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TRANSPORTE SEGURO
|E L A B O R A Ç Ã O |
|V A L I D A Ç Ã O |
|F O R M A T A Ç Ã O |
|D A T A S|
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PROTOCOLO
TRANSPORTE SEGURO
| SUMÁRIO |
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| 1. INTRODUÇÃO |
Este documento busca definir as estratégias para o transporte seguro de pacientes no Hospital Regional do
Cariri.
O termo transporte de pacientes, de uma maneira geral, pode ser entendido como a transferência temporária
ou definitiva de pacientes por profissionais de saúde, seja dentro do ambiente hospitalar ou entre unidades
não hospitalares ou hospitalares de referência (LACERDA; CRUVINEL; SILVA, 2006).
A razão básica desta intervenção é a necessidade de cuidados adicionais não disponíveis no local onde o
paciente se encontra e, dessa forma, melhorar seu prognóstico; portanto, o risco do transporte não deve se
sobrepor ao possível benefício da intervenção (PEREIRA; NUNES; BASILE, 2007).
O transporte deve ser seguro e eficiente, sem expor o paciente a riscos desnecessários, evitando assim
agravar seu estado clínico e, por isso, todo transporte de paciente deve ser indicado, planejado e executado
mediante uma avaliação médica criteriosa dos riscos potenciais do deslocamento.
Considerando que o transporte é um período de instabilidade e riscos inerentes para o paciente, torna-se
necessário então um envolvimento maior de todos os profissionais de saúde comprometidos com o processo
do cuidar, pois por meio de um planejamento cuidadoso, qualificação do pessoal responsável pelo transporte
e seleção de equipamentos adequados é possível minimizar os riscos ao paciente durante o transporte.
A quantidade e a gravidade de complicações associadas ao transporte são diretamente proporcionais ao
tempo de trânsito e à falta de preparo adequado e são inversamente proporcionais à vigilância e monitorização
durante o transporte (JAPIASSÚ, 2005).
Diante do exposto, convém lembrar que a decisão de transporte é de responsabilidade médica intransferível,
cabendo a este profissional avaliar todas as variáveis envolvidas.
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| 2. OBJETIVOS|
| 3. TIPOS DE TRANSPORTE |
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ser tomados com o paciente, estes podem ser classificados em dois grupos: acientes de Baixo Risco (não-
críticos) ou Pacientes de Alto Risco (críticos).
| 4. SEGURANÇA E CONTRAINDICAÇÕES |
necessita somente do técnico de transporte. Os deslocamentos destes pacientes serão considerados eletivos.
Somente haverá a necessidade do acompanhamento do técnico de enfermagem da Unidade de origem ou
de outro profissional quando se referir a pacientes com condições especiais, a serem determinadas pelo
enfermeiro e/ou médico do setor.
deve ser transportado com monitoração eletrocardiográfica, e, de acordo com sua gravidade, mantido o
mesmo monitoramento ao qual está submetido no leito, devendo ser acompanhado no mínimo pelo técnico
de transporte e médico. Quando em ventilação mecânica ou em uso de BIPAP (respirador mecânico usados
no suporte ventilatório por pressão e que são tipicamente empregados para a ventilação não invasiva) é
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A equipe multidisciplinar responsável pelo paciente sabe quando e como realizá-lo e foi treinada
adequadamente, desenvolvendo habilidades para o procedimento;
Existe indicação para o deslocamento e, principalmente, planejamento;
A integridade do paciente é assegurada, evitando o agravamento de seu quadro clínico;
Existe rotina operacional para realizá-lo.
Instabilidade hemodinâmica;
Incapacidade de monitorizar e manter oxigenação, ventilação e hemodinâmica adequada do paciente
durante o transporte ou permanência no setor de destino;
Incapacidade de controlar via aérea durante o transporte ou permanência no setor de destino pelo tempo
necessário;
Incapacidade de permitir o controle dos riscos de queda;
Número insuficiente de profissionais treinados (médico, enfermeiro, fisioterapeuta) para manter as
condições acima descritas durante o transporte ou a permanência no setor de destino;
Inexistência do médico para acompanhar o transporte de pacientes críticos.
| 5. FASES DO TRANSPORTE |
O transporte de pacientes se constitui de três fases: fase preparatória; fase de transferência e fase de
estabilização pós-transporte.
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Esta fase envolve a organização e comunicação pré-transporte. Para tanto, é importante entender as
atribuições da equipe multiprofissional.
Ressalta-se o papel do Enfermeiro da Unidade de Origem, de acordo com a Resolução COFEN Nº 376/2011:
Avaliar o estado geral do paciente;
Selecionar o meio de transporte que atenda às necessidades de segurança do paciente;
Prover equipamentos necessários à assistência durante o transporte;
Antecipar possíveis instabilidades e complicações no estado geral do paciente;
Realizar comunicação entre a Unidade de origem e Unidade receptora do paciente.
Compreende desde a mobilização do paciente do leito da Unidade de origem para o meio de transporte, até
sua retirada do meio de transporte para a unidade receptora.
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Utilizar medidas de proteção (ex.: grades de segurança, entre outras) para assegurar a integridade física
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do paciente;
Monitorar o nível de consciência e as funções vitais, de acordo com o estado geral do paciente;
Manter a conexão de tubos endotraqueais, sondas vesicais e nasogástricas/nasoenterais, drenos torácicos
e cateteres endovenosos, garantindo suporte hemodinâmico, ventilatório e medicamentoso ao paciente;
Redobrar a vigilância em casos de pacientes obesos, idosos, politraumatizados e sob sedação;
Todas as ocorrências e intervenções durante o transporte devem ser registradas no prontuário do paciente.
A seguir, são descritos os cuidados principais a serem tomados em vários itens durante o transporte.
TUBO ENDOTRAQUEAL: assegurar que a fixação esteja adequada. A cânula deve ser aspirada de maneira
vigorosa previamente ao transporte e assegurar que seja possível realizar novas aspirações no local de
destino. Em locais que não dispõem de aspiração na rede de vácuo hospitalar, pode ser necessário o uso de
um aspirador portátil.
DISPOSITIVOS DE VENTILAÇÃO: preferencialmente, deve-se utilizar ventiladores mecânicos portáteis que
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possuam modos ventilatórios controlados e de suporte, tanto em pacientes sedados, quanto em pacientes
conscientes.
O uso de AMBU conectado ao cilindro de oxigênio é outra opção de ventilação. Os cilindros de oxigênio
podem estar acoplados à maca de transporte ou serem transportados em carrinho manual.
Deve-se certificar que o cilindro de oxigênio esteja carregado e adotar um fluxo necessário para manter a
saturação de oxigênio maior que 94%, registrado no oxímetro de pulso.
MONITOR DE TRANSPORTE: existem monitores modulares de transporte que permitem o acompanhamento
contínuo de vários parâmetros vitais. Na ausência de um monitor de múltiplos parâmetros específico para
transporte, pelo menos, o oxímetro de pulso deve, obrigatoriamente, acompanhar o transporte de todos os
pacientes críticos. Sua bateria deve estar carregada.
BOMBAS DE INFUSÃO: devem ser levadas no transporte de pacientes que necessitem de controle rigoroso da
infusão de medicações, tais como: aminas vasoativas, sedativos, bloqueadores neuromusculares, heparina,
dentre outros. Fixá-las adequadamente e certificar-se de que as baterias estejam carregadas.
DRENO DE TÓRAX: assegurar que sua fixação esteja adequada, não clampá-los, a não ser apenas para
posicionamento do paciente na maca e transportar desclampado, com o frasco de drenagem num nível
abaixo do ponto de inserção do dreno na parede torácica.
CATETERES VENOSOS: assegurar que a fixação esteja adequada, não deixá-los tracionados pelos equipos
de soro e certificar-se de que as soluções infundidas tenham volume suficiente para o tempo do transporte.
É importante que haja a antecipação das posições dos equipos e frascos de soro para que não haja a tração
e retirada acidental dos cateteres venosos periféricos ou centrais, principalmente, quando o paciente irá ser
mudado de posição ou de maca. Tal fato causa desconfortos, além dos riscos e atrasos ocasionados por uma
nova punção.
SONDAS NASOGÁSTRICA/NASOENTERAL E VESICAL: assegurar que a fixação esteja adequada. As sondas
podem ser clampadas apenas por curtos períodos e transportadas no mesmo nível do paciente. Observar
sempre obstrução; esvaziar coletores de urina.
DROGAS: Deve-se antecipar a necessidade de medicações prescritas para o paciente, particularmente,
quando o seu uso for intermitente.
Uma caixa de medicações de emergências deve acompanhar o transporte do paciente crítico (VIDE MATERIAL
DE TRANSPORTE PARA PACIENTES CRÍTICOS)
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| 7.1 Admissão |
Todo paciente admitido deverá ser acompanhado minimamente pelo técnico de transporte até o leito, seja
em maca ou em cadeira de rodas.
Constituem exceção os pacientes externos a serem admitidos eletivamente no Centro Cirúrgico Ambulatorial
ou Clínicas Cirúrgicas e Traumato-ortopédicas, que serão conduzidos da Recepção Principal até a entrada da
sala de preparo ou respectivo andar pelo Controlista de acesso.
Os pacientes advindos dos consultórios médicos na emergência e/ou ambulatório, que não necessitem
de maca ou de cadeira de rodas, poderão ser acompanhados pelo controlista de acesso até a unidade de
atendimento dentro deste setor. Quando houver a necessidade de cadeira de rodas ou de maca, o transporte
deverá ser realizado pelo técnico de enfermagem de transporte.
Estes poderão ser transportados na própria cama, em maca ou cadeira de rodas, de acordo com as condições,
o que deverá ser determinado pelo enfermeiro da Unidade de origem. Incluem-se neste grupo também
os pacientes não críticos oriundos da sala de recuperação pós-anestésica que serão encaminhados para as
unidades de internação. Estes deverão ser transportados utlizando-se predominantemente macas.
Paciente que deambula deve ser acompanhado, no momento da alta hospitalar, preferencialmente pelo
técnico de enfermagem da Unidade de origem até a Recepção Principal;
Paciente utilizando cadeira de rodas deve ser acompanhado, no momento da alta hospitalar, pelo técnico de
transporte até a Recepção Principal;
Paciente advindo das observações intermediárias da emergência devem ser transportados preferencialmente
em cadeiras de rodas, no momento da alta hospitalar, pelo técnico de transporte;
Devido à proximidade da Recepção da Emergência e ao grande fluxo de pacientes na Observação Breve, os
pacientes de alta deverão ser conduzidos até a saída por um controlista de acesso. Caso seja necessária a
condução por meio de cadeira de rodas ou de maca, de acordo com avaliação do enfermeiro, o técnico de
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Paciente submetido a procedimento com sedação deverá ser transferido na própria cama ou utilizando-se
maca.
| 8. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES |
MALETA DE TRANSPORTE:
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A maleta ficará na farmácia satélite das unidades e a conferência das medicações será realizada pelo(a)
farmacêutico(a) responsável pela farmácia do setor, a cada utilização.
A regulação do transporte intra-hospitalar será realizada por uma Central de Transportes, que terá pessoal
treinado para receber os chamados dos serviços e encaminhar os técnicos de enfermagem do transporte
para realização das remoções, tomando como referência os critérios de prioridades para transporte.
Foram definidas as prioridades e tempo para atendimento de acordo com as mesmas, como apresentado a
seguir:
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Imediato
Em até 10 minutos
Em até 20 minutos
Em até 30 minutos
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19 Unidade de AVC
20 Ambulatório
21 Imagem
22 UTI adulto
23 CC CLÍNICAS - 1º AO 6º ANDAR
24 Clínicas - 1o- ao 6o- andar
25 Alta hospitalar, transferência e velório
26 UTI Adulto
27 Clínicas - 1o- ao 6o- andar
28 Unidade de AVC
CENTRO CIRÚRGICO
29 Imagem
30 Transferência
31 Alta hospitalar e velório
32 Imagem
33 Emergência AMBULATÓRIO
34 Clínicas - 1o- ao 6o- andar RECEPÇÃO PRINCIPAL
35 CC
36 Entrega do óbito VELÓRIO (SERVIÇO SOCIAL)
| 11. REFERÊNCIAS |
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| 12. ANEXOS |
ANEXO A
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ANEXO B
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