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FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE UNAÍ – FACISA

GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

Dyéssica Thainná Melo de Jesus


Júnior Xavier Pereira

A ENFERMAGEM FRENTE AO SABER DOS PROFESSORES SOBRE PRIMEIROS


SOCORROS: Uma perspectiva em Cabeceira Grande-MG

Unaí
2018
Dyéssica Thainná Melo de Jesus
Júnior Xavier Pereira

A ENFERMAGEM FRENTE AO SABER DOS PROFESSORES SOBRE PRIMEIROS


SOCORROS: Uma perspectiva em Cabeceira Grande-MG

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao


curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade
de Ciências da Saúde de Unaí – FACISA, como
requisito parcial para obtenção do título de Bacharel
em enfermagem.

Orientadora: Prof.ª Ma. Renata Silveira Lúcio.

Unaí
2018
Ficha Catalográfica - Biblioteca - FACISA
Faculdade de Ciências da Saúde de Unaí

Jesus, Dyéssica Thainná Melo de.


J58 A enfermagem frente ao saber dos professores sobre primeiros
socorros: uma perspectiva em Cabeceira Grande-MG / Dyéssica
Thainná Melo de Jesus e Júnior Xavier Pereira. - - Unaí, 2018.
79 f. : il.
Orientadora: Profª. Ma. Renata Silveira Lúcio.
Trabalho de Conclusão do Curso (graduação) – Faculdade de
Ciências da Saúde de Unaí - FACISA, Curso de Enfermagem,
2018.
1. Primeiros socorros. 2. Educação. 3. Enfermeiro escolar. 4.
Programa Saúde na Escola. I. Pereira, Júnior Xavier. II. Título.
CDU 616.08
Elaborado por Edson de Oliveira Frazão - CRB 6/1632
DYÉSSICA THAINNÁ MELO DE JESUS E JÚNIOR XAVIER PERIRA

A ENFERMAGEM FRENTE AO SABER DOS PROFESSORES SOBRE PRIMEIROS


SOCORROS: Uma perspectiva em Cabeceira Grande-MG

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao


curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade
de Ciências da Saúde de Unaí – FACISA, como
requisito parcial para obtenção do título de Bacharel
em enfermagem.

____________________________________________________________
Prof.ª Ma. Renata Silveira Lúcio
(ORIENTADORA)

____________________________________________________________
Ms. Dener Geraldo Batista Neves
(EXAMINADOR)

____________________________________________________________
Esp. Meiriany Rodrigues de Andrade
(EXAMINADORA)

Unaí-MG, 04 de dezembro de 2018.


Dedicamos este trabalho a Deus que nos criou e norteia nossas vidas,
e as nossas famílias por todo incentivo, apoio e amor.
AGRADECIMENTO

Agradeço em primeiro lugar а Deus que iluminou о meu caminho durante esta
caminhada. Aos amigos е colegas, pelo incentivo е pelo apoio constante, em especial o meu
amigo e parceiro de sempre Júnior Xavier, por me aguentar durante toda a confecção deste
trabalho. Á professora e orientadora Renata Silveira Lúcio, deixo o meu muito obrigada, pela
paciência e dedicação.
À minha família, por sua capacidade de acreditar е investir em mim. Mãe, seu cuidado
е dedicação foi que deram, em alguns momentos, а esperança para seguir. Pai, sua presença
significou segurança е a certeza de que não estou sozinha nesta caminhada. Agradeço ao meu
tio, José Nildon pela força e incentivo de sempre.
Deixo aqui o meu agradecimento a todos os integrantes da Secretaria de Educação de
Cabeceira Grande-MG e a todos os professores participantes por permitirem que a pesquisa
fosse realizada com sucesso.

AGRADECIMENTO

Primeiramente a Deus, por me conceder o dom da vida, aos meus pais por me
trazerem a este mundo; de uma forma mais do que especial em memória de minha mãe
Sebastiana Xavier de Abreu, pois se agora conquisto mais uma vitória é porque um dia esteve
ao meu lado e me ensinou a seguir pelo bom caminho. Só o silêncio pode dizer o que sinto.
Às amizades que pude conquistar e que me motivam a ir sempre em frente.
À nossa orientadora Renata Silveira Lúcio, por toda atenção e profissionalismo
prestado durante a estruturação deste trabalho; por dedicar a nós seu tempo e por compartilhar
de seus conhecimentos. Por contribuir na construção do meu ser profissional.
À Dyéssica Thainná, pois sem ela este trabalho não se realizaria como tal. Pela
atenção e paciência, pela amizade e companheirismo. Por ser quem foi, é e espero que
continue sendo.
Ao José Augusto Alves Monteiro, meu melhor amigo do mundo inteiro. Por existir e
deixar minha vida mais alegre, por compartilhar bons e não tão bons momentos em minha
vida.
A estes supracitados e àqueles aos quais fogem de minha memória, mas que
contribuíram direta ou indiretamente para a realização desta etapa, meu reconhecimento e
minha gratidão, enfim muito obrigado.
Siga Sempre Sorrindo pois a Amizade nos torna
irmãos, sim eu creio;
Eis o meu jeito bobo e Feliz de ser!

(Júnior Xavier Pereira)


RESUMO

Este estudo tem como objetivo identificar o nível de conhecimento dos professores do ensino
fundamental e médio do município de Cabeceira Grande- MG sobre possíveis intervenções de
primeiros socorros aplicadas em situações de emergência que possam acontecer em espaços
escolares. Assim, foi elaborado e seguinte problema de pesquisa: “Qual o conhecimento dos
professores pesquisados acerca dos cuidados de primeiros socorros em situações ocorridas
dentro das escolas onde lecionam? A relevância deste estudo está na necessidade em se
preparar os profissionais do ensino que lidam diretamente com crianças e adolescentes em seu
dia a dia para atuarem corretamente em situações de risco e desta forma minimizar o impacto
que a falta de conhecimento adequado pode produzir. Esta é uma pesquisa de cunho descritivo
exploratório e transversal com abordagem qualitativa. Foram incluídos professores de ambos
os sexos, sem limite de idade ou distinção de raça ou crença que atuassem na instituição de
ensino há no mínimo 03 meses. Não participaram deste estudo professores com qualquer
limitação psicológica ou física que impactasse na coleta dos dados. A pesquisa foi composta
por um questionário que permitiu alcançar os objetivos elaborados, o instrumento de coleta
foi composto por um total de vinte e duas perguntas que investigaram os dados sócio
demográficos, e questões que averiguaram o saber dos professores pesquisados sobre
situações de urgência e emergência e quais seriam suas condutas frente a algumas dessas
situações. As categorias para apresentação dos resultados foram confeccionadas e separadas
de acordo com as temáticas abordadas no instrumento de coleta de dados, assim
dimensionadas: I. Dados sócio demográficos; II. Vivências nas questões de urgência e
emergência no espaço escolar; III. O saber sobre urgência e emergência; e a IV. A
importância da presença do enfermeiro nas escolas. Enfim, por meio da elaboração deste
estudo foi possível perceber que o conhecimento dos docentes sobre as atuações frente a
situações de urgência e emergência é limitado já que as instituições não ofertam treinamento
adequado e não há ainda, nestes espaços, a presença do enfermeiro escolar.

Palavras-Chave: Primeiros socorros. Educação. Enfermeiro escolar. Programa Saúde na


Escola.
LISTA DE TABELAS

Tabela 01 – Conduta frente a um engasgamento com brinquedo. .......................................... 41


Tabela 02 – Conduta a ser tomada frente a um afogamento com suco. ................................. 45
Tabela 03 – Conduta a ser tomada diante de uma lesão com sangramento abundante. ......... 46
Tabela 04 – Conduta frente a um estado de convulsão de aluno. ........................................... 48
Tabela 05 – Conduta frente a um Corte profundo acima do olho ......................................... 50
LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 01 – Situação de urgência/emergência vivenciada na escola .................................... 30


Gráfico 02 – Ter conhecimento sobre primeiros socorros ..................................................... 32
Gráfico 03 – Curso ou capacitação sobre primeiros socorros ................................................ 33
Gráfico 04 – Importância de capacitações sobre urgência e emergência ............................... 35
Gráfico 05 – Considera-se preparado para atender uma situação de urgência/emergência ... 36
Gráfico 06 – Atitude frente a uma situação de urgência/emergência na escola ..................... 38
Gráfico 07 – Conduta frente a um engasgamento sem sinal de respiração ............................ 39
Gráfico 08 – Saberia como agir frente a um engasgamento com brinquedo .......................... 40
Gráfico 09 – Saberia como agir frente a um afogamento com suco ....................................... 44
Gráfico 10 – O saber frente a um estado de convulsão de aluno ............................................ 47
Gráfico 11 – Como agir frente a um corte profundo acima do olho ...................................... 49
Gráfico 12 – Relevância da enfermagem na escola ............................................................... 51
Gráfico 13 – Conhecimento do Programa Saúde na Escola ................................................... 55
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AVE – Acidente Vascular Encefálico.


E- Entrevistado.
IAM – Infarto Agudo do Miocárdio.
IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica.
LILACS – Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde.
ONU – Organização das Nações Unidas.
OVACE – Obstrução das Vias Aéreas por Corpo Estranho.
SAMU – Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.
SCIELO – Scientific Electronic Library Online.
TCLE – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................. 12
2 REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................................. 14
2.1 Conceito de primeiros socorros, urgência e emergência .............................................. 14
2.2 Urgência e emergência em ambiente escolar ................................................................ 15
2.3 Os tipos de acidentes comumente ocorrem em escolas ................................................ 16
2.4 O professor como socorrista leigo .................................................................................. 17
2.5 Papel do enfermeiro na orientação e treinamento dos professores do ensino
fundamental e médio ............................................................................................................. 18
2.6 Programa saúde nas escolas............................................................................................ 20
3 METODOLOGIA............................................................................................................... 22
4. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS .......................................................... 26
4.1 CATEGORIA I. Dados Sócio Demográficos................................................................. 26
4.2 CATEGORIA II. Vivências nas questões de urgência e emergências no espaço
escolar ..................................................................................................................................... 27
4.3 CATEGORIA III. O saber sobre Urgência e Emergência ......................................... 30
4.4 CATEGORIA IV. A importância da presença do Enfermeiro na escola ................. 51
5.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................... 57
REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 59
APÊNDICE I ..................................................................................................................... 72
APÊNDICE II ................................................................................................................... 76
APÊNDICE III .................................................................................................................. 77
12

1 APRESENTAÇÃO

Entende-se que a integridade da vida humana tem relação direta com fatores de risco
que podem vir a ocorrer, uma vez que todas as pessoas estão predispostas a sofrer ou a
presenciar situações que produzam impacto na saúde, como acontece no contexto envolvendo
urgências ou emergências. E segundo Lima e Neves Júnior (2016), a Organização das Nações
Unidas (ONU) afirmam que a segurança humana deve estar centrada no próprio
desenvolvimento humano, expandindo a segurança de todos os cidadãos no seu cotidiano, seja
nas vias públicas, no trabalho, na escola, no lazer ou no lar.
Neste sentido, considerando as escolas como um local onde há um fluxo relativamente
intenso de pessoas durante as jornadas letivas (manhã, tarde e noite), tanto os alunos quanto
os professores estão sujeitos a enfrentarem situações inesperadas de saúde, como
sangramentos, fraturas, convulsões, engasgos, entre outras, e por se tratar de um cenário até
então desconhecido, atuar no socorro pode resultar em sérios agravos a saúde dos discentes.
Sabendo que os alunos durante o período em que convivem dentro das escolas estão sob a
responsabilidade da instituição, é fundamental zelar por sua segurança, ou seja, é importante
que os professores e demais profissionais recebam treinamento adequado para que fiquem
aptos para intervirem de maneira correta e imediata diante de cada possível ocorrência.
(GALINDO NETO et al., 2017).
Para enfatizar o fato de que o conhecimento, por meio de treinamento dos professores
sobre este tema, é de suma importância para a manutenção da segurança das crianças e
adolescentes dentro das escolas, busca-se fomentar e expandir tal ideia para que mais estudos
sejam desenvolvidos, evidenciando de fato, que a saúde corrobora com a educação.
Deste modo, objetiva-se identificar o conhecimento e a conduta adotada pelos
professores frente às situações de emergência em que os alunos estão sujeitos, no período de
aula, tendo como referência as escolas públicas de ensino fundamental e Médio do município
de Cabeceira Grande em Minas Gerais no período de fevereiro a outubro de 2018.
Em alusão a este exposto, elaborou-se as seguintes problemáticas: “Qual o
conhecimento dos educadores sobre primeiros socorros? Qual a percepção destes docentes
sobre a inclusão de um enfermeiro nas escolas?” Assim, o objetivo geral desta pesquisa, que
ocorreu no período de fevereiro a novembro de 2018, foi identificar o conhecimento dos
professores do ensino fundamental e médio do município de Cabeceira Grande- MG sobre
intervenções de primeiros socorros. Para tanto foram elaborados os seguintes objetivos
específicos: Investigar se há capacitação dos profissionais da educação sobre Primeiros
13

Socorros; Compreender a importância do profissional da enfermagem quanto a orientação


sobre Primeiros Socorros; Identificar as situações mais frequentes de urgência e emergência
vivenciadas pelos professores de ensino fundamental e médio.
Para a Galindo Neto et al (2017), a educação em saúde mostra-se como uma
alternativa eficaz para combater o déficit de conhecimento dos professores acerca da temática.
É importante utilizar o período escolar para abordarem, com alunos e professores, temáticas
acerca da promoção da saúde, por meio do desenvolvimento de ações que também envolvam
a prevenção de doenças, destacando o fortalecimento do conhecimento como importante fator
de proteção, e como a escola tem função social e política voltada à transformação da
sociedade e na formação da cidadania, tais ações para promover a saúde direcionadas a
comunidade escolar tornam-se essenciais. (LIMA E NEVES JUNIOR, 2016).
Diante do exposto o estudo se justifica, já que qualquer pessoa, em qualquer momento,
pode deparar-se com uma situação inesperada de urgência ou emergência, e o emprego
adequado e correto de qualquer socorro pode significar salvar uma vida. O conhecimento,
neste caso especialmente, garante que o cuidado seja realizado sem que as emoções como o
medo e o estresse, interfiram negativamente no atendimento.
A presente pesquisa está estruturada da seguinte maneira: Introdução com objetivos
geral e específicos, problemática e justificativa do estudo. Por conseguinte, elaborou-se a
fundamentação teórica observando temas como: Conceito de urgência e emergência; Urgência
e emergência em ambiente escolar; Fatores predisponentes de acidentes em escolas
(Ambientais e determinantes); Os tipos de acidentes comumente ocorrem em escolas; O
professor como socorrista leigo; Papel do enfermeiro na orientação e treinamento dos
professores do ensino fundamental e médio; Visão política na prevenção de acidentes em
escolas e o programa saúde nas escolas.
Posteriormente detalhou-se a metodologia utilizada para o desenvolvimento e
aplicação da pesquisa, contemplando a sua classificação, local de realização, caracterização
do município e das escolas municipais do ensino fundamental e médio onde realizou-se a
pesquisa, a delimitação da amostra, o instrumento utilizado para a coleta de dados e a forma
de desenvolvimento do estudo.
Por fim, realizou-se a análise dos resultados obtidos na pesquisa, que na parte inicial
buscou levantar o perfil sociodemográfico e em seguida realizou-se a análise dos aspectos
relativos ao conhecimento sobre primeiros socorros dos pesquisados. Realizada a análise,
foram elaboradas as considerações finais e listadas as referências utilizadas para a elaboração
teórica do exposto.
14

2 REFERENCIAL TEÓRICO

O presente capítulo abordará assuntos no que dizem respeito aos primeiros socorros,
tomando-se por pontapé inicial o conceito de urgência e emergência; Urgência e emergência
em ambiente escolar; Fatores que facilitam acidentes em escolas; Os tipos de acidentes
comumente que ocorrem em escolas; O professor como socorrista leigo; Papel do enfermeiro
na orientação e treinamento dos professores do ensino fundamental e médio e o programa
saúde nas escolas.
Não há atualizados dados populacionais sobre a relação de acidentes na infância
conforme o grau da lesão, uma vez que a maioria dos estudos é realizada entre usuários de
serviços de saúde, principalmente os de emergência, sendo raras as pesquisas de base
populacional. (BARCELOS et al., 2017).

2.1 Conceito de primeiros socorros, urgência e emergência

Volpato; Silva (2017), definem primeiros socorros como um conjunto de


procedimentos prestados a uma pessoa cujo o seu estado físico coloca em risco a sua própria
vida. Sendo esse atendimento prestado inclusive por pessoas leigas, para manter a vida e
evitar complicações do indivíduo até ser solicitada assistência qualificada. Deste modo, deve-
se sempre manter a calma e os sinais vitais da vítima até a chegada do Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência ou outro.
Segundo Ragadali Filho et al. (2015), primeiros socorros são os procedimentos
prestados as vítimas que sofreram qualquer tipo de acidente, antes mesmo de receber
atendimento médico e tem como objetivo manter os sinais vitais da vítima. Afirmam ainda
que qualquer pessoa pode prestar este socorro inicial, desde que saiba como aplicar as
técnicas de atendimento, estas pessoas são denominadas como socorristas leigos treinados.
Sabe-se que qualquer pessoa está exposta a situações de risco e propensa a sofrer um
acidente. Danos maiores podem ser evitados, se ainda no local do acidente a vítima receber
corretamente os devidos cuidados e se de acordo com a gravidade de caso este socorro
acontecer imediatamente, antes mesmo do suporte adequado chegar ao local, o que aumenta a
possibilidade de sobrevida da vítima. (PEREIRA et al., 2018).
15

2.2 Urgência e emergência em ambiente escolar

Nos últimos anos, com o aumento da violência, dos acidentes de transito, das
tentativas de suicídio, afogamentos, entorses, engasgo em locais públicos com aglomerado de
pessoas, o ambiente escolar tem se revelado local propício para algumas ocorrências de
urgência e emergência, apontando uma necessidade em abordar temas como primeiros
socorros para que todos ali detenham o mínimo possível de conhecimento, para que assim os
leigos possam auxiliar na prestação de cuidados até que um suporte adequado seja solicitado.
(MATOS; SOUZA; ALVES, 2016).
Muito se fala em rádio, televisão e na mídia em geral, sobre acidentes envolvendo
crianças, adolescentes e adultos, dessa forma nota-se que a educação em saúde não vem sendo
tratada como prioridade, porém percebe-se a importância e a necessidade de estratégias
voltadas para o aprendizado de técnicas básicas de primeiros socorros desde criança.
(COELHO, 2015). Já que a escola é o ambiente apropriado para tratar temas acerca da
educação e cultura de modo geral, falar de saúde é importante para que as pessoas tenham
uma formação aberta para aprender e construir suas ideias. Porém a escola também pode ser
cenário de ocorrências de agravos a saúde, onde a educação em saúde só traz benefícios a essa
população. (CARMO et al., 2017).
Em um ambiente escolar, os acidentes se tornam preocupações constantes, e se torna
importante que os professores ou qualquer outro responsável presente nesse ambiente saiba
como agir em determinada situação, como evitá-las e como realizar os primeiros socorros,
buscando desse modo evitar complicações decorrentes de procedimentos errôneos,
possibilitando uma melhor evolução. (LEITE et al., 2013). De acordo com Coelho (2015), as
escolas são instituições com responsabilidade pela formação do cidadão, tornando um local
favorável para o aprendizado, inclusive acerca de estratégias para prevenção de acidentes.
O Trabalho em equipe pode auxiliar na construção de uma escola em que sempre
haverá uma preocupação com a prevenção de acidentes e violência, estimulando hábitos de
vida saudáveis e garantindo boa educação, ainda que esta seja uma tarefa complexa, porém
não impossível, já que é um dever de todos. (LEITE et al., 2010).
É fundamental o papel da escola na proteção da saúde e bem-estar, para tal ressalta-se
a criação e manutenção de planos de segurança e de práticas de procedimentos de emergência,
buscando diminuir os riscos de acidentes, sofrimento dos pais e das crianças, garantindo um
ambiente seguro, para desenvolver atividades escolares e brincadeiras. (GOMES et al., 2010).
As crianças e adolescentes passam parte significativa de seu dia nas escolas,
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desempenhando suas relações com o meio social, por isso a escola é considerada como uma
“segunda casa” para os alunos, esta realidade acaba aumentando a responsabilidade para com
esses alunos. É importante que os professores recebam conhecimento/treinamento para agirem
diante de situações de urgência e emergência, para que possam evitar maiores agravos à saúde
dos seus estudantes. (LEITE et al., 2013).

2.3 Os tipos de acidentes comumente que ocorrem em escolas

Segundo Conti e Zanatta (2016) com relação aos depoimentos dos profissionais que
atuam em escolas os possíveis causadores de acidentes escolares são escadas, rampas, pisos
irregulares e escorregadios, redes elétricas, comportamento dos alunos, canaletas sem
proteção, central de gás irregular e aulas de educação física na quadra de esportes. Ainda
ressalta que os acidentes mais comuns são, as quedas, fraturas, escoriações, cortes com vidros
e choque elétrico. Sendo evidenciadas situações de emergências como, quedas com lesões,
torções, desmaio e convulsão. Em concordância com o autor supracitado Oliveira; leão Junior
e Borges (2015) ainda ressaltam que são comuns acidentes nas escolas. A maioria dos
professores já se depararam com tal situação, mas não relataram nada a respeito de como foi a
recuperação do aluno, e também como foram os procedimentos abordados na prestação dos
primeiros socorros.
De acordo com Gomes et al. (2010) a maioria das lesões ocorrem em crianças do sexo
masculino, porém a queda é classificada como a maior causadora de lesões. Ressalta-se que
os horários onde as crianças estão mais propensas a sofrerem um acidente são no intervalo,
nas aulas de atividade esportiva e nas salas de aula. Alves et al. (2013) no seu estudo detectou
que as lesões mais prevalentes nas aulas de Educação física e no intervalo são: Entorse,
contusão, fratura, luxação e laceração. Sendo que na educação física as chances de ocorrer um
acidente é consideravelmente maior.
As quedas acontecem na infância pelas características do desenvolvimento da criança,
curiosidade, imaturidade e falta de coordenação motora, o que as colocam em situações de
perigo. (LIMA; NEVES JUNIOR, 2016).
Sendo as quedas apontadas como os agravos mais prevalentes e são as principais
causas de lesões. Apesar de que nem todos os acidentes ocorridos nas escolas necessitem de
intervenção médica, os que mais carecem desses cuidados são aqueles que geralmente sofrem
acidentes nas aulas esportivas, ao realizar atividades recreativas, causando lesões um tanto
quanto preocupantes. (SILVA et al., 2017).
17

No que se refere aos acidentes por ingestão de corpo estranho, sabe-se que a
gravidade está relacionada ao tipo de objeto, ao local instalado e à idade da criança.
Quando localizados no trato respiratório são potencialmente graves, devido ao risco
de asfixia. E quanto menor a idade da criança, menor o calibre das vias aéreas,
aumentando a chance de uma obstrução total. (FILÓCOMO, 2017, p. 291).

Diante de tudo que foi exposto anteriormente nos possibilita ter uma maior
compreensão dos fatores de riscos dos acidentes entre crianças e adolescentes. Levando-nos a
pensar em estratégias de implementação direcionadas a prevenção desses agravos.
(FILÓCOMO et al., 2017).

2.4 O professor como socorrista leigo

Nos dias atuais nota-se o crescente aumento das situações de riscos nas escolas
estaduais e municipais, diante de tal situação observa-se a importância de abordar temas de
primeiros socorros nas escolas, sendo que a maioria dos professores não estão capazes de
oferecer um atendimento emergencial de qualidade, em uma situação de emergência, pela
falta de atenção que as instituições tem em não preparar seus professores para este tipo de
acontecimento. (MEIRELES, 2014).
Na maioria das situações a falta de conhecimento traz inúmeros problemas, como o
socorrista leigo entrar em pânico ao ver a vítima acidentada, a manipulação de forma errônea
da vítima e a solicitação de forma incorreta ou até mesmo desnecessária do serviço de
Atendimento Móvel de Urgências. (FERREIRA et al., 2017).
No estudo realizado por Gomes et al. (2011), foi possível detectar que os professores,
pesquisados por eles, não tinham recebido capacitação em primeiros socorros, o que
corrobora na reflexão acerca da necessidade de incluir de forma permanente nas escolas,
cursos e treinamento sobre este tema para esses profissionais, tendo como foco a conduta a ser
abordada em uma situação emergencial. Para Silva et al. (2017) a importância de cursos e
treinamentos para os professores relacionam-se com o correto cuidado que deverá ser
prestado em situações inesperadas e de risco, e assim, profissional e aluno tenham maior
segurança na conduta desenvolvida para controle do problema. Segundo Galindo Neto et al.,
(2017), a efetividade da educação continuada em saúde é influenciada por diversas variáveis,
dentre elas a disponibilidade de materiais que possam ser aplicados como recursos práticos e
de fácil aprendizado, já que se trata de uma área de conhecimento que não se relaciona
diretamente com a docência. De acordo com Meireles (2014) os professores demonstraram ser
18

leigos com relação a atendimentos emergenciais em acidentes nas escolas, todavia eles
demonstraram um grande interesse em aprender a respeito das condutas de primeiros
socorros.
Ainda para Lima e Neves Junior (2016), uma escola onde haja atenção direcionada
para a prevenção acidentes e que estimule hábitos de vida saudáveis, uma escola que garanta
boa educação, que estimule seus alunos a não agirem com preconceito, uma escola que
perceba as dificuldades e que os prepare para a vida é, sem dúvida, um ideal escolar que deve-
se ter como objetivo.
Ribeiro (2011) ressalta que os primeiros socorros, podem de fato, ser desenvolvidos
com competência pelo educador, desde de que o mesmo lance em si um olhar não somente
para o indivíduo isoladamente, mas considere também seu contexto e as relações aí
estabelecidas. De acordo com Gomes et al. (2011) a falta de capacitação para os professores
de escolas públicas, sobre noções básicas de primeiros socorros, possibilita uma abordagem
ineficaz no momento de realizar uma conduta de primeiros socorros, em situações
emergenciais nas escolas.
A falta de capacitação pode transformar as escolas, em um ambiente de risco, sendo
que os profissionais da educação se sentem com dificuldades para agir de maneira correta
frente a uma ocorrência de emergência (CONTI; ZANATTA, 2016). Deve-se preparar os
educadores para prestar atendimento simples de cuidados aos pequenos acidentes dando
ênfase ao suporte básico de vida.

2.5 Papel do enfermeiro na orientação e treinamento dos professores do ensino


fundamental e médio

O enfermeiro tem conquistado uma posição estratégica para a educação em saúde no


que tange os primeiros socorros nas escolas, isto em razão de sua formação e inserção
constante nos serviços de urgência e emergência. (GALINDO NETO et al., 2017). “O
enfermeiro é o profissional responsável pela liderança do cuidado de enfermagem,
desenvolvendo ações com objetivo de prevenir quedas, com planejamento, organização,
prestação do cuidado e treinamento”. (GURGEL et al., 2017, p. 6).
De acordo Gomes et al. (2010) os profissionais da enfermagem são indispensáveis
nesse ambiente, no que diz respeito a prevenção de lesões, uma vez que sabe-se da
necessidade de um acompanhamento adequado afim de fornecer uma segurança para essas
crianças, podendo deste modo utilizar métodos educativos, para conscientiza-las sobre a
19

quantidade de perigos as quais estão expostas, usando como método, aparelhos de Dvds,
palestras, apresentação de vídeos, formas que consigam manter a atenção dessas pessoas no
que está sendo lhes transmitido.
Enfim, é importante ressaltar que as ações de primeiros socorros não terão seus
objetivos cumpridos se esses pacientes não forem transportados para um atendimento médico
o mais rápido possível, portanto há a necessidade de ambulâncias, tanto do SAMU como do
Corpo de Bombeiros, neste caso necessitamos que a política pública abrace a causa para que
estes veículos sejam disponibilizados. Tendo esses veículos como método de defender a nação
brasileira, tornando-se indispensáveis para um atendimento rápido e de transporte seguro do
paciente até a unidade mais próxima, afim de prestar socorro de forma adequada, promovendo
uma melhor qualidade na assistência. (GHAMOUM et al., 2015).
Profissionais da área da saúde percebem a necessidade de um maior esclarecimento da
população leiga sobre as situações de emergência, sendo essas situações de possível
acontecimento em qualquer lugar e momento. Diante disso a capacitação é de grande valia, o
profissional da saúde transmite para a população o conhecimento básico de primeiros
socorros, promovendo assim a educação em saúde, e tornando essas pessoas mais capacitadas
para agir em situações emergenciais. (NARDINO et al., 2014).
Diante de tudo que foi explanado ressalta-se aqui a importância do enfermeiro escolar,
onde a escola representa um local de atuação para o profissional de enfermagem, sendo
indispensável para as atuais propostas de saúde, afim de gerar uma promoção a saúde e
principalmente engajar nas ações comprometidas com o bem-estar e o envolvimento de todos
os segmentos da escola. (RASCHE; SANTOS, 2013).
Segundo Alvarenga et al. (2012) a inserção do enfermeiro no espaço escolar, tem
papel fundamental na prevenção de acidentes, com atividades educativas e assistenciais, o que
resulta em uma valorização profissional, e traz maior desenvolvimento de conhecimentos e
habilidades para o autocuidado em saúde da criança, fortalecendo assim o vínculo saúde e
escola.
De acordo com Pires et al. (2012) é importante instituir programas assistenciais nas
escolas, ligando assim saúde-educação. Dessa forma o enfermeiro apresenta-se como elo entre
a comunidade escolar e outros setores da sociedade no apoio aos diferentes elementos que
estão próximos de acontecer.
É relevante a atuação das instituições governamentais brasileiras, nas esferas federais,
estaduais e municipais para informar e alertar a população sobre a existência e os perigos dos
‘jogos do desmaio’ e outras ‘brincadeiras perigosas’ que têm sido massivamente divulgadas
20

pela internet, citando ainda jogos recentes como a baleia azul. Assim, é de extrema relevância
a necessidade de adaptação da Legislação Nacional quanto à divulgação e ao acesso de
conteúdo na internet que exponham comportamentos potencialmente perigosos para os
jovens. (GUILHERI; ANDRONIKOF; YAZIGI, 2017, p. 875).
Conforme a gravidade da falta de capacitação dos professores em primeiros socorros,
Izar e Gama (2018) estabelece um projeto de lei, chamado lei Lucas onde fica instituído:

A obrigatoriedade de estabelecimentos públicos e privados voltados ao ensino ou


recreação infantil e fundamental a capacitarem seu corpo docente e funcional em
noções básicas de primeiros socorros. O curso será de periodicidade anual e deverá
ser atendido por todos os professores e funcionários das unidades de ensino e
recreação supracitadas, sem prejuízo de suas atividades ordinárias. Os cursos de
capacitação em primeiros socorros serão ministrados por entidades municipais ou
estaduais, especializadas em práticas de auxílio imediato e emergencial à população
tais como Corpo de Bombeiros, Serviços de Atendimento Móvel de Urgência,
Defesa Civil, Forças Policiais, Secretarias de Saúde, Cruz Vermelha Brasileira ou
serviços assemelhados, tendo como objetivo: Identificar e agir preventivamente em
situações de emergências e urgências médicas; Intervir no socorro imediato do(s)
acidentado(s) até que o suporte médico especializado, local ou remoto, torne-se
possível.

2.6 Programa saúde na escola

A enfermagem atua no Programa Saúde na Escola, que trata sobre a promoção da


saúde do escolar, e em projetos como SAMU nas Escolas ou afins, nos quais os profissionais
do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) realizam intervenções educativas nas
escolas (GALINDO NETO et al., 2017).

A proposta da Escola Promotora de Saúde serve como base teórica do que devemos
fazer para tornar o ambiente escolar o mais seguro possível, propiciando um bom
desenvolvimento físico, social, intelectual e cultural a todos. Para isso, é necessária a
participação conjunta dos profissionais da saúde e da educação, no sentido de
conhecer melhor a temática e atuar de forma mais específica e eficaz na construção
da “Escola Segura”. Em todas as propostas para a redução de acidentes e violências
nas escolas, a discussão e a construção do conhecimento devem ser participativas,
envolvendo o corpo docente, os pais e os membros da comunidade, que representam
o centro das atividades. (LIMA; NEVES JUNIOR, 2016, p. 313).

De acordo com Teixeira et al. (2015) é necessário um esforço por parte da comunidade
e dos profissionais da saúde, com intuito de desenvolver programas que contemplem palestras
promovidas pelo enfermeiro com a finalidade de educar a população, incluindo a
possibilidade de acesso a um telefone de emergência. Com o treinamento dos profissionais de
saúde, para pessoas leigas, no reconhecimento de situações de emergência, a história e
21

evolução de uma vítima poderia ser modificada, ou seja, maiores chances de sobrevida e
menores riscos de perdas funcionais em razão de atendimento inadequado.
O profissional enfermeiro deve ser representante importante na promoção da saúde,
disseminando conhecimento por meio de palestras, cursos, treinamentos, entre outros, já que
sua formação lhe deve conferir domínio das atividades de educação em saúde, e assim
capacitar a população a respeito de primeiros socorros. (CHAVES et al., 2017).
22

3 METODOLOGIA

O presente estudo é definido como uma pesquisa de cunho descritivo exploratório e


transversal de abordagem qualitativa, uma vez que buscou analisar aspectos relacionados ao
entendimento dos professores sobre primeiros-socorros frente às situações que possam ocorrer
no ambiente de trabalho, realizando para tanto um estudo de características qualitativas.
Para Günther (2006) na posição de participante do processo de construção de
conhecimento, idealmente, o pesquisador não deveria optar entre um método ou outro, mas
utilizar as diversas abordagens, qualitativas e quantitativas que se adequam à sua questão de
pesquisa. Do ponto de vista prático existem razões de ordens diversas que podem induzir um
pesquisador a escolher uma abordagem ou outra. Ainda, segundo Guerra (2014) a pesquisa
qualitativa pressupõe que o pesquisador fará uma abordagem empírica de seu objeto
envolvendo o estudo do uso e a coleta de uma diversidade destes materiais empíricos que
descrevem momentos significativos rotineiros e problemáticos na vida dos indivíduos, ou
seja, não se preocupa com representatividade numérica, mas, sim, com o aprofundamento da
compreensão de um grupo social, de uma organização, dentre outros. De acordo com
Gerhardt e Silveira (2009), este tipo de pesquisa exploratória tem como objetivo proporcionar
maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir
hipóteses buscando a primeira aproximação de um tema, visa criar maior familiaridade em
relação a um fato ou fenômeno. A pesquisa descritiva exige do investigador uma série de
informações sobre o que se deseja pesquisar para descrever o fato ou o fenômeno.
Quanto aos procedimentos técnicos, realizou-se uma revisão de Literatura, utilizando-
se para este fim os descritores: Primeiros socorros, acidentes em escolas, nos indexadores:
SCIELO (Scientific Electronic Library Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do
Caribe em Ciências da Saúde) e Google acadêmico, no período de 2010 a junho de 2018 em
língua portuguesa. Como critérios de seleção foram considerados os artigos com dados
bibliográficos que obtiveram como foco acidentes em ambientes escolares ou que estejam
relacionados ao entendimento da população frente aos primeiros socorros em municípios onde
não há ambiente hospitalar e outras informações específicas correlacionadas ao assunto. Em
seguida, foi realizada uma leitura analítica para ordenar as informações.
O desenvolvimento de Cabeceira Grande tornou-se mais acelerado com a construção
de Brasília, que fica a 120 km de distância. Contribui bastante também para este
desenvolvimento a abertura da estrada Unaí — Brasília, via Cabeceira Grande e Palmital. Os
principais povoados do município são: Pau terra, Bonsucesso, Vão-de-Moreira, Riacho do Pé
23

e o distrito de Palmital. (IBGE, 2018). Distrito criado com a denominação de Cabeceira


Grande, pela Lei Estadual nº 2.674, de 30-12-1962, subordinado ao município de Unaí.
Elevado à categoria de município com a denominação de Cabeceira Grande, pela Lei Estadual
nº 12030, de 21-12-1995, desmembrado de Unaí. Em divisão territorial datada de 2001, o
município é constituído de 2 distritos: Cabeceira Grande e Palmital de Minas. (IBGE, 2018).
O desenvolvimento deste estudo ocorreu no município de Cabeceira-Grande/MG.
População no último censo de 2010 foi de 6.453 pessoas e estima-se que a população em
2017 seria de 6.940 pessoas. (IBGE, 2018). Em 2015, os alunos dos anos inicias da rede
pública da cidade tiveram nota média de 5.2 no IDEB. Para os alunos dos anos finais, essa
nota foi de 4.1. Na comparação com cidades do mesmo estado, a nota dos alunos dos anos
iniciais colocava esta cidade na posição 758 de 853. Considerando a nota dos alunos dos anos
finais, a posição passava a 681 de 853. A taxa de escolarização (para pessoas de 6 a 14 anos)
foi de 98.2 em 2010. Isso posicionava o município na posição 295 de 853 dentre as cidades do
estado e na posição 1768 de 5570 dentre as cidades do Brasil. (IBGE, 2018).
Para obtenção dos dados deste estudo, foi elaborado um questionário (APÊNCICE I),
cujo qual foi aplicado visando obter respostas válidas e informações pertinentes, onde foi
perscrutado o entendimento dos professores da rede pública de ensino do município de
Cabeceira-Grande sobre primeiros socorros frente às situações que venham ocorrer no
ambiente de trabalho.
A presente pesquisa foi desenvolvida entre os meses de fevereiro e outubro de 2018,
inicialmente foi realizado um estudo bibliográfico, podendo assim delimitar o tema para
iniciar a elaboração do projeto. Em seguida foi intitulado A ENFERMAGEM FRENTE AO
SABER DOS PROFESSORES SOBRE PRIMEIROS SOCORROS: Uma perspectiva em
Cabeceira Grande-MG.
Posteriormente foi realizada a confecção do projeto onde se estabeleceu o local da
pesquisa e delimitação do público-alvo. Então foi encaminhado ao gestor da educação
municipal um ofício solicitando autorização para a coleta de dados para elaboração do
Trabalho de Conclusão de Curso.
Após a resposta e aprovação do gestor, o mesmo ofício foi apresentado aos diretores
das Escolas Municipal e Estadual visando esclarecimento de dúvidas, dentre elas, como se
daria o procedimento de coleta de informações sobre as instituições, funcionários e horários
de reuniões.
Delimitada a amostra, foi realizado um pré-teste por meio da aplicação de um
instrumento de pesquisa feito individualmente com quatro (04) participantes, e posteriormente
24

realizado a pesquisa com (16) professores. Os pesquisadores, no primeiro momento,


apresentaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), (APÊNDICE II) e a
Carta Explicativa do Estudo (APÊNDICE III) apresentando a justificativa e os objetivos do
estudo, assegurando total privacidade ao entrevistado, bem como direito de escolha de
participar ou não da pesquisa. Após sua anuência em participar do estudo, o mesmo assinou o
referido termo e o pré-teste foi realizado, a entrevista se procedeu. Questionados acerca da
clareza e inteligibilidade das questões, os participantes observaram que haviam compreendido
todas as indagações e que nas suas concepções deveriam ser remanejadas algumas questões
para a categoria que tratava do assunto e não eram necessárias reformulações no instrumento
de pesquisa.
Acatadas as considerações, realizaram-se as alterações sugeridas pertinentes ao
instrumento de pesquisa e foi aplicado o questionário para entrevistar os professores da rede
pública de ensino no município de Cabeceira Grande em Minas Gerais. Foram entrevistados
16 professores das escolas municipais e estaduais do município de cabeceira grande-MG. Em
relação à distribuição destes docentes pode-se afirmar que 07 lecionam em ambas as escolas,
outros 07 somente na escola municipal e os outros 02 restantes apenas na escola estadual. Ao
solicitar a permissão para realização deste estudo a diretora disponibilizou qualquer dia da
semana para estar realizando as entrevistas e/ou aplicando os questionários. Observando esta
disponibilidade optou-se por agendar a aplicação do questionário no dia 10 de julho de 2018,
no período matutino em ambas as escolas.
Em razão da destreza dos participantes ao que se refere ao preenchimento do
questionário, o instrumento de coleta de dados foi aplicado por meio de entrevista sendo
preenchido pelos professores no momento assim como a Declaração de Consentimento livre e
Esclarecido e a carta de explicação do estudo. O instrumento abordava questões objetivas
sobre as informações de faixa etária, sexo (masculino, feminino), estado civil, turno de
trabalho e questões relacionadas ao saber de urgência e emergência.
Foram incluídos professores de ambos os sexos, sem limite de idade ou distinção de
raça ou crença que atuassem na instituição de ensino há no mínimo 03 meses. Não
participaram deste estudo professores diagnosticados com algum distúrbio ou patologia
psicológica ou física que impactasse na coleta dos dados.
Para o tratamento das informações obtidas na pesquisa os dados coletados através dos
questionários foram transcritos em planilha do programa Microsoft Excel, os valores
numéricos foram transformados em uma escala que variou entre 0 a 100% e apresentados em
forma de gráficos e tabelas. Após a confecção dos gráficos e tabelas, os resultados foram
25

analisados e discutidos à luz do referencial teórico, em seguida foram realizadas as


considerações finais do estudo e listadas as referências utilizadas para estruturação deste
trabalho, e caso seja devidamente aprovado, serão encaminhadas cópias para Secretaria
Municipal de Educação de Cabeceira Grande-MG, para a Escola Municipal Professora
Hozana e para a Escola Estadual Deputado Eduardo Lucas para que sirvam como fontes de
pesquisa e informação sobre o entendimento dos professores sobre primeiros socorros.
No que tange as questões éticas, a pesquisa observou a resolução 510/16 do Conselho
Nacional de Saúde, que estabelece as normas para pesquisa com seres humanos especialmente
no que diz respeito à privacidade dos indivíduos pesquisados, à beneficência, à não
maleficência, à justiça e à equidade.
26

4. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

A pesquisa foi composta por um questionário elaborado à luz da literatura, constituído


por um total de vinte e duas perguntas que buscaram informações acerca dos dados sócio
demográficos dos participantes, como também questões que averiguaram o saber dos
professores pesquisados sobre urgência e emergência e sua conduta frente às situações de
urgência e emergência.
Ressalta-se que a instituição de ensino da rede municipal tem em sua totalidade vinte e
seis professores e a instituição de ensino da rede estadual vinte e oito professores, cabe aqui
enfatizar que deste quantitativo há professores que lecionam em ambas as instituições,
portanto, o instrumento de recolha de dados foi aplicado a um total de 16 professores de rede
pública de ensino do município de Cabeceira Grande-MG.
Para identificar cada participante e sem colocar em risco seu anonimato, eles foram
identificados com a letra E de entrevistados, acompanhados pelos números sequenciais de 01
a 16, ou seja, E01, E02, E03, etc.
As categorias para apresentação dos resultados foram confeccionadas e separadas de
acordo com as temáticas abordadas no instrumento de coleta de dados, assim dimensionadas:
I. Dados sócio demográficos; II. Vivências nas questões de urgência e emergência no espaço
escolar; III. O saber sobre urgência e emergência; e a IV. A importância da presença do
enfermeiro nas escolas.
Importante ressaltar que do total dos entrevistados, ou seja, 16 professores, alguns
deles deixaram de responder algumas questões, o que permitiu analisar e discutir apenas as
respostas obtidas.

4.1 CATEGORIA I: Dados Sócio demográficos

Os dados obtidos por meio do questionário aplicado se quantificam em uma totalidade


de 16 (100%) pesquisados. Entre eles 10 participantes (62%), eram do sexo feminino e 06
(38%) eram do sexo masculino. A faixa etária apresentou uma variação significativa, 02
participantes (13%), com idade entre 20 a 30 anos, 04 participantes (25%), com idade entre 31
a 40 anos, 05 participantes (31%), com idade entre 41 a 50 anos, 04 (25%) com idade de 51 a
59 anos e 01 participante (06%), com idade superior ou igual a 60 anos. No que se refere ao
estado civil dos pesquisados, 08 participantes (50%), eram casados, 04 participantes (25%),
solteiros 02 (12%) viúvos e 02 (13%) estavam divorciados.
27

Sobre o tempo de atuação dos profissionais na instituição de ensino, encontrou-se 02


profissionais (12%), com período de 01 a 06 meses de atuação, 01 (6%) dos participantes com
até 01 ano de atuação, 02 (13%) com período de 02 anos a 05 anos, 04 (25%) com período de
06 anos a 10 anos, 06 (38%) com período entre 11 anos a 20 anos e 01 profissional (6%), com
período igual ou superior a 21 anos de atuação.
Quanto ao tempo de formação profissional dos professores pesquisados, 04
profissionais (29%), com tempo de formação entre 01 e 05 anos, 01 (7%) de 06 a 10 anos, 05
(36%) de 11 a 20 anos, 03 (21%) de 21 a 30 anos e 01 (7%) com período igual ou superior a
31 anos de conclusão de curso.
Sobre os turnos de trabalho, obteve-se um total de 02 (12%) participantes atuando nos
períodos matutino e noturno, 02 (12%) participantes lecionando nos 03 períodos do dia
(matutino, vespertino e noturno), 02 (13%) participantes lecionavam apenas no período
matutino e 10 (63%) participantes atuando no período matutino e vespertino.

4.2 CATEGORIA II: Vivências nas questões de urgência e emergência no espaço escolar

Referente a indagação de número oito do instrumento de recolha de dados que buscou


saber: De acordo com a sua vivência no ensino e seu conhecimento prévio, que tipos de
acidentes considera serem mais frequentes ou terem maior probabilidade de ocorrer nas
escolas?
As situações de atendimento em saúde mais citadas pelos professores pesquisados
foram as fraturas, as quedas e as lesões provenientes das aulas Educação Física. Nesse
contexto 27% dos entrevistados (06), julgaram as fraturas como os acidentes mais comuns ou
com maior probabilidade de ocorrer nas escolas, como pode ser constatado nas falas a seguir:

“Machucados e fraturas diversas, desmaios, convulsões.” (E. 04).

“Fraturas, Desmaios.” (E. 05).

“Fraturas e cortes.” (E. 06).

“Fraturas, fraturas e quedas com hematomas.” (E. 07).

“Fraturas.” (E. 11).

“Luxações e Escoriações.” (E. 13).

De acordo com Arnoldo et al. (2010) os alunos estão propensos a sofrer qualquer tipo
28

de trauma, sendo os mais comuns: as fraturas, a escoriação, a luxação, o ferimento, a entorse e


por diversos motivos, desde uma brincadeira com o colega onde ocorre um choque
provocando um acidente, ou até movimentos de forma inadequada.
Segundo Silva et al. (2017) em concordância com o autor supracitado ainda ressalta
que, de acordo com o diálogo e relato dos educadores, os desmaios, engasgo, fraturas,
convulsão, ferimentos e sangramento nasal são os acidentes mais comuns nas escolas.
Em seu estudo Oliveira Júnior; Silva Júnior e Toledo (2013) relatam que 45% da sua
amostra descreve o sangramento como a causa mais frequente nas escolas, logo em seguida
com 18% os desmaios e 14% as fraturas, sendo esses os acidentes de maior incidência
encontrados em sua pesquisa.
Diante de tudo que foi exposto nota-se que as fraturas são eventos constantes nas
instituições escolares, portanto merecem uma maior atenção e uma intervenção precoce.
Pacientes com fraturas necessitam de intervenção imediata afim de minimizar a dor intensa
que infringe a vítima. (Oliveira et al., 2015).
Ainda sobre a questão de número oito, segundo os resultados obtidos, cinco dos
dezesseis participantes citaram as quedas como o evento com maior ocorrência nas escolas.
Como pode ser analisado abaixo.

“Pequenos Machucados”. (E. 01).

“Quedas de escadas, lesões em algum osso.” (E.02).

“Quedas” (E.08).

“Acidentes leves como cair e ralar o joelho e braço”. (E. 12).

“Quedas, Desmaios etc.” (E. 15).

Blank e Liberal (2005) determinam como grandes causadores de lesões às quedas, o


transporte, as queimaduras, o comportamento um tanto quanto agressivo dos alunos, acidentes
em horários de lazer ou dentro das salas de aula.
Segundo Oliveira (2008) em seu estudo constatou que no Brasil os estudos que
abordam acidentes ocorridos na infância apontam as quedas (46,9%) como a mais frequente
causa de traumatismo crânio encefálico. A literatura mostra que a maioria dos acidentes que
requerem atenção médica ocorrem nas escolas mais de um terço dos acidentes estão
relacionados a esportes e atividades recreativas e, próximo a um terço, resultante de quedas
durante outras atividades.
29

Carmo et al. (2017) e Sena (2006) em ambos os estudos obteve o mesmo resultado que
os demais autores, listando os principais agravos à saúde infantil relatada pelos educadores.
Sendo eles: convulsões, cortes profundos, fraturas de membros superiores e inferiores
expostas ou não, entorses, cortes extensos com muito sangramento, quedas e engasgamentos.
E ainda ressaltam que as quedas são as causas com maior incidência de acidentes não-fatais e
são também causas relevantes de morte por acidentes em crianças e adolescentes. Sendo
assim, compreende- se que as quedas são as grandes responsáveis pelo acontecimento de
lesões na escola.
De acordo com Poll et al. (2013) é necessário uma equipe de profissionais trabalhando
com estratégias para promover um evento de conscientização aos alunos, mostrando de forma
estratégica os riscos que estão submetidos. Tais estratégias iniciam-se no ambiente escolar,
com a ajuda dos educadores, começando a conhecer a vulnerabilidade das instituições,
buscando corrigir ou eliminar as áreas que representam risco para os alunos.
Obteve-se de 24% (05) dos entrevistados apontando a prática de educação física como
um dos momentos em que mais ocorrem lesões, mesmo na presença dos responsáveis. Esta
afirmativa pode ser verificada nas falas abaixo.

“Diversos.” (E. 03).

“Desmaios, Acidentes esportivos.” (E. 09).

“Traumas e Fraturas causados por quedas ou na pratica de esportes.” (E.


10).

“Fraturas na educação física, bem como mal-estar por motivos diversos.”


(E. 14).

“Cair das Escadas, lesão na aula de educação física.” (E. 16).

Os alunos nas aulas de educação física estão propensos a sofrerem qualquer tipo de
fratura devido a variação de esportes que ali são praticados, tais como: Vôlei, Basquete,
Futebol, Tênis, Mergulho e artes Marciais, podendo provocar desde lesão leve a graves.
(DELMANTO, 2014).
Vecchio et al. (2017) em seu estudo constatou que somente 32,3% dos entrevistados
sofreram algum tipo de lesão durante as práticas de atividades física nos últimos dois anos.
Portanto Souza e Tibeau (2008) trazem no seu estudo uma afirmativa contraditória,
onde relatam que nas quadras esportivas ou em qualquer lugar onde se realiza as aulas de
educação física, são caracterizados como o local onde têm o maior índice de acidentes. Os
30

professores têm o costume de atribuir uma grande responsabilidade dos acidentes aos próprios
alunos, pelo comportamento agressivo, brincadeiras inapropriadas e indisciplinas.
Portanto para Durans e Viana (2016) é de imensa importância que os profissionais da
educação física tenham conhecimentos sobre primeiros socorros. Cabe às instituições e
responsáveis promover palestras educativas e treinamentos para que esses professores estejam
aptos a atuar diante de uma situação emergencial.

4.3 CATEGORIA III. O saber sobre Urgência e Emergência

Tratando-se da questão de número nove do instrumento de coleta de dados,


perguntou-se: Já se deparou frente a alguma situação de urgência e emergência na escola? As
respostas obtidas permitiram a estruturação do gráfico a seguir, em que 11 (69%)
participantes responderam sim e 05 (31%) responderam não, sobre deparar-se diante de tal
situação.

Gráfico 01 – Situação de urgência/emergência vivenciada na escola

31%

69%

Sim Não
Fonte: Elaborado pelo Autor, 2018.

Com o resultado apresentado poder-se-á perceber que mais da metade dos professores
participantes da pesquisa já se depararam com uma situação de urgência/emergência, gerando
assim uma certa preocupação com a saúde na escola.
Lima e Neves Júnior (2016) insistem que a escola tem o objetivo social e político com
31

o propósito de transformar a sociedade para um exercício cidadão. Em outras palavras é


crucial uma correta e em tempo hábil identificação e compreensão das atitudes de crianças e
adolescentes sobre os assuntos de saúde, da doença e dos seus inúmeros intervenientes, para
assim possibilitar a elaboração de programas para prevenção de doenças e agravos a saúde,
mais adequados e eficazes. (FERNANDES; ARRIAGA; ESTEVES, 2014).
Complementando a mesma pergunta, investigou-se qual ou quais atitudes foram
tomadas ao se depararem com tais situações? Entre aqueles que afirmaram terem vivenciado
situações de risco, obteve-se as respostas a seguir:

“Levar ao posto de saúde.” (E. 03).

“Encaminha ao P.S.” (E. 05).

“Fratura, pequei um pedaço de papelão coloquei por baixo e enrolei um


pano até a chegada do socorro” (E. 07).

“Queda e lesão na boca” (E. 08).

“Tentar acalmar o aluno (a) e leva-lo ao hospital” (E.09).

“Levá-lo imediatamente ao Centro médico” (E.10).

“Sair correndo para procurar um veículo e encaminhar ao Posto de Saúde”


(E. 11).

“Acionar a emergência de saúde” (E.14).

“Desmaio de aluno socorrendo ao P.A.” (E. 15).

“Aluna estava com fortes dores nas articulações e membros, encaminhamos


ela para o Posto de Saúde” (E. 16).

De acordo com as falas dos entrevistados supracitados, percebe-se que as quedas são
situações amplamente encontradas no âmbito escolar. Por outro lado, Malta et al. (2012)
ressaltam que uma dimensão considerável dessas quedas é passível de ser reduzida através da
adoção de programas e medidas de prevenção.
Para Alves et al. (2013) os adolescentes pertencem ao grupo etário mais suscetível de
sofrer lesões, seja pela incompleta aquisição de capacidades e habilidades motoras ou pela
prática da modalidade desportiva com técnica inapropriada conforme as regras e
aparelhamento para adultos, não adaptados à sua idade.
Uma das maneiras que funcionam de verdade para promover a prevenção de acidentes
infantis consiste na ação direta da família e da escola enquanto responsáveis pela formação
32

das crianças e dos adolescentes. (FERNANDES et al., 2012).


O questionamento de número dez buscou saber: Levando em consideração a sua
profissão, como você percebe (importante ou não) ter conhecimento sobre primeiros
socorros? Observou-se que 100% dos (16) entrevistados apontaram como importante ter
conhecimentos sobre primeiros socorros.

Gráfico 02 – Ter conhecimento sobre primeiros socorros

0% 0%

100%
Importante Insignificante Desconheço o Assunto

Fonte: Elaborado pelo Autor, 2018.

Observa-se que há um conhecimento sobre a importância de saber e aprender sobre


primeiros socorros, porém cursos e capacitações não são disponibilizados, levando os
professores a agir como determina ser correto diante de situações emergenciais e tais condutas
podem salvar ou provocar a morte do indivíduo se for realizada de maneira errada.
Segundo Silva et al. (2018) o ensinamento em primeiros socorros tem um papel
fundamental, impactando positivamente nos níveis de conhecimento e habilidades de
professores escolares. Em seu estudo constatou-se a necessidade de ações educativas no
ambiente escolar.
Meireles (2014) notou que o nível de conhecimento dos professores em primeiros
socorros é insuficiente, porém os mesmos apresentam um grande interesse em aprender as
técnicas corretas para atender a casos de urgência e emergência.
Assim sendo, recomenda-se a implantação de programas de treinamento de urgência e
emergência com professores e funcionários das instituições escolares, com intuito de
33

desenvolver estratégias de promoção e prevenção da saúde escolar, afim de minimizar os


riscos causados por manipulação incorreta. (FIORUC et al., 2008). De acordo com Silva;
Marques e Barros (2013) assim como o autor acima citado, a implantação de programas nas
escolas com temas voltados para urgência e emergência ajudaria a capacitar esses professores.
Um cuidado prestado de forma errônea, contribui não só com o agravamento do estado da
vítima, mas com aparecimentos de complicações.
Calandrim et al. (2017) em concordância com os autores supracitados ainda destaca
que a capacitação em urgência e emergência dos profissionais da educação, garante que as
medidas em primeiros socorros sejam iniciadas o mais precocemente possível, diminuindo as
complicações e riscos de possíveis sequelas, tornando as escolas em ambientes mais seguros.
Ainda em alusão a categoria III, “o saber sobre urgência e emergência”, e respondendo
à questão de número onze do instrumento de coleta de dados, em que se inqueriu: “Na
instituição de ensino que trabalha, existe curso/capacitação a respeito de primeiros socorros?
”. Com as respostas obtidas estruturou-se o gráfico abaixo, em que consta um percentual de
94%, ou seja, 15 dos 16 participantes (100%), afirmaram não haver curso ou qualquer
capacitação a respeito de primeiros socorros na instituição de ensino em que prestam seus
serviços e 06%, ou seja, apenas 01 participante afirmou ter curso ou capacitação. Todavia o
participante não informou ser teórico ou prático, nem onde foi realizado.

Gráfico 03 – Curso ou capacitação sobre primeiros socorros

0% 6%

94%

Sim Não Estamos em fase de Implantação

Fonte: Elaborado pelo Autor, 2018.


34

A falta de interesse em preparar os profissionais da educação para eventuais acidentes


é nítida. Em ambas as escolas pesquisadas nota-se a falta de preparo e capacitação desses
profissionais. Apenas um dos dezesseis entrevistados possui curso em primeiros socorros,
curso esse que não foi oferecido pela instituição em que ele trabalha.
Para Rasche e Santos (2013) a presença do enfermeiro na escola é possível e é
determinante para a atenção aos processos de promoção em saúde ao desencadear ações,
promover discussões, estimular debates técnicos e apresentar sua perspectiva em relação aos
processos de saúde e doença, além de fortificar as relações sociais entre os profissionais da
educação e da saúde.
De acordo com Fernandes et al. (2018) apesar de tantas dúvidas com o avanço
tecnológico e científico do presente e do futuro, a natureza da Enfermagem, principalmente
quando baseada nas interações humanas, pode garantir um lugar de destaque a essa profissão
na sociedade. Em todas as indicativas para a redução ou minimização de acidentes e
violências nas escolas, a discussão e a construção do conhecimento devem ser participativas,
envolvendo o corpo docente, os pais e os membros da comunidade, que representam o centro
das atividades. (LIMA; NEVES JÚNIOR, 2016).
Voltando-se a atenção para a questão de número doze descrita como: Avalia ser
importante que hajam capacitações ou palestras a respeito de situações de urgência e
emergência, sobre formas de evitá-las e como agir diante delas na instituição de ensino? As
respostas obtidas permitiram a elaboração do gráfico abaixo:
35

Gráfico 04 – Importância de capacitações sobre Urgência e Emergência

0%
13%
Sim, altamente relevante
0%

Não, não é interessante

Importante, porém
muito complexo e
desgastante

Indiferente

87%

Fonte: Elaborado pelo Autor, 2018.

O gráfico de número 04 evidencia que 87%, ou seja, 14 dos entrevistados afirmaram


que capacitações, cursos preparatórios, palestras enfim, são altamente relevantes, e que
estarem aptos para intervirem em situações de risco é sim muito relevante e 13%, ou seja, 02
dos entrevistados afirmaram ser importante, no entanto consideram um processo complexo e
desgastante para implantação destas preparações em âmbito escolar. A maioria dos
entrevistados percebem a importância de saber como agir diante de situações de emergência,
isso se dá pelo fato de já terem vivenciado alguma situação em que não conseguiram ajudar
corretamente o aluno por falta de preparo. Dessa forma imagina-se que a implantação de
programas e a presença de um profissional da enfermagem nas escolas representaria uma
melhora significativa desta realidade, além de fomentar um sentimento de maior segurança,
tanto aos alunos quanto aos professores, na eminência de acidentes.
Silva e Carvalho (2017), destacam a relevância da presença de profissionais
especializados para proporcionar suporte aos professores, seja para elaboração e adaptação
dos recursos disponíveis e estratégias, como para identificar as dificuldades e necessidades
pessoais de cada aluno. Enfatiza-se a dificuldade em se realizar estudos sobre tal assunto com
a implementação de profissionais de outras áreas, como a da saúde na Educação Inclusiva.
Albiero e Freitas (2017), ainda afirmam que havendo a presença de professores e
alunos no cotidiano das unidades de saúde e realizando ações no serviço e na comunidade,
36

pode-se consolidar a apropriação da temática de saúde para além da falta de queixas e ainda
para a visualização rotineira e da filosofia do SUS e seus desafios. A atuação do enfermeiro
seguindo as determinações da direção escolar objetiva o atendimento ambulatorial, prioriza o
atendimento nos acidentes escolares e o domínio de doenças infecto contagiosas, uma vez que
as ações da educação em saúde não eram entendidas enquanto responsabilidade do
enfermeiro, assim como sua relevância dentro da proposta curricular. Já colocando em prática
a atuação do profissional de enfermagem dentro da instituição proporcionando assim uma
maior segurança aos alunos e professores. (RASCHE; SANTOS, 2013).
A décima terceira indagação buscou apurar a seguinte questão: De acordo com a sua
formação acadêmica e sua experiência profissional você considera estar habilitado/preparado
para atender uma situação de urgência/emergência na instituição de ensino onde atua? Com as
respostas encontradas foi possível a elaboração do seguinte gráfico.

Gráfico 05 – Considera-se preparado para atender uma situação de


urgência/emergência
12%

88%

Sim, sinto-me seguro para intervir nestas situações


Não, considero-me leigo no assunto
Fonte: Elaborado pelo Autor, 2018.

De acordo com o gráfico acima, sobre o preparo pessoal diante de situações de


urgência e emergência, obteve-se 02 (12%) entrevistados que disseram estar preparados e 14
(88%) que se afirmaram leigos no assunto. É impressionante a quantidade de pessoas que não
conseguem realizar manobras consideradas básicas, por falta de preparo. Nota-se que mesmo
os entrevistados que se consideram aptos a agir diante de tais situações, não sabem a conduta
correta a ser adotada. Para maior conhecimento desse público é necessária uma intervenção da
saúde, promovendo e educando esse público quanto as condutas a serem adotadas em cada
37

caso e a importância do socorro ser prestado de forma correta. Conforme afirmam Lima e
Neves Júnior (2016) que a promoção da saúde é considerada uma junção de apoios
educacionais e ambientais que têm o propósito de atingir ações e condições de vida
conducentes à saúde.
De acordo com Lima e Neves Júnior (2016) as causas de acidentes incidem em um
grupo particularmente vulnerável: os jovens e as crianças. O ambiente escolar se revela como
uma importante face desse problema, que é multifatorial a partir do momento em que crianças
e jovens passam determinada parte do tempo na escola, onde esses assuntos ligados à saúde
devem ser abordados e discutidos.
Nas escolas, é altamente relevante que este tema seja incluído nos projetos
pedagógicos, ensinando noções de educação para a segurança, não só na adolescência, mas
em todos os anos de escolaridade, enfatizando e resgatando valores relacionados com o
respeito ao indivíduo, à coletividade e à vida. (CARVALHO; PUCCINI; SILVA, 2007). Um
acidente que ocorre na escola pode gerar grandes transtornos para a instituição. Além da
responsabilidade legal, o professor, ao atender um acidentado, abandona os outros alunos, o
que significa horas de aulas perdidas.
Tratando a décima quarta questão: Durante um acidente em seu local de trabalho,
cujo qual coloque em risco a vida de um aluno ou colega de trabalho, quais suas atitudes?
Obteve-se 09 (56%) dos respondentes que afirmaram que as atitudes frente a uma urgência ou
emergência seria de calma e paciência, 05 (31%) deles, buscariam ajuda de terceiros, e 02
(13%), afirmaram tentar alguma manobra, mesmo que desconhecesse e a aplicasse de forma
errônea. Veja o gráfico abaixo:
38

Gráfico 06 – Atitude frente a uma situação de urgência/emergência na escola

0%
13%
Inerte, em choque ou
não esboça reação

Calma e paciente
aciona o serviço
especializado
Busca ajuda de
31% 56% terceiros

Tenta aplicar alguma


manobra

Fonte: Elaborado pelo Autor, 2018.

Segundo Oliveira et al. (2012) em todos os locais de trabalho, incluindo a escola,


devem existir pessoas preparadas e orientadas quanto as medidas de socorros a serem tomadas
caso ocorra um acidente ou mal súbito. Pois crianças e adolescentes estão na fase de
curiosidade pelo novo, sem medir as consequências dos seus atos, apresentando interesse em
explorar situações desconhecidas, o que facilita a ocorrência de um acidente por não estarem
preparadas.
O socorrista deve saber o que fazer, como fazer e o que não deve ser feito durante o
atendimento. O estabelecimento de ensino é responsável por qualquer dano ao estudante
menor, seja ele causado pelo professor, pelos funcionários, por outros alunos ou mesmo por
terceiros como, por exemplo, um invasor ou visitante. (CHRISPINO; CHRISPINO, 2008).
Para Meireles (2014) a importância deste assunto é evidenciar como as pessoas agem diante
de determinadas situações de risco, visto que, o socorrista leigo deve ser muito bem
orientado/capacitado, de maneira a prestar o pré-atendimento a uma vítima qualquer, antes
que os profissionais especializados cheguem ao local do incidente.
As escolas pedem socorro, pois os educadores necessitam saber lidar com questões
necessárias ao direito à vida, e dominar os conhecimentos básicos para o trabalho assistencial
a um aluno ferido ou doente, que precise de cuidados referentes à sua saúde. Eles devem
conhecer á aplicação correta das técnicas de primeiros socorros, afim de proporcionar aos
39

seus alunos condições melhores até que chegue um socorro especializado. (MEIRELES,
2014).
Como poderá ser observado as questões de número quinze e dezesseis tratam do
mesmo assunto “Engasgo” diante disso tomamos a iniciativa de discuti-las como uma só, afim
de evitar repetições.
Tratando a indagação de número quinze do questionário, que foi: Em uma situação
hipotética em que um aluno venha a engasgar chegando ao ponto de não conseguir respirar,
qual seria sua conduta? A partir das opções ofertadas e das respostas marcadas configurou-se
o seguinte gráfico:

Gráfico 07 – Conduta frente a engasgamento sem sinal de respiração

0%
Ofertar água

36%
Dar tapas nas costas
43%

Fazer massagem
cardíaca

Não fazer nenhum


procedimento e chamar
por ajuda
21%

Fonte: Elaborado pelo Autor, 2018.

Conforme análise dos resultados apresentados nota-se que 06 (43%) dos professores
adotam a conduta de bater nas costas, 05 (36%) não fazer nenhum procedimento e chamar por
ajuda, e outros 03 (21%) optaram por fazer massagem cardíaca. O entrevistado 01 não
respondeu e o entrevistado 12 apresentou a fala seguinte:

“Levantar os braços e apertar a barriga.” (E. 12).

Diante das alternativas apresentadas no gráfico de número 07 nota-se que a ação


40

correta a ser aplicada seria a manobra de Heimlich, porém por sequer saberem da existência
desta manobra, ela foi substituída pela opção dar tapas nas costas, não tão eficiente quanto a
manobra, mas que pode salvar vidas em casos emergenciais. Então, 06 (43%) responderam de
forma correta, ou seja, menos da metade dos respondentes e os 08 (57%) restantes realizariam
ações incorretas com propósito de desengasgar o aluno. A manobra de desobstrução de vias
aéreas é considerada fácil e eficaz, desde que seja realizada de forma correta. Apenas um dos
participantes citou a manobra de Heimlich, ainda que com outras palavras, demostrando
conhecimento da mesma.
Seguindo o instrumento de coleta de dados, a questão dezesseis fez a seguinte
pergunta: Durante a aula um aluno coloca um brinquedo na boca e engasga ficando roxo.
Você saberia como agir diante desta situação? Com as respostas obtidas e por meio destes
dados foi possível a estruturação do gráfico abaixo.

Gráfico 08 – Saberia como agir frente a engasgamento com brinquedo

50% 50%

Sim Não

Fonte: Elaborado pelo Autor, 2018.

Destes 50% que correspondem aos oito (08) entrevistados que afirmaram saber como
agir diante desta situação, estruturou-se a tabela abaixo, que revela quais as condutas os
entrevistados consideraram mais coerentes para a situação de engasgamento com objetos
como o brinquedo.
41

Tabela 01– Conduta frente a um engasgamento com brinquedo.


Alternativas Quantidade Percentual
Realizaria tapinhas nas
costas deste aluno até sair o - -
brinquedo pela boca.
Colocar o dedo na boca do
aluno a procura do
brinquedo. - -
Liga para o serviço de
emergência, e realizaria
compressões fortes entre a
região abaixo dos mamilos
(apêndice xifóide) e a
região umbilical com as
mãos até sair o brinquedo 07 37%
pela boca da criança.
Oferece água para a criança
beber. - -
Nenhuma das alternativas
anteriores, e adotaria a
conduta descrita abaixo
(especificar). 01 13%
Não Responderam 08 50%
Total 16 100%
Fonte: Elaborado pelo Autor, 2018.

Ressalta-se que o entrevistado E. 09, optou em elaborar uma resposta diferente das
opções proporcionadas. Sua resposta está retratada a seguir:

“Tentava manter a criança calma e ligaria para um profissional


especializado pedindo ajuda.” (E. 09).

De acordo com Silva, Prelhaz e Marques (2016) a aspiração por corpo estranho
acidentalmente, é considerada uma causa frequente. Na maioria das vezes a criança engasga
quando está sozinha, os sinais e sintomas de aspiração de corpo estranho não são detectáveis
dificultando o trabalho dos socorristas e posteriormente dificultando o diagnóstico. Para
Gonçalves, Cardoso e Rodrigues (2011) a aspiração por corpo estranho pode ocorrer em
qualquer faixa etária, porém é um evento com maior incidência em crianças e idosos.
A ocorrência de obstrução de vias aéreas por corpo estranho é um acontecimento que
pode levar o indivíduo a morte, caso a manobra de desobstrução de vias aéreas não seja
aplicada de forma imediata (MELO et al., 2008). De acordo com Colet et al. (2011) existem
duas manobras básicas para a desobstrução das vias aéreas, sendo elas: hiperextensão da
cabeça e elevação da mandíbula. Após abrir as vias aéreas o socorrista deve aproximar o rosto
da face da vítima e avaliar se há expansão torácica, ver, ouvir e sentir.
Em casos de engasgo em crianças maiores segundo Stein e Vieira (2016) deve-se
42

empregar a seguinte manobra:

Em crianças que já ficam em pé, a manobra é um pouco diferente: 1- Mantenha a


criança em pé e posicione-se atrás dela como se fosse abraçá-la pelas costas. 2- Junte
as duas mãos, uma por cima da outra, abraçando a criança, e coloque-as na região
logo acima do umbigo. 3- Faça pressões rápidas na barriga para dentro e para cima,
por seis a dez vezes. (STEIN; VIEIRA, 2016, p. 21).

Segundo Fontana e Santos (2014) a manobra de Heimlich é utilizada para


desobstrução de vias aéreas e é um procedimento que pode ser aplicado em crianças e adultos,
tornando a conduta diferente em bebês. Para que haja a eficiência da manobra em casos de
crianças deve-se ajoelhar atrás da mesma, de modo que fique da mesma altura para execução
da manobra.
Felizmente, na maioria dos casos as vítimas conseguem expelir o corpo estranho com
o reflexo de tosse. Portanto em alguns casos é necessário empregar a manobra descrita
anteriormente, que consiste na realização de compressões abdominais, abraçando o paciente
maior de 04 anos pelas costas e em lactentes, colocados em decúbito ventral, pressionando-se
a região posterior do tórax. Esse ensinamento deve ser passado para os pais e responsáveis.
(BITTENCOURT; CAMARGOS, 2002).
Manobras errôneas podem custar a vida da criança, como Maranhão (2011) relatou em
seu estudo, onde obteve relatos de três casos de crianças que chegaram ao óbito por asfixia
mesmo após serem socorridas pelos pais ou responsáveis, onde os mesmos tentaram retirar o
objeto com o dedo sem visualizar o corpo estranho.
A falta de informação está entre toda a população, não só entre os professores, Costa
(2016) afirma que em seu estudo realizado com puérperas nota-se que o nível de
conhecimento é mínimo, onde algumas já ouviram falar de alimentos e brinquedos que podem
causar obstrução, porém a maioria nunca ouviu falar dos tipos de objetos ou alimentos que
podem causar tais obstruções.
Durante o crescimento a criança passa por diversas fases, conforme o tempo passa o
risco torna-se mais significativo, por esses motivos é necessário conhecer o perfil de
desenvolvimento de cada fase, ademais se atentar para o ambiente escolar que frequentará,
com o objetivo de conhecer a adaptação conforme a idade de cada grupo. (WITT, 2013).
Assim, as crianças não podem ficar desprovidas de um acompanhante, nem quando
estão dormindo. Elas necessitam de olhares atentos, observando-as com frequência, para
verificar qualquer evento, tal como um engasgo inesperado ou até mesmo um episódio de
febre repentina, que necessita de cuidados em tempo hábil. (BRASIL, 2017).
43

A maioria dos ferimentos oro dentais traumáticos ocorre no repouso, na escola, nas
ruas/estradas nas aulas esportivas e na recreação, associados com as atividades de lazer,
esportes, incidentes de trânsito e assaltos. O sucesso do atendimento depende de vários
fatores, como idade do paciente. (BERTI; FURLANETTO; REFOSCO, 2011).
Mais de 90% das mortes causadas por aspiração de corpo estranho em crianças
ocorrem em indivíduos menores de 5 anos e a maioria desses casos afeta crianças menores de
1 ano. Portanto, brinquedos, balões, pequenos objetos e comida podem causar a aspiração de
corpos estranhos e ser responsável por um número significativo de mortes que poderiam ser
evitadas na infância. Um objeto que obstrui a passagem de ar em uma criança ou em um
adulto, poderá ser removido pelo estimula da tosse, por tapas nas costas ou compressões em
região torácica anterior, mas falhas nesta técnica pode evoluir para uma parada respiratória e
posterior parada cardíaca. Esses possíveis objetos, apenas poderão ser manipulados
manualmente, se estivem visíveis caso contrário, a obstrução poderá se agravar ainda mais
com a movimentação do corpo estranho para uma região ainda mais profunda. (ABDER-
RAHMAN, 2009).
A aspiração de corpos estranhos em idade pediátrica é uma situação comum e
potencialmente grave que pode estar associada a morbidade significativa. (RODA et al.,
2008).
Identifica-se portanto, que a uma necessidade de treinamento por parte dos educadores
sobre primeiros socorros, pois no ambiente escolar os alunos estão sob suas responsabilidades
e cabe a eles protegê-los e mostrar para os pais que as crianças estão em um ambiente seguro,
com pessoas que detém o mínimo de conhecimento em relação a segurança de seus filhos.
(CARVALHO et al., 2014).
Desse modo o método correto para diminuir os casos de morbimortalidade associada a
esse agravo é a prevenção. É necessário reunir uma equipe para garantir uma prevenção
adequada por parte dos cuidadores. Programas para conscientização dos pais e prevenção de
hábitos que colocam essa faixa etária em risco, ensinando-os a como desobstruir as vias
aéreas. São inúmeras as estratégias utilizadas para diminuir os riscos de asfixia por aspiração
de corpo estranho. (RODRIGUES et al., 2016).
No tocante a questão de número dezessete do instrumento de coleta de dados, foi
descrita como: Uma criança de 08 anos na hora do recreio está ingerindo um copo de suco e
quando de repente ‘se afoga’ com o suco ficando com coloração roxa, respira com dificuldade
e não consegue falar. Você saberia como agir diante dessa situação? Observe o gráfico a
seguir:
44

Gráfico 09 – Saberia como agir frente a um afogamento com suco

50% 50%

Sim Não

Fonte: Elaborado pelo Autor, 2018.

Portanto, como comprova o gráfico acima 08 dos entrevistados, que correspondem a


50% deles, afirmaram saber como agir diante desta situação. Veja abaixo, na tabela 02 qual
conduta assinalaram como correta ou mais apropriada para esta situação:
45

Tabela 02 – Conduta a ser tomada frente a um afogamento com suco.


Alternativas Quantidade Percentual
Liga para o serviço de
emergência e aguarda sua 02 13%
chegada;
Vira a criança de cabeça
para baixo sacudindo-a
pelos pés; 02 13%
Dá tapinhas nas costas da
criança e verifica se ela 02 12%
volta o suco pela boca;
Oferece mais suco para a
criança beber. - -
Liga para o serviço de
emergência, e realizaria
compressões fortes entre a
região abaixo dos mamilos
(apêndice xifóide) e a
região umbilical com as
mãos até sair o suco pela
boca da criança. 01 06%
Nenhuma das alternativas
anteriores, e adotaria a
conduta descrita abaixo
(especificar). 01 06%
Não Responderam 08 50%
Total 16 100%
Fonte: Elaborado pelo Autor, 2018.

Sabendo-se que a última alternativa proporcionava espaço para uma resposta aberta
um dos entrevistados descreveram a justificativa como:

“Faria respiração.” (E. 12).

Através dos resultados coletados, foi nítida a falta de conhecimento da conduta tomada
diante do afogamento, apenas um dos entrevistados marcou a alternativa apropriada. Casos de
afogamento requerem uma conduta rápida, pois podem levar a criança ao óbito em minutos. A
conduta correta a ser adotada está descrita na tabela de número 02, ou seja, ligar para o
serviço de emergência, realizar compressões fortes entre a região dos mamilos e a região
acima do umbigo, chamada de região do apêndice xifóide, continuar os movimentos até o
suco sair pela boca da criança. Ressalta-se ainda a importância da lateralização da cabeça da
vítima para evitar que ela aspire o líquido e ele vá parar no pulmão, agravando ainda mais a
situação. Constatou-se que, infelizmente, a metade dos professores não responderam esta
pergunta, e os demais marcaram alternativas que correspondem a condutas errôneas, tais
como: ligar para o serviço de emergência e aguardar sua chegada, sem tentar nenhuma
manobra; virar a criança de cabeça para baixo sacudindo-a pelos pés; e ainda dar tapinhas nas
46

costas da criança e verificar se ela volta o suco pela boca e fazer respiração.
Sabe-se que criança tem uma imensa curiosidade, por isso são grandes as chances de
introduzirem objetos no nariz, no ouvido ou até mesmo de deglutirem corpos estranhos, o que
pode ocasionar engasgos e posteriormente asfixia, deixando a criança em uma situação de
risco, e como efeito levar a morte os casos em que os primeiros socorros não forem prestados
de forma imediata e correta. Dentre estas situações o engasgo é responsável por 15% das
mortes em crianças entre 01 e 14 anos de idade, ele é causado pela obstrução das vias aéreas e
a impossibilidade de respirar. (BIALESKI, 2011). De Acordo com Brasil (2017) casos de
engasgo são considerados emergenciais e casos graves podem levar o indivíduo ao óbito por
asfixia, ou fazer com que a falta de oxigênio por períodos acima de cinco minutos provoque
danos graves ao Sistema Nervoso Central (SNC), o que requer ação rápida para evitar tais
complicações.
Assim como a Obstrução das Vias Aéreas por Corpo Estranho (OVACE), o
afogamento também leva a casos de asfixia, representando uma tragédia que geralmente pode
ser evitada. Na maioria das vezes pode ser resultado da negligência de pais ou responsáveis
para com a criança. (SZPILMAN, 2005). De acordo com Vasconcelos et al. (2017) o melhor
método de prevenir esses agravos é o conhecimento, que deve ser passado principalmente
para crianças em idade escolar, com o objetivo de diminuir as taxas de mortalidade das
vítimas por afogamento.
A questão de número dezoito investigou: Sabe-se que crianças e adolescentes estão
propensos a sofrerem acidentes principalmente em momentos de lazer, como na educação
física. Qual conduta a ser tomada diante de uma lesão com sangramento abundante até a
chegada do suporte adequado? A partir das opções das respostas apresentadas, estruturou-se a
tabela a seguir:

Tabela 03 – Conduta a ser tomada diante de uma lesão com sangramento abundante.
Alternativas Quantidade Percentual
Tentar parar o sangramento
com pano limpo, trocando-o 05 31%
sempre que encharcar;
Não fazer nada e buscar
ajuda; 03 19%
Pressionar o local com
pano limpo, sempre
colocando outro acima do 08 50%
anterior e buscar ajuda.
Total 16 100%
Fonte: Elaborado pelo Autor, 2018.
47

Apesar de todos os entrevistados relatarem saber como agir em situações de


sangramento abundante, somente 08 (50%) dos 16 (100%) entrevistados marcaram a
alternativa correta, gerando uma preocupação, pois em casos de sangramento de origem
arterial ou de veias importantes como a jugular, não se fazer nada ou agir de maneira
incorreta, pode acarretar prejuízos fatais a vida do aluno e ocasionar a morte.
Brito, Pedroso e Martins (2016) afirmam que os enfermeiros podem desenvolver
capacitações para pais, responsáveis e pessoas que lidam direta ou indiretamente com o
público infanto-juvenil, neste caso os escolares, para que eles estejam preparados para o
primeiro atendimento às vítimas acometidas por acidentes advindos de forças mecânicas
inanimadas, sendo esta uma medida de suma relevância que pode minimizar os índices de
sequelas e óbitos devido a um primeiro atendimento rápido e eficaz.
A questão dezenove, apresenta-se da seguinte forma: Seu aluno ao ir para sala de aula
tem um mal-estar e apresenta tremulações em braços e pernas, rigidez de mandíbula (trava os
dentes) e não responde, ou seja, está convulsionando. Você saberia como agir diante desta
situação? Observe as respostas obtidas configuradas no gráfico abaixo:

Gráfico 10 – O saber frente a um estado de convulsão de aluno

38%

62%

Sim Não

Fonte: Elaborado pelo Autor, 2018.

Dos 16 (100%) entrevistados, 10 (62%) deles afirmaram saber como agir diante desta
situação, e suas respostas diante das opções oferecidas estão apresentadas na tabela a seguir:
48

Tabela 04 – Conduta frente a um estado de convulsão de aluno.


Alternativas Quantidade Percentual
Lateraliza a cabeça do aluno
e segura seus braços e
pernas para que ele não se 09 56%
machuque.
Eleva as pernas deste aluno
para melhor circulação
assim acabaria rapidamente
o período da crise de sua
crise convulsiva. - -
Tenta abrir sua boca para ele
respirar melhor e assim
melhoraria e acabaria
rapidamente o período de 01 6%
sua crise convulsiva.
Joga água no rosto da
criança para estimular os
sentidos e ele recuperar a
consciência. - -
Nenhuma das alternativas
anteriores, e adotaria a
conduta descrita abaixo
(especificar). - -
Não Responderam 06 38%
Total 16 100%
Fonte: Elaborado pelo Autor, 2018.

De acordo com a análise dos dados 62% dos professores entrevistados afirmaram
saber como agir diante de uma crise convulsiva. No entanto ao analisar suas respostas notou-
se que nenhum dos dezesseis respondentes adotariam a conduta correta de primeiros socorros
para tal eventualidade e nenhum descreveu a forma correta de se lidar com essa situação.
Procedimentos realizados de forma errada podem machucar a criança, principalmente em
casos de convulsões, onde só se deve colocar a vítima em posição lateral, proteger a sua
cabeça, e retirar qualquer objeto que possa machuca-la de perto até que a convulsão cesse,
nunca se deve segurar a vítima.
A crise convulsiva é de fácil reconhecimento, se manifesta através do enrijecimento do
corpo (contrações musculares súbitas), perda de equilíbrio e posteriormente queda da própria
altura, que vai de encontro ao solo, seguida de relaxamento e contrações de grupos
musculares. (BRASIL, 2018).
Segundo o estudo de Oliveira Junior, Silva Junior e Toledo (2013) quando os
professores foram questionados sobre como agir frente a uma situação de convulsão, 63%
responderam de forma errada, frente a conduta a ser adotada e somente 37% prestaria os
primeiros socorros de forma correta. Fica nítida a falta de conhecimento dos professores
acerca do atendimento de primeiros socorros à criança com crises convulsivas, Oliveira et al.
49

(2012) destaca a importância do conhecimento dos educadores para prestar primeiros socorros
nas escolas e ainda ressalta que os mesmos não possuem condutas adequadas diante de tal
situação.
A pergunta de número vinte buscou saber: Durante o recreio uma aluna cai ao brincar
com as colegas de sala e você verifica que ela está com um corte profundo acima do olho
(supercílio). Você saberia como agir diante esta situação?

Gráfico 11 – Como agir frente a um corte profundo acima do olho

25%

75%

Sim Não

Fonte: Elaborado pelo Autor, 2018.

Destes, 12 (75%) entrevistados afirmaram saber como agir diante desta situação. Para
investigar qual seria sua tomada de decisão foram ofertadas opções de ações referente a esta
situação, conforme pode-se constatar na tabela abaixo:
Embora o gráfico 11 traga números positivos os quais demonstram que 75% dos
docentes sabem como agir diante uma situação de sangramento, a tabela de número 05 traz
dados contraditórios, uma vez que, apesar de relatarem saber como agir, a conduta adotada
por eles não é correta, apenas 50% o equivalente a 08 dos entrevistados marcou a alternativa
correta.
50

Tabela 05– Conduta frente a um Corte profundo acima do olho.


Alternativas Quantidade Percentual
Liga para o serviço de
emergência e aguarda sua 03 19%
chegada;
Colocar pó de café no
ferimento para estancar o
sangue. - -
Colocar açúcar no ferimento - -
para estancar o sangue.
Leva a criança para o tanque
e lava o ferimento com água,
sabão e esfrega com uma
escova. - -
Pressiona o local com um
pano limpo e leva a aluna
para o serviço de
emergência. 08 50%
Nenhuma das alternativas
anteriores, e adotaria a
conduta descrita abaixo
(especificar). 01 06%
Não Responderram 04 25%
Total 16 100%
Fonte: Elaborado pelo Autor, 2018.

A penúltima alternativa (E), permite ao participante justificar sua ação, uma vez que
seja em desacordo com aquelas apresentadas, onde um dos entrevistados afirmou:

“Levaria a criança para lavar o ferimento com água e depois a


levaria ao serviço de emergencia” (E.09).

Siqueira, Soares e Santos (2011) afirmam que em suas pesquisas tratando-se em


relação das situações emergenciais em que os docentes não se consideram aptos para atuar,
44% cita casos de hemorragia, 31% desmaios, 19% fraturas e outros 06% cortes superficiais.
Já oliveira Junior, Silva Junior e Toledo (2013) alcançaram dados satisfatórios em suas
pesquisas, onde 100% dos professores entrevistados declararam saber como agir diante tal
situação.
Na pesquisa de Fioruc et al. (2008) apenas 22,2% dos professores saberia realizar
corretamente os primeiros socorros em casos de sangramento nasal. Em casos de incisão
90,32% estancaram o sangramento, 9,68% utilizaram água corrente e em seguida aplicaram o
band-aid. (BERNARDES; MACIEL; DEL VECCHIO, 2007).
Nesse contexto percebe-se que os demais autores supracitados encontraram resultados
próximos e distantes do estudo aqui realizado. Assim sendo, deve-se promover a educação em
saúde, principalmente nas escolas onde se constitui um ambiente de agravo a saúde, para que
51

diante de tal eventualidade condutas incorretas não sejam adotadas. (CARMO et al., 2017).

4.4 CATEGORIA IV. A importância da presença do enfermeiro nas escolas

A última e não menos importante das categorias versa sobre a presença do profissional
enfermeiro no ambiente escolar, como atuante na educação continuada acerca das urgências e
emergências no espaço escolar e ainda como o profissional que irá intervir de maneira mais
eficaz no atendimento das situações reais discutidas no decorrer deste estudo.
A questão de número vinte e um levou ao entrevistado o seguinte questionamento:
Considera relevante a inclusão de um profissional da enfermagem nas escolas? Se sim
porquê? As respostas da primeira parte da pergunta desenharam o gráfico a seguir:

Gráfico 12 – Relevância da enfermagem na escola

6%

13%

81%

Sim Não Indiferente

Fonte: Elaborado pelo Autor, 2018.

Diante deste questionamento, 13 (81%) consideram importante a inclusão de um


profissional de enfermagem nas escolas, por garantir o bem-estar dos alunos e passar certa
tranquilidade para os professores, sabendo que se ocorrer qualquer urgência ou emergência,
terá um profissional apto para tomar uma atitude. Porém 02 (13%) não julgam importante a
inclusão deste profissional nas escolas, mesmo sabendo o risco que as crianças correm e
mesmo sem saber como agir diante de situações que requerem conhecimento sobre primeiros
socorros. Enquanto 01 (06%) considera indiferente.
Quanto às razões para se ter o enfermeiro no quadro de funcionários das escolas, 08
52

(50%), dos 16 participantes responderam de forma que as intervenções em primeiros socorros


são de fato importantes contribuições que este profissional poderia atuar com sucesso no
ambiente escolar, veja as falas a seguir:

“Em necessidade de 1º socorros” (E. 01).

“Primeiros socorros” (E. 03).


“Primeiros socorros, levar ao posto de saúde, dentista” (E.04).

“Curativos; aferir pressão, acompanhar ao PS, dentista” (E. 05).

“Primeiros socorros” (E. 06).

“Vários porque sempre tem acidentes com criança” (E. 07).

“Informação quanto a DST; Gravidez precoce; higiene pessoal; primeiros


socorros; Danos físicos causados pelo uso de drogas” (E. 10).

“Trabalho preventivo e de urgência” (E.15).

Diante do que foi exposto nota-se que para 08 (50%) dos entrevistados, o enfermeiro
pode contribuir ao atuar em casos de urgência e emergência nas escolas e ainda acrescentaram
que o profissional de enfermagem também poderá realizar acompanhamento até o serviço de
saúde, acompanhamento ao dentista, podem realizar pequenos curativos, aferir pressão arterial
e realizar palestras educativas, uma vez que é um profissional dotado de conhecimento acerca
de determinados assuntos. Segundo Leite et al. (2013) o enfermeiro ocupa um lugar de
extrema importância como educador em saúde, com um papel de desenvolver práticas
educativas para construir novos conhecimentos e capacitar a população sobre a prática de
promoção de saúde e prevenção de acidentes.
De acordo com Gomes et al. (2010) o enfermeiro tem um papel importante no
ambiente escolar afim de proporcionar aos professores, alunos e demais funcionários da
escola um atendimento adequado e de qualidade. Dessa forma este profissional pode usar
meios educativos afim de conscientizar sobre os perigos que todos estão expostos,
principalmente as crianças.
Os primeiros socorros são de suma importância no ambiente escolar, portanto o autor
encontrou um problema em sua pesquisa, já que as escolas não têm profissionais de
enfermagem atuando. Ressalta-se ainda a importância de tal profissional afim de implementar
medidas educativas permanentes para os professores com o intuito de fornecer embasamento
teórico e empoderamento para implementar medidas preventivas e condutas de primeiros
socorros. (GALINDO NETO et al., 2018).
53

Os demais participantes definiram como vantajoso a inclusão do enfermeiro em


âmbito escolar, 05 pesquisados afirmaram que a inclusão de um profissional da enfermagem
nas escolas é relevante de forma geral, uma vez que existem inúmeras situações em que ele
atuaria com maior assertividade e com melhores resultados por serem conhecedores da área
da saúde. Veja as falas a seguir:

“Constantemente temos alunos que passam mal e nós professores não


sabemos o que fazer, por exemplo: sentem dores de cabeça e pedem
remédio, desmaiam, caem e se machucam. Um profissional nas escolas
ajudaria muito e evitaria direção e professores precisarem se deslocar
desesperadamente com alunos passando mal para os hospitais.” (E. 02).

“A enfermagem conhece a área e os professores não.” (E. 08).

“Para assumir os casos de saúde com alunos e profissionais da escola e


fazer medicamento para não saírem do prédio escolar.” (E. 11).

“Principalmente os advindos às atividades desportivas.” (E. 13).

“Auxiliar os alunos nas questões pressão arterial, níveis de glicose,


prevenção (AIDS), etc.” (E. 16).

Deste modo, levando em consideração as opiniões supracitadas e de acordo com


Fernandes et al. (2017) os profissionais de saúde, em especial os enfermeiros, têm uma
relevante função em âmbito escolar na prevenção primária em saúde. Assim sendo, evidencia-
se que as opiniões dos entrevistados deste estudo estão em acordo com as explanações feitas
na literatura e pelos autores citados.
Assim, Rasche e Santos (2013) afirmam que o enfermeiro escolar é colocado como
principiador das ações em saúde, impulsionando a criação de espaços de educação em saúde
na escola ressaltando os princípios norteadores da promoção e seus valores éticos. Uma vez
que o enfermeiro ocupa uma posição de destaque no que tange a promoção a saúde e
prevenção de agravos. Tratando-se da instituição de ensino como um ambiente que deve
favorecer o aprendizado de uma forma confortável e favorável, fica enfatizado que toda a
esperança e fascínio que a criança tem ao introduzir-se na escola não podem ser estilhaçados e
destruídos diante das dificuldades observadas nas unidades escolares. (LIMA; NEVES
JÚNIOR, 2016).
De acordo Brasil et al. (2017) o programa Saúde na Escola possibilita também o
fortalecimento de intervenções na articulação saúde e educação para o combate das mazelas
que comprometem estes grupos populacionais. A promoção da educação para a saúde em
âmbito escolar é um procedimento em permanente desenvolvimento. (MACIEL et al., 2010).
54

Segundo Rosa et al. (2017) o enfermeiro pode participar da saúde nas escolas de várias
formas. Tais como auxiliar ou ministrar capacitações para professores com temas
relacionados a saúde, promoção no autocuidado, prevenção de condutas de risco, participação
de projetos de educação em saúde, serviços de orientação sexual, contra o uso de drogas,
educação alimentar consultas de enfermagem, avaliação de deficiências auditivas, visuais,
cognitivas, distúrbios de fala, controle de doenças crônicas, encaminhamento aos serviços de
saúde e assistência adequada em situações emergentes. No ambiente escolar são diversas as
modalidades onde o enfermeiro pode atuar, proporcionando benefícios para toda a população.
Ao observar os riscos a que todos os jovens, alunos de graduação e participantes do
programa estão expostos e a maneira de evitar que estes riscos se concretizem, observa-se
uma identificação entre ambos, com adoção por parte dos participantes da postura de
conscientização de prevenção observada nos alunos de graduação. (DORIGATTI et al., 2014).
De acordo com Filócomo et al. (2017) algumas pessoas, inadequadamente, ao realizar
a administração de algum medicamento para crianças procuram adotar conceitos ou técnicas
como sabor adocicado ou coloração para facilitar a aceitação, a qual posteriormente quando se
depara inadvertidamente com a medicação faz essa associação, aumentando a chance de
ingestão.
Segundo Barcelos et al. (2017) as condições de segurança dos ambientes frequentados
pelas crianças precisam ser investigadas em trabalhos especificamente planejados para este
fim.
Para Lima e Neves Júnior (2016) é imprescindível esclarecer e capacitar a população
para o atendimento de ocasiões de emergência que envolvam, por exemplo, a parada cardíaca,
impedindo que o socorrista se mantenha inerte no momento de decidir qual o próximo passo a
seguir. A população precisa estar preparada para agir em qualquer situação de emergência,
prestando atendimento de primeiros socorros.
Compreende-se que há uma grande desinformação por parte da população quando se
trata de primeiros socorros. Desta forma surge a ideia de implantar a disciplina em primeiros
socorros nas escolas de ensino básico, para que haja uma garantia de ter pessoas bem
formadas e informadas quando o assunto for urgência e emergência. (MATOS; SOUZA;
ALVES, 2016).
Nos estudos de Mesquita et al. (2017) foi possível concluir que com recursos
educativos no processo de ensino-aprendizagem relacionado a saúde, se obtém vários
benefícios, o que promove atitudes e habilidades que tornam o indivíduo independente para
agir diante de situações emergenciais.
55

Pensando na educação e saúde Galindo Neto et al. (2017) desenvolveram uma cartilha
acerca dos primeiros socorros, considerando os conhecimentos prévios e opiniões da
população alvo. Todo o conteúdo listado na cartilha foi avaliado e aprovado pelos educadores,
o material era bem ilustrado, de fácil entendimento e esclarecedor. De modo a ser usado como
ferramenta pedagógica, tanto para enfermagem na educação em saúde nas escolas como para
a capacitação de profissionais da educação.
Referente a questão de número vinte e dois, em que foi questionado: O Ministério da
Saúde tem um programa que poderia contribuir com estas ações de saúde nas escolas, você
conhece ou já ouviu falar do Programa Saúde na Escola? Esta pergunta foi realizada com o
propósito de identificar o nível de conhecimento dos entrevistados no que se refere ao
Programa Saúde na Escola. Em vista dos dados obtidos por meio desta indagação, permitiu-se
elaborar o seguinte gráfico.

Gráfico 13 – Conhecimento do Programa Saúde na Escola

25%
37%

38%

Sim, já ouvi falar Não, nunca ouvi Já ouvi, mas nunca presenciei em prática

Fonte: Elaborado pelo Autor, 2018.

Como pode ser observado no gráfico acima, 06 (38%) dos entrevistados afirmaram já
terem ouvido falar do Programa Saúde na Escola; outros 06 (37%) afirmaram nunca terem
ouvido falar sobre o programa e 04 (25%) dos entrevistados afirmaram ter conhecimento de
tal programa, mas que, nunca presenciaram em prática.
A escola tem um desempenho social e político voltado à transformação da sociedade e
ao exercício da cidadania, o que justifica o desenvolvimento de ações de promoção da saúde
voltadas para a comunidade escolar. (LIMA; NEVES JÚNIOR, 2016). O enfermeiro torna-se
56

responsável pelo cuidado e observação da rotina escolar, atentando para os problemas


encontrados e suas possíveis soluções. (RASCHE; SANTOS, 2013).
Dalcin et al. (2016) sugerem que como alternativa eficaz para mudanças, opte-se por
uma política de promoção da Saúde nas comunidades onde a vulnerabilidades seja medida por
indicadores e a implementação ativa do profissional enfermeiro no espaço escolar e a
institucionalização de práticas saudáveis, tanto no espaço escolar, quanto na família e na
comunidade demonstrem resultados positivos.
Como parte das atividades do Programa Saúde na Escola, as equipes de saúde da
família fazem visitas regulares e integrais às escolas participantes para avaliar as condições de
saúde dos educandos e também para proporcionar o acolhimento à saúde ao longo do ano
letivo, de acordo com as demandas locais de saúde identificadas. (ATALIBA; MOURÃO,
2018).
De fato, as implicações para a prática de enfermagem ao edificar um Programa com
potencial de direcionar as intervenções para atender às necessidades e demandas dos
adolescentes favorecem para o fortalecimento do Programa Saúde na Escola ao contribuir
para a ligação entre profissionais da unidade de saúde, professores das escolas, estudantes e
ao oferecer um instrumento para direcionar as intervenções na escola. (VIEIRA et al., 2018).
57

5.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta pesquisa permitiu a observação dos procedimentos de urgência e emergência


realizados por professores de duas escolas públicas mediante situações de acidentes,
avaliando-se assim o conhecimento dos docentes das escolas do ensino fundamental e médio
do município de Cabeceira Grande-MG.
Percebeu-se que poucos dos profissionais da educação detém mínimo conhecimento
acerca dos primeiros socorros. Esta afirmativa pode ser constatada no apontamento, na
maioria das vezes errado, dos entrevistados sobre as condutas que seriam adotadas por eles
frente a necessidade da assistência em primeiros socorros. O embasamento é reforçado pela
literatura pesquisada. Esta constatação sugere a necessidade da implantação de programas
para treinamento de urgência e emergência com os profissionais da educação ou até mesmo a
contratação de um profissional da saúde, em especial um enfermeiro nas escolas, afim de
diminuir danos em razão de manobras incorretas ou manipulação inadequada da vítima.
O estudo, que ora se encerra, norteou-se pelo objetivo de perscrutar o nível de
conhecimento destes professores sobre intervenções de primeiros socorros em peripécias que
venham ocorrer nas escolas e foi desenvolvido entre os meses de fevereiro e novembro do ano
de 2018. Para sua estruturação obteve-se por pilares de suporte a investigação da existência de
capacitação dos profissionais da educação sobre Primeiros Socorros; a compreensão da
importância do profissional da enfermagem quanto a orientação sobre Primeiros Socorros; a
identificação das situações mais frequentes de urgência e emergência vivenciadas pelos
professores de ensino fundamental e médio e a estimulação da autonomia dos professores
acerca dos primeiros socorros em situações de urgência/emergência.
Em vista de tais argumentos explanados no decorrer do exposto, os dados obtidos
através da pesquisa são apoiados por inúmeros autores corroborando com a ideia de que as
instituições necessitam da inclusão de treinamentos e capacitações para os professores sobre
intervenções em primeiros socorros, uma vez que foi possível a evidenciação desta carência e
também viabilizou a compreensão da importância do enfermeiro nesta promoção de saúde.
Todavia, apenas tais treinamentos não suprem a demanda de situações que podem acometer as
crianças ou adultos no recinto escolar. Defendendo então a possibilidade da inclusão do
profissional enfermeiro em âmbito escolar, o que proporciona uma maior segurança.
Destacando que através da elaboração deste trabalho foi exequível investigar o grau de
conhecimento dos docentes sobre as atuações frente a situações de urgência e emergência e
também apontar quais os eventos mais comuns que demandam de atendimento de primeiros
58

socorros.
O exposto nos revela então que a literatura é vasta e possui um elevado número de
pesquisas voltadas para esta temática. No entanto, apesar de serem amplas as pesquisas com
este foco, é imprescindível que hajam incentivos através de campanhas que visem
principalmente a segurança e prevenção de acidentes nas escolas. Contudo, uma pesquisa com
maior poder de análise faz-se necessária afim de se comprovar de fato tal carência e permitir
ainda mais a divulgação da inclusão do enfermeiro nas escolas.
59

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VECCHIO, Fabrício Boscolo Del; SEUS, Thamires Lorenzet; VECCHIO, Anelita Helena
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MIRANDA, Larissa Soares Mariz Vilar de; ARAÚJO, Anne Karoline Cândido;
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Escola: prevenção e controle de sobrepeso/obesidade em adolescentes, Rev. esc. enferm.
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VASCONCELOS, Vitoria de Queiroz, NUNES, Louise Martins, MORORÓ, Guilherme


Pinho, SILVA, Nicholas Xavier da; BIZERRIL, Raquel Oliveira, SIDOU, Ricardo Maria
Nobre Othon. Ensino De Noções Básicas, Medidas De Prevenção E Socorro De Vítimas De
Afogamento Para Crianças Em Escola Municipal No Bairro Rodolfo Teófilo. Encontros
Universitários da UFC, Fortaleza, v. 2, 2017. Disponível em:
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WITT, Josiane Zarth. A importância da prevenção de acidentes com crianças de 2 anos de


idade no centro de educação infantil. 2013. Monografia. (Especialização em saúde para
professores do ensino fundamental e médio) - Universidade Federal do Paraná. Disponível
em: < https://www.acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/49774/R%20-%20E%20-
%20JOSIANE%20ZARTH%20WITT.pdf?sequence=1 >. Acesso em: 26 ago. 2018.
72

APÊNDICE I

FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE UNAÍ- FACISA


TCC – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Trabalho de Conclusão de Curso- Enfermagem


Tem como objetivo perscrutar o nível de conhecimento dos professores que atuam nas escolas
da rede pública de ensino de Cabeceira Grande - MG acerca de seus saberes no que se diz
respeito à primeiros socorros frente às situações que ocorram nas escolas. O tempo
aproximado para preencher é de 20 minutos. Desde já, muito obrigado.

QUESTIONÁRIO
Nome: ______________________________________________ Telefone:
________________
01 - Sexo: ( ) Feminino ( ) Masculino 02 - Idade: ____________________
03 - Estado Civil: ______________
04 – Tempo de atuação nesta instituição de ensino: _____________________
05 – Tempo de formação profissional: _______________________________
06 - Turno de Trabalho? ( ) Manhã ( ) Tarde ( ) Noite
07 - Leciona para alunos do:
( ) Ensino Fundamental I - (1º a 5º ano) ( ) Ensino Fundamental II - (6º a 9º ano)
( ) Ensino Médio
08 - De acordo com a sua vivência no ensino e seu conhecimento prévio, que tipos de
acidentes considera serem mais frequentes ou terem maior probabilidade de ocorrer nas
escolas?
________________________________________________________________________
09 – Já se deparou frente a alguma situação de urgência/emergência na escola?
( ) Sim ( ) Não
Se sim, qual ou quais atitudes tomou no momento?
________________________________________________________________________
73

10 – Levando em consideração a sua profissão, você considera o conhecimento sobre


primeiros socorros como algo:
( ) Importante ( ) Insignificante ( ) Desconheço o assunto
11 – Em sua instituição de ensino existe curso/capacitação a respeito de primeiros socorros?
( ) Sim ( ) Não ( ) Estamos em fase de implantação
Se sim, ( ) Teórico ou ( ) prático
12 – Avalia ser importante que hajam capacitações ou palestras a respeito de situações de
urgência e emergência, formas de evitar e como agir diante delas na instituição de ensino?
A) ( ) Sim, altamente relevante B) ( ) Não, não é
interessante
C) ( ) Importante, porém muito complexo e desgastante D) ( ) Indiferente
13 – De acordo com a sua formação acadêmica e sua experiência profissional você considera
estar habilitado/preparado para atender uma situação de urgência/emergência na instituição de
ensino onde atua?
A) ( ) Sim, sinto-me seguro para intervir nestas situações
B) ( ) Não, considero-me leigo(a) no assunto.
14 - Diante de um acidente em seu local de trabalho, cujo qual coloque em risco a vida de um
aluno ou colega de trabalho, quais suas atitudes?
A) ( ) Inerte, em choque ou não esboça reação.
B) ( ) Calma e paciente, aciono serviço especializado.
C) ( ) Busca ajuda de terceiros.
D) ( ) Tenta aplicar alguma manobra, mesmo não tendo pleno conhecimento de como fazê-la.
15 - Em uma situação hipotética em que um aluno venha a engasgar, chegando ao ponto de
não conseguir respirar, qual a conduta a ser tomada?
A) ( ) Ofertar Água B) ( ) Dar tapas nas costas C) ( ) Fazer massagem cardíaca
D) ( ) Não fazer nenhum procedimento e chamar por ajuda
16 – Durante a aula um aluno coloca um brinquedo na boca e engasga ficando roxo. Você
saberia como agir diante esta situação?
Sim ( ) Não ( )
Se sim preencha uma alternativa a seguir:
A) ( ) Realizaria tapinhas nas costas deste aluno até sair o brinquedo pela boca.
B) ( ) Coloca o dedo na boca do aluno a procura do brinquedo.
74

C) ( ) Liga para o serviço de emergência, e realizaria compressões fortes entre a região


abaixo dos mamilos (apêndice xifóide) e a região umbilical com as mãos até sair o brinquedo
pela boca da criança.
D) ( ) Oferece água para a criança beber.
E) ( ) Nenhuma das alternativas anteriores, e adotaria a conduta descrita abaixo
(especificar).
___________________________________________________________________________
___
17 – Uma criança de 8 anos na hora do recreio está ingerindo um copo de suco quando de
repente “afoga” com suco ficando roxo, respira com dificuldade, e não consegue falar. Você
saberia como agir diante esta situação?
Sim ( ) Não ( )
Se sim preencha uma alternativa a seguir:
A) ( ) Liga para o serviço de emergência e aguarda sua chegada.
B) ( ) Vira a criança de cabeça para baixo sacudindo-a pelos pés.
C) ( ) Dá uns tapinhas nas costas da criança e verifica se ela solta o suco pela boca.
D) ( ) Oferece mais suco para a criança beber.
E) ( ) Liga para o serviço de emergência, e realizaria compressões fortes entre a região
abaixo dos mamilos (apêndice xifóide) e a região umbilical com as mãos até sair o suco pela
boca da criança.
F) ( ) Nenhuma das alternativas anteriores, e adotaria a conduta descrita abaixo
(especificar).
________________________________________________________________________
18- Sabe-se que as crianças e adolescentes estão propensos a sofrer acidentes principalmente
em momentos de lazer, como na educação física, qual a conduta a ser tomada diante de uma
lesão com sangramento abundante até a chegada do suporte adequado?
A) ( ) Tentar parar o sangramento com pano limpo, trocando-o sempre que encharcar;
B) ( ) Não fazer nada e buscar ajuda;
C) ( ) Pressionar o local com pano limpo, sempre colocando outros acima do anterior, e
buscar ajuda;

19 – Seu aluno ao ir para sala de aula tem um mal-estar apresentando tremulações em braços e
pernas, rigidez de mandíbula (trava os dentes) não responde, ou seja, está convulsionando.
Você saberia como agir diante esta situação?
Sim ( ) Não ( )
75

Se sim preencha uma alternativa a seguir:


A) ( ) Lateraliza a cabeça do aluno e segura seus braços e pernas para que ele não se
machuque.
B) ( ) Eleva as pernas deste aluno para melhor circulação assim acabaria rapidamente o
período da crise convulsiva.
C) ( ) Tenta abrir sua boca para ele respirar melhor e assim melhoraria e
acabaria rapidamente o período de sua crise convulsiva.
D) ( ) Joga água do rosto da criança para estimular os sentidos e ele recuperar a consciência.
E) ( ) Nenhuma das alternativas anteriores, e adotaria a conduta descrita abaixo (especificar):
________________________________________________________________________
20 – Durante o recreio uma aluna cai ao brincar com as colegas de sala e você verifica que ela
está com um corte profundo acima do olho (supercílio). Você saberia como agir diante esta
situação?
Sim ( ) Não ( )
Se sim preencha uma alternativa a seguir:
A) ( ) Liga para serviço de emergência e aguarda sua chegada.
B) ( ) Coloca pó de café no ferimento para estancar o sangue.
C) ( ) Colocar açúcar no ferimento para estancar o sangue.
D) ( ) Leva a criança para o tanque e lava o ferimento com água, sabão e esfrega com uma
escova.
E) ( ) Pressiona o local com um pano limpo e leva a aluna para o serviço de emergência.
F) ( ) Nenhuma das alternativas anteriores, e adotaria a conduta descrita abaixo
(especificar):

21 – Considera relevante a inclusão de um profissional da enfermagem nas escolas?


( ) Sim ( ) Não ( ) Indiferente
Se sim, considera que (quais) contribuições os profissionais de enfermagem poderiam trazer
neste contexto?

22 – O Ministério da Saúde possui um programa que poderia contribuir, você conhece ou já


ouviu falar do Programa Saúde na Escola?
A) ( ) Sim, já ouvi falar B) ( ) Não, nunca ouvi C) ( ) Já ouvi, mas nunca presenciei em
prática
76

APÊNDICE II

DECLARAÇÃO DE CONSENTIMENTO
LIVRE E ESCLARECIDO
Considerando a “Declaração de Helsínquia” da Associação Médica Mundial
(Helsínquia 1964; Tóquio 1975; Veneza 1983; Hong Kong 1989; Somerset West 1996; Edimburgo 2000 e Resolução CNS-MS 510/16)

Eu, abaixo-assinado,_________________________________________________, portador do


documento de identidade número:____________________________, ou Responsável pelo
participante ____________________________________________, portador do documento de
identidade número:____________________, concordo em participar da pesquisa: “A
ENFERMAGEM FRENTE AO SABER DOS PROFESSORES SOBRE PRIMEIROS SOCORROS:
Uma perspectiva em Cabeceira Grande-MG”. Recebi uma cópia deste Termo de Consentimento Livre
e Esclarecido e foi-me dada a oportunidade de fazer as perguntas que julguei necessárias, e de todas
obtive resposta satisfatória.
Tomei conhecimento que de acordo com as recomendações da Declaração de Helsínquia e Resolução
CNS 510/16, a informação ou explicação que me foi prestada versou os objetivos, os métodos, os
benefícios previstos, os riscos potenciais e o eventual desconforto. Além disso, foi-me afirmado que
para participar deste estudo não terei qualquer custo, nem receberei qualquer vantagem financeira,
tenho o direito de recusar a todo momento a minha participação no estudo, sem que isso possa ter
como efeito qualquer prejuízo na assistência que me é prestada, os pesquisadores irão tratar da minha
identidade com padrões profissionais de sigilo e em nenhum momento terei a minha identidade
revelada, os resultados da pesquisa estarão à minha disposição quando finalizada.
Por isso, consinto que me seja aplicado o inquérito proposto pelos investigadores.

Pesquisadores Responsávelis: Dyéssica Thainná Melo de Jesus; Júnior Xavier Pereira.

Pesquisadora Participante: Renata Silveira Lúcio.


__________________________________________________________________________
Assinatura do voluntário / entrevistado
Em caso de dúvidas com respeito aos aspectos éticos deste estudo, você poderá consultar os
pesquisadores responsáveis e participantes pelos telefones (38) 9 99871-3696; (38) 9 9874-4763
ou por endereços eletrônicos dyessicathainna@outlook.com; juniorxavierpereira@gmail.com;
renatasilveiralucio@gmail.com.

Cabeceira Grande-MG, _________ de __________________________ de 2018.


77

APÊNDICE III

Núcleo de Apoio à Pesquisa e Extensão da Faculdade de Ciências da Saúde de Unaí

CARTA DE EXPLICAÇÃO DO ESTUDO

Por favor leia ou ouça a leitura de todo o documento e sinta-se à vontade para colocar todas
as questões que achar convenientes, antes de aceitar participar deste estudo.
Nós, Dyéssica Thainná Melo de Jesus e Júnior Xavier Pereira, convidamos-o a participar
voluntariamente num estudo que tem por finalidade avaliar o conhecimento dos professores
que atuam nas escolas da rede pública de ensino de Cabeceira Grande - MG acerca de seus
conhecimentos no que se diz respeito à primeiros socorros frente às situações que ocorram nas
escolas. Este estudo é desenvolvido no âmbito de monografia, presente na grade curricular do
curso de enfermagem e tem como orientadora a professora Mestre em Gerontologia Renata
Silveira Lúcio.
Participação: A sua participação neste estudo é voluntária. Se decidir não participar, ou
interromper a sua participação em qualquer momento deste estudo, não terá nenhum tipo de
dano, prejuízo, interrupção ou penalidade no seu tratamento ou atendimento, bem como não
será solicitada nenhuma justificação por parte dos investigadores. Trata-se de uma pesquisa de
natureza qualitativa e de cunho descritivo exploratório.
Ricos e Benefícios em participar do estudo: Realçamos que a sua participação neste estudo
é livre e que o estudo não provocará danos à sua saúde, e não terá despesas. Também não terá
qualquer pagamento pela sua participação. A sua participação e a realização deste estudo
permitirão Analisar se há capacitação dos profissionais da educação sobre 1º socorros.
Compreender a importância do profissional da enfermagem quanto a orientação sobre 1º
socorros. Promover ações educativas de primeiros socorros entre os professores de ensino
fundamental e médio. Identificar as situações mais frequentes de urgência e emergência
vivenciadas pelos professores de ensino. Estimular a autonomia dos professores acerca dos
primeiros socorros em situações de urgência/emergência.
Procedimento: Para participar neste estudo você terá que responder ao questionário
composto com 22 perguntas com respostas fechadas e/ou abertas.
Confidencialidade: Todos os dados relativos a este estudo serão mantidos sob sigilo e
privacidade. Em nenhum tipo de relatório ou de publicação que eventualmente se venha a
produzir, será incluído qualquer tipo de informação que possa levar à identificação dos
78

intervenientes. Após a conclusão desta investigação, todos os dados, questionários ou outros


documentos que possam identificar os participantes destes estudos serão destruídos.
Em qualquer etapa do estudo, você poderá entrar em contato com os responsáveis por esta
pesquisa para o esclarecimento de quaisquer dúvidas, pelos contatos telefônicos: (38) 9
99871-3696; (38) 9 9874-4763 ou endereços eletrônicos dyessicathainna@outlook.com;
juniorxavierpereira@gmail.com. Os participantes que desejarem poderão ter acesso aos
resultados do estudo quando o mesmo for concluído.
Agradecemos a sua participação neste estudo.
Fui informado (a) do estudo e, foram-me explicadas e esclarecidas todas as dúvidas que
coloquei.

Entrevistado (a) Pesquisadores Participantes


________________________________ _________________________________
_ _________________________________
Dyéssica Thainná Melo de Jesus
Júnior Xavier Pereira

Cabeceira Grande-MG, ________de__________________de_____________.

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