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CONSULTA PRÉ-ANESTÉSICA
1. SUMÁRIO
Estudos têm demonstrado que a avaliação pré-anestésica, realizada nos consultórios, clínicas ou
ambulatórios de avaliação pré-anestésica, promove redução do tempo médio de permanência e de
internação pré-operatória, devido ao aumento de admissões no mesmo dia da cirurgia e do número
de pacientes submetidos a cirurgias em regime ambulatorial. Ocorre redução do número de
cirurgias suspensas e do atraso do início das cirurgias.
3. OBJETIVOS (obrigatório)
4. JUSTIFICATIVAS (obrigatório)
O Guideline da American Society of Anesthesiologists (ASA) indica que a visita pré-anestésica
deve incluir:
Uma entrevista com o paciente ou responsável para uma revisão médica, anestésica e
avaliação do uso de medicamentos.
Os exames deverão ser direcionados e solicitados de acordo com o estado físico do paciente (ASA)
e porte cirúrgico (avaliar necessidade de exames complementares em pacientes ASA I e ASA II em
cirurgias de grande porte com alterações sistêmicas acentuadas e grandes perdas sanguíneas).
Deverá ser realizada orientação quanto à manutenção ou suspensão de medicamentos em uso,
convencionais e fitoterápicos.
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Documentos oficiais no HC-UFU/Ebserh deverão passar pela Unidade de Gestão da Qualidade para homologação e publicação na intranet.
Unidade de Gestão da Qualidade (34) 3218-2858 – uquali.hc-ufu@ebserh.gov.br
Documento de uso exclusivo nas áreas de abrangência do Hospital de Clínicas da UFU/Ebserh.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
HOSPITAL DE CLÍNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL
DE UBERLÂDIA - HC-UFU
Tipo do PRO.XXX.001
PROTOCOLO
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NÍVEL A – Múltiplas populações avaliadas (dados derivados de ensaios clínicos randomizados e metanálises)
NÍVEL B – Número limitado de populações avaliadas (derivados de estudos randomizados únicos ou não randomizados)
NÍVEL C – População estudada muito limitada (derivados de relatos de casos, opinião de especialistas)
Serão considerados neste protocolo os níveis de evidência ate classe IIa, nível B.
Reconhecemos, no entanto, a complexidade da avaliação dos pacientes com condições múltiplas. O protocolo
pretende definir práticas que estejam ao encontro com a maioria dos casos, mas não consegue abranger todas as
circunstâncias. Ele não substitui o julgamento clínico. Os casos que gerarem dúvidas deverão ser discutidos diretamente
com a equipe cirúrgica para uma melhor decisão conjunta.
2) ESTADO FÍSICO
Cirurgias ortopédicas
Neurocirurgia
Cirurgia uroginecológica
Cirurgias de mama
Procedimentos superficiais
ICC descompensada
Arritmias significativas
IAM prévio
ICC compensada
Diabetes melitus
Insuficiência renal
ECG anormal
AVC prévio
2. Distância Tíreo-mento
5. Detectar desvios de traquéia – história de disfagia, presença de tumor próximo ou em vias aéreas,
solicitar raio-X região tórax AP (com clavículas alinhadas) se houver suspeita de desvio.
Classe I = dentes inferiores ultrapassam o lábio superior Pouco provável VAD( ITD)
Classe II = dentes inferiores mordem o vermelhão do lábio superior Provável VAD (ITD)
Isoladamente esses testes não têm valor preditivo. Se três ou mais testes forem positivos é indicativo de via aérea difícil,
sendo necessário seguir o algoritmo para estes casos.
Kheterpal et al(2013) Ventilação por Máscara Facial (VMF) Difícil + Laringoscopia Direta (LD) Difícil = 0,14 %
6.1) DOENÇA CORONARIANA – varia de leve, estável com pouco impacto no perioperatório a doença
severa acarretando complicações significativas durante a anestesia. A base da avaliação cardiológica é a
história clínica e exame físico. Revisão de estudos e resultados de testes de esforço e revascularização é
necessária.
Passo 3: Cirurgia de Baixo Risco (<1%) como endoscopia, catarata, cirurgia de mama, cirurgia
ambulatorial (pacientes selecionados)
proceder com a cirurgia.
Passo 4: Capacidade Funcional boa, maior ou igual a 4 METs (sobe escadas sem sintomas)
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proceder com a cirurgia.
Passo 5: Preditores Clínicos (doença cardíaca isquêmica, ICC compensada, doença cerebrovascular,
diabetes melitus, insuficiência renal:
A. Nenhum preditor
proceder com a cirurgia.
3- Arritmias significantes
(a) Bloqueio atrioventricular de alto grau
(b) Arritmias ventriculares sintomáticas
(c) Arritmias supraventriculares com taxa ventricular não controlada (>100 bpm em repouso)
(d) Bradicardia sintomática
(e) Taquicardia ventricular recentemente reconhecida
6.9 ASMA
I. Cuidadosa avaliação pré-operatória;
II. Manutenção das medicações “anti-asmáticas” utilizadas;
III. Pacientes com asma persistente controlada moderada a grave podem se beneficiar de um curso curto
de 2-3 dias de corticosteroides orais;
IV. Pacientes com asma grave que já usam corticosteróides orais ou que fizeram uso recente de cursos
orais com corticosteroides devem receber terapia sistêmica perioperatória com objetivo de prevenir
insuficiência adrenal;
Pacientes com asma não controlada devem ter suas doses de medicações aumentadas e a cirurgia
eletiva deve ser adiada até o controle dos sintomas
6.10 APNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO – geralmente não é um diagnóstico solitário, pois estes pacientes
apresentam hipertensão e aumento do risco de doença cardiovascular, incluindo infarto e morte súbita. A
polissonografia é o exame “gold standard” para diagnóstico, mas muitos pacientes geralmente não o
realizam. Questionários oferecem maior acurácia apenas para pacientes com apnéia obustrutiva do sono
grave. Aqueles com índice de apnéia-hipopnéia maior que 5, confirmado pela polissonografia, possuem uma
chance de complicações duas vezes maior do que aqueles com um índice menor que 5. O questionário
STOP-BANG (Chung 2008) pode auxiliar no diagnóstico. E tem a maior sensibilidade e especificidade e o
escore mais bem validado Pacientes com 0,1 e 2 são de baixo risco (SAOS leve). Com 3 e 4 são de risco
intermediário (SAOS moderada) e 5 a 8 são portadores de SAOS grave.
1. Snoring – Você ronca alto (mais alto do 5. queBMI – BMI - Índice de massa corpórea maior que
conversando ou alto o suficiente para ser ouvido 35kg/m2?
através de portas)?
2. Tired – Você frequentemente se sente cansado,
6. Age – Age - Idade superior a 50 anos?
fatigado ou sonolento durante o dia?
3. Observed – Alguém já observou você parando7.de Neck – Neck - Circunferência cervical superior a 40
respirar durante o sono? cm?
4. Blood-Pressure – Você tem ou está em tratamento
8. Male Gender – Gênero masculino?
para pressão sanguínea alta?
Uma preocupação com esses pacientes é acerca da anestesia ambulatorial. O guideline da ASA
recomenda que os anestesiologistas determinem se um dado procedimento e um indivíduo com (ou em risco
de ter) apnéia obstrutiva do sono são apropriados para uma abordagem ambulatorial. O mesmo guideline
recomenda que este paciente não receba alta da sala de recuperação anestésica para uma área sem
monitorização até que o mesmo não apresente nenhum risco de depressão respiratória pós-operatória.
Observar esses pacientes, respirando ar ambiente numa sala sem estímulos. Eles precisam ficar na SRPA
6.13 INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA – pode cursar com disfunção sistólica (fração de ejeção
reduzida devido a contração anormal) ou disfunção diastólica (pressões de enchimento elevadas com
relaxamento anormal, mas fração de ejeção e contratilidade normais). Cirurgias eletivas em pacientes com
ICC descompensada devem ser adiadas. Ecocardiograma para medir fração de ejeção e disfunção diastólica
pode ser necessário, bem como, pacientes com ICC classe IV, necessitam de avaliação cardiológica antes
de procedimento anestésico( anestesia geral e/ou anestesia de neuroeixo). Procedimentos pequenos com
sedação podem ser realizados se a condição for estável.
6.14 SOPROS CARDÍACOS – podem ser clinicamente insignificantes ou causados por anormalidades
valvulares significativas. Sopros funcionais de fluxos turbulentos através da aorta ou vias de saída
pulmonares ocorrem em estados hiperdinâmicos (hipertireoidismo, gravidez, anemia). Pacientes idosos,
aqueles com alto risco para insuficiência coronariana, febre reumática, sobrecarga de volume, doença
pulmonar, cardiomegalia e com ECG anormal são predispostos a apresentar patologia valvular. Sopros
diastólicos são sempre patológicos. Insuficiência é sempre melhor tolerada que estenose. Na avaliação
clínica , a presença de sopro sistólico em foco aórtico com irradiação para fúrcula esternal ( pescoço) indica
Estenose Aórtica , sendo IMPRESCINDÍVEL o ECO transtorácico ou Transesofágico.
Portanto RNPT ou ex-prematuros com Idade Pós-Conceptual menor que 60 semanas devem
permanecer internados em Unidade de Terapia Intensiva por 24 horas.
1. Prematuros limítrofes (36-37 semanas), sem história de intercorrências gestacionais e neonatais, com
idade pós-conceptual > 44 semanas, não havendo outros fatores de risco, recomenda-se observação
de 12 h podendo a alta hospitalar ocorrer no mesmo dia.
2. Prematuros moderados (31-35 semanas), sem antecedentes gestacionais e neonatais, com idade pós-
conceptual > 44 semanas, recomenda-se observação por 12 h, com monitoração de oximetria de
pulso, podendo receber alta hospitalar no mesmo dia.
3. Prematuros moderados, com pelo menos um fator de risco, como anemia, broncodisplasia ou idade pós-
conceptual < 44 semanas, deve permanecer em unidade semi-intensiva, com monitoração de
oximetria de pulso, por pelo menos 24 h.
6.17 INFECÇÕES DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES (IVAS) - As infecções das vias aéreas superiores
têm alta incidência e prevalência nas crianças abaixo de 2 anos de idade, ocorrendo de 5 a 10 episódios
por ano, principalmente nas que se submetem a procedimentos otorrinolaringológicos. É extremamente
importante diferenciar os processos virais dos de etiologia não infecciosa, como as rinites alérgicas ou
vasomotoras, que não geram tantas alterações respiratórias como os processos infecciosos. Por outro
lado, quando a rinorréia vem associada à febre, alteração do comportamento, ou sinais de infecção do
trato respiratório inferior (sibilos, roncos), deve-se adiar os procedimentos eletivos por 4 semanas.
6.18 FEBRE - São muito comuns crianças que apresentam febre no pré-operatório imediato com aumentos
de temperatura de 0,5 °C a 1 °C, o que gera o dilema sobre postergar ou não o procedimento. Esse
pequeno aumento na temperatura, quando não acompanhado de nenhum outro sintoma, não impede a
realização de anestesia geral, uma vez pode até ser decorrente do jejum prolongado em lactentes e
crianças menores, sendo muito frequente nos portadores de síndrome de Down. Porém, se a febre estiver
associada a outros sintomas, como apatia, quadros infecciosos ou desidratação, o procedimento eletivo
deverá ser postergado até que ocorra o diagnóstico e a completa recuperação da criança.
Muitos pacientes encaminhados à anestesia tomam regularmente um ou mais medicamentos aos quais serão
acrescentados cinco a 10 outros durante a anestesia. A incidência de reações adversas é 7% se o paciente recebe seis a
10 fármacos e 40%, com 10 a 20. Os pacientes idosos são os maiores consumidores de medicamentos e, por isso, sujeitos
a um maior risco. O importante é reconhecer a possibilidade de uma interação medicamentosa antes que ela ocorra.
Prevê-la não é fácil já que múltiplos fatores interferem: os fármacos administrados, o tempo de exposição, a doença de
base, a idade, o peso, o débito cardíaco, o componente genético, o nível de indução enzimática, a dieta e outros.
Inibidores da ECA (enalapril, Devem ser mantidos no perioperatório inclusive no dia da cirurgia – a
captopril) e antagonistas da suspensão destes medicamentos não tem respaldo nos guidelines atuais
angiotensina II (losartana) (Evidência C). Os cuidados intraoperatórios devem ser mantidos para evitar
hipotensão acentuada nestes pacientes.
Bloqueadores de canais de cálcio Devem ser mantidos no perioperatório inclusive no dia da cirurgia
(nifedipina, diltiazem, verapamil)
Anticonvulsivantes Manter
AAS Manter em pacientes que serão submetidos a cirurgias eletivas quando o risco
de evento cardíaco supere o risco de sangramento.Devem ser suspensos em
RTU de próstata, Cirurgia de Coluna , Cirurgia Intracraneana e de Câmara
posterior do olho
Clopidogrel (Plavix)* Suspender por 7 dias e, em pacientes de alto risco suspender por 5 dias
(Consultar cardiologia)
HBPM (Clexane) * Dose profilática – Suspender por 12 horas. Reiniciar 4-6 horas após
procedimento em neuroeixo.
Heparina não fracionada Tempo mínimo entre última dose para procedimentos em neuroeixo – 4 horas
Doença cardiovascular
• ECG – Grau I evidência C: pacientes com historia e/ou anormalidades ao exame físico sugestivos de
doença cardiovascular; episódio recente de dor torácica isquêmica ou alto risco em algarítimo e pacientes
com DM. Grau IIa evidência C: obesos e idade maior que 40 anos.
• Radiografia do tórax
• Teste de esforço – Grau IIa evidência C: paciente com estimativa de risco intermediário de
complicações e programação de cirurgia vascular. Grau IIb evidência C: risco intermediário de
complicações.
• CAT – Grau I: evidência A – pacientes com síndromes coronarianas agudas de alto risco; Grau I:
evidência C – pacientes com testes não invasivos indicativos de alto risco. Grau IIa evidência C – indicação
do exame pelas diretrizes vigentes de DAC independente do procedimento cirúrgico em operações eletivas.
II. Radiografia de tórax – Grau I evidência C: pacientes com história ou propedêutica sugestivas de
doenças cardiorespiratórias; Grau IIa evidência C: > 40anos, intervenções de médio a grande porte,
principalmente cirurgias intratorácicas e intra-abdominais
Diabetes melitus
• ECG
Doença hepática (hepatite, etilismo, drogas com indução enzimática hepática, metástases)
• TAP, TTPA,
Doença renal
• Hemograma completo
• Hemograma completo
• TAP
• TTPA
• ECG
• Hemograma completo
• ECG
• Hemograma
Doenças tireoideanas
• T3 e T4 livres
• TSH
• ECG
• Hemograma completo
• Glicemia de jejum
• Triglicerídeos
Possibilidade de gravidez
Além disso, é necessário se atentar ao jejum, uma das medidas preventivas que tem como objetivo reduzir a
incidência de regurgitação e aspiração pulmonar do conteúdo gástrico. O paciente deve ser orientado sobre os riscos
associados à aspiração do conteúdo gástrico e complicações e, possibilidade de suspensão do procedimento anestésico
ou mudança terápêutica. As orientações corretas estão a seguir:
Leite materno Humano – 3 horas para criança menor que 3 meses e 4 horas criança maior 3 meses
13. FLUXOGRAMAS
DIAGRAMA DE FLUXO PARA PACIENTES COM DOENÇAS CARDIOVASCULARES
15. REFERÊNCIAS
1. Cangiani, LM et al. TRATADO DE ANESTESIOLOGIA DA SAESP. Ed. Atheneu, 6a edição, 2006.
2. Miller, RD et al. MILLER’S ANESTHESIA. Churchill Livingstone, Seventh edition, 2010
3. Avaliação Pré-Anestésica. Site da Sociedade Brasileira de Anestesiologia
4. Sweitzer, Bobbie Jean. Preoperative Evaluation and Preparation
5. Fleisher, Lee A. Preoperative Assesment of the Patient With Cardiac Disease
6. Gold, Barbara S. Preoperative Evaluation of the Adult Outpatient
7. Kain Zeev N. Preoperative Evaluation, Premedication and Indution of Anesthesia in Infants and Children
http://www.asahq.org/For-Healthcare-Professionals/Standards-Guidelines-and-Statements.aspx
8. Stefan De Hert, Georgina Imberger, John Carlisle, Pierre Diemunsch, Gerhard Fritsch, Iain Moppett, Maurizio Solca,
Sven Staender, Frank Wappler and Andrew Smith, the Task Force on Preoperative Evaluation of the Adult Noncardiac
Surgery Patient of the European Society of Anaesthesiology.
9. Fleisher et al. ACC/AHA Perioperative Clinical Practice Guideline. J A C C , v. 6 4, n. 2 2 , 2 0 1 4; e 7 7 – 1 3 7.
10. Canty, DJ; Royse, CF; Kilpatrick, D; Williams, DL; Royse, AG. The impact of pre-operative focused transthoracic
echocardiography in emergency non-cardiac surgery patients with known or risk of cardiac disease, Anaesthesia 2012,
67, 714–720
11. Jose Otavio Costa Euler - Anestesia Pediatrica Capitulo 16: Anestesia para emergências neonatais da cirurgia geral e
prematuridade, 2008.
12. Cote and Lerman. A practice of anesthesia for infants and children - 5 edição 2013 Capitulo 2: Growth and
Development. Cote and Lerman. A practice of anesthesia for infants and children - 5 edicao 2013 Capitulo 35: The
extremely premature infant. Capitulo 45: Anesthesia outside the operating room.
13. Cote and Lerman. A practice of anesthesia for infants and children - 5 edição 2013 Capitulo 47: Sedation for
diagnostic and therapeutic procedures outside the operating room
Exemplo:
Anexo 0017 - Contagem de Medicamentos