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SCG-HC-UFPE
A Ciência da Complexidade e
a Segurança em Cirurgia
SCG-HC-UFPE Incerteza
MÚLTIPLOS CHECKLISTS
Comunicação
PROTOCOLOS
Prevenção
Correções
A Ciência da Complexidade na engenharia, na
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cirúrgico.
vulneráveis”.
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Checklist
USAF - 1937
Para o cirurgião
1 – Higienizar as mãos com sabonete líquido e água
2 – Preparar a área do paciente c/ clorexidina
3 – Utilizar campo esterilizado
4 – Usar gorro, máscara e luvas esterilizadas
Uma prévia e óbvia rotina estabelecida há anos
(pouco cumprida)
Provonov solicitou a enfermagem que observasse durante um mês se a
rotina estava sendo seguida, passo a passo. Esta observação registrou que
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em mais 1/3 dos casos pelo menos um degrau não tinha sido cumprido.
Mais uma etapa foi estabelecida, sendo a pronta comunicação à direção do
hospital, pela equipe da enfermagem, quando a rotina não fosse
integralmente cumprida. A relação médico-enfermagem não era satisfatória.
Após um ano a avaliação foi inacreditável. A taxa de infecção de cateter
venoso central por 10 dias caiu de 11% para zero. Estendeu-se o controle
por mais 15 meses. Só mais 2 casos ocorreram neste período. Isto
significava que o checklist tinha evitado 43 casos de infecção e 8 óbitos,
diminuindo o custo em us$ 2.000.000,00 USD.
Dr. Provonost resolveu avaliar a UTI do John Hopkins. Foi
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criado um checklist para queixa de dor para pacientes
admitidos por médicos e enfermeiros. A medicação
padronizada poderia ser prescrita por médico ou enfermeiro
(até então só o médico podia autorizar). O % de reclamação
caiu de 70 para 4%, a ocorrência de pneumonia 25% e a
mortalidade deste ano diminuiu em relação ao ano anterior
de 21 pacientes. Dr. Provonost é um especialista em saúde
pública e não um intensivista.
Isso tudo acontece em hospitais de ponta nos EUA. Imaginem
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o que pode ocorrer em UTI sem protocolos ou checklists com
médicos e equipe de enfermagem em nº insuficiente,
trabalhando sob pressão em UTI lotada e não raramente com
pacientes no corredor e ainda mais tendo que preencher uma
folha de checklist?
Esse conflito ocorreu em muitos hospitais, surgindo uma
tendência que justificava a reação: “Forget the paperwork
take care of the patient”
Em 2004 as taxas de infecção em UTI nos Hospitais de
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Michigan era maiores que a média americana. Em dezembro
Checklist”
Estudo em Harvard avaliou o que ocorre em 1 ano de
atividades de 1 clínico no Ambulatório do Hospital:
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EUA – 1 dia
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Permanência média
AGENDA POSITIVA
• América Latina:
Instalação e Funcionamento das CCIH Hospitalares
Latin America
Problemas Críticos no Brasil e na
America Latina
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Século XXI
• Diminuto investimento público em saúde (3,5% PIB)
• Elevação explosiva da taxa de idosos (> 65 anos) – 40 milhões UEA – 20
milhões no Brasil em 2012
• Investimento do PIB
USA – 18% PIB em Saúde
?
EMF, 2010
Dados OMS - 2008
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Cuidados
com saúde Direção
(auto)
Vôos programados
Cias Aereas
Escalar no Manipulação
Trens europeus
Everest química
Metin Cakmakci
Presidential Adress
Surgical Infections, 2010
11 (1):1-6
Variáveis dos Fatores de Risco
Variáveis e Resultados Cirurgia
Qualidade do
Desempenho depende: Habilidade da cirurgia
Equipe
SCG-HC-UFPE Eventos operatórios
Paciente Resultado
Comunicação cirúrgico
Fatores de
risco Habilidades Técnicas
Desempenho da equipe
Tomada de decisão
Ambiente operatório
Ambiente de trabalho
Nível do staff
Tarefa Paciente
Equipe Individual (staff)
Combinação de
habilidades Condição
Comunicação verbal Conhecimento Desenho
Manutenção do Linguagem
padrão Comunicación escrita Habilidade Clareza
Comunicação
Suporte Supervisão Competencia Protocolos
administrativo Personalidade
Estrutura Saúde Física Resultados
Fatores sociais
Saúde mental
Complex high-risk system that makes up a surgical operation. (Adapted from Vincent C et al. [35].) Ann Surg 2004;
239: 475 - 482
Atividades e Procedimentos de Risco
SCG-HC-UFPE Processos de Segurança
1 – Usinas Nucleares
Three Mile Island – Chernobyl - Fukushima
Superficial - pele
tecido subcutâneo
60 - 80%
Órgão-espaço Mangram, AJ et al
Infec. Control Hosp. Epidemiol.
20 (4): 247- 278, 1999
Infecção Sítio Cirúrgico
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Frequente
Agressiva
potencialmente preveníveis!
No período de 2004 a 2006, a “Doctors Company”,
maior empresa americana de seguros profissionais
SCG-HC-UFPE para médicos e cirurgiões nos USA:
%
1 - Erros relacionados a medicação 32,0
2 - Erros comunicação 27,0
90% 3 - Erros associados a infecção (health 18,0
careassociated infection HCI)
Segurança do Paciente
Meta prioritária
2006 - 2007
Melhoria da segurança
Prevenção
Evento adverso
Erro humano
Erro Humano
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UK
3a. Causa de mortalidade após câncer e
cardiopatia. 85 mil óbitos/ano.
USA
150.000 óbitos / ano (estimativa)
Erro Humano
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e penal)
imprudência)
ERRO HUMANO
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• Esterilização vencida
• Equipamentos defeituosos
• Falta na manutenção preventiva
• Aparelhos de anestesia / esterilização
• Respiradores – gasímetros
• Aspiradores – oxímetros
• Capnógrafos
• Sala de recuperação – UTI
• Falta de práticas seguras
• Falta de medicamentos e equipamentos indispensáveis
(Antibióticos-UTI, Próteses, Grampeadores)
Projeto Cirurgia Segura Salva vidas
Harvard Univ. X OMS
SCG-HC-UFPE Genebra - 2007
Pacientes operados
234 milhões / ano
– Cirurgiões
– Anestesistas
– Enfermagem
Evento Adverso
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(EA)
cuidado de saúde.
Evento
adverso
(EA)
Eventos Adversos (EA)
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EA ERRO
OMS - 2008
Eventos Adversos (EA)
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• Queda (idosos)
• Choque elétrico
• Queimaduras
?
Processos de Segurança
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• Simplicidade
• Ampla aplicabilidade
• Possibilidade de mensuração
OMS - 2008
Cirurgia Segura
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OMS - 2008
Lista de verificação de segurança
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cirúrgica
• Antes da indução anestésica
(SIGN IN)
• Antes da incisão
(TIME OUT)
1. Finalidade
Saúde – OMS.
Protocolo para Cirurgia Segura -
SCG-HC-UFPE ANVISA
2. Justificativa
O volume anual de cirurgias de grande porte foi estimado entre 187 e 281
uma para cada 25 pessoas por ano. Nas últimas, décadas, as técnicas cirúrgicas
estudo revelou que quase dois terços dos eventos adversos ocorridos em
A lista de Verificação foi aprovada por 25 países, que declararam ter mobilizado
recursos para sua implementação e, em novembro de 2010. 1.788 hospitais no
mundo haviam relatado o seu uso. Nos últimos quatro anos, com o apoio da Agency
for Healtcare Research and Quality (AHRQ), dos EUA, um grupo de especialista das
áreas de qualidade do cuidado e segurança do paciente, conduziu um abrangente e
rigorosa revisão sistemática sobre a evidência científica do que denominaram de
Estratégias para a Segurança do Paciente (Patient Safety Strategies – PPSs). O
estudo indicou a implementação de 22 estratégias com evidências suficientemente
robustas para melhorar a segurança, considerando entre as estratégias, a
implementação da Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica como fortemente
recomendada.
Protocolo para Cirurgia Segura -
SCG-HC-UFPE ANVISA
3. Abrangência
O Protocolo para Cirurgia Segura deverá ser aplicado em todos os locais dos
4.1 – Lista de Verificação: lista formal utilizada para identificar, comparar e verificar
um grupo de itens/procedimentos.
– Antes 3.733
– Depois 3.955
– Grandes complicações 11 para 7% 36%
p < 0,001
– Mortalidade 1 para 0,8% 47%
p = 0,03
Obrigado!