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Transporte intra-hospitalar de pacientes

adultos em estado crítico


As Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) são setores
complexos do hospital, destinadas ao atendimento de
pacientes graves, que demandam espaço físico
específico, recursos humanos especializados e
instrumental tecnológico avançado.
Transporte intra-hospitalar de pacientes
adultos em estado crítico
Apesar de toda a sofisticação das UTIs nem todos os
exames ou cuidados necessários ao paciente podem ser
oferecidos à beira do leito, e com frequência o paciente
necessita de transporte intra-hospitalar que é o
encaminhamento temporário ou definitivo de pacientes
críticos, por profissionais de saúde dentro do ambiente
hospitalar, seja para fins diagnósticos ou terapêuticos.
Transporte intra-hospitalar de pacientes
adultos em estado crítico
É um período de potenciais complicações visto que o
paciente está fora do ambiente de cuidados intensivos e
vulnerável a fatores que podem culminar em alterações
hemodinâmicas rápidas, progressivas e evitáveis. A
decisão de transportar um paciente crítico é baseada na
avaliação dos potenciais benefícios do transporte.
Transporte intra-hospitalar de pacientes
adultos em estado crítico
O sucesso no transporte intra-hospitalar depende
diretamente do planejamento e da atuação organizada da
equipe multiprofissional, bem como da escolha de
equipamentos adequados. Nesse âmbito, um aspecto
importante no transporte do paciente é a comunicação
prévia das informações necessárias entre a equipe que
transporta o paciente e aquela que irá recepcioná-lo, de
forma que não seja comprometida sua segurança e a
continuidade dos cuidados de saúde seja reforçada.
OBJETIVO

O principal objetivo do transporte de uma paciente


crítico internados na UTI é a segurança para realização
de procedimentos em outros ambientes do hospital
TRANSPORTE D O PACIENTE CRITICO
• Inúmeros fatores devem ser levados em consideração sobre transporte do
paciente critico:
• Indicação do transporte

• Gravidade do paciente

• Condições próprias do meio de transporte, como equipe, materiais e equipamentos

• Distância a ser percorrida

• Tempo gasto no transporte

• Condições de tráfego

• Relação custo-benefício para adequar a necessidade de transporte ao tipo de recurso


disponível

• Disponibilidade de recursos no local de origem

• Disponibilidade de recursos no local de destino

• Possibilidade de complicações durante o transporte


TRANSPORTE D O PACIENTE CRITICO
• Transferir o paciente para a maca de transporte;
• Comunicação adequada e sincronismo entre as equipes envolvidas.
• Comunicação entre os setores (UTI e local de realização do exame) para
otimizar o procedimento e reduzir o tempo do transporte
• Manter a monitorização indicada pelo médico durante o procedimento;
• Garantir suporte ventilatório e estabilidade hemodinâmica adequados
durante todo o período de transporte.
• Assegurar funcionamento do ventilador ou do AMBU, do torpedo de
oxigênio e bombas de infusão;
• Disponibilizar material e medicamento de emergência/ urgência durante
todo o transporte
RESPONSABILIDADES
Médico:
• avaliar se o paciente encontra-se em condição clinica
segura para realização do transporte; avaliar se o método
de ventilação escolhido para o transporte está adequado
para aquele paciente; estabilizar e adequar sedação do
paciente antes de iniciado o transporte.
• Informar ao enfermeiro possíveis drogas de infusão
continua que devem ser transportada em bomba de
infusão ;
• Checar a monitorização correta do paciente durante o
transporte e retorno à UTI;
• Levar a maleta de transporte durante todo o processo
RESPONSABILIDADES
Enfermeiro e técnico de enfermagem:
• Informar ao médico o horário do procedimento;
•Entrar em contato com o setor de realização do
exame/procedimento imediatamente antes da saída da UTI;
• Assegurar acesso rápido ao elevador;
• Iniciar o transporte mediante acompanhamento do médico;
• Manter o paciente com monitorização indicada pelo médico
durante todo o transporte e estar atento a alterações; cuidar dos
dispositivos e cateteres do paciente;
• Anotar os sinais vitais imediatamente antes da saída do setor e
após o retorno ao setor;
• Conferir e assinar a maleta de transporte após o retorno do
paciente
RESPONSABILIDADES

Fisioterapeuta:
• Verificar a quantidade de oxigênio disponível no
torpedo e assegurar que o mesmo é suficiente para todo
o transporte;
• Ajustar o paciente ao ventilador de transporte, quando
se encontra em ventilação mecânica;
Q UA N TO A GRAVIDADE D O
PACIENTE
• Transporte de emergências: tem prioridade absoluta, pelo
alto risco de morte do paciente e/ou pela necessidade do
diagnostico para confirmar a terapêutica.
• Transporte de urgência: destinado a pacientes com
possíveis riscos de vida, podendo aguardar alguns minutos
ou ate horas.
• Transporte eletivo: quando o paciente não necessita de
ação imediata, podendo aguardar programação para o
transporte e agendamento junto a unidade de destino.
Q UA N TO A N ATUREZA D O
TRANSPORTE

• Transporte intra-hospitalar: é realizado quando tem a


necessidade de exames para diagnósticos (radiografia,
tomografia, angiografia, etc). Intervenções terapêuticas (centro
cirúrgico, radioterapia, quimioterapia, etc). Transferências para
unidades de menor complexidade.
Q U A N TO A N ATUREZA D O
TRANSPORTE

• Transporte extra-hospitalar: realizado sempre


que houver necessidade de maiores recursos,
seja humanos, para diagnósticos, terapêuticos,
suporte avança de vida, que não estejam
presentes no local onde se encontra o paciente.
PARA TRANSPORTAR DEVEMOS ESTAR
ATENTO A:
• Recursos humanos
• Comunicação
• Monitor cardíaco multiparametros
• Desfibrilador e cardioversores
• Bombas de infusão
• Ventilador portátil
• Cama de transporte
• Mochilas
• Aspirador portátil
ESTABILIZAÇÃO
PÓS-TRANSPORTE
• A chegada do paciente na unidade de destino é um
dos momentos cruciais para o sucesso do transporte,
devendo esta preparada para receber o paciente com
todos os materiais de reanimação prontos se caso
houver necessidade de utilizar.
ESTABILIZAÇÃO PÓS-TRANSPORTE
• Deve-se documentar o procedimento pelo medico e
equipe enfermagem

*Condição clinica do paciente antes do transporte;


*Equipe envolvida;
*Parâmetros vitais antes, durante e depois do
transporte;
*Decisão do transporte;
*Intercorrências (se houve e a conduta);
*Passagem de caso.
Alterações fisiológicas do paciente crítico transportado

Em geral, os estudos referem que há uma série de alterações


fisiológicas a que os pacientes podem apresentar durante o
transporte intra-hospitalar, dentre estas, o aumento na
frequência cardíaca, alteração nos níveis pressóricos, aumento na
pressão intracraniana, arritmias, ataques cardíacos, alterações na
frequência respiratória, queda na saturação de oxigênio, aumento
de pressão nas vias aéreas, obstrução das vias aéreas pelas
secreções, tosse excessiva, agitação, sangramento,
hipo/hipercapnia, hipoxemia e parada cardiorrespiratória.
Destacando-se, as alterações da pressão arterial e da frequência
cardíaca como as mais encontradas.
Alterações fisiológicas do paciente crítico transportado

Estas complicações podem ter consequências a médio e


longo prazo, sendo evidenciadas até 4 horas após o
transporte e são mais frequentes nos pacientes
intubados com ventilador mecânico com pressão
positiva no final da expiração (PEEP) elevado e uso de
drogas vasoativas contínuas
Alterações fisiológicas do paciente crítico transportado

Dentre os pacientes vítimas de trauma e em ventilação mecânica,


evidenciou-se em um estudo que, em 230 transportes, ocorreram
604 eventos inesperados, sendo listados 30 tipos diferentes de
alterações fisiológicas como hipotensão severa, diminuição da
pressão intracraniana, parada cardiorrespiratória, pneumotórax,
broncoaspiração, dor precordial, entre outras
Alterações fisiológicas do paciente crítico transportado

Outro evento adverso frequentemente encontrado durante o


transporte é a alteração da gasometria arterial. Um estudo
mostrou que, em torno de, 17% dos pacientes transportados
apresentaram variações no pH>0,07, sendo a alcalose
respiratória a mais observada. O fato provavelmente deve-
se ao aumento prévio da fração inspirada de oxigênio (FiO2)
do ventilador na tentativa de minimizar a diminuição da
oxigenação do paciente durante o percurso.
Equipe multidisciplinar envolvida no
transporte/comunicação inter-equipe

Dentre os pacientes vítimas de trauma e em ventilação mecânica,


evidenciou-se em um estudo que, em 230 transportes, ocorreram
604 eventos inesperados, sendo listados 30 tipos diferentes de
alterações fisiológicas como hipotensão severa, diminuição da
pressão intracraniana, parada cardiorrespiratória, pneumotórax,
broncoaspiração, dor precordial, entre outras
Materiais e medicamentos disponíveis na Maleta de
Transporte
O papel da enfermagem na remoção
aeroespacial - asa fixa
OBJETIVO:

• Apresentar e discutir aspectos importantes da


atuação da equipe de enfermagem no transporte
aeromedico em aeronaves de asa fixa.
Roteiro:
• Características da aeronave;

• Planejamento da EVAM;

• Planejamento do embarque;

• Classificações do paciente;

• Medidas de Prevenção e Controle de Infecções.


✓ Características da aeronave

• Melhor forma de configurar;

• Falta de infraestrutura;

• Qual a apresentação em vôo;

• Presença de tomadas domésticas;

• Fluxo de ar.
✓ Planejamento da EVAM
• Equipamentos;

• Mochila de EVAM;

• Baterias reservas;

• Cálculo seguro de oxigênio.


✓ Classificação do paciente

• Grau de Prioridade:

• Refere-se à urgência com que os pacientes deverão ser


evacuados com base no seu diagnóstico, prognóstico e as
nível de cuidados médicos no seu local de origem;

• O sistema de prioridade garante que os pacientes mais


graves sejam transferidos por uma EVAM antes daqueles
cuja condição é menos séria;
Grau de Prioridade
• Prioridade 2 • Prioridade 3
PRECEDÊNCIA ROTINA

• Necessita Tto • Tto imediato


Especializado; disponível (local);

• Suceptíveis a • Prognóstico:
deterioração
–BENEFÍCIO COM
–A NÃO SER QUE EVACUAÇÃO AÉREA;
NECESSITEM SER
EVACUADOS NO –VOO REGULARES
MENOR PRAZO (ROTINA).
POSSÍVEL!
• Grau de Dependência:

• A avaliação de dependência dos pacientes reconhece a


necessidade de remover aqueles tenham sido estabilizados,
mas necessitam de cuidados médicos qualificados para que
permaneçam estáveis;

• Os níveis de dependência dos pacientes é uma valiação da


equipe médica local que determinará o número de integranes
da equipe médica responsável pela EVAM, as habilidades
necessárias e a necessidade de aumentar o número de
médicos especializados.
Grau de Dependência dos Pacientes
ALTA (1) MÉDIA (2) BAIXA (3) MÍNIMA (4)

•Suporte •Monitorização •Requer •Mínimos


Intensivo; regular e cuidados de cuidados de
frequente; enfermagem; enfermagem em
•Ventilação; voo;
•PVC; •O2, acesso •Terapia com O2
vascular (1 ou simples, acesso •Assistência com
•PIC; mais), drenos e vascular e mobilidade ou
cateteres; cateter; funções
•Monitor corporais.
Cardíaco;
•Condição pode •Deterioração em
•Sob anestesia deteriorar em voo não
geral. voo. esperada.
• Classificação do Paciente:
Classe 1 - Pacientes neuropsiquiátricos

Classe 1A - Pacientes psiquiátricos graves. Pacientes francamente


perturbados e inacessíveis e que necessitam de restrição, sedação e
estreita supervisão.
Classe 1B - Pacientes psiquiátricos de gravidade intermediária. Os
pacientes que não necessitam de restrição e que não estão
mentalmente perturbados no momento atual, mas podem reagir mal à
viagem aérea ou cometer atos que podem ameaçar sua própria
segurança ou a da aeronave e de seus ocupantes. Estes pacientes
precisam de estreita supervisão no voo e podem precisar de sedação.
Classe 1C - Pacientes psiquiátricos brandos. Pacientes que são
cooperativos e que mostraram ser confiáveis em observação prévia ao
vôo.
Classe 2 - Pacientes de maca (não psiquiátricos)

Classe 2A - Pacientes de maca imóveis. Pacientes incapazes de


deslocar-se por conta própria em qualquer circunstância.
Classe 2B - Pacientes de maca móveis. Pacientes capazes de
deslocar-se por conta própria em uma emergência.

Classe 3 - Pacientes sentados (não psiquiátricos)

Classe 3A - Pacientes sentados, inclusive pessoas com deficiências,


que em uma emergência precisariam de ajuda para escapar.
Classe 3B - Pacientes sentados que seriam capazes de escapar sem
necessitar de assistência em uma emergência.
Classe 4 - Pacientes deambulantes.
Pacientes que deambulam, não psiquiátricos, e que são fisicamente
capazes de viajar desacompanhados.
Classificação dos Pacientes:
CLASSE 1 CLASSE 2 CLASSE 3 CLASSE 4

Neuro-psiquiátrico Paciente em Maca Paciente sentado Paciente caminha


(exceto psiquiátrico) (exceto psiquiátrico) (exceto psiquiátrico)
1A, 1B, 1C 2A e 2B 3A e 3B 4
✓ Planejamento do embarque

Tríade do
Transporte Aeromédico

➢Paciente;

➢ Tratamento / Destino;

➢ Vantagens do Meio Aéreo.


Contraindicações EVAM:
Pacientes moribundos ou de prognóstico reservado são
de alto risco de complicações;

Pacientes vítimas de acidentes QBRN merecem


cuidadoso cálculo de risco; e

Pacientes infectados, com alto grau de


transmissibilidade merecem cuidadoso cálculo de risco.

NÃO HÁ CONTRAINDICAÇÃO
ABSOLUTA
Avaliação Pré voo

Oximetria de pulso: 92%


Grau de Urgência
Manual de Regulação Médica das Urgências - Ministério
da Saúde - 2006
Informações do paciente importantes no pré-
embarque:
• Identificação;

• Qual o diagnóstico provável ou definitivo e a data deste diagnóstico;

• Quais as lesão e /ou cirurgias;

• Grau de prioridade, classificação e dependência do paciente;

• Histórico medicamentoso;

• Nome do hospital da remoção, localização e números telefônicos de


contato do responsável médico no hospital de destino.
Considerações importantes:
• Pacientes Classe 1 (Pacientes neuropsiquiátricos), com
deficiência auditiva ou visual: Não deverão ser transportados
próximo as saídas de emergência da aeronave;

• Para cada 5 pacientes sentados na missão será necessário 01


vaga de maca para alguma intercorrência;
• Da mesma maneira para cada 5 macas ocupadas será
necessário 01 vaga de cadeira (paciente 2B);

• A prioridade de embarque será dos pacientes que estejam


deambulando – Pacientes graves entram na aeronave por
último;
• Toda EVAM precisa disponibilizar um leito completo para
emergência em voo – Leito montado, de preferência,
próximo a rampa de acesso;

• Classe 2B - Pacientes de maca capazes de deslocar-se por


conta própria em uma emergência devem ser transportados
nas macas mais baixas para que alcancem o chão em uma
emergência ou possam levantar caso desejem.
C-130 H Model

20 pacientes sentados. Assentos a esquerda 1 a 15


e a direita 1 a 15;

32 pacientes de maca. Estações de 4 macas nas


posições “A”, “B”, “E”, “F”, “G”, “H”, “J” e “K”;

Posições “O” e “N” vazias


C-105 Amazonas
9 pacientes sentados. Assentos a
Esquerda 1 a 4 e a Direita 1 a 5; e

15 pacientes de maca. Estações de 3


macas nas posições “2”, “3”, “4
✓ Medidas de Prevenção e Controle de
Infecções
Precaução Padrão:

Devem ser adotadas em TODOS OS


PACIENTES independente da suspeita ou não de
infecção.
Envolve:
• Higienização das mãos;

• Uso de EPI de acordo com o tipo de


exposição: protetor ocular, máscara,
avental e luvas;

• Descarte seguro de pérfuro-cortante.


EVAM de pacientes em precaução por
aerossóis:
• Suspeita ou caso confirmado de doença com transmissão por
aerossóis (< 5 μ) Ex: Tuberculose, sarampo, varicela;

• Sempre que possível, o transporte aéreo de tais pacientes não


deverá ser a primeira opção;

• Possibilidade de precaução empírica;

• Os pacientes deverão compreender a natureza da sua doença


infecciosa e as precauções a serem tomadas durante o
transporte aéreo;
• O paciente deverá usar uma máscara cirúrgica durante o
transporte;

• Em voos longos a descontinuidade no uso do EPI deverá


ser considerada e para tanto deve-se observar uma
distância mínima de 2 metros do paciente e sempre na
direção do fluxo de ar;

• Em paciente que estejam em uso ventiladores mecânicos,


estes deverão ter um filtro HEPA com filtração do fluxo de
ar escape;
• Em aeronaves de asa fixa os pacientes em precaução por
aerossóis deverão ser transportados em local de menor fluxo
de pessoas e sempre na direção da circulação do fluxo de ar
da aeronave;

• A locomoção desses pacientes na aeronave deverá ser


limitada;

• Pacientes na maca deverão permanecer nas estações mais


próxima ao chão da aeronave;
• Após o término da missão, todas as saídas e as portas da
aeronave deverão ser abertas para que ocorra a ventilação no
interior da mesma, porém todos os tripulantes deverão continuar
usando máscaras até que a área esteja completamente arejada;

• Para a tripulação da cabine de voo em aeronave que tenham o


fluxo de ar da frente para trás não será necessário o uso da
máscara N95.

• O planejamento pré-voo inclui número suficiente de N95 para


atender os requisitos da missão, incluindo substituições devido a
contaminação, danos e o limite de uso da própria máscara;
EVAM de pacientes em precaução por
gotículas:
• Suspeita ou caso confirmado de doença com transmissão por
gotículas (> 5 μ) Ex: meningococo, influenza, etc;

• O paciente deverá esta acomodado dentro da aeronave com


distância mínima de 1 metro dos demais;

• Todos os tripulantes de saúde que forem entrar em contato


com o paciente a uma distância menor de um metro deverão
utilizar máscara cirúrgica;
• O paciente deverá usar durante todo o voo a máscara
cirúrgica;

• Em aeronaves de asa fixa tais pacientes deverão ser


transportados em local de menor fluxo de pessoas e
sempre na direção da circulação do fluxo de ar da
aeronave;

• O posicionamento de todo material que estiverem na


maca de cima do paciente em precaução por gotículas,
deverá estar a uma distância mínima de 1 metro pois,
via de regra, tudo que estiver a uma distância menor
deverá ser considerado contaminado;
IMPORTANTE:
• As medidas de precaução baseadas na transmissão (por
contato, por gotículas ou por aerossóis) sempre deverão estar
associadas as medicas de prevenção padrão.

• Todos os casos de pacientes transportados com precauções


baseadas na transmissão deverão ser RIGOROSAMENTE
IDENTIFICADOS e a unidade para onde o paciente será
transferido deverá ser informada com antecedência.
CÁPSULA HERMÉTICA
CÁPSULA HERMÉTICA
Funções: As funções da cápsula são de isolar e transportar a
vítima usando pressão positiva e pressão negativa.

Pressão positiva: Objetiva transportar a vítima, impedindo


que a contaminação do ar externo à cápsula entre em seu
interior (Paciente imunodeprimido);

Pressão negativa: Objetiva transportar a vítima, impedindo


que a contaminação da área interna passe para a área externa à
cápsula. (Paciente contaminado) OBS: Diminui a circulação
de ar em seu interior.
CUIDADOS ESPECÍFICOS COM OS EQUIPAMENTO DE
CONFORTO AO PACIENTE

• Os objetos de cuidados ao paciente não deverão ser


compartilhados;
• Comadres e patinhos poderão ser envoltos em um saco
plástico e remoção destes sacos deverá ser cuidadosa para
evitar contaminação cruzada e contaminação da aeronave;
Legislações pertinentes:
• Portaria 2048, de 20 de novembro de 2002, Ministério da Saúde;

• Portaria nº 1.010, de 21 de maio de 2012 redefine as diretrizes para a implantação


do serviço de atendimento móvel de urgência;

• Resolução COFEN nº 0551 de 2017 - Normatiza a atuação do Enfermeiro no


atendimento Pré-Hospitalar Móvel e Inter-Hospitalar em Veículo Aéreo;
"A maioria das pessoas não planeja
fracassar, fracassa por não planejar."
(John L. Beckley)

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