramentas potenciais para o suicídio, incluindo medicamentos, instrumentos
afiados, como facas, estiletes, giletes cordas ou cintos.
Se você ou um ente querido estiverem em crise: ligue para 141 e fale com o CVV. O serviço está
disponível para qualquer um. Todas as chamadas são confidenciais.

Como posso me ajudar se eu tiver a Síndrome de Borderline?


Embora possa demorar algum tempo, você pode sim melhorar com o tratamento. Para se ajudar:
Fale com o seu médico sobre as opções de tratamento e siga as orientações.
Tente manter uma rotina estável de refeições e horas de sono.
Pratique atividades relaxantes ou exercícios físicos para ajudar a reduzir o estresse.
Defina objetivos realistas para você.
Quebre grandes tarefas em pequenas e defina algumas prioridades. Metas menores são mais fáceis de serem
atingidas e geram maior engajamento e motivação.
Tente passar algum tempo com outras pessoas e confiar em um amigo ou membro da família.
Diga aos outros sobre eventos ou situações que podem desencadear sintomas.
Espere que seus sintomas melhorem gradualmente com o tempo, não imediatamente. Seja paciente!
Identifique e procure situações, lugares e pessoas que transmitam conforto a você.
Continue a ler, estudar e educar-se sobre este transtorno.
Não beba álcool ou use drogas ilícitas – provavelmente irá piorar as coisas.
Famosos diagnosticados com Síndrome de Bordeline

Entre os casos mais conhecidos está Amy Winehouse, Lady Di, Britney Spears, Angelina Jolie, Hugh Laurie (o famoso Dr.
House), Jim Carrey (diagnosticado Bipolar com Transtorno Borderline), Woody Allen, Brandon Marshall, Kurt Cobain, Winona
Rider e Christina Ricci (a garotinha da família Adams).
Ainda não existe uma classificação única sobre os tipos de transtorno de borderline.
Com não há uma classificação oficial e diversos autores tentaram classificar de acordo com suas teorias, aqui vamos falar das
mais conhecidas.
A autora Randi Kreger dividiu o transtorno em dois tipos, Borderline convencional e Borderline invisível.

Borderline convencional
Também chamado pela autora de Borderline de funcionamento baixo, pessoas com esse tipo de transtorno possuem uma tendência
autodestrutiva, possuindo uma maior incidência de comportamentos suicidas e de automutilação.
Frequentemente são internados ou hospitalizados por conta de seus comportamentos, pois procuram aliviar sua dor emocional
descarregando em si mesmos.
Também costumam tomar decisões precipitadas, colocando em risco seu futuro pessoal e profissional por conta de suas escolhas.
Borderline invisível
Também chamado de Borderline de funcionamento alto, pois permite que a pessoa realize suas funções normalmente, como
trabalhar e estudar, muitas vezes a pessoa nem sabe que o possui, justamente por não ter sintomas muito visíveis.
Pessoas com esse tipo de transtorno Borderline possuem um comportamento autodestrutivo menos característico, porém ao contrário
do Borderline convencional ele não desconta suas frustrações e sua dor emocional em si mesmo e sim nos outros.
Esse tipo de comportamento costuma acontecer com amigos próximos e/ou familiares na grande maioria das vezes, esses tipos de
casos demoram mais e são mais difíceis de serem diagnosticados.
Borderline impulsivo
Os do tipo impulsivo compartilham características em comum com os portadores do transtorno de personalidade histriônica e do
transtorno de personalidade antissocial.
De forma que tendem a ser muitos sedutores, vaidosos, caprichosos, energéticos e impulsivos, podem apresentar indecisão nas horas em
que precisam escolher e se focam em coisas superficiais, possuem também um grande potencial suicida e não suportam a perda e o
abandono, tornando se mais sombrios e facilmente irritáveis.

Borderline petulante
Agora falaremos sobre o tipo Borderline petulante que, segundo a classificação de Millon, são conhecidos por serem mais pessimistas e
negativistas, guardam rancor com mais facilidade que os outros tipos, costumam ter comportamento de se desafiar e desafiar aos outros,
pois é bastante inquieto e impaciente.
Manifesta comportamento passivo-agressivo, que se caracteriza por uma oposição interna entre o que lhe é passado e o que sente e
formas de negações indiretas, de modo que o levam a procrastinação, vitimização, esquecimentos frequentes, atrasos, justificação
excessiva dentre vários outros.

Borderline autodestrutivo
Esse tipo de Borderline é principalmente caracterizada por sua raiva direcionada a si mesmo como forma de punição,
costuma ser uma pessoa mais introvertida tendo características depressivas e masoquistas como pontos centrais.
Casos de automutilação são comuns dentro dessa classificação, assim sendo potencialmente suicidas, sua tensão interna
está quase sempre elevada e reclama com certa frequência, porém se conforma rapidamente e não realiza nenhuma ação
que contribua para mudança.
Referencias:
https://iptc.net.br/transtorno-depressivo-
maior/#:~:text=O%20que%20%C3%A9%20o%20Transtorno,sem%20motivo%20apare
nte%20e%20ins%C3%B4nia

https://nucleointerface.com.br/saude-mental/transtorno-depressivo-maior-
tdm#:~:text=O%20que%20%C3%A9%3F,capacidade%20da%20pessoa%20de%20fun
cionar.

https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/distimia

https://iptc.net.br/transtorno-depressivo-persistente/
https://hospitalsantamonica.com.br/afinal-quais-sao-os-sintomas-do-transtorno-bipolar/
https://www.vittude.com/blog/transtorno-bipolar/
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-de-sa%C3%BAde-
mental/transtornos-do-humor/transtorno-bipolar

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