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1) Quando da chegada de uma viatura de suporte avançado numa cena de

emergência, o atendimento do(s) paciente(s) deve(m) ser transferido(s) para o


médico na cena da emergência, devendo a Gu de Sv APH apoiar no atendimento.

2) Nos atendimentos clínicos não emergenciais em que o CBMSC não tiver recurso
disponível para atendimento, o operador do COBOM deverá transferir a chamada do
atendimento clínico não emergencial para o SAMU.

3) Nos casos previstos na Lei 17.700, de 16 de janeiro de 2019, que estabelece


normas para o encaminhamento de pacientes para os hospitais privados, a Gu de
Sv APH deve seguir conforme determinado na PORTARIA Nº 001/CBMSC, de 18 de
janeiro de 2022.

4) O uso de sinalizador sonoro e luminoso é somente permitido durante a resposta


aos chamados de urgência/emergência e durante o transporte dos pacientes, em
conformidade com a legislação vigente.

5) A realização do transporte de pacientes de hospital para hospital, ou ainda, de


hospital para residências, não é de responsabilidade do CBMSC. Ressalvados
casos devidamente autorizados pelo oficial comandante de área e/ou relacionados
ao transporte aeromédico do CBMSC.

6) Atribuições do Comandante da Guarnição BM (Cmt Gu): Participar do


atendimento como líder da equipe, realizando a avaliação geral do paciente,
auxiliando no transporte do paciente até a viatura ASU;

7) Atribuições do Comandante da Guarnição BM (Cmt Gu): Inserir no sistema Web


E-193 as informações do atendimento prestado.

8) Competências dos socorristas: Manter vias aéreas pérvias com manobras


manuais e não invasivas, administrar oxigênio e realizar ventilação artificial;

9) A Rotina de Atendimento das Emergências ou Avaliação Geral do Paciente é


composta pelas seguintes etapas:
1. dimensionamento da cena;
2. avaliação primária;
3. avaliação secundária;
4. monitoramento e reavaliação.

10) ACIONAMENTO: Uma vez que ocorra um acidente há o acionamento dos recursos em
prontidão. Esta fase inclui o recebimento da chamada na central de atendimento COBOM
(Centro de Operações do Corpo de Bombeiros Militar), a obtenção das informações
necessárias referentes à vítima e a cena da emergência, inclui também despacho de
recursos compatíveis para atendimento e orientações preliminares ao solicitante.
11) IMPRESSÃO GERAL: Inicialmente o socorrista deve estabelecer contato visual
com o paciente, de forma a realizar a impressão geral deste, definindo previamente
sua responsividade e identificando evidências de hemorragias graves e/ou
comprometimentos de vias aéreas, respiração e circulação.

12) PROBLEMAS QUE AMEAÇAM A VIDA:


Os problemas que ameaçam a vida, são:
(X) controle de hemorragias externas graves;
(A) manejo de vias aéreas e estabilização manual da coluna cervical;
(B) respiração (ventilação e oxigenação);
(C) circulação (perfusão e hemorragias internas);
(D) deficiência neurológica;
(E) exposição e controle da hipotermia.

13) SEQUÊNCIA A SER ADOTADA - TIPOS DE EMERGÊNCIA:

Paciente Clínico e Consciente: Preconizado pelo Manual AMLS:


A→ B → C → D

Paciente Clínico e Irresponsivo: Seguindo as recomendações da AHA:


Se aplica também quando a ocorrência não está claramente definida.
C→A→B→D

14) Para estabelecer parâmetros objetivos pelos quais os socorristas possam pautar
cada atendimento, foram estipulados os seguintes tempos máximos em cena para a
realização das intervenções necessárias:
10 MINUTOS - PACIENTES INSTÁVEIS (QUANDO FOREM IDENTIFICADAS AS
CONDIÇÕES QUE AMEACEM A VIDA).

20 MINUTOS - PACIENTE ESTÁVEIS (QUANDO NÃO FOREM IDENTIFICADAS


CONDIÇÕES QUE AMEACEM A VIDA).

15) Apesar de um paciente em parada cardiopulmonar (PCR), ou em parada


respiratória, apresentar uma condição que ameace a sua vida, sua situação é tão
crítica que todos os esforços devem ser feitos ainda em cena para tentar reverter o
seu quadro. Dessa forma, o tempo máximo em cena é desconsiderado.
16) TEMPERATURA: 35.4ºC a 37.2ºC PARA TODOS.

- BATIMENTO CARDÍACO: ADULTO: 60 A 100 BPM


CRIANÇA: 80 A 140 BPM
LACTENTE: 85 A 190 BPM

- PRESSÃO ARTERIAL: ADULTO: 100 A 140 SISTÓLICA


60 A 90 DIASTÓLICA

- MOVIMENTO RESPIRATÓRIO: ADULTO: 12 A 20 MRP


CRIANÇA: 20 A 40 MRP
LACTENTE: 40 A 60 MRP

17) TRANSPORTE: Iniciado o transporte do paciente até a unidade hospitalar,


algumas medidas importantes serão/podem ser adotadas para o sucesso do
atendimento: Acionamento de recursos adicionais; Segurança e conforto do
paciente; Biossegurança; Condução ágil e prudente; e Preenchimento correto da
ficha de ocorrência.
● Vale ressaltar a importante atuação do Socorrista 3 (S3) nesta etapa, pois ele
será o responsável por garantir a segurança do paciente e de toda a
guarnição no deslocamento.

● Vítimas de um trauma podem apresentar diferentes níveis de estresse.


Durante o atendimento, os socorristas envolvidos precisam estar atentos aos
sinais de desconforto emocional do paciente, devendo adotar medidas de
atendimento humanizado, sendo gentis e educados.

● Regras de biossegurança visam proteger o socorrista e o paciente de


patógenos que as pessoas possam portar e/ou do interior da viatura.

● Doenças causadas por microrganismos (bactérias, vírus e parasitas) podem


ser transmitidas pelo ar, fluídos corporais e/ou pelo contato com superfícies
contaminadas.

● Para que o serviço prestado respeite os padrões de segurança que a


atividade requer, é essencial que o socorrista conheça e cumpra todas as
normas de biossegurança necessárias, garantido a eliminação ou
minimização dos riscos presentes.

● O Condutor deve dirigir a viatura adotando todos os cuidados necessários


para não agravar as lesões preexistentes e não gerar novas lesões na vítima.
Bem como, deverá auxiliar os socorristas durante o atendimento realizado
durante o deslocamento, diminuindo a velocidade ou evitando movimentos
bruscos, por exemplo.
● O correto preenchimento da ficha de ocorrência é tão importante quanto o
atendimento, uma vez que esta influenciará no atendimento médico e fará
parte do prontuário do paciente.

● O socorrista deve preencher com atenção o máximo de informações


possíveis, não negligenciando nenhum dado.

● Uma cópia da ficha será deixada no hospital em que o paciente foi entregue e
a via original será arquivada na Organização Bombeiro Militar.

● Salienta-se que é direito do paciente solicitar cópia de sua ficha de


ocorrência. Desse modo, esta deve permanecer nos arquivos da OBM por,
pelo menos, cinco anos.

● Deve-se prestar atenção durante o monitoramento a qualquer mudança


significativa na condição do paciente, e reavaliar o atendimento se estas
condições mudarem.

18) Principais vantagens do método START:


- Simplicidade;
- Rapidez; e
- Baixo custo.

19) CRITÉRIOS CLASSIFICAÇÃO VÍTIMAS - MÉTODO START

➔ Este método utiliza fitas coloridas e baseia-se em três diferentes critérios


para classificar as vítimas em diferentes prioridades, a saber:

1º Respiração;
2º Circulação;
3º Status Neurológico;

20) SCO: FERRAMENTA MODULAR, COM TERMINOLOGIAS COMUNS,


LINGUAGEM PADRONIZADA, QUE SE AJUSTA AS DEMANDAS QUE FOREM
SURGINDO DE ACORDO COM O DO DESENVOLVIMENTO DA OCORRÊNCIA.

REVISÃO DE HOJE A TARDE:


- PASSOS DA AVALIAÇÃO DO PACIENTE (CONCEITO - SIGNIFICADO);
- MONITORAMENTO E REAVALIAÇÃO;
- MÉTODO START (VER FLUXOGRAMA);
- SCO;
- DEVERES DO COMANDANTE DA GU E DO SOCORRISTA

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