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1. OBJETIVOS
Planejar e organizar o processo de transporte;
Padronizar e sistematizar as condutas da equipe durante o transporte inter-
hospitalar de pacientes;
Prevenir a ocorrência de eventos adversos garantindo a segurança dos pacientes e
da equipe de transporte;
Regulamentar as responsabilidades e as formas de transporte de pacientes
internados no Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora- Empresa Brasileira
de Serviços Hospitalares (HU-UFJF/Ebserh) e
Promover o transporte e remoção de forma segura.
2. MATERIAIS
Cardioversor;
Desfibrilador externo automático (DEA);
Monitor;
Maleta de medicamentos de urgência;
Material para punção venosa;
Bolsa de ventilação com máscara e reservatório;
Cilindros de oxigênio;
Material para oxigenioterapia;
Sistema de aspiração;
Estestoscópio;
Esfignomanômetro;
Termômetro;
Oxímetro de pulso e
Ventilador pulmonar.
III- ALTO RISCO (C) pacientes em uso de droga vasoativa e/ou assistência
ventilatória mecânica.
• No transporte de baixo risco, o paciente não precisará ser monitorizado, mas
os sinais vitais deverão ser aferidos antes e após o transporte e registrados em impresso próprio
no prontuário;
• No transporte de médio e de alto risco, os pacientes deverão ser
transportados monitorizados (frequência cardíaca, saturação de oxigênio, e se necessário, pressão
arterial sistêmica);
• Os equipamentos eletrônicos deverão ser selecionados de acordo com o
diagnóstico e estado clínico do cliente. No transporte de alto risco, são recomendados, no mínimo,
monitores para avaliação de sinais vitais (oxímetro de pulso ou monitor multiparamétrico portátil,
dependendo da avaliação do médico e do enfermeiro), cardioversor e ventilador de transporte, se
o cliente estiver intubado.
• No transporte de alto risco, um dos profissionais da equipe (médico ou
enfermeiro) deverá ser eleito como responsável pela monitorização da ventilação e dos sinais
vitais durante o transporte;
• No transporte de médio e alto risco, será necessário a utilização do Roteiro
de Checagem do Transporte conforme APÊNDICE A, que ficará disponível no site da instituição na
aba da ambulância.
• Por envolver a garantia da segurança do paciente, a equipe exclusiva
(médico, enfermeiro e técnico de enfermagem) deve prestar assistência contínua durante todo o
processo de remoção, devendo o quantitativo de pessoal ser suficiente de acordo com o grau de
complexidade que o caso requeira, sendo vedado aos profissionais, exceto o condutor, alocar-se
na cabine de direção durante o transporte;
• Pacientes classificados como de baixa complexidade deverão ser
transportados na USB sob cuidados do Técnico de Enfermagem, após avaliação do enfermeiro
e/ou médico com as devidas orientações dos cuidados. Quando necessário, de acordo com sua
avaliação, o Enfermeiro deverá acompanhar o transporte/remoção.
• Pacientes classificados como Média Complexidade (estáveis, sem alterações
críticas nas últimas 24 horas, porém que necessitam de monitoração hemodinâmica ou
oxigenoterapia) exepcionalmente, na ausência do enfermeiro ou médico exclusivo do Serviço de
Remoção para acompanhar, após avaliação e liberação dos mesmos, com registro em prontuário
ou ficha autorização de remoção, poderão ser transportandos com o técnico de enfermagem e
condutor socorrista.
• O transporte de acompanhantes será permitido somente para pacientes
que há previsão legal;
• O número e a categoria de profissionais envolvidos no transporte variarão
de acordo com as condições clínicas e o peso do cliente e o número e complexidade de
dispositivos invasivos e equipamentos utilizados. A composição mínima respeitará as indicações
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descritas abaixo:
CLASSIFICAÇÃO COMPOSIÇÃO MÍNIMA DE PROFISSIONAIS
contato procedimento
Avental descartável
Precauções por Máscara N95 Máscara
aerossóis Touca ou gorro cirúrgica
Óculos de proteção
ou Face Shield
Avental Descartável
Luvas de
procedimento
3.2.1 Atribuições
3.2.2 Equipe Multidisciplinar (Médico, Enfermeiro, Técnico de enfermagem)
• A equipe multidisciplinar envolvida deverá ter conhecimento sobre este POP
multiprofissional do transporte e seguir as normas estabelecidas neste;
• Manter-se atualizada e capacitada para manipular os equipamentos
necessários durante o transporte. Caso o profissional não esteja apto a manipular o equipamento
procurar ajuda de um profissional habilitado para tal;
• Analisar o risco benefício do transporte de alto risco;
• Conhecer o quadro atual do cliente: diagnóstico de internação e evolução
clínica;
• Prever todas as intercorrências e complicações que possam ocorrer no
trajeto e adotar medidas preventivas;
• Estabelecer comunicação efetiva com as equipes dos locais de origem e de
destino;
• Ser capacitado/conhecimento em suporte avançado de vida, ventilação
pulmonar assistida e obtenção de via aérea artificial.
equipe;
• Confirmar junto a recepcionista da equipe, o nome do paciente, as
condições clínicas informadas pelo médico solicitante, a data, o local e o horário do procedimento.
Informar previamente ao responsável no dia pela equipe de enfermagem do setor de internação
do paciente o horário prevista de saída;
• Avaliar o meio de transporte (maca ou cadeira de rodas) que atenda as
necessidades de segurança do paciente do leito até a ambulância e vice e versa;
• Realizar a higiene das mãos;
• Paramentar-se corretamente de acordo com a indicação clínica do paciente
(precaução padrão, contato ou respiratória);
• Apresentar-se ao enfermeiro responsável no setor de origem do paciente,
para receber as informações necessárias antes de retirá-lo do leito;
• Conferir toda a documentação necessária para o transporte do paciente
preparada pela equipe de enfermagem do setor de internação do paciente (solicitação do exame,
prontuário, exames anteriores, prescrição médica e quando necessário, medicações em uso e
maleta de medicamentos de Urgência);
• Avaliar as condições clínicas do paciente;
• Comunicar ao enfermeiro do setor de origem do paciente, qualquer
alteração no estado geral do mesmo;
• Observar os devidos cuidados com conexões, sondas, cateteres e drenos,
caso existam (atentar para o clampeamento do cateter vesical de demora, drenos e demais
dispositivos durante o transporte e seu desclampeamento após o mesmo) ;
• Solicitar o auxílio do enfermeiro e/ou do técnico de enfermagem da unidade
de internação, responsável pelo paciente, para passá-lo do leito para maca ou cadeira de rodas,
sempre que necessário;
• Transportar o paciente do leito até a ambulância sempre em maca ou
cadeira de rodas;
• Utilizar medidas de proteção e segurança durante o transporte/remoção do
paciente (grades da maca elevada, usos de cinto de segurança, proteção de proeminências
ósseas);
• Assentar no banco atrás na ambulância, permanecer com cinto de segurança
durante todo o percurso, mantendo vigilância constante junto ao paciente;
• Assegurar a integridade física do paciente;
• Redobrar a vigilância nos casos de transporte de pacientes instáveis, obesos,
inquietos, idosos, crianças, politraumatizados e sob sedação;
• Monitorar o nível de consciência e as funções vitais de acordo com o estado
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geral do paciente;
• Atuar na prevenção de possíveis instabilidade e complicações no estado
geral do paciente;
• Prestar assistência de enfermagem durante o transporte/remoção do
paciente;
• Comunicar a equipe médica (médico solicitante do transporte e/ou médico
exclusivo da equipe de tranporte) toda e qualquer intercorrência ou complicação ocorrida durante
o transporte. Registrar no prontuário.
• Realizar a limpeza da maca com água e sabão, se sujidade visível, e
desinfecção com álcool a 70%, sempre entre um transporte/remoção e outro.
3.2.6 Recepcionista
• Monitorar constantemente os agendamentos da ambulância
disponibilizados na planilha on line;
• Comunicar ao médico solicitante previamente a ausência da autorização da
remoção em suporte básico ou qualquer intercorrência mediante a impossibilidade da realização
do exame;
• Alimentar na planilha as informações sobre o agendamento da ambulância;
• Comunicar a equipe de enfermagem da ambulância sobre a solicitação de
transporte/remoção, incluções, cancelamentos e qualquer informações necessárias de
conhecimento para toda equipe.
• Estar atento ao deslocamento das ambulâncias de modo a controlar,
otimizar e conseguir e atender as solicitações previamente agendadas, incluídas e emergenciais
da melhor forma possível.
4. REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria Nº 1.010, de 21 de maio de 2012: Redefine as diretrizes para
a implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e sua Central de
Regulação das Urgências, componente da Rede de Atenção às Urgências
Pereira Júnior GA, Carvalho JB, Ponte Filho AD, Malzone DA, Pedersoli CE. Transporte intra-
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hospitalar do paciente crítico. Medicina (Ribeirão Preto) 2007; 40 (4): 500-8, out./dez
Porter JM, Ivatury RR, Kavarana M et al. The surgical intensive care unit as a cost-effi cient
substitute for an operating room at a Level I trauma center. Am Surg, 1999;65:328-330
5. HISTÓRICO DE REVISÃO
VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO
01 26/11/2021 Elaboração Inicial do Documento.
Elaboração
Juliana Bernardo Nazareth Data: 19/04/2021
Análise
Miriam Cristina dos Santos Brandão Data: 19/04/2021
Setor de Hotelaria Hospitalar
Validação
Aline Ribeiro Murta Abreu Data: 24/11/2021
Núcleo de Qualidade Hospitalar
Aprovação
Miriam Cristina dos Santos Brandão Data: 26/11/2021
Setor de Hotelaria Hospitalar
APÊNDICE A
ROTEIRO DE CHECAGEM DO TRANSPORTE INTRA-HOSPITALAR
Não
Sim Não
Aplica
FASE PRÉ TRANSPORTE
Classificação
1. Realizado identificação segura do paciente?
2. Analisado as condições clínicas do cliente para avaliação de risco no transporte?
3. Classificado o risco do transporte (baixo, médio e alto risco)?
Planejamento
4. Comunicado o setor de origem quanto ao quadro clínico e dados do cliente?(
Alto Risco)
5. Realizado planejamento do transporte (meio de locomoção; trajeto; tempo de
permanência; equipamentos necessários; cuidados específicos)?
6. Determinado número e categoria dos profissionais, conforme classificação de
risco?
7. Providenciado os documentos necessários (prontuário, exames, prescrição
médica e de enfermagem, checklist de cirurgia segura); controles e outros?
8. Reunidos os medicamentos prescritos?
9. Providenciado a maleta de medicação de transporte na farmácia?
10. Providenciado a bolsa-máscara-ventilatória (AMBU®) com fluxometro e extensão
de silicone?
11. Providenciado todos os materiais necessários para esse transporte?
12. Providenciado o torpedo de oxigênio e checado volume, presença e
funcionamento do manômetro?
13. Umidificado o oxigênio?
Execução
14. Testado a integridade dos equipamentos portáteis?
15. Testado a integridade do meio de transporte?
16. Testado a integridade e funcionamento do AMBU?
17. Monitorizado o cliente (alto e médio risco) ou aferido os sinais vitais (baixo
risco)?
18. Lavado e fechado o cateter enteral?
19. Lavado e fechado o cateter gástrico?
20. Desprezado os efluentes (CVD; drenos; ostomias)?
21. Clampeado o cateter vesical de demora?
22. Clampeado o sistema da derivação ventricular externa?
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APÊNDICE B
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MEDICAMENTOS QUANTIDADE
Aminofilina 240mg 01
Amiodarona 150mg 04
Atropina 0,25mg 20
Deslanosídeo 0,4mg 02
Dopamina 50mg 10
Epinefrina 1mg 20
Glicose 5% 250ml 02
Hidrocortisona 500mg 01
Metoclopramida 5mg/ml 02
Nitroglicerina 50mg 01
Suxametônio 100mg 01
Medicamento Quantidade
Fentanil 2ml 02
Fenitoína 250mg 05
Mereridina 2ml 01
Morfina 2mg/2ml 05